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terça-feira, 6 de agosto de 2019

FACEAPP — UMA FEBRE QUE PODE DAR DOR DE CABEÇA


TODOS TÊM DIREITO A SUAS PRÓPRIAS OPINIÕES, MAS NÃO A SEUS PRÓPRIOS FATOS.

O aplicativo russo FaceApp está fazendo sucesso no mundo inteiro, sobretudo no Brasil. Ele usa filtros especiais para produzir o efeito oposto ao do conhecido Snapchat com filtro de bebê, ou seja, retrabalhar fotos de modo “envelhecer” a aparência das pessoas (embora haja outras possibilidades, como veremos a seguir).

Há versões tanto para iOS quanto para Android, pagas e gratuitas. Nas pagas, que oferecem mais filtros e recursos, a assinatura mensal custa 4 US$ e a licença "lifetime", U$ 40. Em em qualquer caso, é preciso aceitar os termos de uso do aplicativo e conceder permissões para que ele acesse as imagens salvas no smartphone, grave cookies, etc., e é aí que mora o perigo (volto a essa questão mais adiante). Concluída a instalação, basta selecionar a foto a ser editada, definir o filtro a ser aplicado — há opções para envelhecer, rejuvenescer, modificar a cor do cabelo, acrescentar barba, mudar o gênero, e por aí afora —, clicar em Aplicar (na parte inferior da tela) e salvar ou compartilhar a foto.

As informações fornecidas no Google Play dão conta de que o FaceApp é produzido por uma empresa norte-americana sediada em Delaware (estado que fica na região nordeste dos EUA), mas o que existe lá é apenas um escritório virtual — ou seja, um endereço, geralmente em local geograficamente privilegiado, que muitas empresas usam para receber correspondência e manter um atendente telefônico, por exemplo. Não se sabe ao certo se há realmente algum funcionário da desenvolvedora do aplicativo por lá.

Segundo o especialista em ataques cibernéticos Altieres Rohr, todos os websites têm informações de registro, incluindo endereço, email e, às vezes, telefone. O site "faceapp.com" está registrado para um endereço no Panamá de um serviço destinado a ocultar as informações verídicas nesse registro obrigatório. Outro endereço fica na cidade russa de São Petersburgo, e aparece nos "termos de uso" do serviço. O nome da empresa "Wireless Lab" também surge nesse documento, bem como na App Store, da Apple.

Tanto os “termos de uso” quando o "acordo de privacidade", que explica quais informações o app coleta e como elas são utilizadas, são “genéricos” — ou seja, não foram escritos especificamente para o FaceApp. Embora saibamos que empresas pequenas costumam usar “geradores de contratos” para cortar custos, esse detalhe aciona o “desconfiômetro” dos usuário mais precavidos. Também sabemos que, no âmbito dos smartphones, o elo mais fraco da segurança são os aplicativos. E a maioria de nós armazena fotos, emails, senhas, token de acesso ao net banking e toda sorte de dados que são um prato cheiro para golpistas. Basta lembrar a dor de cabeça que a invasão de celulares e, sobretudo, o acesso criminoso aos históricos de mensagens no Telegram tem dado ao ministro Sérgio Moro, ao procurador Deltan Dallagnol e a outras altas autoridades da República.

Ainda que o Google e a Apple filtrem os aplicativos oferecidos nos portfólios da Play Store e da App Store, programinhas nocivos são descobertos a torto e a direito. O código-fonte do iOS é proprietário, mas o do Android é aberto, e o sistema recebe aplicativos de quase uma centena de desenvolvedores. Essa diversidade impede o Google de ser tão rigoroso quanto a Apple e torna o Android mais susceptível a incidentes de segurança — o que não significa que donos de iPhones e iPads estejam 100% protegidos, apenas que a empresa da Maçã estabelece regras de mais rígidas para os desenvolvedores de aplicativos.

