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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

BLACK FRAUDE — TUDO PELA METADE DO DOBRO

ACREDITE EM METADE DO QUE VOCÊ LÊ E EM NADA DO QUE VOCÊ OUVE. QUANTO AO QUE VOCÊ VÊ, DÊ UM DESCONTO; AFINAL, NEM TUDO É O QUE PARECE.

Tradicional dia de descontos nos Estados Unidos, a Black Friday desembarcou por aqui em 2010 e logo caiu no gosto do consumidor tupiniquim, a despeito de maus comerciantes inflarem os preços antes de reduzi-los — o que garantiu à promoção o epíteto de "Black Fraude" e o slogan "tudo pela metade do dobro". Nove anos depois, o cenário é outro. Ainda há gatunagem, naturalmente, até porque, como na fábula do escorpião, as pessoas têm dificuldade em agir contra sua natureza. Por outro lado, os consumidores estão mais do que nunca dispostos a fazer valer seus direitos, e isso vem produzindo bons efeitos no comportamento dos lojistas, que, aos poucos, percebem que agir com lisura na promoção — que neste ano acontece no próximo dia 29 — é a chance de compensar o despenho sofrível do comércio no primeiro semestre de 2019.

De acordo com levantamento feito pela Zoom, dos 4398 entrevistados em setembro em todo o país, mais de 90% afirmaram que pretendem realizar alguma compra na Black Friday, e 60% disseram que deverão gastar mais de 1000 reais. Do lado de lá do balcão, 21% dos empresários brasileiros que atuam no comércio e no ramo de serviços devem aderir ao dia de promoções, fatia acima dos 16% que participaram no ano passado, segundo pesquisa feita com 1.177 empresários de todos os portes que atuam nas cinco regiões do país. Especialistas alertam, porém, sobre a importância de o consumidor pesquisar preços antes de comprar, evitando, assim, cair em armadilhas, que ainda estão por aí. Para isso, é possível acompanhar os valores dos produtos em sites de comparação de preços e checar as listas de empresas que já tiveram reclamações em portais de defesa do consumidor.

Para não levar gato por lebre, o ideal é pesquisar: desde os produtos que quer comprar, reputação da loja, até política de troca em caso de problemas com o item adquirido. O Procon-SP recomenda fazer uma lista do produto ou serviço desejado e estipular um limite de gastos, evitando desembolsar mais que o previsto ou comprar por impulso apenas porque o item está barato. Para quem vai fazer compras online, a recomendação do órgão é evitar clicar em links e ofertas recebidas por email ou redes sociais e consultar sempre no e-commerce oficial da empresa para saber se aquele desconto realmente está sendo oferecido.

Para facilitar a pesquisa de preços, pode-se fazer a consulta em sites e apps de comparação de preços, como Zoom e Buscapé. Para verificar o histórico da loja antes de se fazer a compra, pode-se recorrer ao site do Procon, que disponibiliza uma lista com 307 lojas que devem ser evitadas, ou ainda em sites que avaliam as lojas, como o Reclame Aqui e Compre e Confie. Caso não existam avaliações da empresa na internet, convém não realizar a compra e buscar uma loja virtual mais confiável (cheque dados como CNPJ, endereço físico e contato; sites de e-commerce falsos normalmente não disponibilizam essas informações).

Sites cujo URL é iniciado pela sigla HTTPS criptografam os dados, o que aumenta a segurança do consumidor. Mas não deixe de verificar também se, ao abrir a página da loja virtual, seu navegador exibe o ícone de um pequeno cadeado, se o preço não é alterado no carrinho, na hora de fechar a compra, e se o frete não é muito mais alto que o habitual. Quanto às formas de pagamento, o cartão de crédito é a menos insegura, pois, ao contrário do boleto ou da transferência bancária, permite contestar a cobrança junto à administradora da cartão no caso de haver problemas com a compra. Pelo mesmo motivo, desconfie de descontos generoso para pagamento no boleto, dada a dificuldade de se conseguir o reembolso. Salve as promoções, informações do produto e também a confirmação do pedido. Caso alguma etapa seja descumprida, você terá a documentação necessária para recorrer aos órgãos de defesa do consumidor.

Por último, mas não menos importante, a empresa global de cibersegurança Kaspersky identificou 15 famílias de malware atuando contra 91 marcas de comércios online em diversos segmentos — moda, brinquedos, joias etc. Para mensurar o alcance das fraudes, os pesquisadores analisaram as ameaças que se valeram de botnets (redes de computadores infectados por malware) para a distribuição de trojans bancários que roubam credenciais de Internet/Mobile Banking e dados de cartões. Dependendo dos propósitos definidos por seu criador, um malware pode baixar outros programas maliciosos para executar diversas ações maliciosas.

Os e-commerces de produtos de consumo, como lojas de roupas, joias e brinquedos, parecem ser o principal foco das operadoras das botnets financeiras nesta temporada, com 28 sites desta categoria atacados pelas famílias de malware identificadas pela Kaspersky. Na sequência, vem o segmento de entretenimento, como filmes, músicas e jogos (20 sites atacados), e o setor de viagens, como lojas de passagens, serviços de táxi e hotéis, completam o ranking das webpages mais visadas, com 15 sites conhecidos. Em todos os casos, o objetivo final é o mesmo: acessar os dados de cartões de crédito ou de programas de fidelidade associados às contas de e-commerce — o que significa conseguir acessar o dinheiro das vítimas.

