sexta-feira, 24 de julho de 2009

Windows Live Messenger e humor de sexta-feira

Da mesma forma como muitos usuários do Outlook Express abusam do ponto de exclamação em vermelho (indicativo de mensagem prioritária), há quem abuse do botão “pedir atenção” do Messenger (um recurso útil, sem dúvida alguma, mas irritante se utilizado incorretamente, pois emite um som de alerta e faz janela de conversação do interlocutor tremer). E a despeito de o Windows Live Messenger inibir pedidos de atenção repetitivos, alguns plug-ins permitem contornar esse obstáculo, tornando o caso ainda mais grave.
Então, se seus contatos têm esse hábito irritante, veja como desativar a função e se livrar do inconveniente: Na janela do Messenger, clique em “Ferramentas” > “Opções”, selecione o menu “Mensagens” (no painel à esquerda), desmarque a opção “Permitir que eu envie e receba chamadas de atenção” e clique em OK para confirmar o processo. Feita essa reconfiguração, sempre que algum interlocutar clicar no botãozinho incomodativo, a única coisa que surgirá em sua tela será uma mensagem dando conta de que a pessoa está pedindo sua atenção.
Falando no Messenger, lembro de ter postado algumas dicas sobre esse programa em abril passado, e de alguém ter perguntado como modificar determinadas configurações (trocar a foto e a frase pessoal não tem segredo, mas alterar os sons de entrada, o tema, as cores e o plano de fundo, aí já é um pouco mais complicado, como veremos na postagem da próxima segunda-feira). Passemos agora à nossa tradicional piadinha de final de semana:

O Juvenal estava desempregado há meses, e com a persistência e a esperança que só os brasileiros têm, resolveu se submeter a mais uma entrevista. Ao chegar no escritório, notando que o candidato tinha exatamente o perfil desejado, o entrevistador perguntou:
- Qual foi seu último salário?
- Salário mínimo -, respondeu Juvenal.
- Pois se o senhor for contratado, ganhará 10 mil dólares por mês!
- Jura?
- Que carro o senhor tem?
- Na verdade, agora eu só tenho um carrinho de pipoca e um carrinho de mão!
- Se vier trabalhar conosco, ganhará um Audi para o senhor e uma BMW para sua esposa! Tudo zero!
- Jura?
- O senhor viaja muito para o exterior?
- O mais longe que já fui foi pra Belo Horizonte, visitar uns parentes...
- Se o senhor trabalhar aqui, irá viajar pelo menos 10 vezes por ano para Londres, Paris, Roma, Mônaco, Nova Iorque, etc.
- Jura?
- E lhe digo mais... O emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora porque tenho que falar com meu gerente. Mas é praticamente garantido. Se até amanhã (sexta-feira) à meia-noite o senhor NÃO receber um telegrama nosso cancelando, pode vir trabalhar já na próxima segunda-feira.
Juvenal saiu do escritório radiante; agora era só esperar até a meia-noite da sexta-feira e rezar para que não aparecesse o maldito telegrama. No dia seguinte, ele reuniu a família e convidou os vizinhos para uma churrascada comemorativa a base de muita música. No fim da tarde, a banda tocava, o povo dançava, a bebida rolava solta; às onze da noite, Juvenal era o rei do bairro, gastando horrores para o bairro encher a pança, tudo por conta do primeiro salário. E a mulher resignada, meio aflita, meio alegre, meio assustada.
Onze e cinqüenta e cinco, uma moto do correio vira a esquina... A banda cala, a festa pára, um cachorro uiva! Meu Deus, e agora?
Jogam água na churrasqueira, a moto pára na porta, a mulher do Juvenal desmaia!
- Senhor Juvenal Batista Romano Barbieri?
- S-s-sim... s-sou eu...
- Telegrama para o senhor...
Juvenal não acredita... Pega o telegrama, olha para todos, respira fundo, abre o envelope. Silêncio total, consternação geral. E agora, quem vai pagar essa festa toda?
Juvenal começa a ler, levanta os olhos mais uma vez para o povo que o encara... abre um largo sorriso e começa a gritar, eufórico:
- Mamãe morreeeeuuu, mamãe morreeeeuuu!!!!!!!

Bom final de semana a todos.