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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

COMO EVITAR UPDATES PROBLEMÁTICOS NO WINDOWS 10 — Parte 4


PARA CADA FATO HÁ PELO MENOS TRÊS VERSÕES: A SUA, A MINHA E A VERDADEIRA.

Adicionalmente às dicas apresentadas nos capítulos anteriores, você pode evitar ser pego no contrapé por uma atualização malcomportada ou outra intercorrência que interfira na estabilidade do seu Windows pondo em prática as seguintes sugestões: 

— Desde a edição Millennium que o Windows dispõe de uma ferramenta chamada Restauração do Sistema, que você deve manter ativa e operante. Mesmo que não faça milagres (não é exatamente incomum essa ferramenta não funcionar quando mais se precisa dela), é uma opção a mais que o sistema oferece para se recuperar de uma falha decorrente da instalação malsucedida de drivers, patches malcomportados e mesmo aplicativos problemáticos (como os que embutem códigos maliciosos em seus arquivos de instalação). Ela cria backups das configurações do Registro e de outros arquivos essenciais ao funcionamento do computador tanto por demanda do usuário quanto em intervalos regulares e sempre que alguma modificação abrangente é procedida. Para saber mais sobre esse recurso e como utilizá-lo, reveja esta postagem.  

— Seu computador está rodando redondo? Então crie uma unidade de recuperação do sistema. Basta dispor de um HD externo ou pendrive com espaço livre suficiente para abrigar os arquivos de resgate, acessar as Ferramentas Administrativas do Windows, selecionar Unidade de Recuperação e seguir as instruções do assistente (mais informações e tutorial detalhado na sequência de postagens iniciada por esta aqui).

— Depois de concluir uma atualização abrangente do Windows 10, acesse o menu Iniciar, clique em Configurações > Atualização e segurança > Windows Update e em Verificar atualizações. Instale todas as atualizações disponíveis, incluindo drivers atualizados.

— Um upgrade de build pode fazer o horário ativo do computador retornar à configuração padrão. Para conferir (e reajustar o horário de modo a evitar que uma nova atualização seja instalada e o sistema, reiniciado num momento pouco oportuno), siga as instruções do post anterior.

— Use a Cortana para criar um lembrete e exibi-lo toda segunda terça-feira de cada mês (Patch Tuesday da Microsoft). Assim, você poderá checar manualmente as atualizações e, se for o caso, adiar a instalação (detalhes na postagem anterior).
Dica: Abra o menu Iniciar, clique em Microsoft Store, depois nos três pontinhos acima e à direita da janelinha, selecione a opção Downloads e atualizações e atualize os apps e games que não estiverem up-top-date.

— A Central de Ações do Windows 10 exibe um painel com notificações quando você clica no ícone da barra de tarefas que fica à direita do relógio do sistema. Para ajustar suas configurações, clique em Iniciar > Configurações > Sistema > Notificações e ações e deslize para a direita os botões correspondentes às opções que você deseja ativar como uma ação.

— Não delete a pasta Windows.old logo depois que atualizar o build do Windows 10. Embora o conteúdo dessa pasta ocupe centenas de gigabytes no HDD, são esses arquivos que lhe garantem a possibilidade de reverter uma atualização problemática ou insatisfatória. Por conter arquivos temporários, a pasta em questão tende a desaparecer sozinha 30 dias depois da atualização. Caso isso não aconteça — ou se você você precisar se livrar dela antes, para liberar espaço no disco, por exemplo — rode o utilitário Limpeza do Disco. Para acessá-lo, abra o Explorador de arquivos, clique em Este computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa a unidade em que o sistema se encontra instalado (geralmente C:), clique em Propriedades e no botão Limpeza de Disco. Aguarde a ferramenta calcular a quantidade de espaço que pode ser recuperada e, na janela que se abrir em seguida, pressione o botão Limpar Arquivos do Sistema, aguarde o novo cálculo, marque a caixa ao lado de “Instalações anteriores do Windows”, confirme em OK, clique em Excluir arquivos e aguarde a conclusão do processo (caso novas solicitações apareçam, clique nelas para prosseguir). 

