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quinta-feira, 17 de abril de 2014

TRANSFERÊNCIA FÁCIL DO WINDOWS


UMA VEZ DESCARTADO O IMPOSSÍVEL, O QUE SOBRAR, POR MAIS IMPROVÁVEL QUE PAREÇA, DEVE SER A VERDADE.

A Transferência Fácil do Windows é a maneira mais simples de transferir arquivos e configurações de um computador para outro e cai como uma luva na migração do XP para o Seven ou o 8.1. Mas como ela passou a ser fornecida a partir do Seven, você terá de instalá-la na sua maquina antiga – basta clicar aqui e seguir as instruções da mãe da criança (na hipótese de seu XP ser de 64-bits, o que é altamente improvável, clique aqui).

Observação: Sem prejuízo do que foi dito no post anterior sobre a criação manual de um backup dos arquivos, a Transferência Fácil vem sendo aprimorada a cada nova versão, e agora inclui um novo explorador de arquivos que permite escolher exatamente aquilo que deve ser copiado para o novo computador. Caso o Windows encontre um arquivo ou configuração com que não consiga trabalhar, a transferência será concluída e um relatório com tudo o que efetivamente foi migrado, exibido. Para acessá-lo, abra o menu Iniciar, digite Relatório na caixa de pesquisas e clique em Relatórios da Transferência Fácil do Windows (caso não esteja logado com sua conta de administrador, forneça a senha respectiva para ter acesso ao serviço).

A ferramenta transfere arquivos, pastas, emails, vídeos, músicas, favoritos, cookies, configurações de acesso à Internet e algumas do sistema e de determinados aplicativos (embora não transfira os aplicativos propriamente ditos, que terão de ser reinstalados).
O processo pode ser levado a efeito diretamente do PC antigo para o novo através de uma redecabeada ou Wi-Fi –, mas eu sugiro usar um cabo de transferência USB, que você encontra em grandes magazines e lojas de suprimentos de informática (nesse caso, execute a Transferência Fácil do Windows no computador novo, conecte o cabo quando lhe for solicitado e siga as instruções na tela).
Também é possível transferir os dados do PC antigo para um pendrive ou HD externo e dali repassá-los para a máquina nova (ou para o sistema novo no mesmo PC, se for o caso), embora essa opção dê um pouco mais de trabalho. No XP, os arquivos são salvos por padrão na pasta C:\Documents and Settings no PC com o XP. Copie-a para sua mídia removível e, na máquina nova, transfira esses dados para as pastas apropriadas dentro de C:\Users, que contém as pastas Documentos Desktop, dentre outras, no Windows Vista, 7 e 8. Se você não cultiva o (saudável) hábito de salvar seus documentos em Meus Documentos e subpastas, faça uma varredura manual ou recorra ao campo de buscas do menu Iniciar.
O tempo que a transferência demora para ser concluída varia conforme a modalidade escolhida, os recursos dos PCs envolvidos e quantidade de dados. Qualquer que seja sua opção, não deixe de varrer os arquivos com um antivírus responsável, antes e depois de instalá-los no computador novo (ou no sistema novo, se for o caso).

Observação: Não deixe de varrer os arquivos envolvidos na transferência com um antivírus eficiente e devidamente atualizado, e repetir a operação depois de migrá-los para a nova versão do Windows.  
Espero ter ajudado.

Antes de encerrar, considerando que o bacalhau é fartamente consumido na Páscoa, seguem algumas dicas úteis:

Primeiramente, vale lembrar que nem todo bacalhau “norueguês” provém da Noruega – aliás, no Brasil, todo peixe salgado é considerado comercialmente como bacalhau. Então, para não levar gato por lebre, atente para o tipo e a classificação do produto, observe a forma do peixe (que deve ser ter cor de palha e ser quase reto, ou, no máximo, ligeiramente encurvado para dentro) e confira se a pele se solta com facilidade. Vale também segurar o bacalhau pela “cabeça” e soltar a cauda; se ele ficar reto – ou quase reto – é porque está bem curado.
O bacalhau deve ser mantido em local seco e refrigerado, mas só deve ser congelado depois de dessalgado. Para tanto, corte-o em postas, coloque-as num vasilhame e deixe sob água corrente por pelo menos 10 minutos. Ao final, mantenha o vasilhame na geladeira por um período entre 24 e 48 horas, conforme a grossura das postas (imerso em água gelada, ele não irá exalar aquele cheiro característico). Se o bacalhau ficar mais salgado do que o desejado, cubra-o com leite fervente e deixe-o por 30 minutos (e repita a operação, se necessário).
Procure remover a pele com o bacalhau salgado e seco: levante-a numa das extremidades e retire-a com puxadas firmes (o mesmo vale para retirar as espinhas, ou seja, com o peixe ainda salgado e seco), e calcule a quantidade necessária considerando porções individuais de aproximadamente 200 g por pessoa.
Jamais ferva o bacalhau – a menos que a receita exija expressamente esse procedimento –, pois a fervura prejudica o paladar e resseca a carne. Se for fazer bacalhau ao forno ou na brasa, faça um pré-cozimento em fogo brando, sem borbulhar, por cerca de 10 minutos. Para apurar o sabor – desde que a receita permita –, deixe-o temperado com azeite e ervas (coentro ou salsa) ou mergulhado no leite durante pelo menos 2 horas. Procure usar azeite extra-virgem (português, de preferência), azeitonas portuguesas (pretas ou verdes) e batatas roxas ou HBT.  
Para saber mais, visite http://bacalhau.com.br/, onde, dentre outras informações preciosas, você irá encontrar deliciosas receitas (eu, particularmente, fico com a minha picanha).

