segunda-feira, 25 de junho de 2012

NAVEGADORES, EXTENSÕES, PROBLEMAS & SOLUÇÕES

Ainda precisamos “comer muito feijão” para parear com o assim chamado primeiro mundo: segundo um estudo do Comitê Gestor da Internet, menos da metade dos lares tupiniquins dispõe de computadores, e desses, mais da metade continua na era da pedra lascada, digo, da conexão discada (nas áreas rurais, 90% dos usuários não têm conexão de espécie alguma). Mesmo assim, nas capitais e grandes centros urbanos a banda larga campeia solta, sendo raro alguém usar um PC sem ter acesso à Internet, o que outorga importância diferenciada aos navegadores de Internet.

Observação: O surgimento dos navegadores contribuiu de maneira decisiva para a popularização da Internet. As versões para Unix surgiram em 1991, mas foi o Netscape Navigator – lançado em 1994 e líder de mercado até 1997, quando foi desbancado pelo Internet Explorer 4 – o primeiro a exibir textos e imagens postadas em websites. Desde então, muita água rolou por debaixo da ponte, e o Firefox, que já foi a “pedra no sapato” do IE, hoje amarga uma modesta terceira posição em Terra Brasilis, onde o primeiro colocado atualmente é o Google Chrome (veja gráfico).

Ainda que cada desenvolvedor “puxe a brasa para a própria sardinha”, a escolha do browser tem mais a ver com as preferências pessoais do internauta do que com as características e funcionalidades dos programas, já que todos funcionam de maneira satisfatória, atualmente, e oferecem suporte a uma vasta gama de “extensões” (também chamadas de plug-ins, add-ons ou snap-ins), que ampliam seus recursos ou acrescentam novos elementos (há cerca de um ano, o Chrome já disponibilizava mais de 5.000 delas).

Observação: Experimente o Pocket (funciona em qualquer browser) para adicionar fotos, imagens, vídeos e outros conteúdo da web a uma lista de coisas para ler depois, e o TinEye.com para obter informações detalhadas sobre qualquer foto (há extensões para os principais navegadores e franquia para até 50 buscas por dia).

Note que o acréscimo desmedido de penduricalhos acarreta lentidão e propicia incompatibilidades que, em situações extremas, podem comprometer a estabilidade do sistema como um todo. Em sendo o caso, abra seu navegador no “modo seguro” (para que extensões e outros elementos adicionais não sejam carregados) e navegue normalmente por algum tempo. Se tudo correr bem, ative uma extensão por vez, reinicie o programa e navegue por mais algum tempo, até identificar o add-on problemático.

ObservaçãoPara executar o browser no “modo seguro”, clique em Iniciar > Executar (caso seu Windows 7 não o exiba o comando em questão, clique aqui para saber como proceder) e digite iexplore -extoff para o IE e chrome.exe -incógnito – para o Chrome. Note ainda que este último dispõe ainda de um modo de diagnóstico integrado; para acessá-lo, digite chrome.exe -diagnostics no menu Executar.

Usar o servidor DNS do seu provedor de banda larga nem sempre é a melhor solução, e suas opções não se restringem ao OpenDNS. Para descobrir qual o servidor mais rápido para você, rode o DNSBenchmark (clique em Run benchmark, na aba Nameservers, e confira os resultados na aba Conclusions).
Note que nem sempre é fácil diagnosticar e solucionar problemas com seu navegador, já que pode ser necessário analisar uma vasta gama de fatores. Se você utiliza Chrome, os add-ons IPAddress and Domain Information e Networkand Internet Tools podem ser uma mão na roda, e com o UserAgent Switcher você “disfarça” seu navegador e dribla sites que insistem no uso de programas ou versões específicas.
Um ótimo dia a todos e até mais ler.