quarta-feira, 18 de julho de 2018

SOBRE O PLANO B DO PT



Em linhas gerais, a estratégia do PT é manter o criminoso Lula em evidência o máximo possível, registrar sua candidatura no dia 15 de agosto e, quando o TSE impugnar o pedido (o que deve ocorrer até 20 dias antes do primeiro turno das eleições), colocar em prática o tal “Plano B” — cuja existência a cúpula do partido nega, mas todo mundo sabe que existe e que consiste em trocar o nome do ex-presidente criminoso pelo de Jaques Wagner ou de Fernando Haddad.

O ex-governador baiano é o preferido de Lula e o “mais preparado” segundo a alta cúpula petista. No entanto, embora já tenha cogitado de disputar a presidência (durante o conturbado impeachment da anta vermelha), Wagner não parece disposto a trocar o certo pelo duvidoso. Afinal, uma cadeira no Senado, além de ser bem mais fácil de conseguir, assegura 8 anos inteirinhos de imunidade parlamentar — aspecto primordial para quem é investigado na Lava-Jato pelo suposto recebimento de R$ 82 milhões em propina e doações de campanha e já foi alvo de um pedido de prisão (negado pelo TRF-1).

Muita água ainda vai rolar até 15 de agosto, e Lula pode conseguir convencer o político baiano a reconsiderar sua posição. Mesmo assim, Haddad já tomou a frente das negociações e tenta se viabilizar internamente, embora o único cargo eletivo que disputou até hoje seja o de prefeito de São Paulo, para o qual não conseguiu se reeleger.
A explicação para esse delírio de achar que um prefeito que perdeu a reeleição para um outsider (o tucano João Doria) no primeiro turno possa se transformar, da noite para o dia, num grande ativo eleitoral é o total desespero do Partido dos Tresloucados. Enfim, cada louco com sua mania.
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