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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

FRAUDES DIGITAIS – Conclusão

NÃO EMPRESTE AQUILO QUE VOCÊ NÃO PODE PERDER.

Complementando o que discutimos na postagem anterior, seguem algumas sugestões para evitar ser pego no contrapé pelos cibercriminosos, que estão sempre buscando novas maneiras de lesar suas vítimas:

·        Conforme vimos nesta postagem, o pagamento de compras online mediante boletos bancários sempre foi considerado mais seguro do que com cartão de crédito, mas na prática a teoria é outra (siga este link para saber mais sobre boletos maliciosos).
·        O SEDEX a cobrar é uma opção interessante — já que o pagamento é feito na agência dos Correios mediante a entrega do produto —, mas não faltam exemplos de maracutaias, como os indefectíveis pendrives falsificados ou com capacidade adulterada. A título de curiosidade, um conhecido meu comprou HD USB, efetuou o pagamento contra entrega e, ao chegar a casa, em vez dos componentes internos, o drive trazia um singelo pedaço de tijolo (para simular o peso do componente em perfeitas condições)
·        Ofertas mirabolantes, com preços muito abaixo da média, notadamente quando provêm de sites desconhecidos, hospedados no exterior, sem CNPJ, endereço físico ou telefone para contato cheiram a trapaça. Vale lembrar também que endereços de sites considerados seguros são iniciados por “https” (o “s” simboliza uma conexão segura, na qual os dados são criptografados). Confira ainda se o site da empresa possui selos de “Internet Segura”, “Site Seguro” e certificado digital SSL.
·        Em época de vacas magras, com o desemprego em alta, trabalhar em casa e faturar alto é uma combinação atraente, mas, se quando a esmola é demais, até o santo desconfia, não há porque você não fazer o mesmo.
·        Divulgar dados pessoais na Web é um convite para o “furto de identidade” — ato pelo qual estelionatários se fazem passar por outras pessoas com o objetivo de obter vantagens indevidas (fazer compras online, abrir contas bancárias, etc.). Evite fornecer esse tipo de informação em salas de chat, programas de mensagens instantâneas, redes sociais e que tais — inclusive em emails, já que eles não viajam pela Rede como “cartas virtuais”, e sim como cartões postais. Isso significa que, para interceptá-los, basta estar no lugar certo na hora certa e contar com as ferramentas adequadas.
·        É bem mais prático baixar aplicativos a partir de repositórios baseados na Web do que adquiri-los em CDs/DVDs em lojas de informática ou grandes magazines (aliás, a maioria dos programinhas já nem é mais disponibilizada dessa forma). O problema é que essa “popularidade” faz dos freewares e sharewares excelentes meios de transporte para códigos maliciosos (spywares, trojans e assemelhados). Como prevenir acidentes é dever de todos, não deixe de checar os arquivos de instalação descarregados da Web com seu antivírus e obter uma segunda opinião com o VírusTotal (detalhes na primeira parte desta matéria) e de pôr em prática as dicas que eu ofereci nesta postagem.
·        Use senhas fortes, que alternem letras maiúsculas e minúsculas e combinem com algarismos, sinais gráficos, símbolos e caracteres especiais (para mais detalhes, reveja esta postagem).
·        É enfaticamente recomendável evitar a navegação por sites suspeitos, como os de pornografia, repositórios de aplicativos pirateados, e outros que tais. Mas fugir de sites falsos e contaminados é outra história, já que é difícil identificar o problema “visualmente”. Então, aprimore a segurança do seu navegador com o WOT (que alerta para sites perigosos), o AdBlock (que bloqueia anúncios incômodos e/ou suspeitos), o ViewTru (que permite visualizar o endereço completo de URLs encurtados) e o KB SSL ENFORCER (que força o navegador a usar conexões seguras HTTPS e criptografia SSL em sites que suportem estas tecnologias, evitando que malfeitores interceptem sua conexão).

Por último, mas não menos importante, atente para as recomendações da renomada empresa de segurança digital Bitdefender.

·        Telas pequenas, como as de dispositivos móveis (notadamente smartphones) podem esconder a URL completa, e um endereço pode começar com o nome de uma loja legítima, mas na verdade levar o usuário a acessar um site malicioso;
·        Cuidado com mensagens de desconhecidos nas redes sociais, pois elas podem conter spam e links para páginas infectadas com malware;
·        Evite fazer compras online em redes Wi-Fi públicas, pois os cibercriminosos de plantão poderão facilmente roubar dados como nomes de usuários, senhas e números de cartões de crédito;
·        Mantenha o software atualizado. Isso vale tanto para o sistema quanto para aplicativos e ferramentas de segurança, como antivírus, firewall, anti-spam e assemelhados.

Se você tem fé, reze. Se não ajudar, atrapalhar é que não vai.