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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

DE VOLTA AO CRAPWARE/BLOATWARE e distinta companhia.

NO BRASIL, QUEM TEM ÉTICA PARECE ANORMAL.

Visando garantir a competitividade de seus produtos, os fabricantes de PCs trabalham com margens de lucro reduzidas, e não raro aumentam seus ganhos pré-instalando versões DEMO, TRIAL ou FREE de softwares de utilidade no mínimo discutível. Demais disso, esses programinhas ocupam espaço e, se configurados para pegar carona na inicializado do Windows, disputam memória e ciclos de processamento com aplicativos realmente úteis, razão pela qual devem ser removidos o quanto antes.
Se você precisar de ajuda para garimpar os intrusos, baixe o DECRAP; caso se ache capaz de fazer a faxina por conta própria, use o REVO UNINSTALL FREE, o ASHAMPOO MAGIC UNINSTALL ou o IOBIT UNINSTALLER 4 BETA, por exemplo, que proporcionam resultados mais aprimorados do que o dos desinstaladores nativos dos aplicativos.

Observação: Dentre outras vantagens, o uso da banda larga permite reduzir substancialmente a instalação de programas, pois a gama de serviços online – que rodam a partir do navegador e proporcionam basicamente os mesmos resultados que os freewares – vem crescendo a cada dia.

Mas o pior mesmo é a inclusão de módulos indesejáveis nos arquivos de instalação dos softwares que baixamos da Web, que se estende até mesmo pelas atualizações de programas supostamente insuspeitos, como veremos no post da próxima segunda-feira. Até lá, ria com a piadinha e assista  aos vídeos a seguir:

Esta foi o e-presidente que colocou na porta do prédio onde morava, em SBC, quando estava de mudança para o palácio do planalto;







Abraços e até mais ler. 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

INTERNET – VELOCIDADES DE CONEXÃO E DE TRANSFERÊNCIA DE DADOS

NO BRASIL, O FUNDO DO POÇO É APENAS UMA ETAPA. 

Para complementar o que vimos nos posts anteriores, resta dizer que a naturalidade com que falamos em conexões de 100 Mbps e roteadores wireless distribuindo o sinal da Internet para tablets e smartphones pela casa afora pode ser perturbadora para quem mora onde o vento faz a curva e tem como única opção a jurássica rede dial-up. Por outro lado, até mesmo uma Bugatti Veyron SSque alcança 431 Km/h de velocidade máxima e atinge 100 Km/h está sujeita às limitações da malha viária por onde trafega. Considerando o trânsito caótico de Sampa nos horários de pico, essa máquina maravilhosa seria ultrapassada até por um pingüim (6,9 km/h), embora com pista livre e colhões para acelerar fundo, você leva a bichinha da inércia a 100 km/h em cerca de 2 segundos!
Resguardadas as devidas proporções, esse mesmo raciocínio se aplica às estradas virtuais, onde diversos fatores levam os dados a fluir com maior ou menor rapidez (para mais detalhes, clique aqui). No entanto, arrastar-se pela Rede quando se paga por um plano de 5 ou 10 Mbps (a velocidade média da banda larga fixa, no Brasil ainda é de de 2,4 Mbps) é inadmissível.
Embora você possa avaliar sua conexão através de medições manuais, é mais rápido e preciso recorrer a um Medidor de Velocidade, como os disponibilizados pela Anatel (clique aqui para conexão fixa e aqui para conexão móvel) ou os excelentes SPEEDTEST e COPEL, dentre outras opções (mais detalhes nesta postagem), lembrando sempre que lentidão anormal no carregamento de determinadas páginas ou na transferência de arquivos volumosos pode decorrer de congestionamentos na Rede, sobrecarga dos servidores e outros problemas pontuais. Então, não “solte os cachorros” no help desk do seu provedor sem antes realizar suas medições.

Observação: As Taxas de Download e Upload remetem à velocidades com que os arquivos são transferidos da Rede para o PC e deste para aquela, respectivamente. Por convenção, elas são expressas em bits por segundo e seus múltiplos (Kb/s, Mb/s), como vimos nas postagens anteriores. 

Para obter resultados mais precisos, convém fazer o teste pela conexão cabeada. O sinal distribuído pelo roteador pode variar de um ponto para outro da casa e até mesmo sumir no banheiro, por exemplo, embora às vezes chegue firme e forte na sala de estar do seu vizinho. Convém também suspender os downloads e uploads em curso, encerrar o Skype e encerrar seu cliente de emails.
Repita o procedimento várias vezes, em horários diferentes (tipo manhã, tarde, noite e madrugada), durante pelo menos dois seguidos. Quanto maiores as taxas de download e upload, melhor a sua conexão, mas lembre-se de que é normal os serviços ADSL apresentarem taxas de upload menores do que as de download. Já o PING, medido em milissegundos (ms), corresponde ao tempo que o computador leva para enviar um pacote de dados para outro computador e vice-versa (nesse caso, quanto menor esse valor, melhor será sua conexão)

Tendo tempo e jeito, assista ao vídeo abaixo.


