terça-feira, 25 de agosto de 2009

Modernizar é preciso (segunda parte)

Conforme dissemos na postagem anterior, tanto o upgrade de hardware quanto a integração personalizada podem ser soluções interessantes para quem deseja ou precisa modernizar seu equipamento.
Para entender melhor, pense no PC como um imóvel: se ele estiver quitado e devidamente documentado, talvez compense construir mais um quarto ou banheiro, por exemplo (a despeito do custo e do aborrecimento inerente a essas reformas). Já se idéia for transformar uma casa térrea num sobrado, é melhor derrubar tudo e recomeçar do zero – ou vender o imóvel e procurar outro mais adequado.
Na esteira desse raciocínio, fica fácil inferir que o upgrade tem mais chances de ser bem sucedido se for “setorizado”, já que uma evolução abrangente, mesmo quando tecnicamente possível, nem sempre será viável à luz da relação custo/benefício (conforme o número de componentes envolvidos no processo, melhor partir para a integração ou comprar uma máquina pronta).
Em linhas gerais, o upgrade permite eliminar “gargalos” do sistema e costuma ser uma solução adequada para quem comprou um PC de entrada de linha, por exemplo, e descobriu que precisa de mais RAM ou de mais espaço em disco (adicionar memória, trocar o disco rígido, ou mesmo acrescentar um segundo HD são procedimentos relativamente simples, baratos e funcionais). Por outro lado, se seu computador já tiver uns quatro ou cinco anos de uso, pode ser difícil encontrar pentes de memória compatíveis ou mesmo integrar um drive de HD moderno e aproveitar toda a sua capacidade.
Passando agora à integração - mediante a qual o usuário “constrói” (ou encomenda) um PC configurado a seu gosto -, a grande vantagem não é necessariamente a economia, mas sim a possibilidade de poder escolher “a dedo” os componentes (placa-mãe, CPU, disco rígido, placas de vídeo e de rede, pentes de memória, gabinete, fonte de alimentação) que formarão o produto final. Por outro lado, será preciso “correr atrás” do melhor preço, enfrentar riscos de incompatibilidades e abrir mão da garantia - que ficará limitada à dos fabricantes das peças ou, na melhor das hipóteses, do profissional que procederá à montagem, caso você não queira se arriscar a fazer o trabalho por sua conta e risco (mais informações nos volumes 1 e 2 da CGFI Edição Especial/Monte seu PC, que podem ser encontrados em http://loja.revistaonline.com.br/online/vitrines/produtos/produto1164.asp).

Observação: Alguns fabricantes – como é o caso da Dell – vendem seus produtos on-line (http://www.dell.com.br/) ou por telefone (0800 970 3384), e permitem personalizar alguns itens da configuração. O arco de opções não é tão abrangente quanto na integração, mas é bem maior do que na compra de PC de grife em hipermercados e grandes magazines. Mas não se iluda: desktops "top" de linha ultrapassam facilmente a casa dos R$ 5 mil, e notbooks idem podem custar mais de R$ 10 mil.

Bom dia a todos e até mais ler.