Mostrando postagens com marcador navegação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador navegação. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 1 de março de 2019

DESEMPENHO DO PC — CONTROLANDO O APETITE GOOGLE CHROME


OS COVARDES MORREM MUITAS VEZES ANTES DE SUA MORTE; OS VALENTES MORREM UMA VEZ SÓ.

Na maioria das vezes, levamos aquilo pelo que pagamos. Se não dá para comer filé com fritas a preço de cachorro quente, tampouco se deve esperar que um PC de entrada de linha, com processador medíocre, pouca memória e HDD chinfrim, se comporte como uma máquina top, de configuração parruda e preço nas alturas.

Sem embargo do que vimos nas postagens anteriores (e das dicas para conviver com um PC mambembe enquanto você junta dinheiro para comprar coisa melhor), volto a focar rapidamente o uso excessivo do disco rígido, que deixa o sistema lento como carroça puxada ladeira acima por burro velho e perneta.

Já vimos como identificar os processos mais gulosos, tanto no que tange à RAM quanto ao acesso ao HDD, e como minimizar o impacto desse apetite pantagruélico no desempenho global do computador. Mas vale lembrar que navegadores de internet são vorazes consumidores de recursos, ainda que, a cada nova versão lançada no mercado, seus desenvolvedores jurem por tudo quanto é mais sagrado que finalmente resolveram esse problema.

Enfim, para não encompridar demais esta postagem de sexta-feira gorda, deixo de lado as firulas (embora seja o tempero que dá sabor à comida) e passo direto ao que interessa: Se você usa o Google Chrome e já reparou  seja pelo Gerenciador de Tarefas do Windows, seja pelo monitor de recursos do IObit Advanced System Care  que há várias instâncias do navegador consumindo os parcos recursos do sistema, experimente fazer o seguinte:

— Na janela do Chrome, clique no ícone dos três pontinhos (no canto superior direito);

— No menu suspenso, selecione Configurações;

— Desça pela página e clique na opção Avançado;

— Na categoria Privacidade e Segurança, desmarque a opção Utilizar um serviço de previsão para carregar páginas mais rapidamente.

— Reinicie o navegador (isto é, feche e reabra o Chrome) e avalie o resultado.

Observação: Experimente desativar também a opção Usar aceleração de hardware quando disponível, que você encontra na categoria Sistema. Reinicie o navegador e avalie o resultado.

Se você não ficar satisfeito com o resultado, siga os mesmo passos, reative as opções que desativou e reinicie o navegador.

Bom Carnaval, e até a semana que vem.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES (CONTINUAÇÃO)


QUEM NÃO DÁ ASSISTÊNCIA ABRE CONCORRÊNCIA.

Depois que passaram a suportar extensões ― como são chamados os programinhas internos que agregam funções adicionais ―, os navegadores se tornaram mais susceptíveis a instabilidades e travamentos. Conforme já vimos, esses programas têm o (péssimo) hábito de alocar grandes quantidades de memória RAM ― quem usa o Windows 10 e dispõe de menos de 4 GB de RAM já deve ter reparado que sua navegação vai ficando mais lenta ao longo de uma sessão, e que fechar as Tabs (abas) ociosas ou finalizar e reiniciar o browser nem sempre resolve esse problema.

Por uma série de fatores que não iremos discutir neste momento, o espaço na memória física do computador (RAM) é milhares de vezes menor do que na memória de massa (representada pelo disco rígido ou, em máquinas mais sofisticadas, pelo SSD). Como tudo que o computador processa e executa (do sistema operacional a um simples arquivo de texto) é carregado na RAM (claro que apenas em parte, ou não haveria memória que bastasse), o espaço tende a se esgotar, e malgrado os inúmeros paliativos criados pelos desenvolvedores de hardware, a única forma de contornar esse inconveniente é o upgrade de memória (há quem sugira reconfigurar a memória virtual, mas eu não recomendo, sobretudo no Windows 10).

Para entender melhor: Quando rodamos um programa, seus executáveis são copiados do disco rígido para a memória RAM, juntamente com algumas DLLs e os arquivos de dados com os quais vamos trabalhar. Como a capacidade da RAM é limitada e próprio sistema operacional já consome boa parte dela, a execução simultânea de aplicativos requer o uso da “memória virtual”, sem o que seria impossível abrir um programa sem antes encerrar os demais. Esse recurso cria um espaço no HDD que funciona como uma espécie de “extensão” da memória física, mas isso não passa de um paliativo, já que mesmo os discos eletromecânicos de última geração são milhares de vezes mais lentos do que a já (relativamente lenta) memória RAM.

Também por razões que eu não vou detalhar neste momento, é normal que a performance do Windows se degrade com o passar do tempo e o uso normal do computador, mas uma boa suíte de manutenção pode postergar uma inevitável reinstalação do sistema — ainda que o próprio Windows disponha de ferramentas para limpeza do disco, correção de erros e desfragmentação dos dados, suítes como CCleaner, IObit Advanced System Care e Glary Utilities facilitam a manutenção, são mais abrangentes e produzem resultados superiores aos dos utilitários nativos.

Voltando ao caso específico dos navegadores, se seu PC tem RAM de sobra e muito espaço livre no HDD, e sua navegação “se arrasta” mesmo assim, experimente limpar o cache do navegador — área da memória onde os navegadores guardam as páginas localmente, evitando consultas constantes à rede. O problema é que, a partir de determinado momento, a memorização offline dos dados mais atrapalha do que ajuda — ou seja, o recurso, que deveria acelerar a navegação, passa a retardá-la, daí ser importante limpar regularmente o cache do navegador.

Para fazer essa faxina no Chrome, clique em configurações (os três pontinhos no final na barra de endereços), aponte o mouse para Mais Ferramentas, clique em Limpar dados de navegação, na setinha ao lado de Eliminar os seguintes itens desde, escolha uma das opções disponíveis (sugiro desde o começo) e marque as caixas de verificação ao lado dos itens que você deseja eliminar (sugiro limitar-se às primeiras quatro opções). Ao final, clique em Limpar dados de navegação, reinicie o navegador e confira o resultado (para não meter os pés pelas mãos, siga este link e leia atentamente as informações da ajuda do Google antes de dar início à faxina).

No UC-Browser — que também é baseado na plataforma Chromium —, clique no botão com as três linhas horizontais, no canto superior direito da janela (ou simplesmente pressione Ctrl+Shift+Delete), assinale as caixas de verificação desejadas, clique em Limpar dados de navegação e reinicie o navegador.

