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sábado, 2 de dezembro de 2017

O FIM DO ANO ESTÁ AÍ. O QUE ESPERAR DE 2018?



DEZEMBRO FINDA. NA TARDE LINDA DESPONTAM RISOS DE ALEGRIA, VOZES QUE CANTAM, FLORES QUE ENCANTAM, FESTAS DE SONHO E DE POESIA.

Bons tempos aqueles em que a aproximação do Réveillon nos enchia o coração de esperanças. Hoje, para muitos de nós o Natal não passa de mera exploração comercial e passagem de ano, de uma simples virada de página do calendário.

No apagar das luzes de 2016 ― um ano especialmente conturbado ―, esperava-se que 2017 trouxesse a tão sonhada recuperação da economia. A instabilidade produzida pelo impeachment da anta vermelha havia sido superada, o país tinha tudo para voltar a crescer e a “Delação do Fim do Mundo” (lembram dela?) colocaria na cadeia uma notável penca de corruptos.

O fato de Temer ter sido citados nas delações da Odebrecht (43 vezes somente na confissão do ex-diretor de relações institucionais Cláudio Melo Filho) não melhorava em nada sua minguada popularidade. Rejeitado pelos simpatizantes da petralhada ― que o viam como traidor e golpista ― e pelos que comemoraram o final do governo petista ― por ter sido vice de Dilma durante seus dois mandatos e presidido o maior partido da base aliada do governo petista por 15 anos ―, o peemedebista acalentava o sonho de entrar para a história como “o cara que recolocou o Brasil nos trilhos do crescimento. Aí vieram a público as gravações de sua conversa nada republicana com o carniceiro de luxo Joesley Batista, a mala de dinheiro de Rocha Loures, as manobras escandalosas para sepultar as denúncias apresentadas pelo MPF sob o comando de Rodrigo Janot, e por aí segue a malsinada procissão. E o resto é história recente.  

Temer assumiu a presidência porque a Constituição não nos dava outra opção para penabundar a imprestável gerentona de araque e pôr fim aos desmandos lulopetistas. Sabe-se agora, porém, que melhor seria tê-lo expelido junto com a mulher sapiens. Claro que não se esperavam milagres de um presidente sem respaldo popular, que prometeu um ministério de notáveis e entregou um notável bando de apaniguados políticos corruptos. Demais disso, tirar o país do buraco envolvia dificuldades que foram potencializadas pela oposição ferrenha dos defensores do “quanto pior, melhor”, pela a sombra ameaçadora da Lava-Jato, pelas “sutilezas” do presidencialismo de coalização (ou de cooptação, como bem definiu o ex-presidente FHC) e pelas frequentes rusgas entre os 3 poderes desta república de bananas. Mas até aí morreu o Neves.

Um rápido retrospecto do ano que termina em menos de 1 mês dá conta de que governo Temer foi uma decepção. Houve ganhos, é verdade. A economia deu sinais de recuperação, pífios, mas reais. Os índices de desemprego, se não caíram expressivamente, ao menos deixaram de aumentar. A inflação baixou dos dois dígitos para algo em torno de 4% a.a., embora não seja bem isso que a gente nota quando faz compras no supermercado, abastece o carro e paga as contas de energia, água, gás e que tais. Mas a Selic despencou e reformas importantes ― como a do Teto dos Gastos e da Legislação Trabalhista ― foram aprovadas ou avançaram algumas casas no tabuleiro do Congresso. Demais disso, é injusto culpar o vampiro do Planalto pelas mazelas geradas e paridas durante 13 anos, 5 meses e 12 dias de jugo lulopetista ― como fazem a incorrigível militância vermelha e outros desinformados de plantão.

Olhando a coisa pelo melhor ângulo, em 2016 tínhamos uma presidente encurralada no Palácio do Planalto, sem autoridade, sem nexo e sem respeito; um presidente da Câmara descrito como homem de poderes sobrenaturais, que ocupava uma posição essencial para os destinos da nação; um vice decorativo, mas que, por suas celebradas habilidades no manuseio de parlamentares e políticos em geral, era visto como uma ponte que poderia conduzir Dilma à salvação. Isso sem mencionar um ex-presidente da República que posava de gênio da política, sempre prestes a “virar o jogo” mediante conchavos milagrosos ― e que tentaria nomear a si mesmo ministro da Casa Civil para escapar da Lava-Jato ―, além de um cangaceiro presidindo o Senado e atuando como marechal de campo na guerra para manter no comando a presidanta, seu abjeto antecessor e seu espúrio partido.

