terça-feira, 4 de outubro de 2016

DICAS PARA USAR SEU IPHONE7

A MORTE É A MAIS FIEL DAS COMPANHEIRAS, POIS PERMANECE AO NOSSO LADO A VIDA TODA E NOS LEVA QUANDO TEM DE LEVAR.

Ainda sobre o iPhone7 ― que, vale lembrar, não chegou oficialmente ao Brasil e tampouco teve seu preço definido pela Apple ―, é grande o número de fãs da marca da Maçã que já compraram a novidade no exterior ou via e-commerce em sites de vendas internacionais, ou que aproveitaram a redução do preço da modelo anterior para realizar seu tão acalentado sonho de consumo. Em sendo o seu caso, tenha em mente que, antes de começar a se divertir com o “brinquedinho novo”, é recomendável adotar algumas medidas importantes.

Antes de prosseguir, cumpre mencionar que o iPhone7 mantém o mesmo design de seu predecessor, mas é oferecido também numa nova cor ― Jet Black, que só contempla as opções mais caras ― e traz sua face traseira mais “clean”, agora que as “antennas brand” foram reposicionadas na parte superior da carcaça. O botão “home” não foi modificado esteticamente, mas passou a dar acesso a uma série de funcionalidades “force touch”. Além disso, o aparelho se tornou mais resistente a umidade e poeira, podendo ser usado debaixo de chuva e até mesmo saindo ileso de um banho acidental ― quando cai na bacia do sanitário, por exemplo. Embora não seja recomendável entrar com ele no mar ou na piscina, houve quem o mergulhasse ― sem maiores problemas ― em Coca-Cola gelada e em água fervente (para conferir esses testes, clique aqui e aqui). Os sensores ópticos da câmera mantiveram a resolução máxima de 12 MP, mas o processador 60% mais veloz e 30% mais eficiente permite capturar imagens em 25 milissegundos. A estabilização óptica passou a contemplar também os modelos de entrada, embora sejam as mais caras que reúnem as grandes novidades ― como sistema de lentes duplas, zoom óptico e suporte à criação de efeitos de profundidade de campo. A exibição de cores também foi aprimorada, e o brilho oferece 25% mais de luminosidade. Os conectores para fones de ouvido foram suprimidos, mas quem não quiser comprar os caros fones wireless pode se valer do conector “lightning”, que permite utilizar fones convencionais mediante um adaptador incluso no kit do aparelho. Novos processadores com quatro núcleos ― sendo dois de alto desempenho e dois designados às funções de alta eficiência — proporcionam mais eficiência com menor consumo de energia ― segundo a Apple, os chips têm poder de processamento central e gráfico maior (40% e 50%, respectivamente, em comparação com os da geração anterior) e aumentam em 20% a autonomia da bateria. Por último, mas não menos importante, as versões de 16 GB foram descontinuadas; agora, as opções são de 32/64/128 GB, e 256 GB na versão de topo de linha.

Dito isso, vejamos algumas configurações sugeridas pelo pessoal da Aissesoft

Para ligar e desligar o iPhone7, basta deslizar o dedo na tela em direção à direita e seguir as instruções, mas é recomendável configurar o Touch ID ― mediante o qual o aparelho reconhece a impressão digital do dono e permite criar um código para proteger tanto os dados pessoais como o serviço Apple Pay.

Se você dispõe de um ID da Apple, basta introduzi-lo junto com sua senha (se você esqueceu a senha ou está migrando para o iPhone a partir de um celular baseado no sistema Android, recorra ao link que é exibido na tela, logo abaixo dos campos de acesso).

Para transferir seus arquivos do iPhone antigo para o novo, basta usar o backup do iCloud ― para isso, você deve fazer o login com o ID da Apple nas configurações iniciais, selecionar o backup do qual deseja recuperar os arquivos e manter a conexão Wi-Fi ativa até que o processo seja concluído. Não obstante, devido ao limite de 5 GB para as contas gratuitas do iCloud, a Aissesoft sugere usar o FoneTrans, que transfere contatos, fotos e outros tipos de arquivos. Note que, para evitar a perda de dados no novo iPhone e poder contar sempre com o backup do iCloud, é importante configurá-lo desde o primeiro momento ― para isso, no menu Ajustes, selecione a opção iCloud e, em seguida, Backup.

Observação: No caso de o aparelho antigo ser baseado no sistema Android, o melhor é recorrer ao FoneCopy, que permite transferir os arquivos (fotos, vídeos, notas de voz, playlists, etc.) de forma simples, rápida e prática (mesmo que o aparelho antigo esteja danificado). Embora a Apple ofereça um app para esse fim, seu funcionamento é precário ― tanto é que a maioria dos usuários o avalia com apenas uma estrela no Google Play.

Sem prejuízo do que já foi falado aqui no Blog sobre a importância de apagar definitivamente arquivos confidenciais/pessoais antes de vender ou doar um Smartphone usado, fica aqui a sugestão de recorrer ao FoneEraser, que destrói os dados de forma simples e rápida, torando-os irrecuperáveis até mesmo pelos bisbilhoteiros mais obstinados.

