quinta-feira, 19 de abril de 2012

CHROME x IE - Briga de cachorro grande


Dias atrás, fuçando as estatísticas do Blog, reparei que o número de visualizações a partir do Chrome já havia superado as do Internet Explorer (a proporção, naquele momento, era de 37% contra 33%; o resto era dividido entre Firefox, Opera, Safári e mais meia dúzia de navegadores de menor expressão). Diante disso, resolvi ampliar a pesquisa e deu Chrome na cabeça – tundo indica que, quando completar seu quarto ano de existência (daqui a poucos meses), o browser da Google terá superado (no mundo todo) o concorrente da Microsoft, que lidera o mercado desde 1997 (para saber mais, clique aqui e aqui).

Observação: Segundo a consultoria STATCOUNTER entre setembro de 2008 e fevereiro passado dão conta de que o IE caiu de 67% para 36%, ao passo que o Chrome subiu de 1% para 30% (fonte: Revista Info #315).

Quem não esteve confinado a uma ilha deserta durante a última década deve estar lembrado do marasmo que tomou conta da Web durante reinado do IE6, que passou anos "deitado em berço esplêndido", diante da inexistência de concorrentes de peso. Mas essa história começou a mudar com o surgimento do Firefox (que hoje ocupa o 3º lugar no ranking) e, mais recentemente, do Chrome – não só pelas estratégias de marketing da Google, mas também pelas atualizações constantes (desde meados de 2010 que uma nova versão desse navegador é lançada a cada seis semanas).
É certo que cada programa tem seus méritos, e que a escolha se dá mais por questões de preferências pessoais dos usuários do que por qualquer outra coisa. Eu, particularmente, mantenho-me fiel ao IE desde que me conheço por internauta; se houve “escapadelas”, foi por dever de ofício (ou seja, para compartilhar minhas impressões com meus leitores). No entanto, reconheço que minha simpatia pelo Chrome vem crescendo dia após dia, especialmente depois que eu passei a utilizá-lo mais amiúde (veja detalhes na postagem de 14/09/11).

Resumo da ópera: Mesmo que essa “guerra de Titãs” traga benefícios para os internautas, passar do jugo da Microsoft para o da Google pode ser como pular da frigideira para o fogo. Ainda que o Chrome dificilmente repita o feito do IE – que chegou a abocanhar mais de 90% do mercado de navegadores –, sua ascensão pode resultar numa imposição de padrões que divida a comunidade de desenvolvedores e, consequentemente, o conteúdo da Web. Enfim, isso é briga de cachorro grande; a nós, só resta acompanhar o desenrolar dos acontecimentos e ver para que lado o vento sopra.

Abraços a todos e até amanhã.