quinta-feira, 30 de agosto de 2012

TABLETS, COMPUTAÇÃO MÓVEL... (final)


Nem tudo que é caro é bom, mas tudo que é bom costuma custar mais caro e o iPad 3 não é exceção: seu preço vai de R$ 1.549 a R$ 2.299, conforme a configuração. Achou caro? Então fique com a versão anterior (2), que continua à venda por R$ 1.299 (sem conexão 3G; para mais detalhes, visite http://www.apple.com/br/ipad/compare/), ou então considere o Positivo YPY. Se ainda for muita areia para o seu caminhãozinho, o DL SMART T8 custa R$ 499 (ou R$ 399 com tela de 7 polegadas), embora venha com o Android 2.2, quando o recomendável seria a versão 2.3 ou superior (para especificações técnicas e outras informações, clique aqui).
Lembre-se de que um Tablet deve ser portátil, razão pela qual convém evitar modelos muito volumosos ou pesados. O tamanho da tela varia de 7 a 12 polegadas, mas as maiores costumam ser desconfortáveis quando o aparelho é usado em trânsito (no ônibus, metrô, etc.). Até pouco tempo atrás, 9 polegadas era o ideal, mas estão surgindo opções menores com alta resolução e visualização agradável para navegação, leitura e games. Bons exemplos são o GALAXY NOTE – que cabe no bolso do paletó e pode ser operado com uma só mão – e o NEXUS 7, da Google, que deve desembarcar por aqui em breve (nos EUA, seu preço varia de 200 a 250 dólares, dependendo da configuração). A Apple, que não é boba nem nada, desengavetou um projeto de lançar um modelito com quase metade do tamanho do iPad atual, que deve estar nas lojas até o final do ano.

Observação: Eu, particularmente, ainda não fui enfeitiçado pelo “canto de sereia” dos Tablets. Experimentei alguns modelitos por dever de ofício, e não posso dizer que não gostei, mas antes de enveredar por esse caminho, pretendo substituir o Aspire (Acer) que venho usando desde o final do ano passado por um note de configuração mais parruda – ou por all-in-one, visto que portabilidade e mobilidade não são mais prioridades para mim, ao passo que uma tela de tamanho maior seria muito bem-vinda. Mas isso é assunto para outra hora.

Seja como for, a venda de tablets deve superar a de laptops até 2016, notadamente pelo anseio do consumidor por mais portabilidade. Para quem que prioriza desempenho, a boa notícia é que uma nova geração desses gadgets trará chips multi-core, aprimoramentos nos sistema operacionais, telas de alta resolução e uma gama ainda maior de aplicativos. É esperar para ver.

Abraços a todos e até mais ler.