AINDA SOBRE AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS


Conforme eu adiantei no post anterior, Sampa se livrou da “ameaça vermelha” e do incomodativo horário eleitoral obrigatório ― que, no segundo turno, reserva ainda mais tempo para os candidatos torrarem a paciência dos eleitores com suas promessas vazias e trocas de acusações que... enfim, ninguém merece.

A vitória do tucano à prefeitura de São Paulo ainda no primeiro turno pegou todo mundo de surpresa. Primeiro, porque o franco favorito, até poucos dias atrás, era o dublê de deputado e apresentador de TV Celso Russomanno. Segundo, porque este município nunca elegeu um prefeito no primeiro turno ― vale lembrar que as eleições majoritárias em dois turnos foram implementadas em 1992. Terceiro, porque, o “cavalo paraguaio” (bom de largada, mas sem pique para manter a liderança no decorrer da prova) acabou ficando atrás até mesmo do campeão em rejeição ―, que conseguiu 16,7% dos votos válidos, contra 13,6% de Russomanno (as ex-petistas convertidas Marta e Erundina receberam pouco mais de 10% e 3% dos votos válidos, respectivamente). Quarto, porque, com exceção de Doria, nenhum de seus adversários conseguiu superar o índice de abstenções, votos brancos e nulos, que somaram 34,7% o maior desde 2000.

Como eu comentei anteriormente, a eleição do tucano foi uma bofetada nos petistas, já que capitalizou politicamente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que agora é visto como candidato virtual à presidência em 2018. Demais disso, o partido de Lula perdeu mais da metade das prefeituras que tinha em 2012, caindo da 3ª posição (com 630) para a 10ª no ranking (com 256). Nas capitais, a fação criminosa só conseguiu eleger um assecla em Rio Branco (AC) e levar outro ao segundo turno no Recife (PE) ― estado natal de certo ex-presidente petralha ―, ao passo que o PSDB se elegeu 2 prefeitos (São Paulo e Teresina) e levou 8 para o segundo turno.

Observação: Nos 645 municípios paulistas, o PT conseguiu eleger candidatos a prefeito em apenas 8 ― contra 72 na eleição passada. Nas 14 cidades que terão segundo turno, apenas duas, Santo André e Mauá, terão candidatos da legenda na disputa.

Essa derrocada vermelha se deve em grande parte ao desgaste que o partido da estrela vermelha sofreu por conta das investigações da Lava-Jato e do impeachment de Dilma. Aliás, falando na mulher sapiens, vale relembrar que, tão logo foi notificada pelo Senado da sua deposição, ela mexeu os pauzinhos para apressar sua aposentadoria e assim embolsar mais R$ 5.189,82 mensais do INSS ― embora vá nos custar mais de R$ 1 milhão por ano em salários de ex-presidente e verba para bancar os 8 assessores a que tem direito, além de dois carros oficiais com combustível e manutenção pagos pelos contribuintes. Doria, por seu turno (sem trocadilho), promete doar o salário de prefeito (que é de consideráveis R$ 24 mil mensais) para instituições de caridade. Como se vê, há pessoas e pessoas, políticos e políticos, e por aí vai.

Resumo da ópera: Fomos poupados de um segundo turno tão virulento quanto o das eleições presidenciais de 2014. Quando Vila Olímpia e Vila Madalena se preparavam para um confronto apocalíptico, a periferia decidiu a questão, rejeitando o alcaide petralha e optando pelo empresário tucano. Para alguns, o segundo turno seria desejável (?!), pois permitiria aprofundar a discussão dos problemas da cidade pelos candidatos remanescentes. Eu, particularmente, fiquei feliz com o resultado. A uma, porque o egum vermelho foi exorcizado de vez; a duas, porque já não aguentava mais a propagando política, com as indefectíveis trocas de acusações e as absurdas propostas de soluções mágicas nas quais, convenhamos, só mesmo sendo trouxa para acreditar.

A população paulistana quer um governo que funcione, que entregue os serviços que cobra antecipadamente através dos escorchantes impostos e que jogue uma pá de cal sobre o ranço petista que demoniza a iniciativa privada e o mercado. Haddad talvez tivesse se dado melhor se se desligasse do PT, mas não quis, embora tenha tido oportunidade de fazê-lo. Na câmara municipal, surgiu uma luz no fim do túnel: o PN, sem fazer coligações e usar o fundo partidário na campanha, elegeu Janaína Lima, uma das líderes do VEM PRA RUA. Parece pouco, quase nada, mas já é o primeiro passo.

Resta agora esperar os tradicionais primeiros 100 dias da gestão do novo prefeito, que se diz não político, mas administrador ― ou gestor, para usar o termo que parece mais agradar ao tucano ― para conferir o resultado. O recado foi dado, como também o voto de confiança; a resposta, em caso de fracasso, será impiedosa.

Por hoje é só, pessoal. Abraços e até mais ler. 

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