Em questão de meses, Dilma se tornou uma ex-presidente em processo de inscrição no arquivo morto da política brasileira; o então poderosíssimo presidente da Câmara foi devidamente encarcerado, o Cangaceiro das Alagoas perdeu e recuperou o cargo, virou inimigo figadal da militância vermelha e está a caminho do cemitério político; o gênio da política que ia salvar a anta vermelha, o PT e os aliados ― além de si mesmo, naturalmente ― coleciona processos penais e já foi condenado a 9 anos e meio de prisão em um deles, mas que recorre a uma manobra espúria travestida de candidatura à presidência para não se tornar, também ele, hóspede do sistema prisional tupiniquim.

Por essas e outras, tudo indicava que 2017 seria o ano da redenção. Só que não foi. Mas vamos deixar para concluir esse raciocínio na próxima postagem, que a de hoje já está de bom tamanho. Até lá.

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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

BOM RÉVEILLON A TODOS (SEM RESSACA) E UM ÓTIMO 2016

Do ponto de vista do abuso do álcool, o Réveillon só perde para o Carnaval — e olhe lá —, e para quem não dispensa uma(s) birita(s) a ressaca pode ser cruel.

Dor de cabeça, tontura, fadiga e náuseas e outros desconfortos que o acometem quando você desperta na manhã seguinte à noite do porre não são provenientes dos canapés com validade vencida ou da azeitona estragada daquela maldita empadinha que você comeu antes de tomar litros de caipirinha, dúzias de latinhas de cerveja e, claro, taças e taças de espumante para saudar o ano novo — afinal, ninguém é de ferro, não é mesmo?

O desconforto costuma surgir de seis a oito horas após o consumo e a metabolização do álcool, e pode se estender por intermináveis 24 horas, com uma intensidade que varia de pessoa para pessoa, conforme a sensibilidade de cada um, de fatores psicológicos e do contexto sociocultural. E, claro, quanto mais álcool você ingerir, mais severamente será castigado na manhã seguinte.

Curiosamente, os sintomas só surgem após a eliminação do álcool pelo organismo, e mais intrigante ainda é o fato de não existir consenso na explicação do processo, embora a maioria dos especialistas o atribua ao aumento da concentração de substâncias inflamatórias e dos hormônios que regulam o sono, à alteração das taxas de glicose no sangue, e até mesmo à consequência dos “aditivos” embutidos nas bebidas alcoólicas. Seja como for, o troço é um porre! Literalmente.

Bebidas compostas por água e álcool (tais como vodca e gim) castigam menos que whisky, conhaque ou vinho, mas é importante atentar para a qualidade daquilo que você beber (vodcas como Popov e Príncipe Igor, por exemplo, nem pra fazer caipirinha).

A melhor maneira de evitar a ressaca é a abstinência, mas, na prática, essa preciosa recomendação não ajuda muita gente. Então, para evitar o vexame do pileque e minimizar o desconforto da ressaca, forre o estômago antes de beber, e beba moderadamente — o álcool é absorvido mais lentamente quando há alimento no estômago. Só tome cuidado para não errar na quantidade, ou você irá colocar tudo para fora no meio da festa.

Vale também intercalar suco, refrigerante ou água entre as doses de birita, não só para “diluir” o álcool, mas também para manter o organismo hidratado. Comer frutas ou algo gorduroso (miolo de pão besuntado com manteiga ou embebido em azeite de oliva) antes de beber pode ajudar.

A verdade é que não existem formulas milagrosas universais: a não ser que você entre em coma alcoólica — e aí deverá procurar um pronto-socorro —, o jeito é deixar o organismo processar naturalmente — ou regurgitar — o excesso de álcool. Nesse meio tempo, evite comidas ácidas, gordurosas ou de difícil digestão; torradas com mel ou geleia no café da manhã e uma sopa ou salada de legumes cozidos no almoço devem deixar você pronto pra outra.

