Mostrando postagens com marcador antecipações. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador antecipações. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PROFECIAS FURADAS, VATICÍNIOS QUE CHEGARAM QUASE LÁ E O FUTURO DOS DESKTOPS.

A MELHOR PALAVRA É A QUE NÃO SE DIZ.

Entra ano, sai ano, profetas, adivinhos, astrólogos, videntes, cartomantes e assemelhados torram nossa paciência com previsões mais do que manjadas, da morte de artistas famosos (cujos nomes eles não divulgam) a naufrágios ou quedas de aviões (em dia, hora e local incerto e não sabido).
No final do ano passado, milhões de pessoas ao redor do mundo se prepararam para tentar sobreviver a chuvas de meteoros, colisão com asteroides, inversão da polaridade terrestre e outros cataclismos oriundos de interpretações tendenciosas do antigo Calendário Maia, segundo as quais o Apocalipse ocorreria inexoravelmente no dia 21 de dezembro.
Previsões espantosas, a meu ver, foram feitas por Leonardo da Vinci – que idealizou o helicóptero, o tanque de guerra e o uso da energia solar, dentre outras coisas, 500 anos antes que elas se tornassem realidade. Ou então Júlio Verne, que detalhou em seu livro “Da Terra à Lua” (1865) uma viagem espacial e errou por apenas 20 milhas o local de onde seria lançada a Apollo 11 dali a 104 anos.
Vaticínios “meia boca” não faltam na história recente, como é o caso dos relógios de pulso do ano 2000, que serviriam como intercomunicadores e gravariam áudio e vídeo (tudo bem que, em vista dos smartphones atuais, o lance bateu na trave), ou das TVs penduradas como quadros em paredes, que não se tornaram realidade nos anos 60, como previu a GE, mas que hoje em dia muita gente tem em casa.
Profecias que não se confirmaram são comuns também no âmbito da TI, mesmo quando feitas por próceres Thomas J. Watson, presidente da IBM, segundo o qual “talvez um dia houvesse mercado para uns cinco microcomputadores”, ou por Ken Olsen, fundador da DEC (empresa respeitada nos anos 70), que afirmou “não haver razão para qualquer indivíduo ter um computador em casa” (isso quando os PCs já estavam sendo vendidos).
Bill Gates também errou feio em 2004, ao afirmar que dali a dois anos o SPAM seria totalmente erradicado, ou, pior, em 1981, quando disse (supostamente) que 640 KB seriam mais RAM do que qualquer PC viria a precisar – ele nega essa “escorregadela”, mas não consegue se livrar da pecha. No entanto, Mr. Gates fez um gol de placa em 1995, ao prever os computadores-carteira que, ironicamente, a Apple tornaria realidade com o iPad.
Falando nisso, há quem diga que os desktops (e mesmo os notebooks) não resistirão por mais de um par de anos à popularização dos smartphones, tablets e gadgets ainda mais inovadores, tais como relógios, óculos e pulseiras conectadas. Eu, particularmente, não penso assim, como você verá se voltar até aqui para ler minha próxima postagem. Nesse entretempo, seria legal se deixasse sua opinião – aliás, é justamente para isso que serve o campo “COMENTÁRIOS”.
Abraços a todos e até amanhã.