Continua no próximo capítulo.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

COMO CONFIGURAR O FACEBOOK PARA EXCLUIR SUA CONTA QUANDO VOCÊ MORRER


VULNERANT OMNES, ULTIMA NECAT

Tempos atrás, recebi pelo Facebook uma solicitação de amizade de um colega de faculdade de quem não sabia desde o início da década de 1980. Conversa vai, conversa vem, cogitamos de nos encontrar para uma pizza ou um happy hour, mas aí ele sumiu do mapa e só meses depois me disse pelo Messenger do Face que havia sofrido um infarto (vide figura que ilustra esta postagem). 

Foi a última vez que soube dele, embora lhe tenha enviado pelo menos uma dúzia de emails. Detalhe: quando ele me propôs conversar pelo WhatsApp, respondi que não usava (e continuo não usando) o aplicativo e, por um ato falho, deletei a mensagem sem anotar o número do celular que ele me havia enviado. Enfim, a única certeza nesta vida é a morte. Não sei se meu velho amigo bateu a cachuleta, mas não vejo outra explicação para a abrupta interrupção das comunicações.

Redes sociais são como casamento: a gente entra de peito aberto e, quando se arrepende, tem de fazer uma via crucis para se livrar da encrenca. Em outras palavras, é fácil criar um perfil no Facebook, Skype ou Twitter, por exemplo. Mas cancelar é outra história, pois a maneira de se obter esse resultado nem sempre é intuitiva e a ajuda do site não costuma facilitar as coisas.
Para excluir sua conta no Face, basta fazer o logon, acessar este link e clicar em “Excluir minha conta”. A partir daí começa a contar o prazo de arrependimento: se você tornar a se logar antes de 15 dias, sua conta será reativada automaticamente. Após esse período, seu perfil desaparece, mas fotos eventualmente publicadas por terceiros, não — se isso for importante para você, peça a quem as publicou que as remova ou solicite a remoção diretamente ao Face, alegando não ter concedido autorização para a publicação.

Observação: O AccountKiller oferece informações detalhadas de como excluir contas em redes sociais e serviços afins. Basta seguir o link, localizar o nome do serviço, clicar sobre ele e acompanhar o tutorial passo a passo exibido na tela. O site mantém ainda uma “lista negra” baseada no grau de dificuldade para remoção do perfil, o que lhe permite avaliar os prós e os contras antes de se meter a balão.

Pelo andar da carruagem, não demora para o Facebook ter mais perfis de pessoas mortas do que de usuários ativos e operantes. Por mais mórbido que possa parecer, é bom saber o que fazer para que o seu ou de alguém próximo a você que venha a faltar seja excluído ou transformado em memorial. Mas note que essa configuração, como o testamento, deve ser feita em vida. Além disso, será preciso que alguém informe ao Face que o dono de perfil passou desta para melhor.

Para fazer a configuração, acesse sua página no Face e, na extremidade direita da barra superior, clique na seta para baixo — que é exibida ao lado do ponto de interrogação (Ajuda rápida) —, selecione Configurações e, em seguida, Configurações de transformação em memorial.
Clique em Solicite que sua conta seja excluída depois que você falecer e siga os passos nas telas para indicar o herdeiro que deverá avisar o Face do seu falecimento, ou seu perfil continuará ativo. 

São três as opções possíveis: 1) O perfil se tornará uma página de memorial, na qual serão mantidos todos os posts publicados; 2) O controle da página passara ao herdeiro; 3) A conta e todo o respectivo conteúdo será excluído.

Observação: Para comunicar o Facebook da morte de alguém, basta acessar esta página e informar o nome (perfil) e data de falecimento. Existe também a possibilidade de encaminhar a certidão de óbito para agilizar o processo, mas isso é opcional.

Vida longa e próspera a todos.

domingo, 7 de abril de 2019

MAIS UMA PRESEPADA DO FACEBOOK


NÃO CONFUNDA BONDADE COM FRAQUEZA. ABUSE DA MINHA BONDADE E VOCÊ VAI SE LEMBRAR DE MIM.

Há muito que eu deixei de postar sobre informática nos feriados e finais de semana, embora continue publicando textos sobre política (política é como as nuvens; você olha o céu e elas estão de um jeito, olha de novo e elas já mudaram de forma ou de posição). Hoje, porém, diante de mais uma presepada de Mark Zuckerberg, resolvi fazer o inverso.