No Mozilla Firefox, clique no botão Abrir menu (também localizado no canto direito da barra de endereços, mas identificado por três traços horizontais), clique em Opções > Privacidade e Segurança > Cookies e dados de sites, clique no botão Limpar dados e reinicie o navegador.

No Internet Explorer, clique no ícone da engrenagem (no canto superior direito da janela), selecione Opções de Internet e, na aba Geral, clique em Histórico de navegação e em Excluir. Marque os itens do cache que você deseja apagar, clique no botão Excluir e reiniciar o navegador.

No Edge, clique no ícone das reticências (no canto superior direito da janela), depois em Configurações > Escolher o que limpar. Faça a seleção desejada, clique em Limpar e reinicie o navegador.

No Opera, clique no botão Menu (no canto superior esquerdo da janela), em Mais ferramentas e em Limpar dados de navegação; feitos os ajustes desejados, pressione o botão Limpar dados de navegação e reinicie o navegador.

A conclusão fica para a próxima postagem. Até lá.

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

quinta-feira, 5 de julho de 2018

OUTRAS DICAS SOBRE SEGURANÇA ONLINE (FINAL)


O IMPREVISTO PODE TER VOTO DECISIVO NA ASSEMBLEIA DOS ACONTECIMENTOS.

Evitar redes Wi-Fi públicas é fundamental, sobretudo quando se vai realizar uma compra virtual ou efetuar uma transação bancária. Isso não é novidade para quem acompanha minhas despretensiosas postagens, mas nossa audiência é rotativa e o que abunda não excede. Dito isso, é bom lembrar que, se a única opção disponível for uma rede pública, vale a pena usar uma VPN (sigla para rede virtual privada em inglês), que criptografa os dados e evita que os cibercriminosos os utilizem em suas maracutaias. Há serviços de VPN pagos e gratuitos, conforme a gente viu nesta postagem. Os primeiros oferecem mais recursos e maior segurança, sendo mais indicadas, portanto, para quem navega regularmente usando redes Wi-Fi públicas.

Apagar o histórico de navegação — ou configurar o browser para fazê-lo automaticamente sempre que você fechar o aplicativo — pode não aprimorar sua segurança, mas evita que alguém que tenha acesso ao computador bisbilhote os sites por onde você navegou (um colega de trabalho ou um familiar, por exemplo). O que ajuda — embora também não seja um remédio para todos os males — é instalar um bloqueador de anúncios (confira detalhes nesta postagem), já que o malvertisement (disseminação de códigos maliciosos através de propagandas) vem se tornando uma prática cada vez mais popular.

Com o advento das redes móveis (3G/4G), os smartphones e tablets se tornaram uma alternativa “portátil de verdade” aos desktops e notebooks. O Android não é necessariamente menos seguro que o iOS, mas é a plataforma mais popular (80% dos smartphones a utilizam no Brasil) e, consequentemente, mas visada pelos cibercriminosos. O Google disponibiliza regularmente atualizações e correções para bugs e brechas de segurança do sistema, mas cabe ao usuário manter seu dispositivo up to date.

Nunca é demais lembrar que a maioria das infecções, em dispositivos móveis, decorre da instalação de apps contaminados. Baixar os programinhas da loja oficial do Google ajuda, mas não garante 100% de proteção (só no ano passado, a empresa removeu 700 mil aplicativos maliciosos da Play Store). Nesse aspecto, o sistema da Apple proporciona maior segurança, já que a empresa realiza análises individualizadas de cada app publicado. Outro problema é que diversos fabricantes de smartphones e tablets não distribuem as versões mais recentes do Android — sobretudo em seus produtos de entrada de linha —, e isso faz com que milhões de aparelhos continuem rodando versões antigas e vulneráveis do sistema, o que aumenta o risco de ciberataques.

Por último, mas não menos importante, não deixe de instalar uma suíte de segurança no aparelho que você utiliza para navegar na Web, seja ele um PC de mesa, um note, um smartphone ou um tablet. Essa ferramenta não só bloqueia malwares, como também oferece diversos recursos adicionais, alguns dos quais podem ser bastante úteis. 

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

sexta-feira, 29 de junho de 2018

DICAS DE SEGURANÇA DIGITAL


SE MINHA MISSÃO NA TERRA É NÃO ENTENDER NADA, ACHO QUE ESTOU FAZENDO TUDO CERTO.

Com a popularização dos dispositivos móveis, redes sociais e a ascensão da Internet das Coisas, nossas rotinas estão cada vez mais expostas em um universo virtual e, consequentemente, mais suscetíveis aos ataques. Se, por um lado, as empresas buscam aprimorar a proteção de seus bancos de dados, por outro, os hackers estão constantemente sofisticando seus ataques. 

Internet Society, organização sem fins lucrativos dedicada a garantir o desenvolvimento aberto, a evolução e ampliação do uso da Internet, elaborou um guia simples que avalia os riscos relacionados aos dispositivos e sistemas conectados. Adote estas oito práticas simples para melhorar sua privacidade online.

1. Compre seus dispositivos conectados com inteligência: Tenha sabedoria na hora da compra e opte pelos que respeitam a privacidade. 

2. Atualize dispositivos e aplicativos: Se o dispositivo ou aplicativo tiverem funções de atualização automática, ative-as. Esta ativação costuma levar poucos segundos e alguns cliques. E não se esqueça de atualizar os dispositivos menos óbvios – TODO OBJETO CONECTADO À INTERNET, DAS LÂMPADAS AO TERMOSTATO, DEVEM SER CONSTANTEMENTE ATUALIZADOS.

3. Ative a criptografia: Alguns dispositivos e serviços estão equipados com um recurso de criptografia, mas não o ativam automaticamente. Mesmo que seja preciso gastar alguns minutos para descobrir se seus dispositivos oferecem essa função, verifique se ela precisa ser acionada — e ative-a.

4. Revise as permissões definidas em seu dispositivo móvel: Aplicações como lanterna nunca devem saber onde você está ou seguirem a sua programação. Então, não deixe esta funcionalidade acionada. Além disso, revise as configurações de permissão e desative aquelas que permitem que aplicativos coletem mais dados do que você gostaria.

5. Verifique os parâmetros de privacidade das contas em redes sociais e lojas online: Não permita o compartilhamento de informações em suas contas nas redes sociais e lojas online além do necessário. Verifique suas configurações de privacidade para definir quem tem acesso ao que você publica. Evite vincular suas contas de redes sociais com outros serviços. Seus perfis não precisam saber o que você lê, que músicas escuta e assim por diante. 

