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sábado, 6 de janeiro de 2018

ELEIÇÕES E CORRUPÇÃO NA POLÍTICA ― A CADA ENXADADA, UMA MINHOCA


Gostemos ou não, as eleições 2018 ainda vão dar muito pano pra manga, até porque são determinantes para o futuro do Brasil. Por enquanto, todavia, o que se tem é um amontoado de incertezas, a começar pela situação de Lula, que é o nome mais lembrado ― e, curiosamente, também o mais rejeitado ― nas pesquisas.

Se houver justiça nesta Banânia, a condenação imposta por Moro ao petralha será mantida. Em assim sendo, a lei da ficha-limpo botará um paradeiro em sua falácia de candidato. Claro que seu time de chicaneiro irá recorrer, mas aí voltamos ao campo das incertezas, pois cabeça de juiz, barriga de criança e pinto de padre... Enfim, só nos resta aguardar. E torcer. E acompanhar este vergonhoso governo lotear ministérios para garantir votos na reforma da Previdência.

Já o pato-manco que morreu e não sabe ― ao menos do ponto de vista moral ― continua movendo mundos e fundos para concluir seu mandato. Diz-se à boca pequena que ele aspira à reeleição, mas eu não acho que seja estúpido o bastante para acreditar que tem chances. Aliás, seu fiel pitbull ― o indigesto Carlos Marun ― já acenou com a possibilidade de o PMDB (ou MDB, como o partido pretende voltar a ser chamado) apoiar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin, o picolé de chuchu que nem em São Paulo consegue entusiasmar o eleitorado. Volto amanhã com mais detalhes sobre Michel Temer.

Doria, depois do mal-estar que sua pré-candidatura provocou no ninho dos tucanos, desistiu de concorrer para não bater de frente com seu padrinho político (o tal picolé de chuchu). Fala-se que ele deve disputar o governo do Estado, mas é provável que volte a pleitear a presidência se a candidatura de Alckmin realmente não decolar. Afinal, estamos no Brasil, onde nem o passado é previsível.

Luciano Huck também disse que não vai participar do pleito, mas pode mudar de ideia a qualquer instante. De acordo com a coluna Radar da revista Veja, ele admite em conversas particulares que a decisão vai depender do desempenho de Alckmin; se a candidatura do governador não decolar até abril, Huck pode lançar a própria.

O PSDB está mais sujo que pau de galinheiro. Seu capital político, representado pelos mais 50 milhões de votos que Aécio Neves obteve em 2014, evaporou quando o mineirinho safado despiu o manto de santarrão-do-pau-oco. 

Generalizações são perigosas, e por isso não devemos dizer que político nenhum presta ― só que não me ocorre nenhum que esteja acima de qualquer suspeita. Mas é impressionante como, nessa seara, cada enxadada produz uma minhoca. Parece caixinha de lenço de papel, de onde se puxa um e sai um monte. Aliás, ouvi ontem a notícia que o “lixão da Estrutural” ― que fica em Brasília e é considerado pela ONU o maior lixão a céu aberto da América Latina ― será desativado até outubro. Pronto, pensei eu, vão demolir o Congresso e terraplenar a Praça dos Três Poderes.

Falando em lixo, não deixe de assistir ao clipe abaixo (se o vídeo não abrir, use este link: https://youtu.be/oemBQQvlTkQ). Eu acrescentaria algumas considerações, mas estou tão enojado de ouvir falar nesse sujeito que vou me abster. 


Bom dia a todos e até a próxima.

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