Depois de dois incidentes envolvendo o uso inadequado de informações de usuários do Facebook pela empresa Cambridge Analytica, no ano passado, o Zuckerberg  assumiu no Senado dos Estados Unidos a responsabilidade pelo ocorrido e afirmou que a segurança é uma prioridade da empresa. Mas esse compromisso (que mais parece promessa de político em campanha) não impediu que cerca de 540 milhões de dados pessoais de usuários do Face (como curtidas, comentários, fotos, músicas, informações sobre amigos e até reservas em voos e hotéis) foram expostos em servidores da Amazon na nuvem. O vazamento foi revelado pela empresa de cibersegurança UpGuard no último dia 3, e no dia seguinte o Face derrubou o banco de dados pertencente à empresa mexicana de mídia Cultura Colectiva.

Em nota, a Cultura Colectiva afirmou que todos os seus registros no Facebook vieram de interações de usuários com suas três páginas na rede, e são as mesmas informações publicamente acessíveis a qualquer pessoa que navegue por essas páginas. Já Zuckerberg disse em seu comunicado que trabalhou com a Amazon para derrubar os bancos de dados assim que foi alertado sobre questão, já que as políticas da empresa proíbem o armazenamento de informações em bancos de dados públicos.

Mas tem mais: O Facebook hospedou dezenas de grupos de cibercriminosos que usaram marketplaces online dentro da rede social para várias atividades ilegais, como a venda de dados roubados de cartões de crédito, furto de contas de usuários e a venda de ferramentas de software para aplicar golpes de spam e phishing. A descoberta foi feita pela divisão de segurança Talos, da empresa Cisco Systems, que revelou a existência de 74 grupos na rede social com nomes como Spam Professional e Facebook Hack. Esses marketplaces (espécie de shoppings online) reuniam cerca de 385 mil pessoas, e eram bem fáceis de achar por qualquer usuário da rede. Quando alguém se juntava a um grupo, o próprio algoritmo do Facebook sugeria outros semelhantes, tornando ainda mais fácil interagir com os hackers.

O Zuckerberg disse que removeu os grupos. Segundo a Talos, alguns estavam hospedados no Face há oito anos.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

NOVO VAZAMENTO DE DADOS NO FACEBOOK


A DOR É INEVITÁVEL; O SOFRIMENTO, OPCIONAL.

Há cerca de seis meses, The New York Times e The Guardian revelarem que dados de dezenas de milhões de usuários do Facebook foram repassados e usados pela Cambridge Analytica (empresa de análise de dados que trabalhou na campanha de Donald Trump em 2016 e, na Europa, para o grupo que promovia o Brexit). Dois dias após a publicação, o valor da maior rede social do planta encolheu em US$ 50 bilhões.

Na semana passada, a empresa criada e comandada por Mark Zuckerberg divulgou a informação de que um novo ataque — descoberto no mês passado — capturou dados de quase 30 milhões de usuários. Num primeiro momento, não se sabia o Brasil estava entre os países afetados e o engenheiros do Face afirmavam que não havia necessidade de os usuários alterarem suas senhas. Agora, porém, a recomendação é que todos que verifiquem se suas contas foram invadidas — valendo-se da Central de Ajuda no Facebook — embora mensagens customizadas serão enviadas a cada usuário afetados. Nessa mensagem será detalhado o que os invasores podem ter acessado, bem como as medidas que o usuário deverá tomar para se proteger. Ainda de acordo com o Face, o ataque não incluiu as redes do Messenger, Messenger Kids, Instagram, Oculus, Workplace, páginas, pagamentos, aplicativos de terceiros ou contas de desenvolvedores ou anunciantes.

A falha explorou uma brecha no código relacionada ao recurso Ver como, que mostra ao usuário como seu perfil é exibido para outras pessoas. Não vem ao caso detalhar o processo, mas apenas salientar que os invasores tiveram acesso a nomes e detalhes de contatos, incluindo números de telefone, e-mails ou as duas coisas, dependendo do que havia no perfil. Em cerca de 14 milhões de contas, o acesso se estendeu a outras informações, como gênero, localidade/idioma, status de relacionamento, religião, cidade natal, data de nascimento, dispositivos usados ​​para acessar o Face, educação, trabalho e os últimos 10 locais onde a vítima esteve ou em que foi marcada.