6. Aumente as proteções de privacidade em seu principal navegador: Proteger os complementos do navegador é uma maneira rápida e fácil de obter ou melhorar a privacidade. Há diversas extensões que podem aumentar sua privacidade enquanto você navega na web. O HTTPS Everywhere, por exemplo, garante o uso sistemático da criptografia SSL em todas as páginas da Web que a suportam. Já o Ghostery e o Privacy Badger bloqueiam cookies de rastreamento ou web beacons, utilizados pelas empresas para rastrear seus hábitos de navegação.

7. Pare de reutilizar senhas: Como lembrar de diferentes senhas para cada nova conta? É tentador reutilizar uma senha para vários dispositivos ou serviços. Embora a reutilização funcione como um facilitador, em caso de pirataria ou roubo ela permite que os criminosos tenham acesso aos seus dispositivos e serviços. Por isso, instale um gerenciador de senha seguro e aprenda como usá-lo. Para os dispositivos domésticos, escreva sua senha em um caderno e guarde-o em local seguro

8. Ative a autenticação de dois fatores (2FA) para seus aplicativos e serviços: A autenticação de dois fatores impede que alguém que conheça apenas seu nome de usuário e senha consiga se conectar com a sua conta. Isso é importante porque as empresas têm perdido seus bancos de dados com as senhas de seus usuários. O site Two Factor Auth ensina a configurar esta função em cada página web — seja ela bancária ou de redes sociais, tudo pode ser configurado.

Com IDG Now! Tecnologia

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

PLUGINS PARA O GOOGLE CHROME

GENRO É UM HOMEM CASADO COM UMA MULHER CUJA MÃE SE METE EM TUDO.

Se você já assistiu a algum filme em seu PC, por exemplo, é provável que tenha o plugin do Flash instalado no navegador. Plugin (ou extensão, ou add-on) é um programinha destinado a ampliar/aprimorar os recursos e funções de determinados aplicativos, notadamente os navegadores de internet.

Existe um sem-número de plugins, dentre os quais muitos servem para aprimorar a segurança online. Alguns são exclusivos para determinado navegador, mas outros têm versões para a maioria deles (Chrome, Firefox, Safari, Opera, etc.), embora nem sempre aquele que você procura está disponível para o browser que você utiliza.

Observação: O Internet Explorer foi o navegador padrão do Windows até o lançamento do Edge, que veio com o Windows 10. É certo que a “novidade” ainda não emplacou, e talvez por isso o IE não tenha sido excluído da lista dos componentes nativos do sistema. No entanto, depois que foi superado pelo Chrome, em meados de 2012, a participação do IE no mercado de navegadores entrou em parafuso. Hoje, enquanto o browser do Google é a escolha de 54% dos internautas, o velho guerreiro da Microsoft fica atrás do Safari (14,2%), do UC-Browser (8,6%), do Firefox (5,7%) e até mesmo do Opera (4%) ― para saber mais sobre navegadores de internet, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui

Dito isso, passemos aos plugins que você pode adicionar ao Chrome para aprimorar sua segurança online:

― O MaskMe permite criar endereços eletrônicos ou números de telefone fictícios para utilizar sempre que websites solicitarem essas informações. Isso é útil porque, ao informar seu verdadeiro endereço email em cadastros e afins, você acaba recebendo toneladas de spam, scam e toda sorte de mensagens indesejáveis.

― O Ghostery monitora scripts que rodam em segundo plano e abre uma janelinha pop-up listando o que foi bloqueado, além de fornecer informações sobre os trackers e sua política de privacidade e permitir que o usuário gerencie as permissões.

― O KB SSL Enforcer aprimora a segurança em sites de compras online ou transações financeiras, por exemplo, redirecionando automaticamente a requisição para páginas iniciadas por https, onde a criptografia SSL acrescenta uma camada de segurança que frustra a ação dos invasores de plantão.

― O ScriptSafe é semelhante ao popular NoScript do Firefox. Ele inibe a execução de scripts como o JavaScript em páginas da Web ― vale lembrar que esses scripts são largamente explorados pela bandidagem digital ― e permite que o usuário selecione o que deseja desbloquear ou desbloqueie tudo, temporária ou permanentemente, conforme suas necessidades.

Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

SEGURANÇA É COISA SÉRIA, TANTO NO MUNDO REAL QUANTO NO “VIRTUAL”

NEM TODO GORDO É BOM, MUITOS SE FINGEM DE BONZINHOS PORQUE SABEM QUE CORREM MENOS.

Como a Saúde e a Educação, a Segurança Pública está falida no Brasil. Um bom exemplo disso foram as rebeliões e chacinas que pipocaram no início do ano, em presídios de diversos Estados brasileiros, deixando um rastro de centenas de mortos. Outro exemplo ― talvez ainda mais preocupante ― eclodiu em Vitória no começo deste mês, quando familiares de PMs capixabas resolveram acampar na porta dos batalhões, impedindo que as viaturas patrulhassem a cidade, espalhando o terror, sitiando os munícipes em suas casas e levando o comércio a baixar as portas e as escolas a suspender as aulas. Em uma semana, o número de assaltos, homicídios e outros crimes cresceu em progressão astronômica, e ninguém, absolutamente ninguém, teve colhões para dispersar os “manifestantes” e restabelecer a ordem pública.

Observação: Não pretendo discutir aqui o mérito dessa “greve” ou o cabimento das reivindicações salariais dessa categoria, mas não posso me furtar a comentar que de nada adianta fazer o que fez (preventivamente) o governador do Rio ― ou seja, prometer aumento quando o Estado não tem recursos sequer para pagar os salários atrasados. No domingo, mulheres de policiais fluminenses já montavam acampamento diante de 29 batalhões, enquanto o saldo de mortos nas cidades capixabas atingidas pela paralisação da polícia atingia quase 150.

Há muito que navegar na Web deixou de ser um “bucólico passeio no parque”, tantos são os perigos que espreitam os internautas em cada esquina sombria da Rede (para quem confunde alhos com bugalhos, a internet é “o meio físico” da rede mundial de computadores, ao passo que a Web é sua porção multimídia). Atualmente, abrir o navegador é como empreender um safari na Jângal ― ou dar um passeio noturno pelos morros cariocas ou pela periferia paulistana, por exemplo.

Infelizmente, não existe uma solução mágica para o problema. Entretanto, como eu venho dizendo há mais de uma década no meu Blog (e já dizia antes, na mídia impressa, considerando que o primeiro dos muitos trabalhos que publiquei sobre Tecnologia da Informação focava a insegurança digital), o conhecimento, aliado à prevenção, é a nossa melhor arma ― ou mesmo a única que temos.

