quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Sutilezas do E-MAIL - Continuação...

Na postagem de ontem, dissemos porque convém evitar o uso do Correio Eletrônico para transmitir informações confidenciais ou enviar recados urgentes. Nos posts de hoje e de amanhã, veremos como um e-mail trafega entre dois computadores e acompanharemos nossa intrépida mensagem em sua viagem pela Internet.
Sempre que criamos uma mensagem e pressionarmos o botão "enviar", damos início a um processo complexo, que pode levar de poucos segundos a algumas horas para ser concluído - dependendo dos recursos do computador, das características da conexão e até mesmo dos hábitos do usuário (se você costuma despachar e-mails ao mesmo tempo em que navega, abre páginas e/ou baixa arquivos pesados, por exemplo, suas mensagens certamente irão demorar mais para chegar até o provedor).
Mas chegar até o servidor SMTP do provedor é só uma das muitas etapas dessa viagem: a partir dalí, os e-mails entram numa fila de espera - e quanto mais congestionado estiver o serviço, maior será a demora até que sejam despachados para os destinatários finais, principalmente se os endereços forem de outro provedor.
Para trafegar pela rede, os dados são inicialmente divididos em "pacotes", que têm tamanhos pré-definidos e precisam ser devidamente identificados - de outro modo, a mensagem não poderia ser "remontada" na máquina de destino. Cumprida essa etapa, os dados seguem para o roteador da rede, cuja função é ler os endereços de cada um deles, selecionar os que são destinados a usuários da própria rede e encaminhá-los para o respectivo destinatário.
Note que uma eventual falha no roteador poderá impedir que os pacotes cheguem ao destino final, e como o e-mail é apenas mais um conjunto de pacotes que o roteador precisa tratar, quanto maior o tráfego na rede, mais tempo a mensagem irá levar para ser encaminhada.
Ao chegar no computador de destino, os pacotes precisam ser remontados, o que é feito com base nas informações de identificação que integram cada um deles. Se um (ou mais de um) pacote se perder pelo caminho, o computador-destinatário tornará a solicitá-lo à máquina remetente - e, também neste caso, quanto maior o tráfego, maior será a probabilidade de perda de pacotes, a quantidade de reencaminhamentos e a demora na entrega da mensagem.
Por hoje chega; amanhã a gente conta o resto (e insere o link para aquele filminho fantástico, conforme foi prometido na postagem anterior). Não percam!
Abraços e um bom dia a todos.