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terça-feira, 5 de maio de 2015

MITO OU VERDADE? OTIMIZADORES DE MEMÓRIA DEIXAM O SISTEMA MAIS RÁPIDO?


VALE A PENA USAR OTIMIZADORES DE MEMÓRIA?

Para responder essa pergunta, primeiro é preciso relembrar que o computador utiliza vários tipos de memória, mas é no HD que o sistema, os aplicativos e os demais arquivos são armazenados de forma persistente, e a partir de onde são carregados na RAM.

RAM é uma memória volátil, ou seja, que somente retém os dados enquanto está energizada, mas randômica, isto é, que permite leituras e gravações aleatórias a partir de qualquer dos seus endereços, o que a torna muito mais rápida do que o (lento) HD.

Quando o Windows se tornou multitarefa, bastava-nos abrir muitos arquivos ou executarmos vários programas ao mesmo tempo para sermos agraciados com mensagens de memória insuficiente. A título de paliativo, a Intel desenvolveu a MEMÓRIA VIRTUAL ─ expediente mediante o qual um gerenciador dedicado (VMM) monitora o uso da RAM em tempo real, despacha para um arquivo de troca (no disco rígido) os processos que não são prioritários e de lá os traz de volta quando necessário, dispensando-nos de fechar um arquivo ou programa para poder abrir outro.

ObservaçãoÉ importante frisar que esse expediente foi idealizado no tempo em que o preço do megabyte de RAM custava os olhos da cara, e os PCs eram servidos em doses homeopáticas. Hoje, mesmo máquinas de baixo custo trazem 2GB dessa memória, e o Seven PRO, ENTERPRISE e ULTIMATE de 64-bits são capazes de gerenciar até 192GB.

Voltando agora aos otimizadores, o que a maioria deles faz é abrir espaço na RAM trocando arquivos com a memória virtual, mas, dependendo de como esses arquivos são escolhidos, a emenda pode sair pior do que o soneto.

Existem diversas dicas envolvendo a memória virtual, sendo que as mais comuns sugerem configurar seu tamanho manualmente (por padrão, isso fica a cargo do sistema), transferi-la para uma partição exclusiva (ou para um segundo HD) e por aí vai. Como o uso do arquivo de troca é pouco comum em máquinas com fartura de RAM (3 GB ou mais), não sei até que ponto vale a pena investir nisso.

Já o ReadyBoost pode ajudar um bocado, embora nem se compare a um upgrade de RAM comme il fault. Entretanto, a despeito da quantidade de memória física que você adicione ao sistema, convém não desabilitar a memória virtual (como alguns fazem para recuperar espaço no disco), até porque espaço é o que não falta aos PCs atuais, que integram drives de 500 GB a mais de 1 TB, conforme o modelo (e o preço).

Um ótimo dia a todos e até a próxima.

segunda-feira, 16 de março de 2015

BACKUP ONLINE EM DRIVES VIRTUAIS

O SÁBIO NUNCA DIZ TUDO O QUE PENSA, MAS PENSA SEMPRE TUDO O QUE DIZ.

Por mais que os discos rígidos atuais disponibilizem espaço de sobra (alguns modelos vão além do trilhão de bytes), muitos usuários não se dão ao trabalho de apagar filmes, músicas e fotos depois de copiá-los em CDs/DVDs, pendrives ou HDs externos.

Ninguém nega a importância de manter backups de arquivos de difícil recuperação, mas igualmente importante e manter de 10% a 20% de espaço livre no HD, sem o que o sistema trabalha “afogado” e se torna impossível executar o Defrag.

Se o escorpião que você carrega no bolso não lhe deixa investir em dispositivos de mídia removível, uma alternativa interessante é recorrer a drives virtuais (na nuvem), não só porque alguns serviços são gratuitos, mas também por que assim você pode acessar seus arquivos a qualquer momento, de qualquer dispositivo computacional (desktop, notebook, tablet, smartphone, etc.), desde que disponha uma conexão decente com a Internet.

Um bom exemplo é o Google Drive, que, como o próprio nome sugere, é o serviço de armazenamento virtual do GOOGLE, que oferece gratuitamente 30 GB de espaço por usuário, compartilhados com o Gmail. Se isso não for bastante, você pode adquirir um plano de armazenamento ilimitado por uma módica taxa mensal.

Usuários do Gmail são automaticamente cadastrados no Google Drive. Em não sendo o seu caso, sugiro criar uma conta para obter esses desses dois serviços (e muito mais). Caso a ideia seja usar somente o drive virtual, acesse https://drive.google.com, faça o cadastro e siga as instruções. Se o serviço lhe oferecer o download do arquivo GOOGLEDRIVESYNC.EXE, aceite e proceda à respectiva instalação, que irá criar uma pasta do Google Drive dentro da sua pasta de usuário, facilitando o upload de arquivos – basta arrastar ou recortar/copiar e colar os itens desejados para essa pasta e eles serão enviados automaticamente para seu disco virtual.

Agora você já pode testar o serviço: copie e cole um arquivo qualquer na pasta Google Drive, acesse seu disco virtual via navegador, dê um clique direito sobre o arquivo em questão e explore as opções listadas no menu de cortina que irá se abrir, notadamente o item “share” (compartilhar) e suas opções avançadas. Para mais informações, clique aqui.

Observação: Você pode acessar seu disco virtual do seu smartphone, tablet ou notebook fazendo logon no GMail, clicando no ícone Aplicativos (figura à direita) e selecionando a opção respectiva. Caso queira baixar o googledrivesync.exe no seu dispositivo Android, iPhone ou iPad, basta navegar do próprio gadget até https://tools.google.com/dlpage/drive/index.html?hl=pt-BR e selecionar a opção adequada. Também é possível fazer o download a partir do Play Store ou do Apple Store, conforme o caso. No Windows Phone, clique no ícone Loja.

Voltaremos numa próxima oportunidade com outras opções de drives virtuais. Tenham todos um ótimo dia..