A figura do “computador da família” ficou no passado, da mesma forma que a conexão discada e outras práticas comuns nos tempos de antanho. Os próprios notebooks, que já foram o sonho de consumo de 10 entre 10 usuários de PCs, foram superados pelos “portáteis de verdade” (tablets e smartphones, não necessariamente nessa ordem, e que, vale lembrar, não substituem o velho PC, embora funcionem como um “complemento”) e os roteadores wireless tornaram-se artigos de primeira necessidade em casa, no escritório, na sala de espera do médico, do dentista, do barbeiro, enfim... Aqui em Sampa, as redes sem fio já chegaram a praças e outros logradouros públicos ― como estações do Metrô (embora não funcionem dentro dos vagões) ―, e umas poucas linhas de ônibus também oferecem essa facilidade (o que é um contrassenso, pois contemplam uns poucos privilegiados, enquanto o grosso da população amarga ônibus lotados, com higiene e segurança abaixo da crítica e motoristas de uma descortesia à toda prova). Não obstante, conforme eu disse nesta postagem, para o bem ou para o mal, o poder da tecnologia depende de quem a controla.  

Conectar seu smartphone, tablet ou note a redes públicas ― como as oferecidas gratuitamente em restaurantes, aeroportos, agências bancárias, grandes magazines e assemelhados ― é uma prática comum, já que os planos comercializados pelas operadoras de telefonia móvel celular costumam ser bastante restritivos (em termos de franquia de dados) e as conexões, lentas e instáveis. Mas o que é de todos não é de ninguém, e compartilhar routers Wi-Fi pode ser tão perigoso quanto dividir a cama com estranhos. Portanto, use o recurso com moderação e evite fazer compras online, realizar transações financeiras via netbanking ou mesmo acessar sua conta de email ou qualquer outro webservice que exija login (nome de usuário e senha). Caso seja realmente inevitável, troque as senhas com a possível urgência. Lembre-se: “as paredes têm ouvidos”, e a gente nunca sabe quem pode estar escutando por trás delas.

Continuamos na próxima postagem. Até lá, assista a este clipe de vídeo.



Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 6 de junho de 2016

DICAS PARA APRIMORAR O DESEMPENHO DO FIREFOX

VÊ QUEM PISAS NA SUBIDA, POIS PODERÁS ENCONTRÁ-LOS NA DESCIDA.

O Mozilla Firefox ― que já foi arquirrival do Internet Explorer ― acabou superado Google Chrome, que não só pôs um ponto final na supremacia do velho navegador-padrão do Windows, mas também se tornou a opção preferida pela maioria dos internautas de todo o mundo (com 56,75% de participação no seu segmento de mercado, conforme dados de abril/16 da StatCounter GlobalStats).

No entanto, muita gente nutre grande simpatia pelo segundo colocado (que conta com 14,24% da preferência dos internautas). Eu, por exemplo, configurei o Firefox como meu navegador padrão, embora mantenha o Internet Explorer 11, o MS Edge e o Avast SafeZone Browser em constante stand-by (just in case). 

Passando ao que interessa, cada nova edição desses programinhas promete aumentar a velocidade de abertura das páginas e reduzir o consumo de recursos do computador ― com destaque para a memória RAM. No entanto, como bem sabe quem acompanha o cenário político, prometer é uma coisa e cumprir é outra bem diferente.

Para muitos analistas, o Firefox é mais veloz que os seus concorrentes diretos, e mesmo fãs incondicionais do Chrome reconhecem a agilidade da "raposinha" ― que fica ainda mais leve e veloz com alguns "ajustes finos", mas que pouca gente implementa por desconhecer o "caminho das pedras", que será detalhado a seguir, mas não sem antes salientar que os ajustes devem ser procedidos com cuidado e atenção, pois eventuais modificações indevidas podem comprometer o funcionamento do navegador. Claro que, nesse caso, basta desinstalar e reinstalar o programa, mas ainda assim é melhor prevenir do que remediar.

Enfim, por questões técnicas cuja abordagem foge aos propósitos desta matéria, atualizações implementadas pela Fundação Mozilla no seu navegador resultaram num indesejável aumento no consumo de RAM. Para minimizar esse problema, faça o seguinte:

― Digite o comando about:config na barra de endereços do Firefox, tecle Enter e, no alerta que é exibido em seguida (vide ilustração desta postagem), clique no botão com os (melodramáticos) dizeres: Serei cuidadoso, prometo!
― Na caixa Localizar da janela que se abre em seguida, digite browser.sessionhistory.max_total_viewer e altere o atributo Valor do item em questão de -1 para 0.
― Reinicie o navegador.

Para aumentar a velocidade com que o Firefox carrega as páginas, existe uma técnica, conhecida como pipelining (ou paralelismo, numa tradução livre), que consiste em forçar o navegador a requisitar as páginas ao servidor várias vezes ao mesmo tempo (em vez de fazer uma requisição por vez), o que, em última análise, permite que diversos elementos do endereço sejam “recuperados paralelamente”. Para ativar esse recurso:

― Torne a abrir a página de configurações (digitando about:config na barra de endereços), localize, desta feita, o campo network.http.pipelining e mude seu valor para true.
― Em seguida, localize o campo network.http.proxy.pipelining e reduza seu valor para um número mais baixo ― como 10, por exemplo.
― Reinicie navegador.

Por último, mas não menos importante, experimente limitar o consumo de RAM a 10 MB quando o Firefox estiver minimizado, independentemente do número de abas abertas. Para isso:

― Volte à página das configurações, dê um clique direito em qualquer ponto da tela, clique em Nova preferência e em Boolean.
― Na janela que se abre em seguida, digite config.trim_on_minimize, tecle Enter, selecione a opção true e clique em OK.
― Reinicie o navegador.

Observação: Essa última dica limita o consumo de memória a 10MB; caso você observe eventual perda de desempenho ou dificuldade no carregamento de páginas mais pesadas, refaça os passos anteriores, torne a configurar como false o parâmetro do campo config.trim_on_minimize e reinicie o Firefox.

Por hoje é só, pessoal. Até a próxima, se Deus quiser.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

NÃO CONSEGUE ACESSAR UMA PÁGINA DA WEB? VEJA SE O PROBLEMA É COM O SITE OU COM O SEU EQUIPAMENTO

MENOS PALAVRAS E MAIS AÇÃO.