Observação: Se você seguir os passos sugeridos e o utilitário de Limpeza do Disco não listar a pasta em questão, ela provavelmente já foi apagada. Mesmo assim, experimente recorrer ao CCleaner (clique aqui para saber mais sobre essa excelente suíte de manutenção). Abra o programa, clique em Limpeza > Windows e, no campo Avançado, marque a opção Instalação Antiga do Windows e pressione o botão Analisar. Concluída a análise, você verá o item Instalação antiga do Windows, seguido do tamanho da pasta e da quantidade de arquivos. Clique em Executar Limpeza e aguarde a conclusão do processo.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado. 

Bom feriadão a todos, um ótimo réveillon e um feliz 2019. 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

COMO EVITAR UPDATES PROBLEMÁTICOS NO WINDOWS 10 — Parte 3


ATUALMENTE, NEM TODA LIGAÇÃO DE PRESÍDIO É SIMULAÇÃO DE SEQUESTRO. EM MUITOS CASOS, PODE SER PEDIDO DE VOTO.

Depois de promover o Windows a serviço e batizar a nova edição com o número 10, a Microsoft deixou de lançar novas versões em intervalos de 3 a 5 anos, como vinha fazendo desde as mais priscas eras. Em vez disso, numa estratégia de marketing inusitada — que mais adiante se revelou bem-sucedida —, a empresa disponibilizou gratuitamente (pelo período de 12 meses contados a partir do lançamento oficial do Windows 10) os arquivos de atualização para usuários de cópias legítimas do Windows 7 e 8.1. Assim, os interessados não precisaram comprar a mídia de instalação nem arcar com o custo de uma nova licença, pois a evolução era feita in loco e mantinha intocados todos os aplicativos, configurações e arquivos do usuário.

O Windows 10 como serviço inaugurou uma nova política de atualizações: saíram de cena os tradicionais service packs — pacotes que reuniam todas as correções liberadas desde o lançamento oficial do sistema ou do service pack anterior (só o XP foi alvo de três deles) — e entraram as atualizações semestrais de recursos (foram 5 até agora). O Patch Tuesday — pacote de correções de segurança e confiabilidade — foi mantido e sua periodicidade mensal, preservada (toda segunda terça-feira de cada mês).

Enquanto os service packs corrigiam bugs e fechavam brechas de segurança identificadas após o lançamento comercial daquela edição do sistema — e por vezes implementava novos recursos e funções), os upgrades de build são verdadeiras caixinhas de surpresa. O mais recente (update de Outubro, que implementa o build 1809) foi especialmente pródigo em problemas — houve relatos de que a instalação apagava arquivos armazenados em pastas como Documentos e Imagens, apresentava problemas com o drive de áudio da Intel, acarretava inconsistências na descompactação de arquivos, e por aí afora.

A questão é que o Windows 10 limitou sobremaneira as opções de gerenciamento das atualizações automáticas. Na versão Professional, clicando em Iniciar > Atualização e Segurança > Windows Update > Avançado, é possível pausar as atualizações, escolher quando elas devem ser instaladas, e assim por diante. Na versão Home, no entanto, não há como bloquear o download e a instalação dos patches, apenas alterar o horário ativo do computador, de maneira a evitar que as instalações sejam instaladas e o computador, reiniciado nesse intervalo — que vem configurado por padrão das 8h às 17h, mas pode ser ampliado para até 18 horas a partir do horário inicial. Para alterar essa configuração, abra o menu Iniciar, clique no ícone da engrenagem, selecione a opção Atualização e Segurança, acesse a seção Windows Update e clique em Alterar horário ativo.

Volto a lembrar que, mesmo não havendo um comando direito para postergar os updates no Windows 10 Home, é possível interromper o serviço respectivo abrindo o menu Executar (pressione as teclas do logo do Windows e da letra R ao mesmo tempo), digitando services.msc na caixa de diálogo, clicando em OK e, na janela Serviços, dando um clique direito sobre Windows Update (caso a lista seja exibida pelo nome dos executáveis, procure por wuauserv) e, no menu suspenso, selecionado a opção Parar (note que pode ser preciso logar-se como administrador do sistema para fazer esse ajuste).

