quarta-feira, 13 de junho de 2018

LULA LÁ — EM PINHAIS



Lula não quer ir para Pinhais. Quer voltar para o Palácio do Planalto, mesmo estando cumprindo pena, e, portanto, inelegível — o demiurgo de Garanhuns, ressalte-se, é réu em mais 6 ações penais e está prestes receber sua segunda condenação. Mesmo assim, o bufão foi sagrado pelo PT candidato à presidência desta Banânia (só mesmo numa republiqueta de bananas como a nossa que se leva a sério um presidiário que posa de candidato ao mais alto cargo do serviço público federal).  

Claro que isso é mais uma empulhação, uma pantomima que teve início quando o deus-pai dos corruptos e seu abjeto partido foram ceifados pela Lava-Jato. De acordo com o não menos abjeto Lindbergh Farias, líder do bando no Senado, “é preciso esticar a permanência de Lula ao máximo”. A intenção, naturalmente, é fazer do falastrão cabo eleitoral para potencializar campanhas de deputados, senadores e governadores petistas, de modo a evitar uma reprise do que ocorreu nas eleições de 2016. Essa agonia deve se prolongar até setembro; quando a Justiça Eleitoral finalmente vetar a candidatura do sevandija, o partido recorrerá ao tal “plano B”.

Nem todo mundo no PT concorda com essa estratégia. De acordo com a revista ISTOÉ, a insatisfação vem crescendo nos bastidores, havendo até quem a classifique o plano de “suicida”. Segundo um parlamentar petista, se há um candidato que aparece competitivo e se metade dos eleitores ainda não têm candidato à Presidência, manter a quimera de “Lula presidente” é incompreensível. 

Ainda de acordo com esse mesmo parlamentar, o PT parece agir somente como o “Partido do Lula”, atendendo a seus interesses, movendo-se unicamente para ele e se esquecendo do resto. Fora do jogo, atrapalha a formação dos palanques estaduais, e ainda pode ajudar a eleger Jair Bolsonaro, cuja posição à frente da disputa vem se consolidando.

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