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terça-feira, 8 de novembro de 2016

SCANDISK/CHKDSK

SE O INIMIGO DEIXA UMA PORTA ABERTA, PRECIPITE-SE POR ELA.

O CHKDSK ― herança do velho DOS ― voltou à ativa com o Windows XP, substituindo o SCANDISK das versões 9x/ME. Mas ambos fazem basicamente a mesma coisa, ou seja, corrigem erros no sistema de arquivos e tentam recuperar clusters problemáticos.

Para convocar o utilitário, abra o Windows Explorer, dê um clique direito no drive que deseja examinar, clique em Propriedades/Ferramentas/Correção de erros/Verificar agora... e siga as instruções na tela. Note que, se houver erros a corrigir e/ou setores defeituosos a reparar, será preciso reiniciar o computador, pois o chkdsk só terá acesso exclusivo à unidade de sistema se for executado antes de o Windows ser carregado.

Você pode também rodar o utilitário a partir do prompt de comando. Para tanto, pressione simultaneamente a tecla com o logo do Windows e a da letra X e, no menu suspenso que será exibido, selecione a opção Prompt de Comando (Admin). Na janela do prompt, digite o comando CHKDSK X: /F (substitua o “X” pela letra correspondente à unidade desejada) e pressione a tecla Enter.

Observação: Se você não incluir o parâmetro /F, o chkdsk será executado no modo de leitura e se limitará a identificar eventuais problemas sem proceder às devidas correções.

Note que algumas suítes de manutenção, como a excelente Advanced System Care, da IOBit, integram módulos que realizam essa tarefa de maneira mais simples e rápida e menos burocrática. Para baixar a versão gratuita dessa suíte (que está de bom tamanho para uso doméstico, a despeito da versão comercial ser mais completa) e ter acesso a informações detalhadas sobre seus recursos e como utilizá-los, clique aqui.

Abraços a todos e até mais ler.


CLINTON X TRUMP E A ESCOLA DA PEDRADA

Depois de 16 intermináveis meses, encerra-se a mais bizarra, sangrenta (e de baixo nível) campanha presidencial norte-americana, com os postulantes ao cargo mais importante do planeta empatados tecnicamente, a despeito da pequena vantagem atribuída à candidata democrata Hillary Clinton, que, se confirmada, será a primeira mulher a presidir os EUA. Que “God bless America”, pois, no Brasil, a primeira “presidanta mulher” protagonizou um fiasco sem precedentes e pariu a maior crise político-econômica desde os tempos do Cacique Tupinambá Pena Abunda. No entanto, em que pese a importância dessa questão (e sua repercussão mundo afora, inclusive aqui pelas nossas bandas), acho melhor esperar o fait accompli a tecer conjecturas baseadas em especulações de segunda-mão.

Feito esse preâmbulo, segue um excerto adaptado de um (mais um) excelente artigo do jornalista Guilherme Fiuza ― autor do livro “NÃO É A MAMÃE ― PARA ENTENDER A ERA DILMA” ―, publicado na edição desta semana da revista ÉPOCA sob o título “A ESCOLA DA PEDRADA”.
Através de invasões a estabelecimentos de ensino, “revolucionários” protestam contra o ajuste fiscal proposto pelo governo Temer ― PEC 241 ― e contra o projeto de reforma do ensino médio em 21 estados, mais o DF (a Federação tem cinco estados alienados).

Como quem ainda lê algo além de disparates no Facebook sabe, a ideia das mudanças no ensino médio visa tornar o currículo menos disperso, aproximando-o dos interesses específicos de cada aluno – enfim, ajudando o estudante a estudar, como acontece em vários dos países mais letrados. Também não é segredo que o projeto é um projeto ― ou seja, está colocado para discussão por parte de todos que queiram discutir, pensar e outras ações não tão emocionantes quanto jogar pedra.

