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terça-feira, 8 de maio de 2018

MAIS SOBRE PRIVACIDADE E SEGURANÇA DIGITAL: VPNs


TUDO PARECE OUSADO PARA QUEM A NADA SE ATREVE.

As VPNs são redes virtuais privadas que nos permitem navegar de maneira anônima e segura através uma conexão criptografada entre nosso computador e a internet. Elas já foram mais comuns no âmbito corporativo ― para conectar de forma segura ramais remotos ou ligar funcionários em roaming à rede do escritório, por exemplo ―, mas vêm se tornando populares também entre usuários domésticos que se preocupam com sua privacidade.

Quando usamos uma VPN, nosso tráfego passa a ser direcionado de maneira segura por meio de um servidor localizado em outro lugar do mundo, protegendo nosso computador de tentativas locais de rastreamento, de hacks, ou mesmo impedindo que os sites por onde navegamos registrem nosso IP (Internet Protocol, ou protocolo de internet). De quebra, essas redes permitem acessar conteúdo online indisponível localmente ― por exemplo, conectarmo-nos a um servidor baseado no Reino Unido para acessar conteúdo restrito da BBC, ou num servidor baseado nos EUA para assistir a filmas na Netflix que não estão disponíveis no Brasil.

Existem diversas opções de VPNs, tanto pagas quanto gratuitas. Estas últimas tendem a exibir anúncios, oferecer um leque mais limitado de servidores e acarretar redução nas velocidades de conexão ― o que não chega a incomodar (muito) um usuário doméstico eventual. Outro ponto negativo é que são maiores as chances de os endereços IP que elas utilizam serem bloqueados ou filtrados em diversos sites (até porque crackers, spammers e outros usuários mal-intencionados costumam se valer desses serviços para seus propósitos escusos). Já as opções comerciais funcionam mediante assinatura e não reduzem a velocidade dos downloads nem limitam o tráfego de dados, além de não armazenarem logs que possam servir para identificar os usuários.

Diversas suítes de segurança oferecem VPNs que funcionam como um meio-termo entre as soluções gratuitas e as comerciais (eu uso e recomendo a Avast SecureLine VPN). Quando o preço não está embutido na licença, o valor cobrado em separado costuma ser mais camarada, e como essas soluções já possuem configurações razoavelmente seguras, a gente não precisa ajustá-las por conta própria (o que nem sempre é fácil para quem não tem intimidade com redes e seus intrincados protocolos).

A quem interessar possa, seguem algumas sugestões:

― O Private Internet Access e o TorVPN suportam Windows, OS X, Linux, iOS e Android (o plano gratuito tem limite de 1GB por mês).

― O ProXPN suporta Windows, OS X e iOS.

― O Baixaki conta com dezenas de opções de VPN, boa parte delas gratuita para uso doméstico. É só clicar, conferir e escolher a que mais lhe agradar.

Se ao fim e ao cabo você quiser realmente chutar o balde, achando que pode viver desconectado em pleno século XXI, veja na próxima postagem como apagar todos os seus dados e desaparecer do mundo virtual.

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terça-feira, 10 de maio de 2016

MAIS SOBRE VPNs E O RISCO DE SE VALER DESSE RECURSO

O IDEAL NO CASAMENTO É QUE A MULHER SEJA CEGA E O HOMEM, SURDO.

Devido aos frequentes bloqueios do WhatsApp, eu sugeri usar uma VPN  (rede virtual privada) para burlar a suspensão e continuar usando o serviço de mensagens instantâneas do Facebook.

Volto agora ao assunto para explicar melhor o paliativo em questão, que consiste em criar a tal rede privada para poder acessar o serviço como se o usuário estivesse em outro país onde ele não tenha sido suspenso. Esse processo, conhecido como “tunelamento”, cria um desvio que impedindo quem está fora do “túnel” de visualizar ou acessar as informações digitais que trafegam dentro dele, e com isso é possível continuar trocando mensagens sem ter de esperar o desbloqueio do serviço ou migrar para um aplicativo alternativo (como os que eu listei na postagem anterior).

Convém ter em mente que que a criação da VPN requer um app dedicado, e a instalação de aplicativos no smartphone ― não só, mas principalmente os gratuitos ― demando muito cuidado. Infelizmente, no afã de usar os programinhas, os usuários mais afoitos costumam avançar pelas telas sem atentar para as permissões que estão concedendo aos ditos-cujos, é justamente aí que mora o perigo.

Como dizem os gringos, não existe essa história de almoço grátis ― aliás, seria muita ingenuidade esperar que os desenvolvedores de software disponibilizassem seus produtos sem ganhar algo em troca; se o lucro não vem do pagamento da licença, virá da exibição de anúncios, por exemplo, ou, pior, da inclusão de spywares e outros códigos maliciosos, destinados a coletar dados confidenciais/pessoais dos usuários, tais como senhas bancárias, números de cartões de crédito e assemelhados. A rigor, nem mesmo optando por um programa pago a gente está totalmente livre desse risco, mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Em face do exposto, jamais instale o que quer que seja no seu aparelho sem antes conferir a reputação do fabricante e a opinião de outros usuários sobre o aplicativo em questão. E enquanto estiver usando uma VPN, evite fazer compras online, transações via net banking, ou mesmo fazer logon em serviços que exijam senha de acesso.

Lembre-se: em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.