quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

AINDA SOBRE O GLARY UTILITIES

NA INFÂNCIA E NA VELHICE, A FELICIDADE PODE ESTAR NUMA SIMPLES CAIXA DE BOMBONS.

Na primeira postagem desta sequência sobre o Glary Utilities (*), eu disse que versão freeware dessa excelente suíte de manutenção é plenamente satisfatória para a maioria dos usuários domésticos, mas nada impede o leitor de registrar o produto (o que é necessário para uso comercial). A licença custa US$ 19,97 (com desconto promocional de 50%, segundo o fabricante) e dá direito a instalar o programa em até 3 computadores.

(*)  Não sei bem o que fiz ao dividir esta matéria em capítulos, mas vejo agora que a parte do texto a que me referi no parágrafo acima como "a primeira postagem desta sequência" se perdeu. Isso posto, transcrevo a seguir parte do post publicado na minha comunidade de informática sobre o aplicativo, que preenche satisfatoriamente a lacuna. Lamento o ocorrido.

Hoje, vou dedicar algumas linhas ao excelente Glary Utilities, que é compatível com todas as edições recentes do Windows de 32 bits quanto de 64 bits (do XP ao 10), disponibiliza um arsenal de ferramentas respeitável e, o que é melhor, conta com uma versão freeware que é sopa no mel para quem deseja uma suíte de manutenção responsável e pródiga em recursos, mas não pode ― ou não quer ― desembolsar cerca de R$ 70 (ou US$ 19,97, que é o preço promocional da licença válida para 3 PCs).   

Depois de baixar os arquivos (sugiro fazê-lo a partir da página do fabricante), salvá-los na área de trabalho e dar duplo clique sobre o ícone respectivo, leia a EULA e, se concordar, aceite os termos do contrato (sem o que, como sabemos, não é possível dar sequência à instalação do software).

Observação: É fundamental ler de cabo a rabo o contrato de licença ao instalar qualquer aplicativo, sobretudo se ele for gratuito, mas a gente sabe que a maioria dos usuários não se dá a esse trabalho. Em sendo o seu caso, considere a possibilidade de usar o EULALYZER, que analisa e exibe informações resumidas do contrato, destacando as cláusulas mais importantes e alertando para eventuais elementos potencialmente perigosos, como adwares, spywares e assemelhados.

Concluída a instalação, abre-se a janela do programa com a aba “Visão Geral” selecionada por padrão (vide ilustração). A coluna esquerda da tela apresenta 5 itens configuráveis, sendo que o terceiro e o quinto vêm assinalados também por padrão ― você pode desmarcar o último, caso não queira desativar a atualização automática da suíte, mas será convidado a registrar o programa se tentar fazer qualquer outra alteração, de modo que eu sugiro manter a configuração original.

A coluna central exibe o tempo de boot do seu PC; clique no botão azul (Inicialização) para visualizar uma nova tela de configuração com cinco abas, das quais a primeira ― Programas de inicialização ― corresponde a uma versão mais intuitiva do MS Config  (utilitário nativo do Windows que permite gerenciar a inicialização do sistema, de seus componentes e dos demais aplicativos). Clique sobre um item qualquer da lista para obter algumas informações que poderão ajudá-lo a decidir se vale ou não a pena manter habilitada a inicialização automática do dito-cujo.

Observação: Via de regra, pode-se inibir a inicialização automática da maioria dos apps que pegam carona na inicialização do Windows ― com exceção do antivírus e do firewall ―, até porque os programas podem ser inicializados manualmente a qualquer tempo. Talvez eles demorem um pouquinho mais para responder, mas o fato é que quanto menos programas permanecerem habilitados, menor será o consumo de recursos do computador (notadamente espaço na memória RAM e ciclos do processador), o que não só resulta num boot mais rápido, mas também em mais “fôlego” para o sistema rodar os aplicativos que você realmente precisa utilizar.

O resto fica para o próximo post, pessoal. Nesse entretempo, siga os links retro citados para saber mais sobre o Config e a memória física do computador. Abraços e até lá. 

Ainda conforme eu disse no capítulo anterior, a janela do GU conta com 3 abas: Visão Geral, Manutenção 1-Click e Ferramentas. Clique na primeira e repare que 2 dos 5 itens configuráveis exibidos na porção esquerda da janela vêm assinalados por padrão. Se você tentar marcar os demais, será convidado a registrar o produto ― e aí a coisa foge ao escopo desta postagem), mas poderá desmarcar o segundo item pré-configurado, embora isso não seja recomendável, pois o programa deixará de buscar automaticamente atualizações de versão e banco de dados. Então, sigamos em frente.