Quando ficamos sem energia elétrica, a primeira coisa que fazemos (ou deveríamos fazer) é procurar saber se nossos vizinhos também estão no escuro, não é mesmo? Pois bem, resguardadas as devidas proporções, esse raciocínio vale igualmente quando tentamos acessar determinadas páginas da Web e elas não carregam ― situação em que pode ou não ser exibida uma mensagem de  erro 404 ou outra qualquer.

Para descobrir se o problema é com você ― ou com o seu equipamento, melhor dizendo ― ou se o troço está realmente fora do ar, você pode telefonar a um amigo e pedir-lhe que acesse o site a partir do seu (dele) computador, mas é mais rápido e prático tirar a dúvida digitando o URL problemático no site DOWN FOR EVERYONE OR JUST ME?, pressionar a tecla Enter e conferir a resposta. 

E como hoje é sexta-feira:



Bom final de semana a todos e até segunda, se Deus quiser.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

COMO RESGUARDAR SUA PRIVACIDADE AO NAVEGAR NA WEB — OU: CAUTELA E CANJA DE GALINHA NÃO FAZEM MAL A NINGUÉM

EXISTEM DUAS POSSIBILIDADES: A DE ESTARMOS SOZINHOS NO UNIVERSO E A DE NÃO ESTARMOS. E AMBAS SÃO IGUALMENTE ASSUSTADORAS.

Escusado repetir que navegar na Web está mais para safári selvagem do que passeio no parque (ops!, agora já foi), bem como tornar a listar as medidas preventivas que você pode (e deve) adotar para não ser pego no contrapé — quem ainda não sabe que medidas são essas pode acessar meu blog, digitar “segurança digital” no campo de buscas e teclar Enter para ler as postagens que eu já publiquei sobre esse tema.

Até não muito tempo atrás, dependíamos do PC para conectar a Internet. Hoje, no entanto, permanecemos conectados 24/7, graças às facilidades de acesso providas por smartphones e tablets, mas isso fez com que os riscos de infecções virais, invasões, roubos de identidade e acessos não autorizados a informações confidenciais crescessem barbaramente. E muito embora segurança total e privacidade a toda prova sejam meras cantigas para dormitar bovinos, sempre podemos robustecer nossas defesas, e uma forma proteger nossa privacidade na Web é usar a navegação sigilosa (in-private), que é disponibilizada pelos principais navegadores de internet.

Observação: A navegação in-private não permite escapar do radar do provedor ou dos curiosos de plantão, mas descarta cookies e arquivos temporários ao final de cada sessão, inibe a gravação de históricos, dados de formulários, senhas, e por aí vai, o que já é uma mão na roda. Quem quiser navegar com total privacidade deve recorrer a uma VPN (rede virtual privada) ou — solução mais simples — a ferramentas como o TOR  ou o ANONYMIZER.

Quando navegamos na Web, nosso browser — aplicativo responsável pela exibição do conteúdo dos websites e webpages — envia, juntamente com as requisições de informações aos servidores de conteúdo, dados sobre o nosso sistema operacional, navegador, localização geográfica, e por aí afora. Essas informações são salvas no computador (no histórico de navegação do browser) e podem ser usadas para melhorar nossa experiência de navegação. Por exemplo, a partir desses dados, os sites de notícias do identificam a nossa localização geográfica para disponibilizar notícias específicas em suas páginas iniciais; os sites de e-commerce se valem dos parâmetros das pesquisas que realizamos no Google ou outros buscadores, e assim exibem anúncios relacionados com temos que sejam supostamente do nosso interesse.

Infelizmente, essas informações também podem ser usadas por pessoas inescrupulosas para finalidades pouco recomendáveis (para dizer o mínimo). Entrar nesse mérito foge ao escopo desta postagem, de modo que vou direto ao ponto, qual seja mostrar a vocês como usar a navegação privada para evitar deixar esses “rastros’.

Como eu disse linhas acima, todos os navegadores de internet (ou pelo menos os mais populares) oferecem esse recurso e permitem ajustar o nível de privacidade desejado. No velho IE, acessamos a aba Segurança e selecionamos opção Navegação InPrivate (note que o atalho de teclado Ctrl+Alt+P produz o mesmo resultado de maneira mais rápida e fácil). Já no controvertido Microsoft Edge clicamos nas reticências exibidas no canto superior direito e marcamos a opção "Nova janela InPrivate" (ou recorremos à combinação de teclas Ctrl+Shift+P).
No Mozilla Firefox, clicamos no botão que exibe três barrinhas horizontais paralelas e clicamos no ícone da máscara (Nova Janela Privada) ou o digitamos o atalho. No Google Chrome, o caminho é basicamente o mesmo, ou seja, botão com as três barrinhas paralelas, opção Nova janela anônima (nesse caso, todavia, o atalho é Ctrl+Shift+N, como no Safari).

Observação: Também é possível configurar a maioria dos navegadores para abrir a janela anônima sempre que o aplicativo for iniciado. No Chrome, que atualmente é o browser mais popular (com 54% da preferência dos usuários em nível mundial e 76% no Brasil), clicamos em Iniciar > Todos os Programas, localizamos a entrada correspondente ao browser em questão, damos um clique direito sobre ela e, no menu suspenso, escolhemos Enviar para > Área de trabalho (criar atalho). Em seguida, damos um clique direito sobre esse novo atalho, clicamos em Propriedades, na aba Atalho e, no campo Destino, no final do endereço, damos um espaço e digitamos --incógnito, de modo que a linha fique assim:  

“C:\Users\Nome\AppData\Local\Google\Chrome\Application\chrome.exe” --incognito.

Clicamos então em Aplicar > OK e reiniciamos o navegador (pelo atalho que criamos, naturalmente). 

Té+ler.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

MAIS UMA SOBRE SEGURANÇA DIGITAL QUE MUITA GENTE NÃO SABIA



TENTAR ENCONTRAR UM CAMINHO SEM OBSTÁCULOS É O MESMO QUE DECIDIR NÃO IR A LUGAR ALGUM.

Faz tempo que navegar na Web passou de passeio no parque a safári selvagem, e mesmo que o internauta conte com um arsenal de segurança responsável, a bandidagem estará sempre um passo adiante. Então, meu amigo, faça o possível e o impossível para evitar que alguém se aposse dos seus dados sigilosos, roube sua identidade e faça um estrago danado nas suas finanças.

Observação: Escusado repetir (mais uma vez) as tradicionais dicas de segurança, até porque quem quiser pode localizá-las facilmente, bastando para isso inserir os termos-chave apropriados no campo de buscas do Blog e pressionar a tecla Enter.