Para verificar se você foi um dos “felizardos”, faça logon na sua conta, siga este link (quando eu fiz a checagem a página estava em inglês, mas versão em português deve ser liberada em breve), role a tela para baixo até encontrar o quadro azul com a informação sobre a situação específica de sua conta. Se você não foi uma das vítimas, a mensagem lhe informará que as investigações estão em andamento, mas até o presente momento os invasores não tiveram acesso a dados associados à sua conta no Facebook.

Para quem foi “sorteado”, a mensagem será de que “Baseado no que conseguimos descobrir até agora em nossas investigações, os invasores acessaram as seguintes informações da sua conta no Facebook: nome, endereço de e-mail, número de telefone”. Para os que tiveram um volume maior de dados roubados, o quadro exibido será como o da figura que ilustra esta postagem.

Aparentemente, não é necessário mudar a senha ou apagar dados de cartão de crédito, pois não há provas de que dados como esses foram roubados. No entanto, fique atento, pois os crackers podem se valer de suas informações em seus golpes via email, WhatsApp ou telefone, sem falar no famoso phishing (envio de mensagens aparentemente legítimas, mas que solicitam informações pessoais, confidenciais e bancárias das vítimas).

Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

CURTIU E SE ARRPENDEU? VEJA COMO NÃO PAGAR MICO


SHIT HAPPENS!

Embora o Facebook tenha popularizado o botão “curtir”, essa funcionalidade foi criada por uma rede social chamada FriendFeed, em 2007, visando oferecer aos usuários uma maneira simples e rápida de demonstrar apreço pelas publicações de seus amigos.

Não havia, então, um botão com ícone, como existe hoje no Facebook, mas apenas um hiperlink. Ainda assim, o conceito principal era o mesmo.

Após comprar o FriendFeed, em 2009, o Face implementou o botão “Like” tal qual o conhecemos, e em 2016, ao perceber que só o botão não era o suficiente, lançou globalmente as reações.

O problema é que o usuário acaba se distraindo e curtindo algo que não devia. Para não pagar mico, veja como disfarçar esse gesto involuntário:

— No seu perfil do Face, clique na aba “Mais”, que fica no topo direito, e selecione “Curtidas”;

— Na próxima tela, também no canto direito, selecione o ícone do lápis e clique em “edite a privacidade de suas curtidas”;

— Escolha a opção “Somente eu” para esconder as “curtidas” de seus contatos. Depois, vá até o fim da tela e feche, para salvar as alterações.

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

COMO PREVENIR VAZAMENTOS DE INFORMAÇÕES NO GOOGLE E NO FACEBOOK ― FINAL


ONDE SE QUEBROU O POTE É QUE SE PROCURA A RODILHA.

Já vimos algumas reconfigurações para evitar problemas no Google; agora, veremos como proceder no Facebook.

Para controlar as informações partilhadas com aplicativos, você pode limitar a obtenção de dados, remover apps da conta e desativar programas no seu perfil. Outra maneira de proteger seus dados é minimizar a exploração de informações pessoais por anunciantes ― assim, o Face exibirá apenas anúncios com foco em informações básicas, como gênero e idade. No caso de campanhas políticas, os posts patrocinados não aparecerão no feed.

Observação: O Facebook declara expressamente, em seus termos de uso, que não compartilha nem vende as informações dos usuários com os anunciantes. “Temos a responsabilidade de manter as informações das pessoas seguras e protegidas, impondo restrições rigorosas sobre como nossos parceiros podem usar e divulgar dados.” Então tá!

Para apagar as atividades como curtidas, compartilhamentos e comentários, faça o logon na sua conta e:

No site, do lado direito da página, vá até o “Registro de atividades”. No mobile, é preciso ir à página do perfil e escolher a opção.

― Do lado direito, localize a atividade que deseja apagar selecionando o ano de publicação. No celular, ao clicar na setinha à direita, você verá a opção “Remover reação”. Clique no ícone do lápis e selecione a opção “Excluir”.