Se você achar esse caminho muito complicado, tente fazer o sistema a “acreditar” que sua conexão com a Internet é “metered” (ou medida, em tradução livre). Com alguma sorte, o Windows Update entenderá que seu trafego de dados é tributado (como nos tempos da velha rede Dial-Up), e que você não quer sobrecarregar sua conexão. Para isso, clique em Iniciar > Configurações > Rede & Internet. Feito isso, se você usa uma conexão cabeada, clique em Ethernet e, no ícone de rede, mude o botão da opção “Definir como conexão limitada” para Ativado. Caso utilize uma conexão wireless (sem fio), clique em Wi-Fi e proceda da mesma maneira.

Mais dicas na próxima postagem.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

COMO EVITAR UPDATES PROBLEMÁTICOS NO WINDOWS 10 — Parte 2


UMA DISCUSSÃO PROLONGADA INDICA QUE AMBAS AS PARTES ESTÃO ERRADAS.

Programas complexos, como Windows 10, o Office e o Mac OS Tiger, são monstruosas obras de engenharia computacional compostas, não raro, de dezenas de milhões de linhas de código. O fato de serem testados exaustivamente antes de seu lançamento — no caso específico do Windows, os usuários inscritos no programa Windows Insider relatarem os problemas que encontram nas versões alfa, beta e release candidate — não necessariamente impede que alguns bugs sejam descobertos a posteriori, levando seus desenvolvedores a criar os respectivos remendos (patches) e colocá-los à disposição dos usuários, a quem cabe proceder à devida aplicação.

Manter o software do PC sempre up-to-date é fundamental, mas muita gente não se dá a esse trabalho. Para vencer a resistência dos mais reticentes, a Microsoft criou o Windows Update e as Atualizações Automáticas. Softwares de terceiros não são contemplados, mas boa parte deles avisa quando há atualizações ou novas versões disponíveis, e para os que não avisam, ferramentas como o FILEHIPPO APP MANAGER, o OUTDATEFIGHTER, o R-UPDATER e o KASPERSKY SOFTWARE UPDATER são uma mão na roda.

Até promover o Windows a serviço, a Microsoft lançava novas edições em intervalos mais ou menos regulares (entre 3 e 5 anos) e entre uma edição e outra, atualizações críticas e correções de segurança eram liberadas em seus “Patch Tuesday” e atualizações mais abrangentes nos Service Packs — “pacotes” que reuniam todas as atualizações criadas desde o lançamento de uma determinada edição do sistema (ou do seu último service pack). A título de ilustração, o Windows XP foi alvo de 3 Service Packs em seus 12 anos de vida útil.

O Patch Tuesday sobreviveu à transformação do Windows em serviço, mas os Service Pack deixaram de existir, pois a Microsoft passou a disponibilizar atualizações abrangentes a cada seis meses — a mais recente, liberada em outubro, foi suspensa devido a uma série de problemas e novamente liberada no início de dezembro (para saber se seu Windows 10 está atualizado, abra o menu Iniciar, clique no ícone da engrenagem, depois em Configurações e em Sistema, role a tela até o final e veja se o build é 1809 e a compilação, 17763.194).

Vale relembrar que usuários mais afoitos, que se apressam a adotar novas versões antes mesmo que os arquivos de instalação sejam descarregados automaticamente pelo Windows Update, correm o risco de se dar mal. Afinal, houve problemas — em maior ou menor grau — nos cinco updates abrangentes que a Microsoft lançou para Windows 10 até agora, de modo que a prudência recomenda “esperar a poeira baixar” antes de aplicar as atualizações. Mas é mais fácil dizer do que fazer, como veremos no próximo post.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

SOBRE O WINDOWS 10, O WIN 3.X E O FORD MODELO T


NA PRÁTICA, A TEORIA É OUTRA. MAS, EM TEORIA, PRATICAMENTE NÃO EXISTE DIFERENÇA ENTRE TEORIA E PRÁTICA.

