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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

DE VOLTA ÀS ELEIÇÕES 2014.

NADA É MAIS PERIGOSO DO QUE UM BOM CONSELHO ACOMPANHADO DE UM MAU EXEMPLO.

Quanto mais se aproxima do “dia D”, mais eu temo pelo futuro do Brasil. Confesso que sinto engulhos só de ouvir a propaganda eleitoral obrigatória e ver os candidatos mentindo descaradamente para se manter no poder, o que só conseguem explorando a boa fé dos eleitores mais humildes com suas promessas vazias e  mediadas populistas e eleitoreiras - cuja conta é bancada pela “classe média de verdade”, que não tem alternativa senão dar o pelo ao tosquio.

Observação: É deplorável, mas quem não tem como sonegar impostos está sujeito a trabalhar mais de cinco meses por ano só para bancar a escorchante carga tributária instituída por um governo incompetente, irresponsável e perdulário.

Em abono à minha tese, transcrevo abaixo um artigo do impagável Reinaldo Azevedo, que conta com a minha maior admiração. Antes, porém, cumpre esclarecer que o assim chamado HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO de gratuito nada tem. Só neste ano, para ceder espaço a uma corja de sacripantas que, salvo raras e honrosas exceções, fazem nossos ouvidos de penico, as emissoras de radio e televisão deixarão de recolher aos cofres púbicos nada menos que 839 milhões de reais (quase 39% a mais do que os R$ 604,2 milhões que deixaram de recolher nas eleições de 2010).

Observação: O governo beneficia as emissoras com 80% do valor que os anunciantes comuns pagariam no mesmo horário. Assim, durante os 45 dias do circo eleitoral, você, eu e outros imbecis chamados vulgarmente de "contribuintes" bancamos dois blocos de cinquenta minutos diários e outras inserções de 30 segundos ao longo da programação (coisa que, no mais das vezes, não temos estômago para acompanhar).

Passemos agora ao artigo:  

No último dia 24, com a responsabilidade de quem já foi presidente da República por oito anos e é líder inconteste do maior partido do Brasil, Lula participou de um comício em Santo André, no ABC paulista, em defesa da candidatura do petista Alexandre Padilha ao governo de São Paulo. Num dado momento, com a irresponsabilidade que o caracteriza, o chefão do PT resolveu criticar a segurança pública no Estado, especialmente quanto ao elevado número de assaltos, e afirmou o seguinte:
“Eu, antigamente via: ‘bandido roubou um banco’. Eu ficava preocupado, mas falava: “Pô, roubar um banqueiro… O banqueiro tem tanto que um pouquinho não faz falta. Afinal de contas, as pessoas falavam: ‘Quem rouba mesmo é banqueiro, que ganha às custas do povo, com os juros’. Eu ficava preocupado. [...] Era chato, mas era… sabe?, alguém roubando rico.”
Como se nota, para Lula, sempre que um rico — ou alguém que o PT considera “rico” — é roubado, está-se diante de alguma forma de justiça. Para este senhor, o roubo é uma espécie de distribuição de renda. Vai ver é por isso que a Petrobras, sob a gestão do PT, é o que é. Vai ver é por isso que, sob a governança do partido, a roubalheira de dinheiro público assumiu proporções pantagruélicas. O irresponsável se esquece de que bancos pagam seguro contra roubos e, obviamente, diluem essa despesa nas taxas que cobram dos correntistas. Assim, não são os banqueiros que pagam. Mas que se note: ainda que fossem, o roubo continuaria a ser um crime. Não para esse gigante moral!
A fala, é evidente, faz parte do pacote petista de demonização dos bancos. O partido decidiu que só conseguirá mais um mandato se transformar os banqueiros nos grandes vilões do Brasil.
Em seguida, Lula lamentou que os assaltantes estivessem também roubando cidadãos comuns, os pobres. E afirmou:
“Essa semana, a Joana, que trabalha comigo, é irmã da Marisa [referia-se à sua própria mulher], na frente do hospital perto de casa (…), oito horas da manhã, o cara encostou um negócio nas costas dela e falou: ‘É um assalto, eu tô armado. Continua andando normalmente, me dá o celular e me dá o seu dinheiro’. A coitada teve que dar sessenta reais pro ladrão…”
Esse monstro moral deixava claro, então, que feio mesmo é roubar pobre. Mas observem: em nenhum momento ele culpou ou censurou os ladrões. Longe disso! Para Lula, o culpado por haver assaltos é o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, que deve ser reeleito no primeiro turno. Padilha, o candidato do PT, está em terceiro lugar nas pesquisas. O Babalorixá de Banânia foi adiante:
“Se o Alckmin não tem competência pra fazer as coisas que o governador tem que fazer, nós temos que dizer pra ele: ‘Alckmin, você já está há muito tempo aí. Saia. E deixa o jovem Padilha governar esse Estado para as coisas começarem a melhorar’.”
É mesmo? Eu gosto de números. Há duas bases de dados para a gente analisar a questão: o “Anuário de Segurança Pública” e o “Mapa da Violência”. Os petistas estão no poder na Bahia, em Sergipe, no Distrito Federal, no Acre e no Rio Grande do Sul. Sendo tão sabidos, como diz Lula, a segurança nesses Estados deveria ser exemplar, certo? Neste momento, há 10,23 homicídios por 100 mil habitantes no Estado de São Paulo e 9,81 na capital. São os números mais baixos do país. A ONU considera que a violência deixa de ser epidêmica quando essa taxa cai abaixo de 10.
Segundo o Anuário, em 2012, houve 24,2 assassinatos por 100 mil habitantes no Acre, 40,7 na Bahia, 40 em Sergipe, 32,1 no Distrito Federal, 19,8 no Rio Grande do Sul e apenas 12,4 em São Paulo. Entenderam? A chance de alguém morrer assassinado na Bahia ou no Sergipe petistas, em comparação com São Paulo, é maior do que o triplo, é quase o triplo no Distrito Federal, é o dobro no Acre e 60% maior no Rio Grande do Sul. Vale dizer: os baianos, sergipanos, brasilienses, acrianos e gaúchos que moram em São Paulo estão mais seguros do que os que ficaram em seus respectivos Estados. E olhem que esses são números de 2012. Em 2014, caiu a taxa de homicídios em São Paulo.
Lula, no entanto, acha que os petistas podem dar aula de segurança pública. É evidente que o poderoso chefão estava apenas fazendo fuleiragem eleitoral. Mesmo assim, é preciso lamentar. Um dos mais importantes líderes políticos do país, gostemos ou não disso, afirmou, no alto de um palanque, que assaltar um banco, afinal de contas, não é coisa assim tão grave e é um ato que até faz sentido.
Dá para compreender por que Dilma Rousseff, na ONU, pregou o diálogo com terroristas que degolam, massacram, estupram e vendem mulheres. Ela vem de uma boa escola, não é mesmo?



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Abraços e até segunda, se Deus quiser.