Desde que o governo Temer pôs o assunto na pauta, a proporção tem estado mais ou menos em uns 5% de debate e 90% de pedrada (descontando-se uns 5% de “isentões” ― os que têm pedras nas mãos, mas não a coragem de jogá-las). Se você tentar discutir ― no sentido nobre do termo ― com algum dos críticos da reforma proposta, provavelmente ele vai gritar que querem acabar com a educação física, tornar o país sedentário e matar todos os inocentes de colesterol alto. Só lhe restará perguntar se o aguerrido interlocutor também não abre mão de moral e cívica. Mas o maior enigma dessa revolução está num elemento impressionante: no governo da saudosa companheira Rousseff, essa reforma hedionda já estava em discussão ― sem uma única sala de aula invadida por causa disso. Não restam mais dúvidas: Dilma é que era legal.

Mas tem também a PEC demoníaca, já apelidada por algum discípulo de João Santana de “PEC do fim do mundo”. Um voluntarioso exército propagador, com seus diligentes repetidores nas artes, nas universidades e na imprensa, espalhou que essa PEC aí é para tirar dinheiro da Educação e da Saúde. Alguns vão além, explicando que é uma manobra para beneficiar os banqueiros. Eles só não revelam que o Lobo Mau comeu a Vovó e está prestes a devorar Chapeuzinho porque a criançada revolucionária poderia não suportar tanta crueldade.

A notícia de que a PEC 241 vai tirar dinheiro da Educação e da Saúde não corresponde à realidade dos fatos. Ou, em português mais claro: é mentira. Alguns poderão argumentar que se trata de um mal-entendido, mas estarão equivocados. A turma que espalhou a historinha da PEC do fim do mundo sabe bem do que está falando ― e tem plena confiança de que a multidão de inocentes úteis dispostos a repetir a falácia jamais se dará ao trabalho de ler uma linha séria sobre ela. A PEC 241 tem o único e singelo objetivo de tentar começar a arrumar a casa após o cataclismo financeiro da última década. Mas os revolucionários não vão cair nessa: a ruína da Dilma é que era legal.

Se a PEC dos homens brancos, velhos, recatados e do lar passar, a Educação e a Saúde vão ter mais dinheiro. Não é naquele futuro imaginário do pré-sal, vendido pelos companheiros como terrenos na Lua: é do médio para o curto prazo. E mais importante ainda do que a apreciação orçamentária dos setores sociais será, se tudo der miseravelmente certo, a descontaminação da gestão dessas áreas ― entregues pelos heróis petistas a seus parasitas de estimação. Aí a ocupação das escolas terá de ser para protestar contra o assassinato da moral e cívica.

Quando a PEC passar, a grita vai ser contra Moro e a perseguição à alma mais honesta do mundo, e assim por diante, até que os brasileiros parem de dar tapinhas nas costas de quem lhes atira pedras fingindo defendê-los.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

sexta-feira, 4 de maio de 2012

CHKDSK (final) e humor...


Vimos anteriormente que podemos executar o CHKDSK tanto via interface gráfica quanto pelo prompt de comando – em ambos os casos as rotinas de verificação são basicamente as mesmas, embora a segunda opção costume ser um pouco mais demorada.
O funcionamento do CHKDSK pode ser dividido em 4 etapas, sendo a última opcional. Nas três primeiras, o utilitário identifica o espaço ocupado e o disponível, examina todos os índices do volume e verifica os descritores de segurança (você pode acompanhar a progressão a partir de uma contagem de 0 a 100% que é exibida na tela em cada uma das etapas).

Observação: Os descritores de segurança contêm informações sobre o proprietário do arquivo ou diretório, além de dados sobre a permissão de NTFS e de auditoria. Nessa etapa, o CHKDSK verifica se a estrutura de cada descritor de segurança está bem formada e é consistente internamente.

A etapa opcional, realizada somente mediante o parâmetro /r, comanda a busca por setores ruins no espaço livre do volume (quando um setor ilegível é encontrado, o cluster respectivo é adicionado a uma “lista negra” e um novo cluster é alocado para substituí-lo).
Note que uma verificação completa pode levar de muitos minutos a algumas horas – ou dias, conforme o número de arquivos e diretórios e o grau de fragmentação do volume e da MFT, bem como da quantidade de memória do sistema, do poder de processamento da CPU, das características do disco, etc.