Mas atenção: ressaca não se cura com mais álcool! Essa prática pode até ajudar a combater os sintomas no curto prazo — e servir de desculpa para tomais mais uma birita ao acordar, mesmo que você não esteja de ressaca. No entanto, mais hora, o nível de álcool no seu organismo vai ter que baixar mais cedo ou mais tarde. Para prevenir ressacas cruéis, daquelas que combinam dor de cabeça com boca seca, fadiga, tremores e outros desconfortos afins, a solução é não encher a cara. Na impossibilidade, evite misturar destilados com fermentados e, como já foi dito, beber de barriga vazia.

Se as medidas preventivas não bastarem, a ressaca irá castigá-lo no dia seguinte, e não há fórmulas milagrosas para combatê-la — a menos que você esteja em Las Vegas, onde existe o serviço Hangover Heaven (paraíso da ressaca, numa tradução livre), criado pelo médico Jason Burke: basta um telefonema para ser atendido por um ônibus que funciona como clínica itinerante e receber uma solução intravenosa com soro fisiológico, vitaminas B1 e B12, anti-inflamatórios, anti-náuseas e outras substâncias destinadas a ajudar na desintoxicação do organismo. O tratamento dura 45 minutos e custa de 90 a 150 dólares.

Para concluir, vale lembrar que a cafeína atua no sistema nervoso central, bloqueando os receptores de adenosina, de modo que pode atenuar os sintomas da ressaca. Já os analgésicos não atuam na causa do problema, embora possam aliviar aquela dor de cabeça mãe (evite, porém, medicamentos à base de paracetamol, pois, combinado com o álcool, esse componente judia ainda mais do fígado. A hidratação também pode atenuar o mal-estar, pois neutraliza a perda de água pela urina, diarreia ou vômito (que causam a famosa boca seca e o gosto de corrimão de escada de repartição pública). 

Enfim, beba com moderação e comece o ano mais bem disposto. Um ótimo réveillon a todos e até a próxima postagem.  

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

LUCUBRAÇÕES DE FINAL DE ANO.

É CURIOSA A MANEIRA DE ADMINISTRAR DOS PETISTAS, QUE NÃO RARO CRIAM DIFICULDADES PARA VENDER FACILIDADES. 

Eu não pretendia editar o Blog neste último dia de 2013, mas como a passagem do ano estimula lucubrações sobre os mais diversos temas, resolvi dedicar algumas linhas ao cenário paulistano neste primeiro ano da gestão Haddad.
Viver em Sampa custa mais caro do que em Londres, Berlin ou Roma, a começar pela Pizza Marguerita (R$ 54 em média). Mas, ainda que paguemos impostos até para respirar, nossa qualidade de vida fica bem aquém do desejado, talvez por carregarmos nas costas boa parte dos demais Estados, ou quem sabe pela ganância dos políticos corruptos, que não deixam sobrar dinheiro para saúde, educação, segurança, transporte e outros benefícios essenciais ao bem-estar dos nossos 12 milhões de habitantes. Para piorar, nossos alcaides parecem ter vocação inata para depredar o pouco de bom que herdam de seus antecessores e, de quebra, superá-los em incompetência. Luiza Erundina, por exemplo, queria aterrar o “Buraco do Jânio” (cujo nome oficial é Passagem Subterrânea Tom Jobim), para que a obra – já em fase final (foto acima, à direita) – não rendesse louros ao seu predecessor.
Quando José Serra (PSDB) renunciou à prefeitura para concorrer ao governo do Estado, em 2006, Gilberto Kassab (PFL) assumiu o cargo e, a despeito dos baixos índices de aprovação, conseguiu se reeleger em 2008. Sua administração foi pífia e transcorreu sob suspeitas de corrupção – seu patrimônio cresceu 316% acima da inflação no período em que foi deputado estadual e secretário de planejamento de Pitta, e apesar de seu mandato ter sido cassado pelo Juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo (decisão revertida mais adiante pelo TRE) e de um possível envolvimento no escândalo dos fiscais do ISS (que desviaram cerca de meio bilhão de reais), e do recente suicídio de Rubens Jordão, seu braço direito e coordenador financeiro, Kassab tenciona disputar o governo do Estado nas próximas eleições.
Já o nosso atual burgomestre foi eleito devido ao carisma astronômico do “sumo pontífice do Lulopetismo” – da mesma forma que a “fada dos dentes”, pois José Dirceu, imerso até as orelhas na lama do Mensalão, não tinha condições de concorrer à sucessão presidencial.