Para apagar as buscas:

― No campo de buscas, no alto do site, clique em “Editar”. No celular é exatamente igual.

― Na janela com o resultado das buscas recentes, escolha a opção “Excluir pesquisas”. O mesmo pode ser feito no aplicativo do celular. Ao deletar a pesquisa no site, você a excluirá automaticamente no aplicativo.

Sempre que um jogo, aplicativo ou site é aberto a partir do Face, ele fica registrado. Para saber quais são eles e como removê-los:

No site, no alto, à direita, clique em “Configurações”. No aplicativo do celular, aperte as três barras na parte inferior direita e escolha a opção “Configurações” e “Configurações da conta”.

― Do lado esquerdo, selecione a opção “Aplicativos” para visualizar todos os apps que têm acesso a suas informações. No mobile, role a barra e encontre a opção. Para remover qualquer um deles, pouse o mouse sobre cada ícone e você verá um X. Clique nele para deletar.

É possível que o desenvolvedor tenha armazenado alguns dados antes que você os excluísse. Para eliminá-los, é preciso entrar em contato com os desenvolvedores e solicitar sua remoção. No celular, clique em “Conectado com o Facebook”.

Para restringir os anúncios, faça o seguinte:

― Clique em “Configurações” do lado direito do site. No aplicativo do celular, toque nas três barras na parte inferior direita e escolha a opção “Configurações” e, em seguida, em “Configurações da conta”.

― No menu do lado esquerdo, aperte “Anúncios”. No celular, basta escolher a opção rolando a barra.

Em preferências, escolha “Configurações de anúncios” e marque as opções “não”, “não” e “ninguém”.

Voto a lembrar que deletar sua conta no Face não elimina de imediato as informações que foram registradas. Segundo a empresa, ninguém mais as verá, mas “pode levar até 90 dias, a contar do início do processo de exclusão, para que todo o conteúdo publicado seja excluído, como fotos, atualizações de status ou outros dados armazenados nos sistemas de backup”.

Sabendo que seus dados não somem completamente do banco de dados dessas empresas, procure usar as ferramentas e a internet de maneira responsável e ler os termos de uso. Tenha em mente que que a plataforma deve garantir a segurança dos dados, mas o maior interessado é você.

Observação: Como vimos no post anterior, o Google disponibiliza a ferramenta “Minha Conta”, que é uma espécie de central de controle. Através dela, o usuário decide o que quer compartilhar. Diariamente, os sites acessados e as buscas feitas são gravados ali, separados por hora, mas é o usuário que deve decidir quais tipos de dados podem ser coletados e utilizados. No Facebook, os controles de privacidades estão sendo remodelados e atualizados de modo a permitir que os usuários façam as alterações com poucos cliques. Asso, essas configurações, que eram distribuídas em quase 20 telas diferentes, deverão ser agrupadas num único lugar.

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quarta-feira, 18 de abril de 2018

COMO PREVENIR VAZAMENTOS DE INFORMAÇÕES NO GOOGLE E NO FACEBOOK


ONDE COMEM DOIS, O TERCEIRO MORRE DE FOME.

Vejamos agora algumas dicas práticas de como resguardar nossa privacidade no Google e no Facebook.

Começando pelo Google, para apagar seus dados, faça o login e:

― Clique em “Minha conta”, do lado direito do navegador. Essa é a mesma opção para quem faz o a mudança pela na versão mobile.

― Na coluna do meio, aperte a opção “Minha atividade” para acessar as opções de buscas e pesquisas realizadas por data. No celular, role a página até encontrar a opção.

― Para excluir os dados, clique em “Excluir atividade por”, no lado esquerdo da página. Escolha a data ou período desejado e preencha os campos do formulário com os produtos/atividades que quer eliminar. No celular, toque na barra do alto à esquerda, escolha a opção correta e siga os mesmos passos.