Para se proteger, atente para as recomendações da Kaspersky:

— Mantenha um arsenal de segurança (tipo Internet Security) que ofereça proteção contra malwares e inclua um módulo de firewall;

— Para identificar sites suspeitos, atente para o URL (endereço) da página e consulte a lista de sites fraudulentos do Procon. Na dúvida, não compre — mesmo sendo uma ótima oferta;

— Jamais clique em links desconhecidos enviados por email ou redes sociais, mesmo que venham de amigos ou parentes — a menos, é claro, que você esteja esperando a mensagem. Preste atenção ao endereço de email do remetente. Se o domínio do site não for da marca oficial, não clique no link;

— Sempre que possível, escolha serviços de pagamentos que usem a autorização com duas ou três etapas. Adicionalmente, instale uma solução de segurança que ofereça recursos para bloquear links maliciosos e que crie um ambiente seguro para as transações financeiras, evitando que os dados sejam interceptados, como o Kaspersky Security Cloud e o Kaspersky Internet Security;

Para saber mais sobre maracutaias relacionadas à Black Friday, visite Securelist.com.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

BLACK FRIDAY 2017

LA MADRE DEGLI IDIOTI È SEMPRE INCINTA 

Mania importada dos EUA, onde acontece logo após o Dia de Ação de Graças, a Black Friday tupiniquim conquistou rapidamente os consumidores locais. Tanto é que os comerciantes vêm investindo mais nessa “promoção” do que nas vendas de Natal e Dia das Mães. Sua quinta edição acontece hoje, quando milhares de produtos das mais diversas categorias estarão com preços supostamente reduzidos.

Trata-se de uma estratégia de marketing para liquidar estoques, estimular os consumidores a visitar as lojas e comprar outros artigos que não necessariamente fazem parte da promoção. Aliás, desde o início da semana que algumas lojas ― tanto físicas quanto virtuais ― vêm antecipando os descontos, até porque precisam fazer caixa diante da crise, que continua rondando a economia, embora com menos voracidade que há um ano atrás.

O importante ficar esperto para não cair no conto do vigário, pois não são poucos os comerciantes que aumentam artificialmente os preços antes de aplicar seus “descontos mirabolantes”, levando os incautos a acreditar que estão fazendo um negócio da China. Portanto, convém atentar para as seguintes sugestões:

― Mantenha sua lista de desejos dentro dos limites do seu orçamento. Estabeleça prioridades e planeje com antecedência a melhor forma de pagamento (à vista, no cartão de crédito, em parcelas, e por aí afora).

― Não compras pela Internet, certifique-se de que o site é seguro antes de fornecer seus dados pessoais e de cartão de crédito. Esta confiabilidade é indicada por um cadeado ao lado do endereço no navegador, ou pelo URL da página, que deve começar por https ― o “s” indica que as informações são criptografadas. Observe ainda se o site exibe o selo Black Friday Legal, que garante descontos reais e prova que a loja realmente existe.

―  As ofertas dos comerciantes participantes da Black Friday podem ser encontradas durante as 24 horas do dia 29 de novembro, separadas por lojas e categorias, no site oficial da ação, onde o interessado pode se cadastrar para receber as ofertas e novidades. Mas o Mercado Livre e outros websites afins permitem conferir a reputação dos vendedores e consultar comentários deixados por outros consumidores ― acesse-os, portanto, e tenha sempre em mente que produtos com valores muito abaixo da média do mercado devem ser verificados com especial atenção.

OBSERVAÇÃO: Com a ferramenta gratuita da PROTESTE, você descobre se mais de 800 produtos já custaram menos neste ano e ainda tem acesso a um resumo da avaliação de qualidade feita pelo órgão. Não deixe de acessar. 

― Caso você tenha pressa em receber a mercadoria, evite pagar utilizando boleto bancário (isso sem mencionar o risco de fraudes). Se utilizar essa forma de pagamento, convém ter em mente que, mesmo efetuando o pagamento no dia da emissão do boleto, o produto só será liberado após a compensação, e o grande número de compras nessa data pode provocar sensíveis atrasos na entrega.

― Falando na entrega, não deixe de levar em conta o valor do frete ― alguns comerciantes não cobram esse adicional, ao passo que outros o embutem no preço do produto. E lembre-se: pagamento parcelado pelo mesmo preço à vista é conversa mole para boi dormir, porque o comerciante precifica os acréscimos sem dar conta do fato ao consumidor. Se for pagar à vista, em cash, não hesite em pechinchar um aumento no desconto.

― Evite usar computadores compartilhados (da escola, de cibercafés, bibliotecas e assemelhados) e/ou redes Wi-Fi abertas na hora de fazer compras online. Aliás, mesmo que você use seu notebook, tablet ou smartphone e acesse sites seguros, sempre existe a possibilidade de a bandidagem digital invadir o roteador e capturar seus dados pessoais, informações bancárias e de cartão de crédito. Por isso, proteja seu roteador com uma senha forte. Se isso não o torna invulnerável a invasões, ao menos dificulta o trabalho dos invasores.

― Para melhor direcionar as reclamações dos consumidores, o Busca Descontos fez uma parceria com o site Reclame Aqui, onde há canal exclusivo para denúncias e reclamações de usuários sobre as ofertas da Black Friday Brasil.