Observação: Se lhe parece absurda a perspectiva de um presidente da república despachando do Complexo Penitenciário da Papuda, basta lembrar de que estamos no Brasil, onde tudo é possível. Veja o caso de Natan Donadon, que cumpre pena em regime fechado por peculato e formação de quadrilha, mas continua investido dos poderes de deputado federal (o processo por quebra de decoro parlamentar deve ser votado pelo plenário da Câmara a partir de fevereiro de 2014). Ou então do também deputado federal Paulo Maluf, que consta da “lista vermelha” de procurados pela Interpol por crimes de conspiração em 4º grau, transferência de recursos de origem ilícita e roubo de fundos públicos, e continua com trânsito livre no Congresso Nacional.

Só que o feitiço virou contra o feiticeiro, pois as criaturas se mostraram avessas a seguir fielmente os comandos do criador: enquanto Dilma se revelou uma administradora medíocre, Fernando “Malddad” se tornou tão impopular quanto Kassab e Pitta em seus primeiros anos de governo – o que vem preocupando o Chefe. A pior avaliação foi feita por eleitores com renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (13% consideram a gestão ótima ou boa, 40%, regular, e 47%, ruim ou péssima), e a melhor, pelos que ganham de 2 a 5 salários mínimos (19% consideram a administração ótima ou boa, 41% avaliam como regular, e 37%, ruim ou péssima). Dentre outros devaneios, Haddad nos brindou com a ideia do ARCO DO FUTURO – projeto urbanístico faraônico a ser construído ao longo da Marginal Tietê –, que acabou excluído do Plano de Metas da prefeitura para esta gestão.

Observação: De suas 728 mirabolantes promessas de campanha, apenas 100 resistiram ao terceiro mês de governo, embora Haddad continue apregoando novas medidas milagrosas, que só mesmo a Velhinha de Taubaté...

Para piorar, ao cumprir ordens da “Chefa” e ajudar o ministro Guido Mantega a mascarar a inflação, o prefeito jogou para maio o aumento das tarifas do transporte público, e com isso acendeu o pavio que inflamou a população e resultou nos protestos de junho, que começaram em Sampa e acabaram eclodindo Brasil afora – ainda que com excessos lamentáveis e uma péssima atuação do poder constituído para coibi-los. Para complicar ainda mais a situação, um aumento recorde para o IPTU, destinado a custear o subsídio à condução, foi aprovado mediante manobras sujas da base governista e acabou suspenso por liminar judicial – veremos em breve o resultado.
Depois dos protestos de junho, Haddad vem exibindo uma patente má-vontade em relação à parcela da população que se recusa “teimosamente” a trocar o carro pelo transporte público. Como se isso fosse possível, pois a maioria de nós tem compromissos diários, serviços a prestar e um vasto leque de assuntos a tratar. Por pior que seja o trânsito, o carro ainda nos dá melhores condições de realizar esses afazeres, a despeito de, além do preço de compra e dos impostos, sermos obrigados a gastar uma pequena fortuna com seguro e estacionamento, pois a segurança pública é uma piada.
Em vez de investir em soluções para harmonizar o transporte público e o privado, o prefeito prefere criar faixas reversíveis para ônibus, que são subutilizadas em muitos horários, mas forçam os veículos particulares a se espremer como sardinhas em lata nas pistas restantes e avançar a passos de cágado. Depois de sua implantação, a velocidade média dos coletivos subiu de 13,8 para “vertiginosos” 20,4 Km/h...

Observação: Será que a economia de alguns minutos no final de cada viagem justifica os monstruosos congestionamentos impostos aos carros particulares, o aumento no consumo de combustível, a piora na qualidade do ar e os problemas causados aos comerciantes, que verão seu movimento encolher devido à impossibilidade de a clientela estacionar na porta ou nas proximidades dos estabelecimentos?

