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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

CONHEÇA MELHOR SEU PC — PARTE VI


AO FINAL DA PARTIDA, REI E PEÃO VOLTAM PARA A MESMA CAIXA.

Sistemas e programas se agigantaram ao longo dos anos. Se os arquivos de instalação do Windows 7, por exemplo, fossem fornecidos em disquetes, como a Microsoft fazia até o Win95, a quantidade de disquinhos de 1.44 MB necessários para abrigá-los formaria uma pilha da altura de um prédio de 9 andares.

Win10, que foi lançado em meados de 2015 com a ambiciosa missão de atingir a marca de 1 bilhão de usuários em 3 anos, já foi instalado em 800 milhões de computadores (o que representa uma participação de 50% em seu segmento de mercado). A maior parte do seu kernel (núcleo do sistema) é escrita em C, mas outras linguagens de programação, como C #, JavaScript, TypeScript, VB.NET e C++ também são utilizadas (à medida que nos aproximamos do modo de usuário e de desenvolvimentos mais recentes, encontramos menos C e mais C++).

A árvore completa, com tudo que constitui o "código-fonte do Windows 10" tem mais de meio terabyte de tamanho, com dados espalhados em mais de 4 milhões de arquivos (para ter uma ideia do tamanho desse imbróglio, siga este link). Em nível de código, um programador levaria cerca de um ano para localizar manualmente uma pasta específica (são mais de 500 mil) e “uma vida inteira” para ler tudo.

Ao transformar o Windows em "serviço" — como já havia feito com o MS Office —, a Microsoft definiu uma política de atualizações semestrais de conteúdo (foram 6 até agora) disponibilizadas gratuitamente. Assim, o usuário "migra para um sistema novo a cada 6 meses" sem precisar comprar a mídia de instalação e atualizar o computador, como fazia até então sempre que uma nova edição do Windows era lançada no mercado.

A despeito de alguns acidentes de percurso durante as atualizações, o Win10 revelou-se um excelente sistema operacional, embora você possa preferir uma distribuição Linux — como o festejado Ubuntu, que é bastante semelhante ao Windows — ou mesmo uma máquina da Apple, que vem com o Mac OS (se dinheiro não for problema, naturalmente).

Erros de programação são tão indesejáveis quanto comuns, e inevitáveis em programas com milhões de linhas de código. Tanto para corrigi-los quanto para fechar eventuais brechas de segurança descobertas após o lançamento comercial de um programa, qualquer que seja ele, desenvolvedores responsáveis disponibilizam correções e, em alguns casos, novas versões. Daí a importância de manter o PC sempre atualizado.

Para saber se o seu Win10 está em dia, clique em Iniciar > Configurações > Sistema, role a tela até o final e verifique se a versão é 1903 e a compilação, 18362.387. Se não for, retorne à tela das configurações, clique em Atualização e Segurança e rode o Windows Update.

O Windows Update (para acessá-lo, clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update) facilita a atualização do sistema e seus componentes, mas não contempla produtos "não-Microsoft". Até algum tempo atrás, atualizar esses aplicativos era trabalhoso, pois exigia acessar o site do fabricante de cada programa para ver se havia uma nova versão disponível. Mais adiante, uma entrada no menu Configurações (ou em Ferramentas, ou ainda na Ajuda) simplificou a tarefa na maioria dos casos (procure algo como "Atualizar", "Verificar atualizações" ou algo parecido).

Alguns apps, mais camaradas, atualizam-se automaticamente ou avisam o usuário de que uma nova versão está disponível para download. Mas o melhor é você pode recorrer a uma ferramenta dedicada. Como a checagem individual é trabalhosa, convém você instalar uma ferramenta dedicada. Entre as muitas opções disponíveis, sugiro o IObit Software Updater, o Patch My PC, o Software Updater Monitor, o UCheck e o Glary Software Updater.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

CONFERINDO A SEGURANÇA DO WINDOWS COM O INSPECTRE

OS TUCANOS SÃO TÃO INDECISOS QUE, SE A CASA TIVER MAIS DE UM BANHEIRO, ELES CAGAM NO CORREDOR.

Já vimos que uma falha de segurança identificada no projeto dos processadores INTEL põe em risco os dados dos usuários de computadores equipados com chips fabricados pela empresa na última década, e que a Microsoft já incluiu, em seu Patch Tuesday de janeiro, uma correção que impede a exploração da brecha (na verdade são duas falhas, que foram batizadas de Meltdown e Spectre), mas cuja aplicação pode reduzir o desempenho do chip em até 30%.

Observação: Para o mal dos nossos pecados, PCs com CPU da AMD e smartphones e tablets com processadores ARM também são vulneráveis ao Spectre.

Você pode conferir se seu computador está protegido, ou melhor, se o remendo disponibilizado pela Microsoft foi devidamente instalado, basta fazer como eu expliquei anteriormente, mas é muito mais prático recorrer ao InSpectre, que verifica a existência das vulnerabilidades no sistema em questão de segundos e exibe os resultados de maneira didática, de fácil compreensão (desde que o usuário tenha conhecimentos de inglês ou recorra a um tradutor online).

O primeiro passo é clicar aqui para acessar a página do desenvolvedor do programinha. Feito isso, pressione o botão verde (Download) para baixar o executável (o download leva poucos segundos, já que o arquivo tem apenas 123 KB).

Depois de descarregar o arquivo e salvá-lo na sua área de trabalho ou em outro local de sua preferência, dê duplo clique sobre o ícone do fantasminha e confira as informações exibidas na janelinha.

Para saber mais sobre essas ameaças e como se precaver contra elas, acesse esta página da Microsoft.

Amanhã eu volto com mais detalhes. Boa sorte, e até lá.

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