quinta-feira, 5 de outubro de 2017

SOBRE O PROMPT DE COMANDO E O WINDOWS POWERSHELL ― PARTE 4

O CÃO NÃO LADRA POR VALENTIA, MAS POR MEDO.

A maioria dos usuários de computador raramente precisa do Prompt de comando ou do Windows PowerShell, até porque é bem mais fácil interagir com o sistema pela interface gráfica. No entanto, algumas tarefas podem ser executadas mais rapidamente através de comandos, razão pela qual eu resolvi dedicar mais algumas linhas a esse tema. Antes, porém, vale fazer uma breve retrospectiva.

Operar um PC no alvorecer da computação pessoal exigia decorar centenas de intrincados comandos de prompt ― e digitá-los corretamente, pois qualquer letra, cifra, espaço ou caractere a mais ou faltando resultava em mensagens de erro. A GUI ― sigla de Graphical User Interface, ou interface gráfica do usuário ―, desenvolvida pela Xerox nos longínquos anos 1970 e popularizada pela Apple na década seguinte, pôs ordem no caos ao permitir a interação com a máquina através de um dispositivo apontador (mouse) combinado com elementos gráficos e outros indicadores visuais (janelas, menus, ícones, caixas de seleção, etc.). O Windows, que era inicialmente uma interface gráfica para o MS-DOS, popularizou-se a partir da edição 3.0, que já podia ser usada por qualquer pessoa, mesmo sem conhecimentos de programação.

Observação: A interface gráfica se baseia numa combinação de tecnologias e dispositivos para fornecer a plataforma a partir da qual o usuário interage com o sistema. Nos PCs, a combinação mais conhecida é o WIMP, baseada em janelas, ícones, menus e ponteiros, onde o mouse é utilizado para movimentar o cursor pela tela e efetuar os comandos através de seleções e “cliques”.

Mesmo depois que o Windows se tornou um sistema um sistema operacional autônomo, em 1995, o prompt foi preservado, mas, a partir do XP, o command.com do velho DOS foi substituído pelo cmd.exe.

O prompt ― ponto de entrada para a digitação dos comandos ― costuma ser representado pela letra que designa uma unidade, ou partição, seguida de dois pontos (:), de uma barra invertida (\) e do sinal de “maior que” (>), embora outros elementos sejam adicionados conforme o usuário navega pelos diretórios, pastas e arquivos. Volto a dizer que os comandos precisam ser inseridos com muito cuidado, pois basta um espaço a mais ou a menos, ou um caractere faltando ou sobrando, para que o sistema exiba uma mensagem de erro.

Tenha em mente que nem todos os comandos usados com o command.com (interpretador padrão do Windows 3.x/9x e ME) funcionam com o cmd.exe (seu equivalente no XP/Vista/7) ou com PowerShell (substituto do prompt tradicional no Windows 8.1 e 10), e a recíproca é igualmente verdadeira. 

Por hoje é só. Volto oportunamente com algumas dicas de comandos “úteis” no nosso dia a dia. 

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