Boa sorte e boas compras.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

COMPRAS DE NATAL


GRANDES DECISÕES FICAM FÁCEIS DE TOMAR QUANDO NÃO SE TEM OPÇÃO.

Tão tradicional quanto o Natal é o costume do brasileiro de deixar tudo para a última hora (inclusive as compras de Natal). Claro que as compras online podem ser a salvação, mas também podem se tornar uma fonte de dores de cabeça se você não atentar para algumas regrinhas de segurança:

― Comprar pela Web economiza tempo e dinheiro, mas também é um prato cheio para os golpistas aproveitarem sua melhor oportunidade do ano.
― Se sua caixa de correio está cheia de e-mails que prometem ofertas arrasadoras de Natal, fique esperto. Antes de clicar num link de loja virtual que lhe chegou por e-mail ou foi publicado em algum website (em vez de ter sido digitado por você mesmo), pouse o ponteiro do mouse sobre ele e verifique se o URL confere com o que aparece no rodapé da janela de navegação. Se os endereços não coincidirem, é quase certo que você será redirecionado para um site de phishing.
― Antes de preencher um formulário online, verifique se o URL que aparece na barra de endereços de seu navegador começa com HTTPS (em vez do tradicional HTTP) e se o ícone de cadeado aparece no canto inferior direito da tela (isso indica que você está em um site seguro e que a informação que está prestes a enviar será criptografada).
― Evite usar a mesma pergunta de segurança para todos os sites de comércio eletrônico e jamais utilize em sites de varejo o mesmo par de pergunta e resposta que você usa no Internet Banking.
― Efetuar o pagamento por boleto bancário gera atrasos e já não é uma opção tão segura quanto foi um dia, razão pela qual você deve reservar um de seus cartões de crédito para compras online e estabelecer um limite apenas suficiente para fazer frente a essas despesas ― no caso de maracutaias, o prejuízo será menor. 
― Fique de olho no extrato e confira os lançamentos um a um; caso algo não lhe pareça certo, reclame imediatamente.
― Sites de compras coletivas e clubes de descontos podem ser uma boa opção, pois proporcionam uma economia significativa ― que em alguns casos chega a 90%. No entanto, as reclamações também vêm crescendo. Antes de se arriscar, pesquise o serviço que você tenciona utilizar em sites voltados à defesa do consumidor, como Proteste , Procon e Reclame Aqui.
Boas compras a todos e até mais ler.

E como hoje é sexta-feira - a penúltima do ano:

Frases célebres de Sergio Porto:

- No Brasil as coisas acontecem, mas depois, com um simples desmentido, deixaram de acontecer.
- Antes só do que muito acompanhado.
- Quando aquele cavalheiro nervoso entrou no hospital dizendo "eu sou coronel, eu sou coronel", o médico tirou o estetoscópio do ouvido e quis saber: "Fora esse, qual o outro mal do qual o senhor se queixa?"
- Ser imbecil é mais fácil.
- Está dando mais do que cará no brejo.
- Nos trens suburbanos não livram a cara nem de padre, que dirá mulher de minissaia.
- O mais perigoso é que já estão confundindo justa causa com calça justa.
- Desligou o telefone com uma violência de PM em serviço.
- Mais monótono do que itinerário de elevador.
- Macrobiótica é um regime alimentar para quem tem 77 anos e quer chegar aos 78.
- Consciência é como vesícula, a gente só se preocupa com ela quando dói.
- Difícil dizer o que incomoda mais, se a inteligência ostensiva ou a burrice extravasante. 
- Sempre ouviu dizer que o homem totalmente realizado é aquele que tem um filho, planta uma árvore e escreve um livro. Tinha um filho, plantou uma árvore, o filho trepou na árvore, caiu e morreu. Só lhe restou escrever um livro sobre isso.
- Quem não tem quiabo não oferece caruru.
- Mania de grandeza é a desses suplementos literários que têm um aviso dizendo que é proibido vender separadamente.
- Pode-se dizer a maior besteira, mas se for dita em latim muitos concordarão.
- Homem que desmunheca e mulher que pisa duro não enganam nem no escuro.
- Todo homem previdente sorri sem falha no dente.
- Mulher expondo teoria sobre educação infantil é solteira na certa.
- Menino mijado, bode embarcado e chefe de Estado, nunca fica despreocupado.
- Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!
- Esperanto é a língua universal que não se fala em lugar nenhum.
- Era desses caras que cruzam cabra com periscópio pra ver se conseguem um bode expiatório.
- O terceiro sexo já está quase em segundo.
- As coisas que mais contribuem para avacalhar a dignidade de um homem são, pela ordem, bofetão de mulher e tombo de bunda no chão.
- Caetano Veloso confunde velocidade com trepidação.
- Hoje em dia ninguém é bonzinho de graça.
- A polícia prendendo bicheiros? Assim não é possível. Respeitemos ao menos as instituições!
- O primeiro nome de Freud era Segismundo. Aliás, não só seu primeiro nome como também seu primeiro complexo.
- Às vezes é melhor deixar em fogo lento do que mexer na panela.
- Mais inútil do que um vice-presidente.
- Mais mole que bochecha de velha.
- A polícia anda dizendo que prende um bandido de meia em meia hora, então a gente fica desconfiado que eles assaltam de 15 em 15 minutos.
- Ninguém se conforma de já ter sido.
- Quem desdenha quer comprar, quem disfarça está escondendo, mas quem desdenha e disfarça, não sabe o que está querendo.
- Mulher enigmática, às vezes é pouca gramática.
- Quando um amigo morre, leva um pouco da gente.
- Nem todo rico tem carro, nem todo ronco é pigarro, nem toda tosse é catarro, nem toda mulher eu agarro.
- Quem diz que futebol não tem lógica ou não entende de futebol ou não sabe o que é lógica.
- A diferença entre o religioso e o carola é que o primeiro ama a Deus, o segundo, teme.
- Pediatra sempre capricha na pronúncia quando anuncia sua especialidade, pra evitar malentendidos.
- Nem todo gordo é bom, muitos se fingem de bonzinhos porque sabem que correm menos.
- Tinha tal pavor de avião que se sentia mal só de ver uma aeromoça.
- Mulher e livro, emprestou, volta estragado.
- O sol nasce para todos, a sombra pra quem é mais esperto.
E para terminar:
- Da minha janela vejo o pátio de um colégio e quando a campainha toca para o intervalo das aulas eu paro de trabalhar e fico olhando, como se estivesse no recreio também. O importante é não deixar nunca que o menino morra completamente dentro da gente. Caso contrário, ficamos velhos mais depressa. Dizem que é por isso que os chineses, de incontestável sabedoria, conservam o hábito de soltar papagaio (ou pipa, se preferirem) mesmo depois de adultos. Não sei se é verdade, nunca fui chinês.