O que é que um Ford modelo T tem em comum com o Windows 3.x? Nada, a não ser o fato de ambos, cada qual na sua época, terem sido extremamente populares, e de não estarem mais presentes entre nós.

Como se costuma dizer, a fila tem de andar. Quem é aficionado por modelos da Ford há de preferir o Mustang — a despeito do preço, que no Brasil chega a ser 3 vezes maior do que em Miami —, e quem é fã do festejado sistema operacional da Microsoft, estará mais bem servido com o Windows 10.

Por mais que alguns usuários relutem em abandonar o Seven (ou mesmo o velho XP), o Ten é a bola da vez. Lançado em meados de 2015 como serviço, ele trouxe uma nova política de atualizações: em vez de disponibilizar novas versões do sistema em intervalos de 3 a 5 anos, como vinha fazendo até então, a Microsoft passou a oferecer dois upgrades anuais, um no outono, e outro na primavera (com base no calendário do hemisfério norte, naturalmente, onde as estação são trocadas em relação ao Brasil).

A primeira atualização veio depois de um ano, e por isso foi batizada de Anniversary Update (build 1607). Na sequência, vieram o Creators Update (build 1703, lançado em meados de 2017), o Fall Creators Update (build 1709, lançado em novembro de 2017), e o April Update (build 1803, lançado em abril passado). Devido a uma penca de bugs, a empresa de Redmond suspendeu a distribuição do Update de Outubro (build 1809), tanto via Windows Update quanto pelo link que permitia a instalação manual do pacote. Depois que os problemas foram corrigidos, o patch voltou a ser disponibilizado(veja detalhes nesta postagem), mas os apressadinhos que o instalaram nesse entretempo amargaram diversos dissabores (houve relatos de que a instalação apagava arquivos armazenados em pastas como Documentos e Imagens, apresentava problemas com o drive de áudio da Intel, acarretava inconsistências na descompactação de arquivos, e por aí afora).

Sobre atualizações do Windows e eventuais problemas que elas podem trazer, a gente costuma dizer que “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”. Até o lançamento do Windows 8, minha recomendação era de que o usuário só adotasse a nova versão depois que a Microsoft liberasse seu primeiro Service Pack (pacote que englobava todas as correções implementadas desde o lançamento oficial do sistema). No Windows 10, porém, não há Service Packs, e sim as atualizações abrangentes de que tratamos linhas atrás.

Os Service Pack serviam para corrigir erros e fechar brechas de segurança identificadas após o lançamento e, por vezes, implementar novos recursos e funções ao sistema. Já os upgrades de build são verdadeiras caixinhas de surpresa, daí eu recomendar esperar a poeira baixar antes de aplicá-los. Só que é mais fácil falar do que fazer: ao transformar o Windows em “serviço”, a Microsoft passou a nos empurrar as atualizações goela abaixo, restando aos usuários do Windows 10 Home, como opção para impedir a instalação automática dos patches, alterar o horário ativo do computador (saiba mais sobre os horários ativos no Windows seguindo este link). As versões Pro e Enterprise contam com o link Opções avançadas, através do qual é possível pausar temporariamente o download e a instalação das atualizações, mas a questão é que a maioria dos usuários domésticos utiliza a versão Home.

Os problemas do build 1809 já foram corrigidos, mas nada nos garante que outros não venham a ocorrer quando a Microsoft lançar a próxima atualização (a previsão é que ela seja disponibilizada entre abril e maio de 2019). Como seguro morreu de velho e jacaré nada de costas em rio que tem piranha, veremos na próxima postagem algumas dicas para não ser pego no contrapé. Até lá.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

NOVIDADES DO UPDATE DE OUTUBRO DO WINDOWS 10 (CONTINUAÇÃO)


TUDO É INTERESSANTE, DESDE QUE VOCÊ OLHE O SUFICIENTE.

