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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

PRAGAS DIGITAIS ― COMO SE PROTEGER (Parte 5)

A NATUREZA FEZ O HOMEM FELIZ E BOM. MAS A SOCIEDADE O DEPRAVOU E TORNOU MISERÁVEL.

Na sua mais recente encarnação, lançada em meados de 2015, o Windows passou a ser um serviço (como o pacote Office antes dele), e a Microsoft alterou sua política de atualizações.

O Patch Tuesday ― “pacote” de correções que a empresa disponibiliza na segunda terça-feira feira de cada mês ― continua a existir, bem como as atualizações críticas liberadas fora desse cronograma, mas os “Service Packs” (“pacotes” que incorporavam novos recursos e incluíam as atualizações/correções disponibilizadas desde o lançamento daquela encarnação do Windows ou do SP anterior) foram substituídos por updates abrangentes, como o Anniversary Update, o Creators Update e o Creators Fall Update.

Para “estimular” os usuários a atualizar seus sistemas, a empresa limitou as opções de configuração das Atualizações Automáticas. Agora, o usuário pode somente escolher entre os modos Automático (recomendado) ― no qual as correções críticas e drivers de dispositivos são instalados automaticamente ― e Avisar antes de agendar reinicialização. As demais opções são informar o horário ativo ― aquele em que o computador costuma estar em uso, para evitar que seja atualizado e reinicializado num momento inoportuno ―, definir o horário mais adequado para a reinicialização do sistema e incluir outros produtos Microsoft (como o pacote MS Office, p.ex.) no rol de atualizações.

Sem querer desmerecer a importância das atualizações, tenho comigo que a última palavra deve ser sempre do usuário do sistema, não do seu fabricante. A Microsoft não oferece uma maneira simples e intuitiva que permita inibir as atualizações automáticas, mas isso não significa que não possamos fazê-lo. No Windows 10 Pro, o caminho é o Editor de Políticas de Grupo. Veja como proceder: 

1) Pressione simultaneamente as teclas Win+R, digite “gpedit.msc” (sem aspas) na caixa do menu Executar e pressionar Enter;

2) No painel esquerdo da tela do Editor, navegue pelas chaves Configuração do Computador > Modelos Administrativos > Componentes do Windows > Windows Update;

3) Dê duplo clique sobre Configurar Atualizações Automáticas, mude a configuração para Desabilitado, confirme em OK reinicie o computador.

ObservaçãoCaso queira desativar a atualização automática e apenas ser alertado sobre novas atualizações, selecione Habilitado e, logo abaixo, escolha Avisar antes de baixar e instalar qualquer atualização. Reinicie então o computador e a partir daí o Windows 10 só instalará atualizações se você o autorizar expressamente a fazê-lo.

Se você não tem a versão PRO, seja bem-vindo ao clube. E saiba que, como nas edições anteriores do Windows, a versão HOME do Ten não conta com o gpedit.msc ― se tentar convocá-lo via menu Executar, você receberá a seguinte mensagem: “O WINDOWS NÃO PODE ENCONTRAR ‘GPEDIT.MSC’. CERTIFIQUE-SE DE QUE O NOME FOI DIGITADO CORRETAMENTE E TENTE NOVAMENTE”.

A boa notícia é que é possível preencher essa lacuna copiando os arquivos necessários de outro computador (que conte com a versão PRO, naturalmente), mas é mais fácil fazer o download a partir deste link e proceder à instalação seguindo o tutorial apresentado neste vídeo (faça-o por sua conta e risco, não sem antes criar um ponto de restauração do sistema).

ObservaçãoPara criar um ponto de restauração no Windows 10, digite “criar ponto” (sem as aspas) no campo de pesquisas da barra de tarefas (ou na caixa de diálogo da Cortana, dependendo da configuração), clique na opção “Criar ponto de restauração ― Painel de controle” e, na janelinha que se abre em seguida, carregue no botão Criar, dê ao novo ponto o nome desejado, torne a clicar em Criar, aguarde a conclusão do processo e, ao final, confirme e encerre.

Se você achou o procedimento muito trabalhoso ou complicado (refiro-me à instalação do gpedit.msc, não a criação do ponto de restauração), saiba que é possível obter o mesmo resultado sem recorrer a downloads e instalações adicionais. Confira o caminho das pedras no próximo post.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

SEU PC ESTÁ SEGURO? SERÁ MESMO?

PIPERIS IN CAUDAM ALIIS RELEVIUM EST.

Qualquer internauta medianamente experiente sabe que um antivírus ativo e operante é fundamental para a segurança do computador, mas pouca gente se lembra de que a eficácia desse tipo de programa depende em grande parte da lista de assinaturas de malwares, que precisa ser atualizada regularmente.

Boas suítes de segurança baixam e instalam novas atualizações automaticamente, diversas vezes por dia, mas isso só ocorre durante a vigência da licença (que geralmente vale por um ano a contar da instalação do programa). Findo esse prazo, o programa não deixa de funcionar, mas a proteção que ele passa a oferecer fica seriamente prejudicada, já que, como sabe quem acompanha minhas despretensiosas postagens, centenas (se não milhares) de novas pragas digitais são criadas todos os dias.

