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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

OS MELHORES ANTIVÍRUS PARA ANDROID


O MEU GRAU DE IRONIA É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À GRANDEZA DO ABSURDO QUE FUI OBRIGADO A OUVIR. E O MESMO VALE PARA A MAGNITUDE DO ESPORRO.

A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas”, disse Sir Winston Churchill. Traçando um paralelo com a segurança digital, cito John McAfee, criador de um dos primeiros antivírus comerciais e fundador da McAfee Associates, segundo o qual “usar antivírus não faz a menor diferença”. O que esse doido de pedra não disse é que ainda não surgiu uma alternativa melhor, e considerando que os telefones celulares, além de desbancarem as linhas fixas, vêm tomando o lugar do PC convencional para navegação na Web, gerenciamento de emails e acesso redes sociais, protegê-los contra ameaças é fundamental.

Há uma vasta gama de apps de segurança para o sistema móvel Android, tanto pagos quanto “gratuitos” — entre aspas, pois quando você não paga por um produto, é porque você é o produto — prova disso são os bilhões de dólares que Facebook, Google, Uber e outras gigantes faturam com os dados dos usuários.

Observação: Conforme eu também já mencionei em outras postagens, o iOS não é imune a ataques digitais. A questão que sua participação no segmento de smartphones é de 13%, enquanto o Android abocanha respeitáveis 45%. Isso torna o sistema móvel da Google mais atraente aos olhos da bandidagem digital, da mesma forma que, na plataforma PC, o Windows é mais visado que o OS X e as distribuições Linux.

Sem prejuízo das sugestões apresentadas anteriormente, relaciono a seguir algumas das ferramentas que mais se destacaram nos testes realizados pela AV-Comparatives e pela AV-Test em 2018, começando pelo Kaspersky Internet Security for Android (disponível para download no Google Play), que é uma solução de antivírus gratuita para sistema Android (smartphones e tablets) que oferece proteção contra malwares e outros perigos on-line, integra o AppLock — para bloquear aplicativos e proteger o usuário dos curiosos de plantão —, rastreia o aparelho em caso de perda ou roubo, bloqueia chamadas telefônicas e mensagens de texto indesejáveis, filtra links e sites potencialmente perigosos, e por aí vai.

Outra opção interessante é o freeware AVG Antivírus, que conta com rastreamento antirroubo por meio do Google Maps, proteção contra malware, bloqueador de aplicativos e chamadas, verificador de Wi-Fi e cofre de imagens para proteger a privacidade do usuário. O programinha também apaga arquivos desnecessários, liberando espaço para armazenamento de dados, bem como integra outros recursos interessantes (mais detalhes na resenha que é exibida na página de download). Mas não deixe de considerar o Avast Mobile Security, que promete localizar o dispositivo móvel perdido ou furtado, filtrar ligações e mensagens, bem como proteger o sistema contra as mais de 2,800 novas ameaças que a empresa identifica a cada dia. O app é “gratuito” e conta ainda com o “Identity Safeguard”, que checa se os endereços de email em sua lista de contatos estão envolvidos em quaisquer violações importantes de dados.

Mesmo não sendo muito conhecido no Brasil, o AhnLab V3 Mobile Security foi considerado pela AV-Test como um dos melhores antivírus para smartphone — que eu uso e recomendo, conforme já mencionei em outras postagens, nas quais fiz uma avaliação mais detalhada desse programinha.

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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

SMARTPHONE — APPS MALICIOSOS — MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR


VIVER É UM NEGÓCIO MUITO PERIGOSO.

Embora os aplicativos sejam os grandes responsáveis por infeções virais nos smartphones Android (e nos iPhone, ainda que em menor medida), é comum a gente os instalar e lhes conceder permissões sem adotar as cautelas mais elementares. E o mesmo vale para anexos de email e links recebidos via Twitter, Facebook, WhatsApp, que são potencialmente perigosos, mas costumam ser acessados como se fossem a quintessência da segurança.

Embora o Google monitore os apps que distribui e exclua os que contêm ameaças, o volume astronômico de novos programinhas propicia o risco de alguém baixar algo que ainda não foi checado. Demais disso, na maioria das vezes essa verificação utiliza métodos de garantia de qualidade puramente mecânicos, com algoritmos que analisam os apps e atualizações como um antivírus faz num PC com Windows, e quando o alerta automático dispara, o programinha problemático é rejeitado e devolvido ao desenvolvedor. 

É certo que esses algoritmos vêm se tornando mais e mais inteligentes (graças ao Machine Learning, 99% dos apps mal-intencionados não chegam aos usuários), a empresa tem de lidar com identidades falsas, conteúdo impróprio e novos tipos de malware, para não mencionar falsos comentários positivos, compras de rankings elevados e uma profusão de cópias enganosas de programinhas seguros.