O deslocamento do paulistano atinge, em média, duas horas e 15 minutos por dia, e quem usa carro é quem perde mais tempo. Curiosamente, os ônibus, que em 2012 transportavam 26% da população, agora levem 24%, e o número de pessoas que passaram a andar a pé subiu 5% no mesmo período, deixando clara a impressão de que algo continua muito errado.
É curioso que, enquanto a presidente reduz o IPI para ajudar as montadoras a desovar seus estoques, nosso conspícuo prefeito faz das tripas coração para transformar a vida dos motoristas num verdadeiro inferno. Será que ele acredita mesmo que, sem uma alternativa funcional, o paulistano vai deixar o carro em casa?
Goste ou não sua excelência, há 7,5 milhões de veículos registrados em Sampa – no Estado, o número ultrapassa o de habitantes da Austrália! – e apenas criar faixas exclusivas, sem introduzir mudanças substanciais na qualidade, regularidade e distribuição dos ônibus não vai trazer mais conforto para quem já utiliza o transporte público nem – muito menos – atrair parte da população que hoje se desloca em automóveis. Agora, se o aumento da arrecadação for o objetivo principal, Haddad acertou na mosca.
Estima-se que os recursos provenientes das multas atingirão um novo recorde em 2014 (cerca de R$ 1,2 bilhão). Nos primeiros oito meses deste ano, dos 6,4 milhões de multas aplicadas aos motoristas que circulam pela capital, mais de 350 mil foram por invasões em corredores e faixas exclusivas de ônibus, registradas por um exército de 1.500 “marronzinhos” da CET e 690 da SPTrans, além de 200 novos radares posicionados estrategicamente para fotografar os infratores.
Em seu inferno zodiacal, o prefeito vem enfrentando sérias dificuldades para recuperar sua imagem. Recentemente ele tentou ganhar pontos posando como aquele que lutaria para debelar a máfia dos fiscais do ISS, mas acabou dando um tiro no pé, pois o nome do seu (já demitido) secretário de governo Antonio Donato era citado em pelo menos cinco episódios da investigação.
Enfim, o jeito é esperar para ver como a coisa vai ficar.

Abraços a todos e, mais uma vez, boas entradas.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO A TODOS

NA DÚVIDA, USE O BOM SENSO!

Amanhã, último dia do ano, os Bancos não dão expediente, já que é dia de "balanço". Só que desde a invenção dos computadores que essa história de balanço é falácia para dormitar bovinos.
No meu tempo de bancário, a gente realmente tinha de cumprir aquelas sofridas quatro horas (das 8 às 12), tanto na véspera do Natal quanto na do Ano Novo. Depois, a farra rolava solta e, lá pelas 4 da tarde, cada qual tomava (ou desentortava) seu rumo.
Reminiscências à parte, desta vez eu estava pensando em fazer como como nos velhos tempos: fechar o balaio hoje e reabri-lo na quinta-feira (se os Bancos não ficaram mais pobres, acho que eu também não ficaria). Mas resolvi aproveitar o espaço de amanhã para publicar um texto que, embora fuja um pouco ao nosso convencional, encerra considerações apropriadas para o dia em que o Ano Velho dá as boas vindas para o Ano Novo  que, além de Copa do Mundo e Olimpíadas, ainda por cima é ano eleitoral.
Entrementes, para ninguém dizer que eu não falei das flores, as próximas linhas sugerem aos neófitos como escolher um bom espumante e abri-lo adequadamente no Réveillon.

Primeiramente, vale lembrar que todo champagne é espumante, mas nem todo espumante é champagne (apenas os vinhos produzidos na região francesa de mesmo nome, a partir de uvas Pinot NoirPinot Meunier e Chardonnay, podem ser considerados como tal).
Se você não estiver disposto a preencher cheques de quatro dígitos (fora os centavos) para degustar um excelente D. Pérignon – topo de linha da casa Moët et Chandon –, há excelentes opções de ProseccosFrisantes e assemelhados (inclusive nacionais) bem mais acessíveis. Em qualquer caso, para alcançar a temperatura ideal (aproximadamente 8ºC), mantenha a garrafa num recipiente apropriado, com água e gelo, por pelo menos 45 minutos. Se preferir, deixe-a na geladeira (mas não no freezer) de um dia para o outro.

Ao abrir a garrafa, lembre-se de que você não é um piloto de F1 que acabou de subir ao pódio – ou por outra, evite que o “estouro” da rolha comprometa a coroa de bolhas de gás carbônico que se forma no topo da “flute”. Se a ideia for rememorar seus concursos de mijo à distância (ou coisa pior) dos tempos de moleque, escolha um espumante mais barato – como aquelas cidras que o povo usa em despachos – e reserve a de melhor qualidade para a hora do brinde. 


