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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

AINDA SOBRE COMO SOLUCIONAR PROBLEMAS NO WINDOWS, PROMPT DE COMANDO E WINDOWS POWERSHELL (CONTINUAÇÃO)


AS LEIS SEMPRE SE ADAPTAM ÀS PAIXÕES E AOS PRECONCEITOS DO LEGISLADOR.

Como vimos na postagem anterior, mesmo depois que deixou de ser uma simples interface gráfica baseada no MS-DOS o Windows manteve um interpretador de linha de comando, de modo a permitir a interação do usuário com o computador através de comandos baseados em textos e parâmetros.

Claro que usar a interface gráfica do sistema, com suas janelas, menus e ícones clicáveis, é muito mais fácil, mas o Prompt ainda tem serventia, e o PowerShell, mais moderno e pródigo em recursos, faz a festa dos saudosistas de plantão e de quem, para exibir seus “avançados conhecimentos”, usa comandos até para enviar emails.

Com o lançamento do Windows XP  baseado no kernel do WinNT , o command.com do velho DOS, que integrava as edições 3.x e 9x/ME, foi substituído pelo cmd.exe, que, mais recentemente, cedeu lugar ao Windows PowerShell. No Windows 10, se você der um clique direito no botão que convoca o menu Iniciar (ou pressionar o atalho Win+X), verá que as opões exibidas no menu suspenso são Windows PowerShell e Windows PowerShell (Admin).

Se você se inclui entre os muitos usuários que não apreciaram essa mudança, abra o menu Iniciar e clique em Personalização. Na janela seguinte, clique em Barra de Tarefas; na próxima, localize a opção que permite substituir o Prompt de Comando pelo Windows PowerShell e mova o botão de controle para a posição “desativado” (oriente-se pela imagem que ilustra esta postagem). Feito isso, dê um clique direito sobre o botão Iniciar (ou teclar Win+X) e confira o resultado.

Preferências pessoais à parte, o PowerShell está para o Prompt de comando como o MS-Word para o Bloco de Notas. Seus recursos, bem mais aprimorados, facilitam a criação de comandos e scripts em linguagem C # (PowerShell e C # são integrados ao .NET Framework da Microsoft) e permitem, por exemplo, a execução remota e automação de tarefas, a execução de tarefas em segundo plano, a tubulação de comando, etc. Trocando em miúdos: o PowerShell é mais adequado a usuários avançados, enquanto o Prompt de comando atende às necessidades básicas dos leigos e iniciantes, ainda que a maioria de nós passe muito bem sem nenhum dos dois

Na próximo capítulo, voltaremos às ferramentas DISM e SFC, que, como precisam ser executadas via linha de comando, me levaram a tecer as considerações expendidas nesta postagem e na anterior.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

COMPUTADOR "DE GRIFE" VEM MESMO PRONTO PARA USO?

QUEM TEM CAUTELA AJUDA O SOL COM UMA VELA.

Como sabemos, o passar do tempo e o uso normal do PC degradam o desempenho do sistema, e a respectiva reinstalação, como praga de madrinha, pode até tardar, mas jamais falhar. Entretanto, por uma série de razões que discutiremos no transcurso desta e da próxima postagem, isso não significa que seu aparelho esteja em sua "melhor forma" no momento em que você o tira da caixa. Acompanhe.

Observação: Felizmente, manutenções preventivo-corretivas podem espaçar as reinstalações, especialmente quando o usuário se vale de suítes dedicadas (como o festejado CCleaner, que a agente analisou recentemente), pois as ferramentas nativas do Windows atuam somente sobre o HDD e se limitam a remover arquivos inúteis, excluir erros e desfragmentar os dados, embora fosse desejável que a Microsoft oferecesse também um utilitário para limpeza e compactação do Registro.

Até poucos anos atrás a maioria dos PCs era composta por máquinas sem marca, montadas por integradores independentes ou pelos próprios usuários (não por acaso, esses foram também os "anos dourados" dos cursos de montagem e manutenção de micros). Todavia, o fim da reserva de mercado (um das poucas heranças positivas do governo Collor), somado à estabilidade econômica promovida pelo Plano Real e a outros fatores que agora não vêm ao caso, propiciou um progressivo barateamento das "máquinas de grife" e levou boa parte dos consumidores a abandonar o "mercado cinza", ainda que isso implicasse em abrir mão da possibilidade de escolher "a dedo" a configuração de hardware, e restringisse as opções a aceitar ou recusar os modelos disponibilizados por empresas como Acer, Dell, HP, Positivo, etc. (para saber mais, reveja esta postagem e a complementação subsequente).

Note que a aquisição de um PC "pronto para uso" oferece diversas vantagens, dentre as quais a garantia do fabricante (que nem sempre funciona a contento, mas isso é uma história que fica para outra vez) e a comodidade de trazer SO pré-instalado. Desse modo, dentre outras providências essenciais numa "integração independente", você está desobrigado de adquirir uma cópia licenciada do Windows e proceder pessoalmente à instalação, de configurar o CMOS Setup, instalar adequadamente os drivers da placa-mãe (chipset) e dos dispositivos, e por aí afora.

Por outro lado, colocar o computador novo em uso vai além de retirá-lo da embalagem, conectar os periféricos, plugar o cabo de energia, pressionar o botão de Power e voilà. Para saber por que, volte amanhã e leia a continuação desta matéria. Abraços e até lá.