Passemos agora à piadinha da vez:

João chega no céu e São Pedro lhe explica que ali não se faz sexo, e que ele só será admitido se concordar com a amputação de seu órgão genital. Sem alternativa, o pobre rapaz é levado até uma ante-sala e colocado numa fila, atrás de dois outros infelizes. Minutos depois, uma anja estonteante vem buscar o primeiro. Ouvem-se gritos horripilantes, e ela volta para buscar o segundo. Ouve-se então um único grito, e ela vem buscar João, que lhe pede uma explicação.
– Aqui gente elimina o negócio de acordo com a profissão que o sujeito exercia na Terra. O primeiro gritou muito porque era serralheiro; o segundo deu só um berro porque era açougueiro.
João cai na gargalhada e diz à anja:
– Eu era sorveteiro!

Bom f.d.s a todos.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

CHKDSK (continuação)

Prosseguindo no assunto iniciado na última quinta-feira, o CHKDSK pode ser executado também via prompt de comando. Para tanto, devemos clicar em Iniciar/Todos os programas/Acessórios, dar um clique direito sobre Prompt de comando e escolher a opção Executar como administrador (mesmo que tenhamos feito logon no sistema com nossa conta de administrador).
Quando executado sem parâmetros, o utilitário exibe o status do disco na unidade atual (volume), mas não faz correções – caso haja algum arquivo a ser corrigido, será apresentada uma mensagem a propósito. Já se acrescentarmos o parâmetro /f (chkdsk /f), ele irá localizar e tentar corrigir eventuais erros existentes no disco.

Observação: Quanto aos demais parâmetros, /v exibe o nome de todos os arquivos contidos em cada pasta à medida que o disco é verificado; /r localiza setores defeituosos e recupera informações legíveis; /x força a desmontagem do volume (essa opção inclui também a funcionalidade da opção /f); /i efetua uma verificação menos rígida das entradas de índice, reduzindo o tempo necessário para a execução do chkdsk; /c ignora a verificação de ciclos dentro da estrutura de pastas, e /? exibe informações de ajuda no prompt de comando.

Para que o CHKDSK corrija erros, os arquivos não podem estar abertos na unidade; se estiverem, será exibida a seguinte mensagem: "Não é possível executar CHKDSK porque o volume está em uso por outro processo. Deseja agendar a verificação deste volume para a próxima vez em que o sistema for reiniciado? (S/N)". Nesse caso, devemos digitar S e reiniciar o computador, para que a verificação e correção de erros sejam feitas automaticamente durante o boot (em se tratando de uma partição de inicialização, o PC será novamente reiniciado após a conclusão do processo).

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

SCANDISK/CHKDSK


O CHKDSK – herança do velho DOS – voltou à ativa com o Windows XP, substituindo o SCANDISK das versões 9x/ME. No entanto, ambos fazem basicamente a mesma coisa, ou seja, corrigem erros no sistema de arquivos e tentam recuperar clusters problemáticos.
Para convocar o CHKDSK, abra o Windows Explorer, dê um clique direito no drive que deseja examinar e clique em Propriedades/Ferramentas/Correção de erros/Verificar agora...
Para uma análise pura e simples, desmarque ambas as opções da caixa Verificar Disco, clique em Iniciar e aguarde o resultado (no Windows 7, um relatório detalhado será exibido ao final do processo). Caso seja necessário corrigir erros no sistema de arquivos e reparar setores defeituosos, marque as caixas respectivas, clique em Iniciar e responda SIM quando lhe for perguntado se deseja agendar uma verificação para o próximo boot. (Será preciso reiniciar o computador, pois a checagem demanda acesso exclusivo à unidade de sistema e, portanto, deve ser executada antes que o Windows seja carregado).
Amanhã a gente fala um pouco sobre gerenciadores de download, de modo que voltaremos a este assunto somente após o feriadão.