Algumas categorias de apps e games são mais propensos a apresentar problemas. Apenas para citar um exemplo, no ano passado havia um grande número de aplicativos de lanterna que pediam permissão para enviar SMS (?!), quando não precisariam ter acesso senão à câmera do aparelho. Mas a maioria dos usuários não se dá ao trabalho de examinar essas permissões durante a instalação, e aí está feita a m... (para mais detalhes nas postagens anteriores).

Um aplicativo honesto deve informar com clareza se, como e o que o usuário paga para utilizá-lo. Demais disso, seus pedidos de autorização devem ter um propósito — uma lanterna não precisa enviar mensagens de texto, por exemplo, ou um atirador de bolhas não tem por que acessar a câmera, o microfone ou, muito menos, sua lista de contatos.

Portanto, olho vivo para não ser tosquiado, pois inúmeros programinhas são instruídos a fazer compras não aprovadas com os números de cartões de créditos cadastrados, desviar dinheiro por meio de fraudes bancárias, e por aí vai. O mais desalentador é que os usuários são useiros e vezeiros em instalar arquivos “recomendados” por sites maliciosos, quando bastaria uma simples pesquisa para encontrar o link que remete ao servidor verdadeiro.

Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

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terça-feira, 27 de outubro de 2015

ESCOLHA SUA SUÍTE DE SEGURANÇA (OPÇÕES PAGAS, MAS A PREÇOS PRA LÁ DE CAMARADAS).

NÃO HÁ CADEADO SEM CHAVE NEM PROBLEMA SEM SOLUÇÃO. EM ÚLTIMO CASO, PEGUE A MARRETA!

Manter um arsenal de defesa (antivírus, firewall, antispyware, etc.) ativo e operante é o mínimo que se espera de qualquer internauta responsável, mas escolher bons aplicativos nem sempre é uma tarefa fácil. O lado bom da história é que, diferentemente do que ocorria até poucos anos atrás, mesmo as opções gratuitas já disponibilizam diversos módulos combinados em suítes (ou pacotes), desobrigando o usuário de montar suas defesas a partir de produtos de diversos fabricantes (o que não raro resultava em conflitos, incompatibilidades e outros probleminhas que tais).

Eu sempre fui fã incondicional dos produtos da Symantec (notadamente do Norton 360), mas já testei dezenas de outras opções que pouco ou nada lhe ficam devendo do ponto de vista da proteção contra ameaças digitais. Aliás, recomendo a quem interessar possa a leitura da trinca de postagens que eu publiquei sob o título Antivírus – A História.

Enfim, se seu Windows for o Seven (ou posterior) e você não tiver um antivírus instalado, a Central de Ações lhe dará conta do fato (a menos que as configurações-padrão a propósito tenham sido modificadas) e lhe exibirá o link para a página da Microsoft que reúne uma penca de opções, tanto pagas quanto gratuitas.

Observação: Para honrar o epíteto de “A GIGANTE DO SOFTWARE”, a empresa de Redmond tentou, mas não foi feliz em desenvolver programas de segurança para disponibilizar como componentes nativos de seu festejado sistema operacional. O Windows Firewall, lançado juntamente com a edição XP, até ajuda a proteger o computador, mas nem de longe se compara com as melhores soluções de terceiros para esse fim. E mesmo se pode dizer do Windows Defender, de modo que o recomendável é recorrer a essas opções em casos emergenciais e substituí-las tão logo possível por aplicativos de terceiros.

Voltando à vaca fria, um programa tradicional, disponibilizado tanto em versão paga quanto gratuita, é o AVG Antivírus, que fica um pouco abaixo da média de seus concorrentes diretos em termos de nível de proteção, mas apresenta desempenho aceitável e boa usabilidade. O fabricante é holandês, mas você conta com o site em português para baixar a versão do programa que escolher e esclarecer a maioria das suas dúvidas em seu próprio idioma. O endereço http://www.avg.com/br-pt/homepage remete diretamente ao download da versão gratuita, mas basta clicar na aba PC para baixar e testar gratuitamente a suíte Internet Security 2015, que conta com diversas funcionalidades e cuja licença (válida por um ano) custa R$ 99.99 — apenas R$ 10 a mais que a do AVG Antivirus 2015. Eu usei essa suíte nos últimos 6 meses, mas resolvi voltar para a excelente AVAST Premier 2015 (eu usava a versão 2014 até mudar para o AVG), cuja licença custa R$ 119, mas me foi oferecida promocionalmente por apenas R$ 49 (clique aqui para mais obter mais detalhes e fazer o download, se lhe interessar).

Outras opções boas (e baratas) são oferecidas pela AVIRA. Você pode adquirir o antivírus básico por apenas R$ 34,50; o pacote Internet Security por R$ 48,30 e o Ultimate por R$ 62,40 (preços promocionais). Se não se incomodar em gastar um pouco mais, escolha uma das opções do excelente Kaspersky, do igualmente bem conceituado Bitdefender, ou ainda do Norton Security (que integra o Norton Antivírus, o Norton Internet Security e o Norton 360).

Era isso, pessoal. Amanhã a gente volta com algumas sugestões de opções gratuitas. Abraços e até lá.