Conheça e vida e a obra de 
Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) visitando "Biografias".

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

MAIS UMA SOBRE SEGURANÇA DIGITAL QUE MUITA GENTE NÃO SABIA



TENTAR ENCONTRAR UM CAMINHO SEM OBSTÁCULOS É O MESMO QUE DECIDIR NÃO IR A LUGAR ALGUM.

Faz tempo que navegar na Web passou de passeio no parque a safári selvagem, e mesmo que o internauta conte com um arsenal de segurança responsável, a bandidagem estará sempre um passo adiante. Então, meu amigo, faça o possível e o impossível para evitar que alguém se aposse dos seus dados sigilosos, roube sua identidade e faça um estrago danado nas suas finanças.

Observação: Escusado repetir (mais uma vez) as tradicionais dicas de segurança, até porque quem quiser pode localizá-las facilmente, bastando para isso inserir os termos-chave apropriados no campo de buscas do Blog e pressionar a tecla Enter.

Embora baste navegar por sites comprometidos, baixar aplicativos prenhes de spywares, clicar em links suspeitos (ou em pop-ups idem) e/ou abrir anexos de email contaminados para ter o sistema infectado, os riscos são ainda maiores quando fazemos compras online ou transações financeiras via netbanking. Sites de instituições financeiras e e-commerce costumam ser protegidos. Portanto, jamais forneça informações confidenciais e/ou pessoais se o URL da página não for iniciado por https e/ou o navegador não exibir o ícone de um cadeado, indicando que os dados trafegam criptografados — assim, ainda que alguém consiga interceptar a conexão, não terá como fazer uso dos dados se não dispuser da chave criptográfica respectiva.

O “x” da questão é que, embora a tecnologia HTTP tenha sido desenvolvida de maneira a evitar que intermediários acessem indevidamente o conteúdo transmitido, e que existem aprimoramentos e sofisticações destinados a dificultar ainda mais a ação de abelhudos, segurança absoluta é conversa mole para boi dormir. E como uma análise circunstanciada dos complexos sistemas de redes e seus intrincados protocolos foge ao escopo desta postagem, limito-me a lembrar os leitores de que existem três situações mais ou menos comuns que podem comprometer a segurança dos dados. 

A primeira remete a “bugs” (falhas de programação que resultam em brechas de segurança). Dependendo do site que se está visitando, um bug pode permitir que pessoas não autorizadas visualizem indevidamente os dados ou interfiram de alguma maneira na conexão. Claro que é preciso algum conhecimento tecnológico para explorar essas brechas, mas isso não significa que somente um cracker experiente possa fazê-lo. Pode ser um newbie (*), outro usuário com quem você compartilha uma rede wireless (na escola, no trabalho, ou em restaurantes, aeroportos, lanhouses, etc.) ou mesmo um provedor — o seu provedor de acesso à internet, o provedor que hospeda o site que você visita ou os provedores intermediários que participam dessa intercomunicação. Note que essa prática não é exatamente comum, mas a possibilidade existe, tanto assim que a NSA (agência de segurança norte-americana) se aproveitou de fraquezas no SSL/HTTPS para monitorar tráfego que não devia ser passível de interceptação.

(*) Newbie (ou Wannabe) é como são chamados, no underground informática, os “aprendizes de feiticeiro” — que, com as ferramentas certas, podem causar um bocado de estrago.

A segunda, mais intrínseca ao nosso cotidiano, é o uso de computadores públicos (de escolas, empresas, lanhouses, etc.), que podem adotar certificados especiais destinados a possibilitar a captura do tráfego. Esses certificados costumam ser instalados nas máquinas, que têm o sistema configurado para sempre confiar nesses certificados "extras". Assim, ainda que o "cadeado" da conexão HTTPS seja exibido, não há como ter certeza de que o computador não foi alterado para suprimir o alerta sobre uma conexão intermediada. Evite, portanto, realizar transações bancárias ou compras virtuais usando redes públicas ou, pior ainda, máquinas que não sejam o seu próprio computador.