O Google informa em seus "termos de uso" que as informações coletadas servem para levar os usuários mais rapidamente a lugares  como os dados registrados no Maps ―, além de sugerir vídeos de interesse. Todavia, elas são utilizadas também para fins de publicidade. Aliás, você já deve ter reparado que basta fazer uma pesquisa sobre um determinado produto (óculos, relógio, tênis ou o que for) para ser bombardeado impiedosamente com anúncios de lojas que comercializam o tal produto (ou oferecem o serviço que você buscou, conforme o caso).

A empresa admite ainda que boa parte dos negócios se baseia no marketing sem o que os serviços não poderiam ser gratuitos  e que usa os dados para mostrar anúncios ao internauta, mas não vende informações pessoais como nome, endereço eletrônico e dados de pagamento. Então tá.

Saiba que é possível controlar o tipo de anúncio que será exibido, conforme os interesses de cada usuário. Para tanto:

Clique em “Minha conta”. Na coluna do meio, selecione a opção “Configurações de anúncios”. No celular, role a barra até encontrar essa opção.

― Clique em “Gerenciar as configurações de anúncios”.

― Em “Tópicos que você gosta”, remova os itens de que você não gosta ― ou todos, se você preferir.

― Mais abaixo, em “Seu perfil”, confira o gênero e a faixa etária.

Amanhã veremos como controlar as informações no Face. Até lá.

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terça-feira, 17 de abril de 2018

AINDA SOBRE A PRIVACIDADE NA WEB ― DE VOLTA AO FACEBOOK


PT PEDE À MILITÂNCIA QUE ESCREVA CARTAS PARA LULA. SÓ PODE SER BRINCADEIRA: A MILITÂNCIA NÃO SABE ESCREVER, LULA NÃO SABE LER E OS CORREIOS NÃO FUNCIONAM.

Foi a segurança digital que me levou a cometer meus primeiros artigos sobre TI, há quase duas décadas, e é ela o mote deste Blog ― que eu mantenho no ar há quase 12 anos, e que já conta com cerca de 3.500 postagens. Até porque navegar na Web deixou de ser um bucólico passeio no parque e se tornou uma prática tão arriscada quanto caminhar de madrugada pela região da Cracolândia, em Sampa, ou da Pavuna, no Rio, tantos são os perigos que nos espreitam nas sendas da Grande Rede.

O imbróglio envolvendo o Facebook e a Cambridge Analytica só fez comprovar esta tese, daí por que eu achei por bem compartilhar mais algumas noções e dicas sobre segurança digital, visto que o conhecimento, aliado a prevenção, é tudo com que temos para nos defender nessa selva.

Uma das maneiras de proteger dados pessoais é apagar os rastros de navegação em sites que coletam essas informações (veremos isso em detalhes mais adiante). Esses dados são coletados toda vez que fazemos uma busca no Google, enviamos um e-mail pelo Gmail, compartilhamos um documento pelo Drive ou usamos o Maps para localizar um endereço de nosso interesse, por exemplo.

Google, que também é dono do YouTube e do navegador Chrome, armazena nossas conversas, senhas, localização, compras, sites mais acessados, etc., e o mesmo raciocínio se aplica ao Facebook, que também é dono do WhatsApp, Instagram e Messenger. Claro que sempre podemos optar por não usar redes sociais, mas quantos de nós, em pleno século XXI, seriam capazes de abrir mão dessas e outras facilidades proporcionadas pela World Wide Web?

Enfim, quem se preocupa com a segurança na Web, mas não está disposto a viver num mundo desconectado, deve se precaver contra possíveis vazamentos de informações confidencias, seja impedindo que os aplicativos tenham acesso a esses dados, seja reduzindo ao mínimo o número de formulários e cadastros ao mínimo que preenche, já que as informações fornecidas podem ser usadas por pessoas não autorizadas, aí incluídos os cibercriminosos.
   
Nesse imbróglio envolvendo o Face, 87 milhões de usuários tiveram seus dados utilizados indevidamente pela Cambridge Analytica. Os EUA encabeçam a lista, com mais de 70 milhões de usuários. Em seguida vêm as Filipinas, com 1,17 milhão, e a Indonésia, com 1,09 milhão. O Brasil é o 8º no ranking mundial, com cerca de 450 mil usuários afetados.