Prosseguindo com nosso “passeio” pelas novidades implementadas no Windows 10 pelo update de outubro (build 1809), o modo escuro é o aprimoramento mais chamativo para quem é ligado em efeitos visuais, temas e outras papagaiadas. Para experimentar, acesse o Menu Iniciar, clique no ícone de engrenagem (Configurações), depois em Personalização > Cores, role a tela até a parte inferior e, no campo Escolher o modo de aplicativo padrão, marque a opção Escuro. Se não gostar do resultado, repita os mesmos passos e torne a marcar a opção padrão (Claro).

Menos chamativo, mas mais útil para quem trabalha com imagens — ou simplesmente usa redes sociais e volta e meia quer mandar um print — o novo build traz uma versão aprimorada da nossa velha conhecida captura de tela, que desde as mais priscas eras permite obter “instantâneos” do conteúdo exibido no monitor para editar com o Paint do Windows (ou outro editor de imagens mais sofisticado, como o Adobe Photoshop), colar num documento do Word para decorar um trabalho escolar, por exemplo, inserir numa postagem no Blog, enviar a alguém por email, e assim por diante.

Tradicionalmente, obtemos esses instantâneos pressionando a tecla “print screen” (identificada como PrtScn ou PrtScr, dependendo do teclado) ou, se quisermos copiar somente a imagem em primeiro plano, o atalho Alt + PrtScn. Com a atualização de outubro, no entanto, ficou mais fácil acessar a ferramenta e compartilhar as capturas de tela, embora o novo atalho — Win+Shift+S — ofereça somente as opções de recorte retangular, forma livre e tela inteira. Note que é possível definir o botão PrtScn para abrir a tela (clique em Iniciar > Configurações > Facilidade de Acesso > Teclado > Atalho do Print Screen para ativar recurso deslizando o botão para a direita).

Outra melhoria digna de menção remete ao esforço da Microsoft para nos aborrecer menos com as inevitáveis interrupções decorrentes da instalação de atualizações. Aliás, eu comentei em outras oportunidades que o Windows 10 limitou sobremaneira as opções de gerenciamento das atualizações descarregadas via Windows Update (sobretudo no Windows 10 Home), e como podemos nos valer da configuração do horário ativo do computador para evitar reinicializações em momentos inoportunos.  

A novidade, por assim dizer, é que a empresa tenta agora tornar o Windows capaz de diferenciar uma pausa breve, como quando a gente interrompe o trabalho para tomar um café ou ir ao banheiro, de quando o computador está realmente ocioso, visando escolher o melhor momento para dar início ao download dos arquivos de atualização (o que pode deixar o sistema lendo quando realizamos outras tarefas concomitantemente) ou, pior, reiniciar a máquina para concluir a instalação. A conferir.

O restante fica para a próxima postagem.    

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

NOVIDADES DO UPDATE DE OUTUBRO DO WINDOWS 10


E AQUELES QUE FORAM VISTOS DANÇANDO FORAM JULGADOS INSANOS POR AQUELES QUE NÃO ERAM CAPAZES DE OUVIR A MÚSICA.

Um ano depois de lançar o Windows 10, a Microsoft liberou uma atualização abrangente (Anniversary Update, build 1607), e desde de então vem lançando novas versões duas vezes ao ano — na primavera e no outono, pelo calendário norte-americano. A mais recente, conhecida como Update de Outubro (build 1809), começou a ser disponibilizada na semana passada, depois que a empresa corrigiu diversos bugs que infernizaram a vida dos participantes do Windows Insider e de outros pioneiros que, como tal, costumam ser reconhecidos pela flecha espetada no peito.

Como eu publiquei dias atrás, o download dos arquivos e a instalação desse update levaram quase duas horas (no meu computador), mas tudo transcorreu sem problemas. O build passou de 1803 para 1809 e a compilação, para 17763.168

Observação: Para checar essas informações no seu PC, acesse o Menu Iniciar, clique no ícone da engrenagem (configurações), depois em Sistema, em Sobre, e então role a tela até o final. Caso queira conferir o histórico de atualizações do Ten, siga este link.