Abraços a todos e até amanhã, se Deus quiser.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

BITS e BYTES - BASE BINÁRIA, TAMANHO, CAPACIDADE, VELOCIDADE e outras considerações

TODO AMOR É ETERNO. SE NÃO FOR ETERNO, NÃO É AMOR.

Vimos que computadores operam com números binários; que um bit pode representar apenas um de dois estados opostos – aberto/fechado, ligado/desligado, etc.; que oito bits formam um byte; e que essas grandezas são intercambiáveis, embora, por convenção, o bit e seus múltiplos representem velocidades (taxas de transferência) e o byte e seus múltiplos, tamanhos (de arquivos) e capacidades (de dispositivos de memória).
Diferentemente do que ocorre na base decimal – onde 1 Kg corresponde a 1.000 gramas, 1 megagrama (ou tonelada) a 1.000 Kg, e por aí vai –, 1 Kb equivale a 1024 bits, 1 Mb a 1024 Kb, e assim por diante (o mesmo se aplica aos múltiplos do byte). No entanto, por uma questão de conveniência – ou de apelo mercadológico –, os fabricantes de discos rígidos convertem os bytes de seus produtos usando a notação decimal, o que lhes garante ganhos bastante representativos: embora a diferença entre 1.000 e 1024 seja de apenas 2,4%, esse percentual chega a quase 10% quando a capacidade do drive alcança a casa do Terabyte – "lesando" o consumidor em aproximadamente 100 GB (99.511.627.776 bytes, para ser exato).

ObservaçãoDevido à pressão dos fabricantes de HDs, a IEC criou em 2005 um sistema alternativo que introduz o “bi” nos prefixos que remetem a grandezas binárias, dando origem ao kibibyte (KiB = 1024 bytes), ao mebibyte (MiB), ao gibibyte (GiB), ao tebibyte (TiB), ao pebibyte (PiB), ao exbibyte (EiB), ao zebibyte (ZiB) e ao yobibyte (YiB), onde cada qual multiplica por 1024 o valor do seu predecessor. A rigor, isso apenas nos deixa com dois padrões de medida conflitantes, cada qual com seus defensores, detratores e aplicações não raro tendenciosas.

Mutatis mutandis, o que foi dito até aqui se aplica também a grandezas como largura de bandataxas de download e de upload. Para entender melhor, quando você contrata um pacote de banda larga de “Um Mega”, por exemplo, sua largura de banda (ou velocidade de navegação) teórica é de 1 Mb/s (megabit por segundo), mas sua taxa de download (expressa em quilobits por segundo) é de  128 KB/s – como vimos, 1 Mb equivale a 1024 bits, e como 1 byte corresponde a 8 bits, é preciso dividir 1024 por 8 (tome cuidado para não confundir o b com o B).

Observação: O bit é usado ainda para referenciar o “tamanho das palavras” processadas pelo PC – ou seja, da sequência de bits de tamanho fixo que a CPU e o Sistema Operacional são capazes de manipular. O Seven popularizou as versões de 64 bits do Windows, cuja principal vantagem é gerenciar uma quantidade de RAM muito superior à das versões de 32 bits (8 GB na HB e 16 GB na HP contra 192 GB nas edições Professional, Enterprise e Ultimate). Isso já foi abordado aqui no Blog, de modo que você pode obter mais detalhes usando o campo de buscas da nossa homepage.

Muitas operadoras fazem suas conversões usando a notação decimal, o que reduz ainda mais as velocidades reais. Demais disso, muitos consumidores acreditam que os valores estejam expressos em megabytes, quando na verdade a grandeza usada é o megabit, o que os torna oito vezes menores, pois, como vimos, o bit corresponde a 1/8 do byte. Considerando ainda que uma vasta gama de fatores pode reduzir a velocidade de navegação (tais como congestionamento da rede em horários de pico, lentidão nos servidores que hospedam as páginas que você deseja acessar, degradação do sinal distribuído pelo seu roteador wireless, etc.), a coisa até que melhorou um bocado.

Observação: Outra confusão bastante comum se dá com os pacotes de dados limitados oferecidos pelos serviços de banda larga móvel das operadoras de telefonia celular. Nesses casos, um plano de 1 Giga, por exemplo, não referencia a velocidade, mas sim a quantidade de dados que você poderá baixar por mês antes de ser tarifado pelo tráfego excedente ou ter sua velocidade reduzida até o fechamento da fatura. Leia bem o contrato e esclareça todas as suas dúvidas com o serviço de suporte ao cliente do seu provedor.

Amanhã a gente conclui, pessoal.