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, admitiu o erro, desculpou-se publicamente e garantiu que a empresa vai avisar os usuários se seus dados foram ou não compartilhados indevidamente, bem como informar quais aplicativos da plataforma acessam informações e impedir os desenvolvedores de solicitar dados caso o app não tenha sido usado nos últimos três meses. As restrições devem obstar também a busca de contas via número de telefone ou endereço eletrônico ― que facilita a localização de amigos e conhecidos, mas também propicia a coleta de informações de perfis públicos.

Zuckerberg, que também teve seus dados compartilhados indevidamente, prestou esclarecimentos ao Senado e à Câmara Federal dos EUA, jogando mais luz sobre como o Facebook opera e as perspectivas da plataforma para retomar a confiança dos usuários. Desde o seu lançamento, a plataforma vem se posicionando como uma empresa de tecnologia, não de mídia, mas, devido a seu agigantamento, sua real personalidade vem sendo questionada.

Mesmo com o anúncio da nova política de privacidade, levará tempo para o Facebook retomar a confiança que perdeu com o escândalo. Enquanto isso, que o caso nos sirva de lição, que nos alerte para os perigos embuçados na Web e nos leve a ser mais seletivos na hora de escolher aplicativos, fornecer dados pessoais e, por que não, postar fotos e outros conteúdos “sensíveis”, que podem ser usados de maneira indevida para os mais diversos fins.

Dito isso, veremos como proceder para minimizar os riscos, mas na próxima postagem, já que este texto já ficou longo demais. Até lá.
  
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segunda-feira, 16 de abril de 2018

AINDA SOBRE A PRIVACIDADE NA WEB ― PARTE VI


O SEGREDO ESTÁ EM NÃO DEIXAR A MÃO DIREITA SABER O QUE A ESQUERDA ESTÁ FAZENDO.

Diz um velho ditado que jacaré nada de costas em rio que tem piranhas. À luz da sabedoria desses animais pré-históricos ― que, não por acaso, existem até hoje ―, é bom ter sempre em mente que segurança é um hábito, e como tal deve ser cultivado.

Embora seja cômodo clicarmos na opção “Manter-me Conectado” em serviços de email e redes sociais, a precaução manda digitarmos as informações de login todas as vezes que os formos acessar. Muitos de nós só tomamos esse cuidado quando usamos máquinas públicas ou compartilhamos nosso aparelho com outros usuários ― o que é cada vez mais raro ―, mas mesmo que ninguém tenha acesso ao nosso PC, tablet ou smartphone, sempre existe a possibilidade de o dispositivo cair em mãos erradas, e é melhor pecar por ação do que por omissão.

Igualmente importante é mantermos o sistema operacional e os demais aplicativos atualizados. As atualizações/correções/novas versões oferecidas pelos desenvolvedores nem sempre agregam novos recursos e funções aos programas, mas quase sempre corrigem bugs e fecham brechas de segurança. Para não termos o trabalho de atualizar manualmente os softwares não-Microsoft (já que o Windows e seus componentes contam com as atualizações automáticas do Windows Update ), podemos recorrer ao FileHippo App Manager, o OutdateFighter ou o R-Updater (os três são gratuitos o para uso pessoal).

Por mais tentador que seja, o uso de programas piratas deve ser evitado. Não digo isso pelo fato de pirataria ser crime (usar ou não programas ilegais é uma questão de foro íntimo, e cada um sabe onde lhe aperta o calo), mas sim por conta da insegurança. Como dizem os gringos, não existe almoço grátis, e 11 de cada 10 sites que oferecem programas craqueados, geradores de chaves de ativação e assemelhados distribuem largamente spywares, trojans e outras pragas digitais. Evite, portanto, ou você irá buscar lã e voltará tosquiado. E o mesmo vale para aquelas cópias piratas comercializadas nos melhores camelódromos do ramo (talvez nem todas, mas certamente uma boa parte delas tem maracutaia).

É importante apagar definitivamente arquivos “confidenciais” do HD do PC ou da memória interna de tablet ou smartphone antes de vender ou doar o aparelho. Lembro que a pura e simples exclusão dos arquivos (como quando os mandamos para a lixeira do sistema) não os torna irrecuperáveis enquanto o espaço por eles ocupado não for devidamente sobrescrito. Para entender melhor essa questão e saber como proceder, acesse esta postagem.