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

DICAS PARA O RÈVEILLON.


QUE SEU AMANHÃ SEJA CLARO COMO A MAIS CRISTALINA DAS ÁGUAS E SEU ANO NOVO, PLENO DE REALIZAÇÕES.  

Cansado de passar o Réveillon aboletado no sofá, assistindo pela TV à queima de fogos em Copacabana? Pois seus problemas acabaram! Por algo em torno de 5 mil dólares você pode apreciar a – um incrível espetáculo de luzes e cores que nada tem a ver com os manjados fogos de artifício e, segundo previsões da NASA, será imperdível na região Ártica neste inverno. Interessado? Então acesse www.pisa.tur.br e reserve seu lugar no roteiro que parte no dia 28 deste mês rumo à capital da Islândia, que inclui passeios por gêiseres e glaciares nos arredores da cidade. Mas não deixe de se preparar para o frio, pois a temperatura média, nesta época, fica em torno de 0ºC. O preço inclui passagens aéreas, hotel (hospedagem em quarto duplo) e passeios.
AURORA BOREAL

Não se dá bem com o frio? Então a Ilha de Marajó é o seu destino. Os atrativos – igarapés, dunas, www.ciaeco.tur.br e contrate um pacote de 7 noites (R$ 5.890), que cobre a parte aérea, hospedagem em quarto duplo, passeios e ingresso para a festa de Ano-Novo (a saída está prevista para o próximo dia 26).
trechos de florestas, lagos e o encontro do Rio Amazonas com o Oceano Atlântico – compensam três horas de viagem de barco a partir de Belém do Pará. Não deixe de provar a deliciosa mozarela feita com leite de búfala – esses animais são uma espécie de mascote da ilha –, mas não exagere, ou a diarreia o fará perder alguns passeios (palavra de quem já passou por isso). Acesse

A queima de fogos em DUBAI é imperdível. No ano passado, as explosões chegaram ao topo do Burj Khalifa – o prédio mais alto do mundo, com 828 metros de altura. Acesse www.raidho.com.br para contratar um pacote com direito a sete noites num hotel “sete estrelas”, em acomodação dupla (aéreo, hotel e esticada até Abu Dhabi) por US$ 3.876 por pessoa (faça a conta; raspando o tacho da poupança, os búfalos até podem ficar para outra vez). 

DETALHE SUTIL: O pacote para Dubai, nos Emirados Árabes, sai por cerca de uma vez e meia o preço do pacote para o Marajó, que fica aqui mesmo no Brasil, Alguma coisa deve estar errada com o turismo doméstico, vocês não acham?

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira:

O infeliz sofre um acidente de carro e seu pênis é dilacerado. O médico lhe assegura que a medicina moderna poderá trazer o seu pênis de volta através de um transplante, embora o plano de saúde não cubra a cirurgia, que é considerada estética. Então, o desembolso será de 5 mil, 9 mil ou 15 mil reais, conforme o tamanho desejado (pequeno, médio ou grande).
Entusiasmando diante da possibilidade, o homem diz ao médico que dará a palavra final depois de conversar com a esposa e, ato contínuo, pega o telefone.
O médico vai tomar um café, retorna poucos minutos depois e encontra o paciente com uma expressão de total desolamento.
- Então, o que o senhor e a sua esposa resolveram?
- Ela disse que prefere reformar a cozinha!

Bom final de semana a todos.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

NATAL - DICA DE PRESENTES - CAMERA FOTOGRÁFICA COM SMARTPHONE - Samsung Galaxy S4 Zoom

O HOMEM QUE LUTA SOZINHO NUNCA PERDE

ONTEM A MICROSOFT LIBEROU SEU ÚLTIMO PATCH TUESDAY DE 2013. SE VOCÊ NÃO CONFIGUROU AS ATUALIZAÇÕES AUTOMÁTICAS, RODE O WINDOWS UPDATE PARA GARANTIR QUE SEU SISTEMA ESTEJA LIVRE DE BUGS E BRECHAS DE SEGURANÇA.

