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sexta-feira, 7 de abril de 2017

COMO CORRIGIR FALHAS NO WINDOWS

OS CIDADÃOS NÃO DORMIRIAM TRANQUILOS SE SOUBESSEM COMO SÃO FEITAS AS SALSICHAS E AS LEIS.

Conforme eu disse em outras oportunidades, programas de computador são escritos por pessoas, e pessoas são seres falíveis. Daí se conclui que, por mais renomados que sejam os desenvolvedores dos softwares instalados no seu PC ― a começar pelo sistema operacional, que é o “software-mãe” ―, sempre existe a possibilidade de ocorrerem instabilidades, congelamentos e outras adversidades que afetam (ou até inviabilizam) o funcionamento do aparelho. E o pior é que não costuma ser fácil identificar os culpados, pois diversos problemas causados por componentes de hardware e drivers de dispositivos têm sintomas similares aos de falhas que provocadas pelo software. No entanto, nesse contexto é mais urgente recolocar o bonde nos trilhos do que descobrir o vilão, de modo que a primeira coisa a fazer é desligar o computador, aguardar uns dois ou três minutos e tornar a liga-lo (fazendo figa para tudo volte a ser como era).

Observação: Em muitos casos, a pura e simples reinicialização do Windows (que não age sobre o hardware, apenas encerra e reinicia o software) pode ser suficiente, mas melhor a fazer é desligar totalmente o aparelho. Assim, o fornecimento de energia que alimenta os circuitos da placa-mãe e demais componentes será interrompido, propiciando o “esvaziamento” das memórias voláteis. Com a opção Reiniciar do menu de desligamento, o Windows é encerrado, mas torna a ser carregado menos de um segundo depois, o que impede os capacitores de esgotar totalmente suas reservas de energia.

Se a anormalidade persistir, os principais suspeitos são eventuais atualizações malsucedidas (aquelas que a gente instala via Windows Update), apps incompatíveis com a versão do Windows, conflitos entre programas (como os que costumam ocorrer se há dois ou mais antivírus instalados na máquina, caso ambos ofereçam proteção proativa, ou seja, em tempo real) e "N" outras possibilidades que eu não vou detalhar para não encompridar demais esta postagem.

Se o problema surgiu logo depois que você atualizou o sistema ou instalou um aplicativo qualquer, reverter a atualização (ou remover o aplicativo) pode ser a solução. Vale também tentar restaurar o sistema para um ponto (data e horário) anterior aos primeiros sinais do problema (clique aqui para saber mais sobre esse valioso recurso que a Microsoft disponibiliza desde o Windows ME). Se não resolver, faça uma varredura completa com seu antivírus e obtenha uma segunda opinião usando um serviço de verificação online ― como o HouseCall, o ActiveScan, o Kaspersky, o F-Secure, o Bitdefender ou o Microsoft Safety Scanner.

Se nem assim seu PC voltar ao normal, confira as dicas da próxima postagem.

MUDANDO SEM MUDAR

Tomei emprestado o título desta postagem de uma nota de Carlos Brickmann, que também me serviu de base para o texto a seguir.

Segundo Brickmann, há um ano tínhamos Dilma, Cunha, Nova Matriz Econômica, PT, Haddad e Dunga. Hoje temos Temer, Rodrigo Maia, política econômica ortodoxa, PT destroçado nas eleições, João Doria e Tite. A inflação, que ameaçava ultrapassar os 10%, contentou-se com 4%; os juros básicos, ainda altíssimos, que eram de mais de 13%, devem chegar em 8,75% ao fim do ano. A balança comercial está bem positiva: US$ 7,1 bilhões de superávit em março, o melhor resultado desde março de 1989. E não é pela queda das importações, apesar da recessão: o país importou 7% a mais do que em março do ano passado. E o principal problema econômico do Brasil, os estonteantes 13,5 milhões de desempregados, pode começar a ser revertido: o PIB ― soma de tudo que é produzido no país, incluindo serviços ― deve crescer 0,47% neste ano e 2,5% em 2018. É pouco, mas, para uma economia que há três anos só apresentava números negativos, é um sinal de que podemos ter esperanças.

Nesse cenário, prossegue o jornalista, o baixíssimo índice de popularidade de Michel Temer se explica pela própria política econômica: combater a inflação, reduzir privilégios e reformar instituições (mesmo falidas) é sempre impopular. Demais disso, prossegue Brickmann, há um ano tínhamos Temer, Renan, Eunício, processos da Lava-Jato encalhados no STF; hoje, isso mudou: os processos da Lava-Jato encalhados no Supremo ficaram ainda mais empoeirados. E com efeito: A turma de Direito da FGV-RJ fez um interessante estudo intitulado PESQUISA DO SUPREMO EM NÚMEROS, onde cotejou o tempo médio que a Corte gastava em 2002 para julgar uma ação penal (foro privilegiado) com o tempo que demora atualmente. O período de julgamento saltou de 65 para 1.377 dias!

E como hoje é sexta-feira, vamos encerrar com nosso tradicional humor de final de semana:


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