segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Correio Eletrônico - Segunda parte

Parece que desta vez o voto dos paulistas teve alguma serventia além de eleger o governador do Estado em primeiro turno e (pasmem!) aboletar Paulo Maluf na Câmara Federal. Mas não é boa política (com o perdão do trocadilho) cantar vitória antes do tempo. O jeito é esperar para ver o quadro que irá se descortinar nesses próximos 27 dias e, enquanto essa disputa não volta com carga total à mídia e às conversas de botequim, retomarmos a vida normal e o nosso estudo sobre o correio eletrônico (para quem está chegando agora, sugiro uma rápida vista d'ólhos nas postagens dos dias 28 e 30 do mês passado, e só então prosseguir na leitura desta matéria).

Cada usuário pode ter uma ou mais contas de e-mail (eu recomendo manter pelo menos duas; assim, você pode utilizar um endereço diferente do seu e-mail principal para preencher cadastros em websites e outras aplicações de relevância menor, que não não raro abrem as portas para toneladas de SPAM e lixo virtual assemelhado). O acesso às mensagens pode ser feito tanto via webmail (mediante login no serviço de e-mails do seu provedor) quanto mediante programas clientes (como o Outlook Express e o IncrediMail, por exemplo), que “descarregam” os e-mails no seu computador (para confirmar se o seu provedor disponibiliza esse recurso, procure remissões a "Outlook Express", "POP" ou "POP3" nos tópicos da ajuda ou consulte o suporte técnico).
Computadores ligados em rede conversam entre si através de protocolos, e existem protocolos específicos para as mais diversas aplicações. No caso do correio eletrônico, o envio dos e-mails é feito geralmente via SMTP (Simple Mail Transfer Protocol), e o recebimento, via POP (Post Office Protocol).
Sua conta de e-mail, seja ela gratuita ou não, tanto pode residir na Web - como no caso do Hotmail - quanto estar associada a um ISP (Internet Server Provider) ou a outras entidades. Quando você envia uma mensagem, seu computador liga-se ao ISP, e o programa de E-mail, ao servidor de expedição de correio do provedor, que se conecta, por sua vez, ao servidor de recepção de e-mails do destinatário, percorrendo vários hubs (dispositivos que interligam dois ou mais equipamentos numa rede) e roteadores. Para facilitar o tráfego através de linhas telefônicas quase sempre congestionadas, as mensagens são divididas em pequenos conjuntos de dados (pacotes) identificados por números únicos, responsáveis pela recomposição do e-mail no momento em que todos os dados chegam ao seu destino. Note que esses pacotes podem tomar caminhos distintos, usando rotas definidas automaticamente a partir de critérios que levam em conta diversos aspectos (eficiência, rapidez, custo, etc.). Finalmente, as mensagens são alojadas numa caixa postal virtual, no servidor de recepção, e ali ficam à espera de que o destinatário as acesse diretamente ou acione seu programa cliente para salvá-las no seu próprio computador.
É bom ter em mente que tanto a leitura via webmail quanto o uso do OE ou outro progrma similar apresentam vantagens e desvantagens, mas isso já é um assunto que fica para o próximo post.
Até lá, então.