A terceira tem a ver com o computador do próprio usuário (pois é, lembre-se do que eu disse sobre “segurança absoluta”). Se algo mudou a configuração de certificados do seu PC, é possível que alguma fragilidade deixe o acesso vulnerável à bisbilhotice de intermediários. É o caso de um app (SUPERFISH) que a Lenovo instalou em seus computadores, e de uma configuração insegura implementada pela DELL nos dela. Mas essas falhas não são lá muito fáceis de explorar e, portanto, não têm grande utilidade para provedores e invasores pé-de-chinelo.

Seja como for, cautela e canja de galinha não faz mal a ninguém. Para bom entendedor...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

PAPAI NOEL NÃO TROUXE O IPHONE QUE VOCÊ QUERIA? ANIME-SE: NEM TUDO ESTÁ PERDIDO.

JUVENTUDE SÓ SE TEM UMA VEZ, E PELO RESTO DA VIDA SENTE-SE FALTA DELA.

O Natal se foi, e com ele seu sonho de ganhar um iPhone estalando de novo? Pois é, vai ver que a crise deflagrada pela nossa valiosa presidanta chegou até o Pólo Norte... Mas nem tudo está perdido.
Para quem não abre mão do modelo mais recente (que sempre chega ao mercado a preços estratosféricos), vale lembrar que, a cada novo lançamento, o preço das versões anteriores se torna mais, digamos, palatáveis. Demais disso, uma promoção das Casas Bahia em parceria com a Apple — codinome "nada separa você do seu primeiro iPhone" — facilita o pagamento do gadget dos seus sonhos em suaves prestações mensais.

O modelo 4S, por exemplo, lançado em 2010, mas que ainda recebe atualizações do sistema operacional, pode ser adquirido por R$ 1.357 em 23 parcelas de R$ 59 (ou à vista, por R$ 1.099). Note, porém, que o upgrade para o iOS 8, embora tecnicamente possível, acarreta uma significativa lentidão ao telefoninho.

Convém ter em mente que, com esse mesmo valor, é possível encontrar smartphones bem mais atuais, ainda que de outras marcas. Isso sem mencionar que, se você pesquisar em sites de buscas como o Buscape ou o Bondfaro, por exemplo, achará o 4S por menos de R$ 1.000.

Por último, mas não menos importante, assegure-se de que a loja online ou o distribuidor independente seja confiável, ou você poderá ter problemas como o relatado recentemente por uma consumidora de São José do Rio Preto, que comprou um iPhone 6 pela internet (através do site das Casa Bahia), efetuou o pagamento (cerca de R$ 3.000) e dias depois, em vez do tão sonhado telefone, recebeu uma caixa... um tijolo.

Leia abaixo a transcrição do comunicado endereçado pela assessoria de imprensa da rede à Oficina da Net:

A CasasBahia.com.br informa que o produto comprado pela cliente Talyta de Souza Lima foi adquirido em nosso site por intermédio da modalidade Marketplace, sendo vendido e entregue pela empresa AMKG. Após a ciência do relato da consumidora, o lojista foi consultado e, ato contínuo, foi acordado com a cliente o cancelamento da compra, com visualização do estorno entre uma ou duas faturas (de acordo com a data de corte/vencimento).
Os parceiros de marketplace (lojistas) da CasasBahia.com.br são criteriosamente analisados antes de iniciarem as vendas em nosso site. Nessa avaliação, é levantada, inclusive, a quantidade de reclamações em órgãos de Defesa do Consumidor. Uma vez aceitos em nosso site, são constantemente avaliados e monitorados por intermédio de uma nota interna. Se ela não for atingida, o lojista é descredenciado de forma temporária ou definitiva, como aconteceu com a AMKG desde 3 de dezembro.
A companhia se desculpa pelos eventuais transtornos e permanece à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais
.”

Como eu sempre costumo dizer, “cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém”.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

SEGURANÇA DIGITAL -- SAIBA COMO SE DEFENDER DOS GOLPISTAS DE PLANTÃO

TODOS QUE SABEM POUCO QUEREM MOSTRAR POR TODA PARTE O POUCO QUE SABEM.

A aproximação das festas de final de ano atiça a bandidagem digital, cuja criatividade parece não ter limites quando o propósito é engabelar os internautas desavisados. No entanto, por mais “espertinhos” que eles sejam, a simples observância de algumas dicas faz toda a diferença. Acompanhe:

Para evitar fraudes online, mantenha atualizados seu sistema, aplicativos e ferramentas de defesa (antivírus, firewall, anti-spyware, etc.), crie senhas fáceis de memorizar, mas difíceis de serem descobertas, ignore emails suspeitos e baixe arquivos apenas de sites conhecidos (tudo isso já foi discutido detalhadamente em diversas oportunidades; pesquise o Blog usando as palavras-chave adequadas e releia as postagens a propósito).