Embora baste navegar por sites comprometidos, baixar aplicativos prenhes de spywares, clicar em links suspeitos (ou em pop-ups idem) e/ou abrir anexos de email contaminados para ter o sistema infectado, os riscos são ainda maiores quando fazemos compras online ou transações financeiras via netbanking. Sites de instituições financeiras e e-commerce costumam ser protegidos. Portanto, jamais forneça informações confidenciais e/ou pessoais se o URL da página não for iniciado por https e/ou o navegador não exibir o ícone de um cadeado, indicando que os dados trafegam criptografados — assim, ainda que alguém consiga interceptar a conexão, não terá como fazer uso dos dados se não dispuser da chave criptográfica respectiva.

O “x” da questão é que, embora a tecnologia HTTP tenha sido desenvolvida de maneira a evitar que intermediários acessem indevidamente o conteúdo transmitido, e que existem aprimoramentos e sofisticações destinados a dificultar ainda mais a ação de abelhudos, segurança absoluta é conversa mole para boi dormir. E como uma análise circunstanciada dos complexos sistemas de redes e seus intrincados protocolos foge ao escopo desta postagem, limito-me a lembrar os leitores de que existem três situações mais ou menos comuns que podem comprometer a segurança dos dados. 

A primeira remete a “bugs” (falhas de programação que resultam em brechas de segurança). Dependendo do site que se está visitando, um bug pode permitir que pessoas não autorizadas visualizem indevidamente os dados ou interfiram de alguma maneira na conexão. Claro que é preciso algum conhecimento tecnológico para explorar essas brechas, mas isso não significa que somente um cracker experiente possa fazê-lo. Pode ser um newbie (*), outro usuário com quem você compartilha uma rede wireless (na escola, no trabalho, ou em restaurantes, aeroportos, lanhouses, etc.) ou mesmo um provedor — o seu provedor de acesso à internet, o provedor que hospeda o site que você visita ou os provedores intermediários que participam dessa intercomunicação. Note que essa prática não é exatamente comum, mas a possibilidade existe, tanto assim que a NSA (agência de segurança norte-americana) se aproveitou de fraquezas no SSL/HTTPS para monitorar tráfego que não devia ser passível de interceptação.

(*) Newbie (ou Wannabe) é como são chamados, no underground informática, os “aprendizes de feiticeiro” — que, com as ferramentas certas, podem causar um bocado de estrago.

A segunda, mais intrínseca ao nosso cotidiano, é o uso de computadores públicos (de escolas, empresas, lanhouses, etc.), que podem adotar certificados especiais destinados a possibilitar a captura do tráfego. Esses certificados costumam ser instalados nas máquinas, que têm o sistema configurado para sempre confiar nesses certificados "extras". Assim, ainda que o "cadeado" da conexão HTTPS seja exibido, não há como ter certeza de que o computador não foi alterado para suprimir o alerta sobre uma conexão intermediada. Evite, portanto, realizar transações bancárias ou compras virtuais usando redes públicas ou, pior ainda, máquinas que não sejam o seu próprio computador.

A terceira tem a ver com o computador do próprio usuário (pois é, lembre-se do que eu disse sobre “segurança absoluta”). Se algo mudou a configuração de certificados do seu PC, é possível que alguma fragilidade deixe o acesso vulnerável à bisbilhotice de intermediários. É o caso de um app (SUPERFISH) que a Lenovo instalou em seus computadores, e de uma configuração insegura implementada pela DELL nos dela. Mas essas falhas não são lá muito fáceis de explorar e, portanto, não têm grande utilidade para provedores e invasores pé-de-chinelo.

Seja como for, cautela e canja de galinha não faz mal a ninguém. Para bom entendedor...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

SEGURANÇA DIGITAL, NAVEGAÇÃO ANÔNIMA E ASSUNTOS QUE TAIS

ANTES DE MALDIZER O VENTO, LEMBRE-SE DE QUE FOI VOCÊ QUE DEIXOU ABERTA A JANELA.

A Web vem se tornando um território hostil. Com o passar do tempo e a popularização do acesso à Internet por uma expressiva parcela da população mundial, as pragas digitais, que no início dos anos 1990 representavam meros aborrecimentos, não só cresceram astronomicamente em quantidade, mas também diversificaram sobremaneira seus propósitos.
Além de manter atualizado o software do computador e cultivar hábitos de navegação seguros, é preciso contar com uma suíte de segurança robusta, capaz neutralizar a ação dos malwares, proteger o sistema de acessos remotos não autorizados, encriptar arquivos confidenciais, alertar para plugins mal intencionados e prevenir o acesso a sites de má-reputação.
O lado bom da história é que os browsers também evoluíram, e as opções atuais mais populares podem ser reconfiguradas de maneira minimizar os riscos e permitir a navegação anônima, que ajuda a evitar que o histórico de navegação, os arquivos temporários de Internet, os dados de formulários, os cookies, os nomes de usuários e as senhas sejam retidos pelo browser (para saber como ativer esse recurso, consulte esta postagem).  
Convém destacar que há maneiras mais eficazes de o usuário resguardar sua privacidade. Uma delas consiste baixar e instalar softwares como o TOR, o Surf Anonymous Free, ou a excelente Steganos Online Shield VPN – que a gente analisou no post do último dia 23.
Caso não se entusiasme com a perspectiva de mais um aplicativo ocupando espaço e consumindo recursos do sistema, experimente o serviço online Anonymouse, que tanto lhe permite navegar incógnito quanto enviar emails anônimos não rastreáveis.

Mudando de pau pra cacete:



Amanhã a gente continua; abraços a todos e até lá.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

NAVEGAÇÃO IN-PRIVATE (SIGILOSA) - O QUE É E COMO FUNCIONA

LEMBRE-SE: NUNCA DÊ OUVIDOS AO MIKE TYSON!

Navegar na Web passou de bucólico passeio no parque a verdadeiro safári, tantos são os perigos embuçados nos cantos escuros da Grande Rede. Por conta disso, é fundamental manter o Windows e os aplicativos devidamente atualizados e protegidos com um arsenal de segurança confiável, ativo e operante.
Igualmente recomendável é habilitar a navegação incógnita (in-private), que é disponibilizada pelos browsers mais populares (ChromeInternet Explorer, FirefoxSafari).

Observação: A despeito de sua má-reputação entre internautas menos esclarecidos, esse recurso não permite navegar fora do radar do provedor ou dos curiosos de plantão, mas somente descartar cookies e arquivos temporários ao final de cada sessão, bem como impedir a gravação de históricos, dados de formulários, senhas, e por aí vai. Quem quiser navegar com total privacidade pode recorrer a uma VPN (rede virtual privada) ou, mais fácil, usar ferramentas como o TOR  ou o ANONYMIZER.

