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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

CRONÓGRAFO COM PONTEIROS DESSINCRONIZADOS (PARTE VIII)

NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, VOTE NAS PUTAS. ESTÁ VISTO QUE VOTAR NOS FILHOS NÃO ADIANTA.

Para concluir nosso bate-papo sobre relógios, falta explicar como ajustar os ponteirinhos do cronógrafo depois que algum porcino metido a relojoeiro troque a bateria e não se dê ao trabalho de fazer a devida sincronização. Antes, porém, não custa lembrar que cada disciplina tem seu jargão característico, e que, no âmbito da relojoaria, “coroa” é como se chama o botão serrilhado que fica na lateral da caixa do relógio e serve para dar corda e acertar a hora e a data nos modelos analógicos (“de ponteiros”), movimento designa a máquina ou mecanismo (sem o mostrador e a caixa), e reserva de marcha corresponde ao tempo que a máquina funciona até parar por falta de corda.
Falando em corda, é possível dar corda em um relógio “automático” da mesma forma que num relógio de corda manual, ou seja, girando a coroa no sentido horário. Em tese, os automáticos dispensam essa procedimento, pois armazenam energia através do movimento do pulso do usuário. A questão é que, se eles não forem movimentados durante algum tempo, sua reserva de marcha se esgota e o mecanismo para de trabalhar. Portanto, quando tirar seu relógio automático do pulso, gire a coroa algumas vezes, para que a hora e a data permaneçam sempre certas.
ObservaçãoNo caso de relógios à corda (manual), deve-se girar a coroa no sentido horário até que ela comece a oferecer resistência, pois forçar além desse ponto pode danificar o mecanismo. Esse risco não existe nos automáticos, mas uma dúzia de voltas costuma ser mais que suficiente para a máquina trabalhar fora do pulso por umas 12 horas.
Para acertar a hora num relógio mecânico ou a quartzo, puxar a coroa e a girá-la no sentido horário ou anti-horário adianta ou atrasa os ponteiros. Em alguns modelos, porém, a coroa é rosqueada ― para evitar que ela seja puxada acidentalmente e comprometa a impermeabilidade e/ou propicie desajustes acidentais. Nesses modelos, é preciso primeiro desrosquear a coroa (girando-a no sentido anti-horário) e depois girá-la no sentido horário (para dar corda) ou puxá-la para as posições de ajuste (tanto da hora quanto do calendário, se houver).
Relógios analógicos com calendário exibem a data através de uma “janelinha” no mostrador, que é chamada de fenda. Alguns modelos contam com calendário duplo, que marca também o dia da semana. Para ajustar o calendário, devemos puxar totalmente a coroa, como se fossemos acertar a hora, empurrá-la de volta para a posição intermediária e depois girá-la até que a data correta seja exibida. No caso de calendário duplo (dia do mês e da semana), girar a coroa no sentido inverso do que configura o dia do mês altera o dia da semana, mas note que, se for preciso acertar a data para um dia (do mês e ou da semana) anterior à exibida no visor, deve-se continuar girando a coroa no mesmo sentido, até que a configuração correta seja visível através da fenda. Ao final, deve-se pressionar a coroa contra a caixa até a posição de repouso ― e rosqueá-la, caso o relógio conte com esse recurso, mas sem apertar demais, sob pena de espanar a rosca.
Por hoje deu, pessoal. O resto fica para a próxima.
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