O cartão de crédito proporciona mais conforto e segurança em viagens, até porque as principais bandeiras (VISA, MASTERCARD, AMEX etc.) são amplamente aceitas, dispensando o portador de carregar cheques de viagem ou somas significativas de dinheiro em espécie. Mas lembre-se de que é fundamental informar o Banco e/ou a administradora do cartão para onde você vai viajar — e por quanto tempo—, bem como solicitar o serviço de "alertas de transação" para acompanhar as suas compras por email ou SMS. E não deixe de anotar e guardar em local seguro os números dos cartões e telefones das respectivas operadoras.

Ao efetuar pagamentos, jamais perca de vista o seu cartão. No restaurante, por exemplo, não havendo leitoras sem-fio, siga o garçom até o terminal onde a transação será finalizada — lembre-se de que bastam alguns minutos para alguém mal-intencionado clonar seu cartão com um chupa-cabras ou mesmo anotar seus dados para usar no e-commerce, onde senhas e assinaturas não são exigidas (se você for adepto a compras online, revejas as dicas consubstanciadas nesta postagem). Verifique atentamente os dados exibidos pela leitora antes de digitar sua senha e guarde os recibos para cotejar com os lançamentos no seu extrato. E na hipótese de perder seu cartão, notifique a operadora imediatamente.

O “phishing” é um golpe por email e tenta enganá-lo para que você revele números de cartões, CPF, RG, senhas de contas bancárias e outras informações pessoais. A maioria dessas maracutaias começa com um email vinculado a um site falso, mas semelhante ao verdadeiro, que encaminha os dados pessoais digitados pelos internautas para os fraudadores. Então, desconfie de qualquer email que solicite dados pessoais. Verifique a legitimidade da consulta ligando para o número impresso no verso do seu cartão de crédito e relate a tentativa de fraude, em sendo o caso, ao Banco ou administradora do cartão.

Observação: Alguém mal-intencionado que obtenha seus dados pessoais poderá assumir sua identidade, abrir contas bancárias, solicitar cartões de crédito, emitir cheques e obter empréstimos. Além disso, poderá sujar seu cadastro e dificultar futuros pedidos de crédito. Ladrões de identidade utilizam várias táticas, até mesmo "vasculhar o lixo" em busca de correspondências e outros papéis que possam contar informações pessoais (habitue-se a rasgar documentos confidenciais antes de jogá-los no lixo; se não tiver uma máquina de picar papel e achar trabalhoso fazê-lo manualmente, mergulhe os documentos num recipiente com água durante uma noite e eles se desmancharão facilmente.

Recuse de antemão quaisquer "testes gratuitos" em que seja preciso informar o número do seu cartão de crédito, a menos que você tencione realmente continuar utilizando o serviço ou recebendo o produto após o período de avaliação. Tenha em mente que metade dos furtos de identidade não é cometida por invasores, mas sim por pessoas que você deixa entrar em casa (você, outro familiar, sua secretária doméstica ou seja lá quem for). Portanto, não deixe correspondências, contas e outros papéis com informações que não interessam a ninguém mais além de você dando sopa pela casa.


Lembre-se também de que os fraudadores podem enviar cartas de aparência oficial ou se fazerem passar por representantes de empresas idôneas, concessionárias de serviços, órgãos públicos, administradoras de cartões e até instituições de caridade. Jamais forneça o número do seu número de cartão ou outros dados pessoais por email, e, por telefone, somente se a ligação partiu de você e se a solicitação faz sentido (se você fizer uma compra por telefone, por exemplo, não poderá fugir disso). Caso você tenha recebido a chamada, não se sinta na obrigação de fornecer dados pessoais e/ou números de documentos ou de cartões de crédito. Em sendo caso, peça detalhes — se o autor da chamada não responder de pronto, desconfie. Não se satisfaça com um número de confirmação ou protocolo; pesquise a empresa no Google e ligue para o número da central de atendimento que consta no site.

Tome cuidado com qualquer oferta que lhe pareça boa demais ou com mensagens dando conta de que você ganhou um prêmio num concurso para o qual não se inscreveu, por exemplo, e, ao tirar férias, suspenda a entrega de jornais, revistas ou qualquer coisa que denuncie sua ausência — na impossibilidade, peça a algum parente ou vizinho de confiança que recolha e guarde para você.

Boa sorte.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

SE OS PREÇOS SÃO IMPRECISOS, COMPARAR É PRECISO

OS MOINHOS DOS DEUSES MOEM DEVAGAR, MAS PRODUZEM UMA EXCELENTE FARINHA.

Em tempos bicudos como os atuais, pesquisar preços é a melhor maneira (quando não a única) de economizar. E com a aproximação do Natal, investir tempo e sola de sapato pode fazer toda a diferença. Não que nosso calendário não esteja repleto de efemérides que também justifiquem esse trabalho, como o dia dos namorados, das mães, dos pais, das crianças, e por aí segue a interminável procissão de datas, a maioria instituída mais para favorecer o consumismo do que para incentivar a comemoração do que quer que seja. Mas o Natal ainda é o “paraíso” dos comerciantes e o “inferno” dos que não podem — ou não querem — gastar dinheiro.

Infelizmente, ninguém ainda foi capaz de revogar “Lei de Gérson” — consagrada numa campanha publicitária de cigarro dos anos 1980, onde o então jogador de futebol de mesmo nome dizia que "o importante é levar vantagem em tudo". É certo que vivemos sob a égide do capitalismo, e que ganhar dinheiro é regra do jogo, mas daí a explorar o consumidor com margens de lucro aviltantes é outra história. E nem é preciso cotejar as planilhas de custo dos produtos com os preços finais para ver a que ponto chega a ganância de fabricantes, distribuidores, atacadistas, varejistas e distinta companhia.