Quando nada, a navegação in-private permite driblar paywalls (muro de pagamento, numa tradução literal do inglês, ou seja, a cobrança pela leitura de artigos nas edições digitais de jornais e revistas); aprimora a segurança no uso de máquinas públicas (de Lanhouses, Cybercafés, etc.), e daí por diante. Para abrir uma janela incógnita no Chrome, o atalho de teclado é Ctrl+Shift+n; no IE, a combinação é Ctrl+Shift+p). Para que seu browser assuma esse comportamento por padrão, siga as instruções abaixo:

No GOOGLE CHROME, clique em Iniciar > Todos os Programas, localize a entrada correspondente ao browser em questão, dê um clique direito sobre ela e, no menu suspenso, escolha Enviar para > Área de trabalho (criar atalho). Dê um clique direito sobre esse novo atalho, clique em Propriedades, na aba Atalho e, no campo Destino, no final do endereço, dê um espaço e digite --incógnito, de modo que a linha fique assim:  “C:\Users\Nome\AppData\Local\Google\Chrome\Application\chrome.exe” --incognito. Clique em Aplicar > OK, reinicie o navegador (pelo atalho em questão, naturalmente) e confira o resultado. 

No MS INTERNET EXPLORER os passos são os mesmos, mas, no campo Destino, você deve adicionar –private, de modo que a linha fique assim: "%ProgramFiles%\Internet Explorer\iexplore" –private. Clique em Aplicar > OK, reinicie o navegador (pelo atalho em questão, naturalmente) e confira o resultado.

Em tempo: Vejam o que... bom, deixa pra lá. Vejam e tirem suas próprias conclusões.




Segunda-feira a gente conclui. Vamos agora ao nosso tradicional humor de final de semana (hoje mais filosófico do que engraçado, mas enfim...):

Bill Gates foi convidado por uma escola secundária para uma palestra. Chegou de helicóptero, tirou o papel do bolso onde havia escrito onze itens. Leu tudo em m...enos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero. O que estava escrito é muito interessante, leiam:

1. A vida não é fácil — acostume-se com isso.
2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
3. Você não ganhará $2
0.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
4. Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
5. Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
6. Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.
7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
8. Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!
9. A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável

que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
10. Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
11. Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles."

NÃO SE ESQUEÇAM DE ACERTAR SEUS RELÓGIOS NA VIRADA DO SÁBADO PARA O DOMINGO - E PERDER UMA HORINHA DE SONO, FAZER O QUÊ?

Um excelente final de semana a todos.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

DE VOLTA AO CRAPWARE/BLOATWARE e distinta companhia.

NO BRASIL, QUEM TEM ÉTICA PARECE ANORMAL.

Visando garantir a competitividade de seus produtos, os fabricantes de PCs trabalham com margens de lucro reduzidas, e não raro aumentam seus ganhos pré-instalando versões DEMO, TRIAL ou FREE de softwares de utilidade no mínimo discutível. Demais disso, esses programinhas ocupam espaço e, se configurados para pegar carona na inicializado do Windows, disputam memória e ciclos de processamento com aplicativos realmente úteis, razão pela qual devem ser removidos o quanto antes.
Se você precisar de ajuda para garimpar os intrusos, baixe o DECRAP; caso se ache capaz de fazer a faxina por conta própria, use o REVO UNINSTALL FREE, o ASHAMPOO MAGIC UNINSTALL ou o IOBIT UNINSTALLER 4 BETA, por exemplo, que proporcionam resultados mais aprimorados do que o dos desinstaladores nativos dos aplicativos.

Observação: Dentre outras vantagens, o uso da banda larga permite reduzir substancialmente a instalação de programas, pois a gama de serviços online – que rodam a partir do navegador e proporcionam basicamente os mesmos resultados que os freewares – vem crescendo a cada dia.

Mas o pior mesmo é a inclusão de módulos indesejáveis nos arquivos de instalação dos softwares que baixamos da Web, que se estende até mesmo pelas atualizações de programas supostamente insuspeitos, como veremos no post da próxima segunda-feira. Até lá, ria com a piadinha e assista  aos vídeos a seguir:

Esta foi o e-presidente que colocou na porta do prédio onde morava, em SBC, quando estava de mudança para o palácio do planalto;







Abraços e até mais ler. 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

INTERNET – VELOCIDADES DE CONEXÃO E DE TRANSFERÊNCIA DE DADOS

NO BRASIL, O FUNDO DO POÇO É APENAS UMA ETAPA. 

Para complementar o que vimos nos posts anteriores, resta dizer que a naturalidade com que falamos em conexões de 100 Mbps e roteadores wireless distribuindo o sinal da Internet para tablets e smartphones pela casa afora pode ser perturbadora para quem mora onde o vento faz a curva e tem como única opção a jurássica rede dial-up. Por outro lado, até mesmo uma Bugatti Veyron SSque alcança 431 Km/h de velocidade máxima e atinge 100 Km/h está sujeita às limitações da malha viária por onde trafega. Considerando o trânsito caótico de Sampa nos horários de pico, essa máquina maravilhosa seria ultrapassada até por um pingüim (6,9 km/h), embora com pista livre e colhões para acelerar fundo, você leva a bichinha da inércia a 100 km/h em cerca de 2 segundos!
Resguardadas as devidas proporções, esse mesmo raciocínio se aplica às estradas virtuais, onde diversos fatores levam os dados a fluir com maior ou menor rapidez (para mais detalhes, clique aqui). No entanto, arrastar-se pela Rede quando se paga por um plano de 5 ou 10 Mbps (a velocidade média da banda larga fixa, no Brasil ainda é de de 2,4 Mbps) é inadmissível.
Embora você possa avaliar sua conexão através de medições manuais, é mais rápido e preciso recorrer a um Medidor de Velocidade, como os disponibilizados pela Anatel (clique aqui para conexão fixa e aqui para conexão móvel) ou os excelentes SPEEDTEST e COPEL, dentre outras opções (mais detalhes nesta postagem), lembrando sempre que lentidão anormal no carregamento de determinadas páginas ou na transferência de arquivos volumosos pode decorrer de congestionamentos na Rede, sobrecarga dos servidores e outros problemas pontuais. Então, não “solte os cachorros” no help desk do seu provedor sem antes realizar suas medições.

Observação: As Taxas de Download e Upload remetem à velocidades com que os arquivos são transferidos da Rede para o PC e deste para aquela, respectivamente. Por convenção, elas são expressas em bits por segundo e seus múltiplos (Kb/s, Mb/s), como vimos nas postagens anteriores. 