Do ponto de vista da segurança, senhas não devem ser escritas, mas memorizadas, e arquivos "sensíveis" não devem ser armazenados no smartphone, tablet ou PC. Aliás, melhor seria não os armazenar, mas se lhe for difícil resistir à tentação, transfira-os para mídias externas (pendrives, HDs USB, DVDs, etc.), proteja-os por senha ou criptografia e guarde-os em local seguro.

Continua no próximo capítulo.

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segunda-feira, 9 de abril de 2018

AINDA SOBRE PRIVACIDADE NA WEB


O SEGREDO DA CRIATIVIDADE É VOCÊ ESCONDER BEM AS SUAS FONTES.

O mau uso de informações dos dados de usuários do Facebook acendeu a luz vermelha para aqueles que se preocupam com sua privacidade. A questão é saber com o que vale a pena se preocupar, pois o acesso a informações pessoais só é danoso quando se reverte em objetivos espúrios. 

Há quem dica que se está fazendo uma tempestade em copo d’água, que os assim chamados “nativos digitais”, que convivem desde sempre com a tecnologia, veem a questão da privacidade de outra forma, já que seus valores não são os mesmos de quem nasceu e cresceu nos anos 60 e 70, por exemplo. Seja como for, é preciso vigilância. Sempre. 

Isto posto, vejamos algumas dicas (velhas, batidas, mas ainda eficazes) cuja observância pode evitar dores de cabeça:

― Restrinja o acesso a informações de seu perfil em redes sociais (e não só no Facebook). Se achar indispensável publicar fotos, crie álbuns privados e conceda acesso apenas a amigos mais próximos.

― Jamais exponha sua intimidade. Selfies e fotos “calientes” podem causar constrangimentos se e quando forem visualizadas (ou, pior, compartilhadas) por pessoas inescrupulosas. Evite também publicar fotos suas em carros de luxo, hotéis suntuosos ou qualquer outra coisa que exponham sua situação financeira e despertem o interesse dos amigos do alheio.

― Não compartilhe (via WhatsApp ou redes sociais) os locais que você costuma frequentar, sozinho ou com parentes e amigos. Se for o caso, divulgue fotos e outras informações depois de já ter deixado o lugar.

― Use senhas seguras (mais detalhes nesta postagem), altere-as de tempos em tempos e não reutilize a mesma senha para múltiplos logins (Windows, webmail, netbanking, etc.). Se achar difícil memorizar suas senhas, recorra a um gerenciador  como o Avast Passwords, que cria senhas complexas e as sincroniza e em todos os seus dispositivos (WindowsAndroid e Mac, etc.), além de informar se alguma delas senhas vazou na internet. (Saiba mais sobre gerenciadores de senhas nesta postagem).

― Aquelas recomendações sobre tomar cuidado ao abrir anexos e clicar em links que chegam através de emails, programas de troca de mensagens e redes sociais já criaram barba, mas continuam valendo. Demais disso, suspeite de mensagens e perfis de contatos desconhecidos; afinal, elas podem ser iscas para levá-lo a infectar seu sistema com spywares ou outras pragas.

― Não use computadores públicos e/ou de terceiros. Com a popularização dos smartphones, não faz mais sentido recorrer a dispositivos alheios para ler emails, fazer compras em lojas virtuais ou transações bancárias online. Evite.

― Se você compartilha seu PC com outras pessoas (cônjuge, filhos, etc.), use a política de contas e senhas do Windows   política de contas de usuário e senhas do Windows. Ao navegar na Web, desmarque a opção “salvar senhas automaticamente” e faça o logoff após acessar sites que exigem identificação do usuário. E lembre-se: Computadores de escolas, cibercafés e lanhouses são utilizados por muitas pessoas durante períodos curtos, e a qualquer momento pode surgir um usuário que, ao perceber que algum serviço já está logado, altera dados e insere informações caluniosas sobre a vítima, que só se dará conta do problema muito mais tarde.

Amanhã a gente continua. Até lá.

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