A título de ilustração, o consumidor tupiniquim foi motivo de chacota para o jornalista Kenneth Rapoza, conforme se vê na matéria publicada na FORBES, em 2012, segundo a qual um Jeep Grand Cherokee custava no Brasil o triplo do preço praticado em Miami. E ainda que a carga tributária seja um dos maiores responsáveis por absurdos como esse, os empresários também têm sua parcela de culpa, até porque são rápidos no gatilho para imitar o governo ladrão que temos por aqui.

Mesmo que não esteja nos seus planos de curto prazo comprar um SUV importado, tenha em mente que a roubalheira institucionalizada contempla todos os segmentos do mercado. Vejamos um exemplo: na rua onde eu moro, há dois postos de combustível; num deles, o litro do álcool custa R$2,59 e no outro, R$2,29. Talvez a diferença pareça inexpressiva (embora seja de quase 9%), mas num tanque de 60l a economia (ou o prejuízo, quando se faz a escolha errada) chega a R$18 — dinheiro que dá para comprar 24 garrafinhas de 500ml de água com gás no SAM’s Club.

Na revista PROTESTE deste mês, uma pesquisa realizada em padarias e supermercados do Rio apontou discrepâncias no preço do pãozinho francês que passam dos 200% (o quilo do produto é vendido a R$18 numa padaria em Copacabana e a R$5,99 numa loja do Extra, no bairro de Santa Cruz). A mesma revista informa também os preços mínimos e máximos de uma vasta gama de produtos. Numa TV de 32 polegadas da SAMSUNG, por exemplo, a variação chega a 71,4%; no smartphone LG OPTIMUS G2 D805, a 65%; na multifuncional CANON PIXMA MG3510, a 60%; e no vinho ALMADEN CHARDONNAY, a 56%.

Embora não faltem sites como o Buscapé e o Bondfaro, por exemplo, que ajudam a comparar preços dos mais variados produtos, vale experimentar a opção desenvolvida e disponibilizada pela própria PROTESTE. Basta seguir o link http://vai.la/iFw6 e aproveitar, mas não demore, pois o acesso para não-associados está liberado apenas temporariamente.

Boas compras.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

COMPRAS ONLINE – BOLETO BANCÁRIO

NÃO VIVE MAIS O QUE MAIS VIVE, MAS O QUE VIVE MELHOR. A FELICIDADE NÃO ESTÁ EM VIVER, MAS EM SABER VIVER.

Estamos "nas barbas" de dezembro e, pelo andar da carruagem, daqui para as tradicionais festas de final de ano é um pulo. Como o brasileiro cultiva o (péssimo) hábito de deixar tudo para a última hora, as compras online podem facilitar sobremaneira a vida de quem não quer enfrentar o trânsito congestionado das grandes metrópoles e se apinhar em shopping centers lotados. No entanto, se seu computador (desktop, note, tablet ou smartphone) não estiver devidamente atualizado e protegido por um arsenal de segurança responsável, ele se tornará um aliado da bandidagem digital. Demais disso, jamais realize transações bancárias ou compras online a partir de redes Wi-Fi de terceiros — de restaurantes, grandes magazines, salões de cabeleireiro, consultórios e por aí afora. E o mesmo vale para máquinas públicas, como as de bibliotecas, lanhouses, cybercafés, etc.

Antes de preencher formulários online, verifique se o URL que aparece na barra de endereços do seu navegador começa com HTTPS (em vez do tradicional HTTP) e se o ícone de um pequeno cadeado é exibido (isso indica que você está em um site seguro e que as informações serão criptografadas). Evite repetir os mesmos dados de login/pergunta de segurança em dois ou mais sites de comércio eletrônico, e jamais use a mesma senha que lhe dá acesso ao Net Banking. E se sua caixa de correio está cheia de e-mails com ofertas arrasadoras, fique esperto.

Antes de clicar num link de loja virtual, pouse o ponteiro do mouse sobre ele e verifique se o URL confere com o que aparece no rodapé da janela de navegação. Se os endereços não coincidirem, é quase certo que você será redirecionado para um site de phishing. Escolha lojas confiáveis — sites como Buscapé Bondfaro, por exemplo, contam com um processo de filiação sujeito a aprovação, selos de empresa reconhecida e opiniões e avaliações dos consumidores, o que os torna mais seguro — e redobre os cuidados com ofertas de produtos a preços abaixo da média de mercado.

Convém ainda conferir a reputação das lojas em sites como o Reclame Aqui e/ou consulte o CNPJ das lojas no Serasa (para mais informações, acessa a Cartilha do E-consumidor). Serviços como o PayPal ou o PagSeguro atuam como intermediários entre o vendedor e o comprador; em caso de fraude — como uma cobrança com valor indevido ou um produto que não foi entregue, por exemplo —, eles se comprometem a devolver seu dinheiro.

Usar cartões de crédito no âmbito virtual envolve riscos — aliás, da mesma forma que no “mundo real” —, mas eles serão menores se você reservar um cartão específico para compras online, e mantiver seu limite dentro do estritamente necessário. E se não se sentir seguro para informar os dados do cartão num determinado site, cancele a transação ou opte por outra forma de pagamento, como o boleto bancário ou o SEDEX a cobrar.