Para obter resultados mais precisos, convém fazer o teste pela conexão cabeada. O sinal distribuído pelo roteador pode variar de um ponto para outro da casa e até mesmo sumir no banheiro, por exemplo, embora às vezes chegue firme e forte na sala de estar do seu vizinho. Convém também suspender os downloads e uploads em curso, encerrar o Skype e encerrar seu cliente de emails.
Repita o procedimento várias vezes, em horários diferentes (tipo manhã, tarde, noite e madrugada), durante pelo menos dois seguidos. Quanto maiores as taxas de download e upload, melhor a sua conexão, mas lembre-se de que é normal os serviços ADSL apresentarem taxas de upload menores do que as de download. Já o PING, medido em milissegundos (ms), corresponde ao tempo que o computador leva para enviar um pacote de dados para outro computador e vice-versa (nesse caso, quanto menor esse valor, melhor será sua conexão)

Tendo tempo e jeito, assista ao vídeo abaixo.


Abraços a todos e até amanhã, se Deus quiser.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

BUSCAS NO GOOGLE POR COMANDOS DE VOZ

O PALHAÇO PODE SER ENGRAÇADO, MAS O CIRCO TEM QUE SER SÉRIO.

Gente, eu ainda não experimentei no PC, até porque digitando os parâmetros das pesquisas eu obtenho resultados mais próximos daquilo que tenho em mente descobrir. Por outro lado, devido à dificuldade de escrever no smartphone, mesmo com o teclado expandido que surge quando o gadget é usado na horizontal, a pesquisa por voz é sopa no mel.
Vale lembrar que esse aprimoramento requer a instalação do Google Chrome, e que não adianta ficar berrando diante do navegador padrão do seu Android ou do IE do PC. Então, baixe e instale o Chrome, execute-o, clique no ícone do microfone (e em Permitir, se necessário) e formule pausadamente a sua pergunta em voz alta e clara. Em poucos segundos, o enunciado aparecerá transcrito no display, bem como os links respectivos.
Você pode usar o microfone para fazer perguntas ao Google como se estivesse conversando com um amigo. Experimente perguntar “tempo e temperatura em São Paulo”, “cotação do dólar” ou raiz cúbica de 1.059.687, por exemplo. Dependendo do caso, além dos links, você ouvirá a resposta em alto em bom som.

Observação: Se nada acontecer quando você falar, verifique se o microfone está bem conectado. Caso o problema persista, digite microfone na caixa de pesquisas do menu Iniciar e clique em Encontrar e corrigir problemas com a gravação de áudio.


Abraços a todos e até mais ler.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

SERVIDOR PROXY, PRIVACIDADE e NAVEGAÇÃO ANÔNIMA.


TODA A VIOLAÇÃO À VERDADE NÃO É SOMENTE UMA ESPÉCIE DE SUICÍDIO DO EMBUSTEIRO, MAS TAMBÉM UMA PUNHALADA NA SAÚDE DA SOCIEDADE HUMANA.

Dias atrás, “do nada”, o Advanced System Care 7 e corolários como o IObit Malware Fighter e a Driver Booster ressuscitaram no meu sistema como Lázaro no milagre de Cristo, só que não após quatro dias sepultados, mas sim uma semana depois de desinstalados. Para piorar, a partir daí tanto o Chrome quanto o IE deixaram de abrir webpages, embora meu cliente de email continuasse funcionando normalmente.
Conforme já vimos em outras oportunidades, situações como essa costumam decorrer de problemas com o DNS, mas desta feita a mensagem de erro apontava o Proxy como culpado pelo imbróglio.

Observação: O Proxy é um servidor que funciona como intermediário entre o browser e a Internet. Esse recurso é mais utilizado no âmbito corporativo do que no doméstico, e se destina a melhorar o desempenho da navegação e filtrar alguns tipos de conteúdo da Web e softwares mal-intencionados.

Devido ao avançado da hora, eu simplesmente restaurei o sistema, conferi o sucesso do procedimento e deixei para cuidar do egum mal-despachado na manhã seguinte, com o auxílio do Comodo Programs Manager, que precisou reinicializar o PC para forçar a remoção de alguns itens mais teimosos. Como seguro morreu de velho, alterei as configurações de Proxy e configurei meu browser padrão (Chrome) para, sempre que convocado, abrir uma janela anônima em vez da normal

Para desativar o uso do Proxy:

1-   Abra o Chrome, clique no botão com três linhas horizontais sobrepostas, no canto superior direito da Barra de Endereços, e selecione Configurações.
2-   Role a página até o final, clique em Mostrar configurações avançadas e, no campo Rede, clique em Alterar configurações de Proxy.
3-   Na janela que se abrir em seguida (Propriedades da Internet), clique em Configurações de LAN, desmarque todas as caixas de verificação, confirme em OK, feche todas as janelas e reinicie o navegador. Se ainda assim você não conseguir navegar, reinicie o computador.

Para fazer o mesmo no IE:

1-   Abra o navegador, clique no menu Ferramentas e em Opções da Internet.
2-   Clique na aba Conexões e no botão Configurações de LAN.
3-   Na janelinha que se abrir, desmarque todas as caixas, confirme OK e reinicie o navegador. Se ainda assim você não conseguir navegar, reinicie o computador.

Para abrir uma janela anônima no Chrome, use o atalho de teclado
Ctrl+Shift+n. Para que o programa assuma esse comportamento por padrão, faça o seguinte:

1-   Clique em Iniciar > Todos os Programas e localize a entrada correspondente ao Chrome.
2-   Clique com o botão direito na entrada em questão e, no menu suspenso, escolha Enviar para > Área de trabalho (criar atalho).
3-   Dê um clique direito no atalho recém criado e selecione Propriedades.
4-   Clique na aba Atalho e, no campo Destino, no final do endereço, dê um espaço e digite --incógnito, de modo que a coisa fique assim:  C:\Users\Nome\AppData\Local\Google\Chrome\Application\chrome.exe” --incognito. 

 OBSERVAÇÃO: Sempre faça logoff antes de realizar suas buscas no Google; se você estiver logado, seu e-mail será exibido no canto superior direito da página inicial do buscador, das páginas de resultado ou de qualquer página do Google que você acessar. Note, porém que o logoff evita a associação direta entre você e suas buscas, mas não a associação entre seu IP e outras informações. Para prevenir isso e tornar sua navegação realmente anônima recorra a ferramentas como o ANONYMIZER.


Se tiver tempo e jeito, assista ao clipe a seguir:



Um ótimo dia a todos.