O ciclo de vida de cada versão do Windows 10 é de 18 meses. Findo esse período, o suporte a novas atualizações de segurança e correções de falhas é interrompido, razão pela qual é fundamental manter o sistema sempre atualizado. Até o Windows ser promovida a “serviço” , novas versões eram lançadas em intervalos de 3 a 5 anos, e adotá-las exigia a aquisição de uma cópia selada, em mídia óptica (ou, alternativamente, comprar o produto nos melhores camelódromos do ramo). A partir do lançamento do Windows 10, porém, as atualizações passaram a ser disponibilizadas via Windows Update, e o usuário não paga nada por elas.

Além da correção de bugs, novas versões do sistema costumam incorporar recursos inovadores. Desta vez, no entanto, poucas alterações podem ser identificar de bate-pronto, razão pela qual eu resolvi abordar em rápidas pinceladas as principais novidades, começando por um atalho de teclado que é sopa no mel para quem utiliza regularmente os atalhos Ctrl+ X, Ctrl+C e Ctrl+V (recortar, copiar e colar, respectivamente).

Esses atalhos continuam funcionais, naturalmente. A novidade é que os recursos da área de transferência do sistema — onde são armazenados os itens que recortamos ou copiamos — foram ampliados. E já era tempo, porque até então uma cópia ou recorte que a gente fazia só ficava disponível até que copiássemos ou recortássemos outro item qualquer. Em outras palavras, se não utilizássemos o elemento recortado ou copiado, não teríamos como fazê-lo depois de recortar ou copiar outro conteúdo. A propósito, que acompanha este Blog deve estar lembrado que eu sugeri o CopyQ como alternativa para contornar esse inconveniente (detalhes nesta postagem).

Depois que atualizar seu Windows 10 para o build 1809, você poderá aposentar o CopyQ, pois o atalho de teclado Win+V lhe permitirá gerenciar o conteúdo da sua área de transferência. Como seguro morreu de velho, sugiro manter o CopyQ instalado enquanto você não tiver certeza de que o novo recurso nativo corresponde a suas expectativas.

Observação: Até o momento eu descobri que os itens armazenados na área de transferência não são preservados depois que o sistema é reiniciado, a não ser que a gente clique sobre o ícone do alfinete naqueles que desejamos manter. Mas ainda não consegui saber quantos itens o recurso armazena por padrão e nem se existe uma modo de alterar essa configuração.

Enfim, para ativar o histórico e a sincronização da área de transferência, abra o Menu Iniciar, clique em Configurações > Sistema > Área de transferência > Histórico da Área de Transferência e então ative as opções desejadas.

O resto fica para o próximo post. Até lá.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

UPDATE DE OUTUBRO PARA WINDOWS 10 FINALMENTE LIBERADO VIA WINDOWS UPDATE


TOLOS E FANÁTICOS ESTÃO SEMPRE CHEIOS DE CONVICÇÕES; SÁBIOS ESTÃO SEMPRE CHEIOS DE DÚVIDAS.

Quando lançou o Windows 7 para suceder ao malfadado Vista, a Microsoft prometeu suportá-lo durante de 10 anos, e 14 de janeiro de 2020 é a data a partir da qual os usuários dessa ficarão por sua própria conta e risco se não migrarem para o Eight ou para o Ten (veremos mais detalhes numa das próximas postagens).

A exemplo do Vista, o Eight foi um fiasco monumental de crítica e de público, mesmo depois que a Microsoft lançou a versão 8.1. Ainda que seu suporte estendido termine somente em 2023, recomendo enfaticamente pular esse mico e migrar direto para o Windows 10 — na verdade, melhor seria tê-lo feito entre julho de 2015 e julho de 2016, quando era possível evoluir gratuitamente, mas agora é tarde, Inês é morta.