Faltando duas semanas para o Natal, achei oportuno oferecer mais algumas sugestões para você mimosear seus entes queridos – ou a si mesmo, por que não?
Se você gosta de fotografia, as tradicionais câmeras embutidas em telefones celulares certamente deixam a desejar, até porque, ao menos tecnicamente, tirar fotos não é a função precípua desses aparelhos (ainda que sejam smartphones de última geração).
Pensando nisso, a SAMSUNG lançou o Galaxy S4 ZOOM, que não é um smartphone com câmera, mas sim uma câmera com recursos de smartphone. No quesito comunicação, essa belezinha oferece Wi-Fi, Bluetooth, 3G e chamadas de voz superiores aos da concorrência, e graças a uma lente com zoom de 10x e a um sistema de estabilização óptica, se sai muito bem na hora de tirar fotos de qualidade. O preço sugerido no site do fabricante é um tanto salgado, mas se você tiver tempo e paciência para pesquisar...

Boas compras e um Feliz Natal pra você.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

FELIZ ANO NOVO A TODOS!


Oficialmente, 2012 termina à meia-noite da próxima segunda-feira, mas da feita que esta é minha última postagem do ano, colho o ensejo para desejar aos meus leitores um 2013 com muita saúde, alegria e realizações.
Tecnicamente, a transição de 31 de dezembro para 1º de janeiro não passa de mais um virar de página do calendário, mas é festejada desde o tempo dos antigos babilônios (não necessariamente nessa data, embora ela tenha sido instituída pelo Papa Gregório XIII e se consolidado entre a maioria dos povos).
As comemorações (e superstições) variam conforme a cultura, mas em quase todo mundo o novo ano é recebido com fogos de artifício, música, dança e muita comida e bebida. Aqui pelas nossas bandas, diz-se, por exemplo, que carne de porco, frutas secas, uvas verdes e romãs garantem mesa farta nos próximos 12 meses e que roupas brancas e fitas amarelas trazem sorte no amor e sucesso nos negócios. Eu, particularmente, gosto muito do “nhoque da sorte” – que se não ajuda a trazer riqueza, ao menos proporciona uma refeição deliciosa. Anote aí a receita:

Ingredientes:
500 g de massa fresca de nhoque;
2 colheres (sopa) de azeite de oliva virgem;
3 dentes de alho;
1 kg de tomates maduros;
2 cebolas grandes;
10 folhas de manjericão,
2 folhas de louro fresco;
Sal e pimenta a gosto.

Preparo:
Cozinhe a massa em água fervente; quando os nhoques subirem, retire-os com uma escumadeira e reserve.
Bata os tomates no liquidificador, passe-os por uma peneira e refogue a pasta no azeite, com as cebolas raladas e os dentes de alho bem picadinhos (ou esmagadinhos).
Adicione o sal, a pimenta, o louro e parte das folhas de manjericão (bem picadinhas).
Quando o refogado apurar, despeje-o sobre os nhoques cozidos, decore com as folhas de manjericão restantes, acrescente uma pitada de orégano e parmesão ralado a gosto e sirva com um bom vinho tinto (reveja minha postagem de véspera de Natal para mais informações sobre vinhos).

Observação: Para trazer dinheiro, você deve degustar essa receita (ou outra variação qualquer, desde que à base de nhoque) todo dia 29. A simpatia determina que os primeiros sete “gomos” sejam degustados em pé, com o prato na mão. Depois, deve-se colocar o prato na mesa sobre uma nota de dinheiro e terminar a refeição normalmente. Ao final, guarda-se a nota na carteira até o dia 29 do mês seguinte, quando então se deve gastá-la preferencialmente na compra dos ingredientes para a preparação da receita.
 