Observação: O boleto bancário já foi considerado a opção mais segura para pagamento de compras online, mas os fraudadores passaram a se aproveitar dessa “aura” de confiabilidade para lesar os incautos. Para não engrossar a fileira das vítimas, observe atentamente as informações que constam dos boletos (tanto nos que você imprime quanto nos que chegam pelo correio). Confira o número do Banco, o CNPJ da empresa, a data de vencimento, o valor devido, e compare o número do código de barras com o da parte superior da fatura.

Abraços a todos e até a próxima.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

COMPRAS ONLINE – TODO CUIDADO É POUCO! / Humor de sexta-feira

NÃO VÁ O SAPATEIRO ALÉM DAS CHINELAS.

Com a aproximação do Natal, o trânsito nas grandes cidades fica ainda mais caótico. Além de se locomover a passo de tartaruga e ter dificuldade para estacionar, o consumidor encontra as lojas apinhadas, tornando a perspectiva de comprar pela Internet as tradicionais “lembrancinhas” torna-se bastante tentadora, sobretudo para os que deixam tudo para a última hora. Por outro lado, é preciso tomar cuidado ao escolher as lojas virtuais, pois muitas não são idôneas ou não tem infra-instrutora para fazer frente ao aumento da demanda que ocorre nesta época do ano. E se for para receber a mercadoria fora do prazo contratado, ou, no caso de defeito, não conseguir realizar a troca nem obter a devolução do dinheiro, melhor ser armar de paciência e tomar um chá de Shopping Center.
Para não ser pego no contrapé:

  • Assegure-se de que sua máquina esteja atualizada e seu arsenal de segurança, ativo e operante.Acesse aqui uma lista de 325 sites não confiáveis (atualizada pelo PROCON no último dia 21).
  • Pesquise a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui e/ou consulte o CNPJ das lojas no Serasa.
  • Só compre em sites seguros, que exibem endereços https e o ícone do cadeado fechado na parte inferior e/ou ao lado do URL. Preencha apenas os campos indispensáveis, geralmente marcados com um asterisco, e fique atento às perguntas: que motivo teria o site para querer saber o número da agência e de sua conta no banco?
  • Jamais use computadores públicos para realizar as compras – e nem sua própria máquina, caso ela esteja conectada a uma rede Wi-Fi pública (como as de lanhouses, cybercafés, aeroportos restaurantes, etc.).Leia sempre a política de privacidade da loja, analise cuidadosamente a descrição do produto, salve as telas referentes à confirmação do pedido, recibo de pagamento, etc. Em caso de dúvidas, consulte o Guia do Comércio Eletrônico.
  • Serviços como o PayPal ou o PagSeguro atuam como intermediários entre o vendedor e o comprador. Em caso de fraude – como uma cobrança com valor indevido ou um produto que não foi entregue, por exemplo –, eles se comprometem a devolver seu dinheiro.
  • Cuidado com a propaganda enganosa: muitos maus comerciantes aumentam o preço dos produtos no final de novembro e em dezembro oferecem um desconto representativo (ou seja, o produto volta a custar o que custava antes do aumento). Consulte o preço em outras lojas ou faça uma busca no http://www.mercadolivre.com.br/ ou com o http://www.buscape.com.br/.

Lembre-se: Não há como o mesmo produto custar R$ 1 mil num grande magazine e R$ 200 num site da Web. Comprando-o online, você corre o risco de jamais recebê-lo – ou receber um similar de qualidade e desempenho bem inferior, na melhor das hipóteses. Afinal, mesmo que época sugira peru, leitão ou bacalhau, cautela e canja de galinha não mal a ninguém.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira;

Uma voz feminina sussurra:
— Padre, perdoa-me porque pequei...
— Diga-me, filha, quais são os teus pecados?
— Padre, o demônio da tentação se apoderou de mim, uma pobre pecadora.
— Como é isso, filha?
— Quando eu falo com um homem tenho sensações no corpo que não sei descrever.
— Filha, apesar de padre, eu também sou homem.
— Sim, padre, e por isso eu vim me confessar com o senhor.
— Bem, filha, como são essas sensações?
— Não sei bem como explicá-las... Neste momento meu corpo se recusa cair de joelhos e necessito ficar mais à vontade.
— Sério?
— Sim, padre, deseja relaxar... O melhor seria deitar-me...
— Como, filha?
— De costas para o piso, padre, até que passe a tensão.
— E que mais?
— É como um sofrimento, em que não encontro palavras para descrever, padre.
— Continue, minha filha.
— Talvez um pouco de calor me alivie.
— Calor?
— Calor, padre, calor humano, que leve alívio ao meu padecer.
— E com frequência é essa tentação?
— Permanente, padre. Por exemplo, neste momento imagino que suas mãos massageando a minha pele me daria muito alívio.
— Filha?
— Sim, padre, me perdoa, mas sinto necessidade de que alguém forte me estreite em seus braços e me dê o alívio de que necessito.
— Por exemplo, eu?
— Sim, padre, você é a categoria de homem que imagino poder me aliviar.
— Perdoa-me, minha filha, mas preciso saber tua idade.
— Setenta e quatro, padre.
— Filha, vai em paz que o teu problema é reumatismo.

Bom final de semana a todos.