Por outro lado, convenhamos: um PC que veio com o Windows 7 instalado de fábrica já está mais que “rodado”, e talvez o fim do suporte estendido seja o empurrãozinho que falta para você fazer um upgrade casado (hardware + software). Claro que você pode comprar uma cópia licenciada do Windows 10 e instalá-la nesse brontossauro — desde que a configuração de hardware satisfaça os requisitos mínimos exigidos pelo sistema —, mas uma hora a fila vai ter que andar.

Lançado comercialmente em 29 de julho de 2015, o Windows 10 inaugurou uma nova maneira de distribuição do sistema pela Microsoft, que, a exemplo da suíte MS Office, passou à ser disponibilizado como “serviço”. Até então, a empresa lançava novas versões do Windows de tempos em tempos, mas essa política deixou se ser satisfatória num cenário em que as mudanças ocorrem muito rapidamente, exigindo novas funcionalidades e soluções de segurança mais aprimoradas.

Quando comemorou o primeiro aniversário, o Windows 10 ganhou seu primeiro update abrangente, que não por acaso foi batizado de Anniversary Update (build 1607). A partir de então, passou a receber novas atualizações a cada 6 meses, em média — não confundir com os “Patch Tuesday”, que são pacotes de correções disponibilizados através do Windows Update na segunda terça-feira de cada mês.

Observação: Ainda que os updates corrijam bugs e introduzam novos recursos e funções no Windows e seus componentes, há casos em que eles acarretam problemas de difícil solução. A prudência recomenda postergar a instalação até que essas intercorrências tenham sido resolvidas a contento, mas é mais fácil falar do que fazer, pois o Windows 10 dificultou o gerenciamento de atualizações, sobretudo na versão Home.

Na sequência, vieram o Creators Update (build 1703, lançado em meados de 2017), o Fall Creators Update (build 1709, lançado em novembro de 2017), e o April Update (build 1803, lançado em abril passado). Para saber qual a versão do seu build, clique em Iniciar > Configurações > Sistema e, na coluna à esquerda, clique em Sobre e localize no painel direito a informação em questão. O lançamento do update seguinte (build 1809) estava previsto para o início de outubro, mas uma série de problemas relatados por usuários participantes do programa Windows Insider levou a Microsoft a remover o link que dava acesso à instalação manual e a não incluir o pacote no Patch Tuesday de outubro.

Na semana passada, a empresa finalmente disponibilizou a atualização KB4469342, que implementa o build 1809 compilação 17763.168 e corrige uma penca de bugs (para ver a lista completa, clique aqui). Os arquivos de atualização estão sendo descarregados automaticamente via Windows Update, e a instalação demora um bocado. No meu PC, do início do download à conclusão do processo foram cerca de duas horas, mas não houve nenhum acidente de percurso e o sistema atualizado carregou direitinho, ainda que uma incomodativa morosidade me tenha levado a reiniciá-lo outra vez. A partir daí, foi sopa no mel.

Volto ao assunto oportunamente para tratar das principais novidades visíveis trazidas por essa atualização. Até lá. 

terça-feira, 6 de novembro de 2018

WINDOWS 10 — DE VOLTA AO UPDATE DE OUTUBRO


A VIDA É UMA HISTÓRIA CONTADA POR UM IDIOTA, CHEIA DE SOM E DE FÚRIA, SEM SENTIDO ALGUM.

Devido à proximidade do Patch Tuesday deste mês e em vista dos diversos problemas acarretados pela atualização de outubro do Windows 10, achei por bem interromper a sequência sobre motores flex para fazer as considerações a seguir.  

Depois de “transformar” seu festejado sistema operacional em “serviço”, por ocasião do lançamento do Windows 10, a Microsoft disponibilizou o upgrade gratuitamente para usuários das versões 7 e 8.1. Se você aproveitou a promoção — ou comprou um PC com o Ten pré-instalado — e aplicou todos os patches abrangentes lançados até o momento (mais detalhes nesta postagem), seu build dever ser o 1803 (para confirmar, clique em Iniciar > Configurações > Sistema e, na coluna à esquerda, clique em Sobre e localize no painel direito o número do build).