Antes de concluir, considerando que o Réveillon só perde para o Carnaval no abuso de álcool, vale lembrar que, para prevenir ressacas cruéis – daquelas que combinam dor de cabeça com boca seca, fadiga, tremores e outros desconfortos afins –, a solução é não encher a cara.
Na impossibilidade da total abstenção, evite misturar destilados com fermentados e evite beber de barriga vazia (o álcool é absorvido mais lentamente quando existe alimento no estômago, mas tome cuidado para não errar na quantidade e colocar tudo para fora no meio da festa). Comer frutas ou algo gorduroso (como miolo de pão besuntado com manteiga ou embebido em azeite) antes de beber também ajuda, da mesma forma que tomar suco, refrigerante ou água entre as biritas (para manter o organismo hidratado e reduzir a concentração do álcool).
Se as medidas profiláticas não foram suficientes, a ressaca irá castigá-lo no dia seguinte, e para combatê-la não existem fórmulas milagrosas - a menos que você esteja em Las Vegas, onde existe o Hangover Heaven (paraíso da ressaca, numa tradução livre). Criado pelo médico Jason Burke, o serviço promete acabar com a ressaca: basta um telefonema para ser atendido por um ônibus que funciona como clínica itinerante e, a bordo do veículo, receber uma solução intravenosa com soro fisiológico, vitaminas B1 e B12, antiinflamatórios, antináuseas e outras substâncias destinadas a ajudar na desintoxicação do organismo. O tratamento dura 45 minutos e custa de 90 a 150 dólares.
Não sendo o caso, o jeito é deixar o corpo processar naturalmente – ou regurgitar – o excesso de álcool. Nesse entretempo, evite comidas ácidas, gordurosas ou de difícil digestão, e não caia naquela conversa de que ressaca se cura com mais bebida (isso pode até amenizar os sintomas no curto prazo, mas uma hora qualquer o nível de álcool no seu organismo terá de baixar).

Feliz Ano Novo a todos e até quarta, se Deus quiser.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

PATCH TUESDAY, ALL IN ONE e CROQUETES DE CARNE


Antes de qualquer outra coisa, vale lembrar que hoje, segunda terça-feira de dezembro, é o último PATCH TUESDAY da Microsoft em 2012. Quem não configurou as atualizações automáticas (basta pesquisar o Blog para saber como fazer isso) deve rodar o Windows Update, preferencialmente à noitinha ou amanhã pela manhã.

Pegando um gancho no comentário do meu amigo Georges na postagem retrasada, se portabilidade e mobilidade não são suas prioridades e você não aguenta mais aquela “macarronada” de cabos que se espalha na mesa de trabalho, que tal substituir seu desktop velho de guerra por um modelo ALL IN ONE?
Nessa conformação, gabinete e monitor (geralmente com mais de 20 polegadas) se fundem numa única peça, e com teclado e mouse wireless (sem fios), você dá adeus àquela cabaiada toda.
Para avaliar quatro modelos da Dell com preços entre R$ 2,3 mil e R$ 2,9 mil, clique aqui, mas não se decida antes de conhecer e o HP TOUCHSMART, que oferece uma configuração de respeito por dez parcelas iguais de R$ 299.
Mais uma vez, boas compras.

Como este post ficou curtinho, segue a receita de um acepipe delicioso que eu degustava na velha "LEITERIA LÍRICO", lá pelos anos 1980 (depois do bauru de rosbife, era o meu preferido):

Você vai precisar de 1 kg de patinho ou coxão-mole; 2 batatas médias; 1 colher de sopa margarina; 3 dentes de alho picados; 1 cebola média picada ou ralada; ½ pimentão médio picado; ½ xícara de farinha de trigo e outro tanto de farinha de rosca; 1 xícara de leite; 2 ovos; um pacote (100 g) de queijo parmesão ralado; sal, pimenta do reino, cheiro verde e molho inglês a gosto.

Para o preparo, embora você possa refogar a carne já moída ou aproveitar pedaços de carne previamente assada, eu sugiro temperar do seu jeito o patinho (ou o coxão-mole), dourá-lo e cozinhar na pressão junto com as batatas, esperar esfriar e passar tudo pelo processador (ou moer duas vezes num moedor convencional).
Feito isso, coloque a carne e as batatas já processadas numa panela de tamanho adequado com a margarina previamente aquecida e, sempre mexendo com uma colher de pau, junte os ovos, o alho, a cebola, o cheiro verde, o pimentão, o queijo ralado e os demais temperos. Acrescente a farinha dissolvida no leite e continue mexendo. Ao obter uma massa homogênea, apague o fogo e deixe esfriar.
Enrole os croquetes (o tamanho fica a gosto do freguês), passe-os na farinha de trigo, molhe-os numa mistura de ovo batido e água e passe-os na farinha de rosca.
Separe a quantidade desejada (guarde o restante no freezer, de preferência num tupperware com tampa), aqueça bem o óleo numa frigideira alta – jogue um fósforo dentro; quando ele acender, é porque já está no ponto –, frite os croquetes até que fiquem bem douradinhos e deixe-os por um ou dois minutos em papel absorvente.

Bom apetite.