A porção central da janela exibe o tempo de boot do PC e o botão Inicialização, que convoca uma nova tela com 5 abas (voltaremos a ela mais adiante). A porção direita informa a versão do Glary Utilities, a data correspondente ao banco de dados e a data da última atualização ― clique no botão Verificar atualizações para conferir se tudo está up to date, e no botão Fazer Upgrade para inserir seu nome de usuário e a chave de registro do produto (caso disponha de uma chave; caso negativo, você pode adquiri-la clicando no link “Clique aqui para obter uma”).

Voltando agora à janela do gerenciador de inicialização (que é exibida quando você clica no botão Inicialização, conforme eu mencionei linhas atrás), as 5 abas que ela disponibiliza são: Programas de Inicialização, Tarefas Agendadas, Plugins, Serviços de Aplicativos e Serviços do Windows. A primeira delas lista e permite gerenciar os aplicativos que pegam carona (às vezes desnecessariamente) na inicialização do Windows.

Observação: Tenha em mente que a maioria dos apps não precisa ― e nem deve ― ficar rodando em segundo plano durante todo o tempo, até porque isso resulta em desperdício de ciclos de processamento e espaço na memória RAM. Convém você rever essa configuração à luz do impacto de cada um deles na inicialização do sistema (oriente-se pela coluna Tempo de Carregamento e pela a quantidade de estrelinhas com que o Glary os classifica) e inibir a inicialização automática dos que forem dispensáveis (só não mexa no antivírus, no firewall e no antispyware). Note que eles não deixarão de funcionar, apenas levarão um pouquinho mais tempo para responder quando você os convocar.

Aqui convém abrir um parêntese para relembrar que o software é um dos dois segmentos que compõem um sistema computacional (o outro é o hardware), e engloba tanto o Sistema Operacional quanto os aplicativos, processos e serviços. Numa definição tosca, mas adequada aos propósitos deste artigo, aplicativos são os “programas” que instalamos no computador, e os processos e serviços, conjuntos de instruções destinadas a executar uma vasta gama de tarefas específicas (geralmente em segundo plano, de forma transparente ao usuário). Note que um programa pode se subdividir em dois ou mais processos, mas o mesmo processo não pode ser compartilhado por dois ou mails programas., e que alguns processos não pertencem a programas ― como é caso dos serviços, cuja função é dar suporte ao sistema operacional e seus componentes. Fecho o parêntese.

Por hoje chega, pessoal. Continuamos na próxima postagem. Abraços e até lá.

LULA LÁ, COM A JUSTIÇA AMERICANA NOS CALCANHARES E DILMA A REBOQUE

As investigações sobre o Petrolão caminham céleres na Justiça americana, e se acordo de leniência da Odebrecht põe fim às ações contra as empresas do grupo, o mesmo não ocorre em relação aos processos que correm indivíduos como os tais Brazilian Official 1, 2, 3 e 4 (Lula, Dilma, Palocci e Mantega), que poderão ter a prisão decretada em breve, embora só venham a ser recolhidos ao xilindró do Tio Sam se pisarem em solo americano.

Observação: Nunca é demais lembrar o caso de Paulo Maluf, que, aos 84 anos, carrega uma bagagem considerável de acusações, denúncias e processos por corrupção, mas, até agora, nenhuma condenação ― no Brasil, pois Maluf foi condenado a 3 anos de prisão pela Justiça da França (por lavagem de dinheiro em grupo organizado) e figura na lista de procurados da Interpol (pelo desvio de mais de R$ 11 milhões em fundos públicos brasileiros, que teriam sido transferidos para contas em bancos norte-americanos). Ainda assim, o deputado continua livre, leve e solto por aí, pois só pode, até que seja expedida uma ordem de prisão contra ele pela Justiça Brasileira, só corre o risco de ir em cana se botar o focinho fora do Brasil.

Quando por mais não seja, esse desdobramento internacional das investigações sobre práticas nada republicanas desses sacripantas desmonta a tese abilolada (dos petistas e seus admiradores) de que as ações penais movidas contra Lula e sua quadrilha vermelha não passam de perseguição política. Triste notícia para o comandante da ORCRIM ― que, dizem, estuda a possibilidade de se auto-exilar em alguma (outra) republiqueta de bananas ―, pois, aos olhos da maior potência mundial, a nação que o acolher estará protegendo um criminoso que lesou empresas e cidadãos norte-americanos.
 
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