Se você tem um antivírus pago, não se preocupe em anotar a data-limite da licença, até porque, à medida que o “dia D” se aproxima, o fabricante irá bombardeá-lo com lembretes cada vez mais recorrentes o oferecer descontos cada vez mais atraentes, de modo que, se sua ideia é manter o programa em uso, esperar o último dia para renovar a licença pode lhe proporcionar uma economia de mais de 50%. Já se o corte de gastos imposto pela crise (que anda braba) atinge também o seu arsenal de segurança, a boa notícia é que não faltam excelentes opções gratuitas, como o Ad-Aware free, o Avast 2015 Free, o AVG Antivírus Free 2015, o Avira Free Antivírus 2015, o Panda Free Antivírus 2015, o PSafe Total Windows,      

A despeito do que afirma o fabricante do seu antivírus, tenha em mente que não existe programa de segurança perfeito, e até hoje ninguém criou uma ferramenta “idiot proof” a ponto de proteger o usuário de si próprio. Então, continua valendo aquela velha listinha de cuidados (não abrir anexos suspeitos, não clicar em links em emails enviados por desconhecidos, não navegar por sites cabulosos, criar senhas fortes e substituí-las de tempos em tempos, jamais informar seus dados confidenciais a quem quer que seja, e assim por diante).

Observação: Para criar senhas seguras, recorra ao MAKE ME A PASSWORD, e para testá-las, à CENTRAL DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA DA MICROSOFT, ao HOW SECURE IS MY PASSWORD? ou ainda ao THE PASSWORD METER.

Para verificar se você está realmente protegido contra pragas digitais, uma boa ideia é recorrer ao EICAR, que funciona a partir de uma sequência de caracteres que os antivírus consideram como código malicioso, mas que não oferecem risco para o computador (para realizar o teste, experimente baixar os arquivos EICAR COM, EICAR TXT, EICAR COM ZIP e EICARCOM2 ZIP; se seu antivírus não chiar, substitua-o o quanto antes).

Já para obter uma segunda opinião sobre a saúde do sistema, existem excelentes opções online, dentre as quais eu recomendo o Security Scanner (da Microsoft), o ESET Online Scanner, o House Call Free Online Virus Scan (da TrendMicro) e o Norton Security Scan (da Symantec). Todos são gratuitos e muito bons, mas tenha em mente que nenhum deles o desobriga de manter um antivírus residente operante e devidamente atualizado.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:

Num voo comercial saindo de Porto Alegre, o piloto liga o microfone e começa a falar aos passageiros:
- Bom dia senhores passageiros, este é o voo 426, com destino a São Paulo e escala em Florianópolis. Neste exato momento estamos a 9 mil metros de altitude, com velocidade de cruzeiro de 860 Km/hora, sobrevoando a cidade de... OH! MEU DEUS!
Em seguida, os passageiros escutam um grito pavoroso e um barulho infernal...
Segundos depois, o piloto torna a pegar o microfone e, sem graça, se desculpa:
- Desculpem-me, esbarrei na bandeja e meu chimarrão caiu em cima de mim. Vocês precisam ver como ficou a parte da frente da minha calça!
E um dos passageiros grita:
- Gaúcho filho da puta! Você precisa ver como ficou a parte de trás da minha!

Abraços e um ótimo final de semana a todos.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

SEGURANÇA DIGITAL, NAVEGAÇÃO ANÔNIMA E ASSUNTOS QUE TAIS

ANTES DE MALDIZER O VENTO, LEMBRE-SE DE QUE FOI VOCÊ QUE DEIXOU ABERTA A JANELA.

A Web vem se tornando um território hostil. Com o passar do tempo e a popularização do acesso à Internet por uma expressiva parcela da população mundial, as pragas digitais, que no início dos anos 1990 representavam meros aborrecimentos, não só cresceram astronomicamente em quantidade, mas também diversificaram sobremaneira seus propósitos.
Além de manter atualizado o software do computador e cultivar hábitos de navegação seguros, é preciso contar com uma suíte de segurança robusta, capaz neutralizar a ação dos malwares, proteger o sistema de acessos remotos não autorizados, encriptar arquivos confidenciais, alertar para plugins mal intencionados e prevenir o acesso a sites de má-reputação.
O lado bom da história é que os browsers também evoluíram, e as opções atuais mais populares podem ser reconfiguradas de maneira minimizar os riscos e permitir a navegação anônima, que ajuda a evitar que o histórico de navegação, os arquivos temporários de Internet, os dados de formulários, os cookies, os nomes de usuários e as senhas sejam retidos pelo browser (para saber como ativer esse recurso, consulte esta postagem).  
Convém destacar que há maneiras mais eficazes de o usuário resguardar sua privacidade. Uma delas consiste baixar e instalar softwares como o TOR, o Surf Anonymous Free, ou a excelente Steganos Online Shield VPN – que a gente analisou no post do último dia 23.
Caso não se entusiasme com a perspectiva de mais um aplicativo ocupando espaço e consumindo recursos do sistema, experimente o serviço online Anonymouse, que tanto lhe permite navegar incógnito quanto enviar emails anônimos não rastreáveis.

Mudando de pau pra cacete:



Amanhã a gente continua; abraços a todos e até lá.