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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

ABLE2EXTRAT PDF CONVERTER

O ÚLTIMO RECURSO DO PERDEDOR É NÃO ESTAR ERRADO.

A capacidade de gerar arquivos preservando o conteúdo e a formatação dos documentos originais, independentemente do programa e da plataforma com os quais eles foram criados, popularizou sobremaneira o Portable Document Format, desenvolvido pela empresa Adobe Systems. Por essa razão, todo usuário de computador precisa de um programa capaz de abrir arquivos .PDF, como o Acrobat DC, que a própria Adobe oferece gratuitamente. Todavia, tanto esse app quanto seus equivalentes gratuitos disponíveis para download na Web costumam permitir somente a leitura dos arquivos .PDF ― ou seja, se você quiser editá-los ou gerá-los a partir de um documento criado no Word ou no Excel, por exemplo, aí a porca torce o rabo.

Sem prejuízo das diversas postagens que eu publiquei sobre esse tema, volto ao assunto para sugerir a vocês o ABLE2EXTRAT PDF CONVERTER, que converte de maneira simples e rápida arquivos .PDF para formatos editáveis populares, como .DOC, .XLS, .TXT e tantos outros. O programinha não é freeware, embora você possa testá-lo gratuitamente por 7 dias ― findo esse prazo, se quiser continuar usando a ferramenta, será preciso registrá-la (a licença “full” custa US$ 149, e a opção limitada a 30 dias, US$ 34,95; para saber mais, acesse o site da Investintech.com PDF Solutions).

Usar a ferramenta é bastante simples, ainda que não seja possível alterar o idioma padrão da interface (inglês) ― caso necessário, você poder recorrer ao Google Tradutor. Em linhas gerais, depois de baixar e instalar o aplicativo, basta clicar no menu Open (na barra de menus do aplicativo), selecionar o arquivo desejado, definir se que quer converter o documento inteiro ou apenas determinados elementos (porções de texto, figuras, planilhas, etc.), escolher o formato e o local de destino (sugiro a área de trabalho) e voilà!

Observação: Ao abrir um arquivo através do menu Open do Able2Extrat, todos os campos estarão selecionáveis, permitindo, como dito linhas atrás, convertê-lo integralmente ou apenas uma parte dele, o que a meu ver é um dos grandes diferenciais dessa ferramenta. Todavia, um parágrafo de texto até pode ser convertido para o Excel, por exemplo, mas o resultado será melhor se um formato do Word (.DOC, .DOCX, etc.) for escolhido. No entanto, como o programa abre o novo arquivo assim que completa a conversão, você pode verificar no ato se o resultado foi satisfatório. Eu realizei diversas experiências e não tive do que reclamar.

Para fazer o download da versão trial, siga este link.

BYE, BYE, DOIS MIL E DEZECHEGA

Dentre o que muda com o passar do tempo está o próprio modo como percebemos o tempo passar. Claro que um minuto sempre tem 60 segundos, cada hora, 60 minutos, cada dia, 24 horas. No entanto, se 1 ano corresponde a 10% de tudo o que vivemos quando temos 10 anos de idade, representa míseros 2% quando sopramos nossa quinquagésima velinha. Como bem disse Einstein, tudo é relativo. Uma agradável noite de luxúria pode dar a impressão de que durou poucos minutos, ao passo que poucos minutos na cadeira do dentista nos dão uma boa ideia do que é a eternidade. Freud explica ― ainda que, às vezes, um charuto seja só um charuto.

O fato é que este ano voou. Dias atrás, era Carnaval, e a gente aguardava o resultado do impeachment da anta incompetenta; agora, estamos às portas do Réveillon. Mas coisas extraordinárias aconteceram nesse entretempo, fazendo de 2016 um ano extraordinário. Dentre outros fatos dignos de nota, assistimos à queda dos presidentes da República, da Câmara e do Senado (este último, quase imediatamente reconduzido ao posto pelo STF). Na Europa, tivemos o Brexit; nos EUA, a surpreendente vitória de Donald Trump na disputa pela presidência do país. Perdemos figuras ilustres, de David Bowie a Muhammad Ali, de Elke Maravilha a Leonard Cohen (autor da inesquecível Hallelujah), de Fidel Castro a D. Paulo Evaristo Arns; choramos a morte da delegação da Chapecoense, dizimada pela criminosa queda do voo que a levava para disputar a final da Copa Sul-americana em Medellín, e de centenas de inocentes, vítimas de abjetos ataques terroristas promovidos pelo Estado Islâmico em Bruxelas, Nice e Berlim.

Por outro lado, sediamos os Jogos Olímpicos de 2016 ― que transcorreram muito bem, obrigado, a despeito das previsões funestas de alguns e da torcida contra de outros. Tivermos a volta das manifestações populares no Brasil ― só em março houve duas; a primeira, considerada a maior da história do país, lotou as ruas com mais de 3 milhões de pessoas em 26 estados e no DF, em protesto contra a corrupção, em defesa do impeachment da sacripanta imprestável, em defesa da Lava-Jato e pela prisão de Lula e cassação de Eduardo Cunha (que não só foi deposto como preso, embora a “alma viva mais honesta do Brasil” e o “cangaceiro das Alagoas” continuando por aí, pelo menos por enquanto). Livramo-nos de uma presidanta incompetenta e banimos o PT do comando da maioria dos municípios tupiniquins ― em Sampa, o tucano João Dória derrotou o petista Fernando Haddad já no primeiro turno, enquanto que, em São Bernardo do Campo ― berço do petismo ―, o candidato do PT à prefeitura nem chegou ao segundo turno (aliás, Lula não conseguiu sequer reeleger vereador o filho adotivo Marcos Cláudio, que somou míseros 1.504 votos).

Comemoramos também os avanços das investigações da Lava-Jato, culminados com a “Delação do Fim do Mundo” ― formalizada dias atrás com a assinatura do acordo de leniência da Odebrecht e das delações individuais de 77 ex-executivos da empreiteira ―, que promete descortinar mais uma cachoeira de escândalos envolvendo centenas de políticos de todos os partidos e escalões, inclusive da mais alta cúpula do governo, banindo uma geração inteira de políticos corruptos e mudando de vez os padrões deturpados de comportamento da classe política brasileira. Ao menos é o que esperam os cidadãos de bem deste pobre país.

Seguiremos com as retrospectivas na próxima postagem. Abraços a todos, boas entradas e até mais ler.

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