Após diversos relatos de que o Update de Outubro, apagava arquivos armazenadas em pastas como Documentos e Imagens, apresentava problemas com o drive de áudio da Intel e acarretava inconsistências na descompactação de arquivos, a Microsoft suspendeu o envio da atualização, tanto via Windows Update quanto pelo link que permitia a instalação manual do pacote.

Conforme eu adiantei nesta postagem, o update deveria ter sido incluído no Patch Tuesday do mês passado, mas foi suspenso: além dos bugs já mencionados, novos relatos deram conta de problemas com a ativação do sistema após a atualização (o Windows exibe uma mensagem na área de trabalho, informando a build 1809 é uma cópia de avaliação do software, ou seja, que ainda carece de ativação). A Microsoft está ciente do problema e já informou que a solução está a caminho.

Embora os updates corrijam problemas no Windows e em seus aplicativos e componentes, além de introduzirem novos recursos e funções, há casos em que eles trazem problemas de difícil solução. Assim, considerando que os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito, a prudência recomenda postergar a atualização, pelo menos até que se tenha certeza de que os problemas foram sanados. A questão é que o Windows 10 dificultou o gerenciamento de atualizações.

Diferentemente do que ocorria nas versões anteriores, bloquear o download e a instalação automática dos updates deixou de ser um procedimento intuitivo no Ten, sobretudo na versão Home, que é a mais popular entre usuários domésticos. Mesmo assim, é possível contornar esse obstáculo abrindo o Menu Iniciar, clicando em Configurações > Atualização e segurança (se necessário, clique também no link Windows Update, que encabeça a lista à esquerda da janela) e em Alterar horário ativo. Na janela que se abre em seguida, redefina o período em que você utiliza o computador (que por padrão é das 8h às 17h, mas pode ser ampliado para até 18 horas a partir do horário inicial). Assim, as atualizações são serão instaladas nesse intervalo.

Outra possibilidade é abrir o Menu Executar (pressione as teclas do logo do Windows e da letra R ao mesmo tempo), digitar services.msc na caixa de diálogo e clicar em OK (ou pressionar a tecla Enter). Feito isso, na janela Serviços, role a tela até o final e selecione a opção Windows Update (caso a lista seja exibida pelo nome dos executáveis, procure por wuauserv), dê um clique direito sobre a opção em questão e, no menu suspenso, clique em Parar.

Observação: Se você estiver logado com uma conta limitada, clique em Iniciar, clique na pequena seta para baixo à direita da entrada Ferramentas Administrativas, localize a opção Serviços, clique com o botão direito sobre ela e, no menu suspenso, clique em Mais e em Executar como administrador. Se a opção “Parar” continuar desabilitada, faça logoff e torne a se logar no sistema com sua conta de Administrador.

Parar o wuauserv pode causar efeitos colaterais indesejáveis, mas basta reverter essa configuração para solucionar o problema. Se não quiser correr o risco, tente fazer a Microsoft “acreditar” que você usa uma conexão “metered” (ou medida, numa tradução livre). Assim, o Windows Update entenderá que seu trafego de dados é tributado (como nos tempos da velha rede Dial-Up), e que você não quer sobrecarregar sua conexão.

Outra maneira de se obter o mesmo resultado é clicar em Iniciar > Configurações > Rede & Internet. Em seguida, se você usa uma conexão cabeada, clique em Ethernet e, no ícone de rede, mude o botão da opção “Definir como conexão limitada” para Ativado. Caso utilize uma conexão wireless (sem fio), clique em Wi-Fi e proceda da mesma maneira.

Embora as opções acima também estejam disponíveis no Windows 10 Professional, essa versão oferece outras possibilidades de configuração. Clicando em Iniciar > Atualização e Segurança > Windows Update > Avançado, é possível pausar atualizações, escolher quando elas devem ser instaladas e implementar o adiamento real dos recursos e atualizações de segurança. Como a maioria dos usuários domésticos usa a versão Home, não faz sentido encompridar este texto com detalhes sobre a Pro.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.