DEPOIS DE TANTAS MENTIRAS, PELO MENOS UMA VERDADE:


Bom feriadão a todos, uma ótima Páscoa e até terça, se Deus quiser.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

ALTERNATIVAS AO WINDOWS – LINUX UBUNTU


NÃO HÁ VENTO FAVORÁVEL PARA AQUELE QUE NÃO SABE AONDE VAI.

Para concluir esta sequência, cumpre dedicar algumas linhas ao UBUNTU, que, a meu ver, é a distribuição GNU/Linux mais amigável para quem ensaia seus primeiros passos nos domínios do Pinguim.

Observação: Numa tradução livre, o termo UBUNTU significa algo como “humanidade para os outros” e designa uma filosofia africana que defende uma irmandade universal.

Mesmo sem participação no preço de capa, eu recomendaria a leitura do volume dedicado ao Linux Ubuntu na saudosa Coleção Guia Fácil Informática, mas como Robério e eu lançamos essa edição em 2007, as possibilidades de encontrar um exemplar pedido por aí são bastante remotas. Fuçando a Web atrás do dito-cujo, porém, eu encontrei uma alternativa gratuita que você pode baixar clicando aqui.
Durante o período em que eu utilizei o Ubuntu para respaldar a elaboração do nosso livrinho, chamaram-me a atenção sua praticidade, capacidade de rodar em PCs de configurações “pobres” e ampla compatibilidade com dispositivos de hardware e periféricos, além do seu excelente conjunto de aplicativos (navegador, cliente de e-mail, player de músicas e vídeos, software para organização de imagens e suíte de produtividade equivalente ao pacote MS Office). E por se tratar de um software “open source” gratuito, usuários avançados podem também estudá-lo, aprimorá-lo e redistribuí-lo sem ônus algum e dentro da mais completa legalidade.
Para baixar o arquivo de instalação diretamente do site da Comunidade Ubuntu Brasil, clique aqui – caso seu hardware suporte, escolha a versão 64-bit. Enquanto espera a conclusão do download (são 883 MB), clique em Faça um Tour online para ir se familiarizando com o novo sistema.

Observação: O resultado do download será uma imagem de disco (um arquivo único com as mesmas pastas, arquivos e propriedades do disco original), que você terá de transportar para um DVD. Caso não disponha de alguma suíte de gravação de terceiros, você poderá utilizar os recursos nativos do próprio Windows (para saber como, clique aqui). Na época da elaboração do livrinho, também era possível solicitar o envio da mídia de instalação pelo correio, mas agora, quando eu fui checar, de não ser mais gratuito (o preço atual é de £ 5,04 para uma unidade), o serviço estava temporariamente suspenso por falta de material.      

A instalação é intuitiva e dispensa intervenções – a não ser quanto à escolha do idioma, layout de teclado e outros requisitos básicos –, mas eu sugiro a você que não “queime as caravelas” logo de cara: teste primeiro o novo sistema diretamente da mídia (que não é Bombril, mas tem diversas utilidades, como veremos em outra oportunidade). Se gostar, faça uma instalação em dual boot (clique aqui para acessar um tutorial detalhado a propósito) use o Ubuntu por alguns meses e, somente quando tiver certeza de que é o certo a fazer, reparticione o disco para reaproveitar o espaço ocupado pelo velho XP.
Note o leitor que as distribuições Linux também são tidas e havidas como blindadas contra malwares, mas isso não é bem verdade. Volto a lembrar que a quantidade de usuários é um fator determinante para colocar um software na mira da bandidagem digital, e como a participação do Pinguim está em torno de 1,5% (contra quase 90% da Microsoft) a conclusão é óbvia.
A rigor, não existe sistema operacional 100% seguro. É certo que a permissão do usuário ROOT (com amplos poderes) é exigida antes de qualquer instalação ou modificação ser procedida no sistema, mas os cibercriminosos, sempre muito criativos, já encontraram meios de contornar esse obstáculo. A bola da vez é o “water hole”, que consiste em infectar um site legítimo que, por sua vez, repassará a praga para seus visitantes desprotegidos. Há também grupos que compram espaço publicitário em sites de grande acesso e colocam anúncios aparentemente legítimos, mas cujos links redirecionam os incautos para um site destinado a disseminar o malware. Aliás, a própria comunidade  Ubuntu reconhece a necessidade de manter o Pinguim protegido, como você pode conferir clicando aqui.

Um grande abraços a todos e até mais ler.