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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

AINDA SOBRE COMO SOLUCIONAR PROBLEMAS NO WINDOWS, SFC E DISM (FINAL)


CONTRADIÇÕES NÃO EXISTEM. SE VOCÊ SE DEPARAR COM UMA CONTRADIÇÃO, REVEJA SUAS PREMISSAS: ALGUMA COISA DEVE ESTAR ERRADA.

Depois de relembrar o que é e como se usa o prompt de comando no Windows — ou PowerShell, nas edições 8.1 e 10 do sistema —, volto ao DISM e o SFC, que são ferramentas nativas do Windows, mas não figuram na lista de aplicativos do menu Iniciar nem entre os miniaplicativos do Painel de Controle, pois elas são executadas via linha de comando e com privilégios de administrador.  Ambas varrem o sistema em busca de arquivos corrompidos e implementar as correções necessárias, mas a Microsoft recomenta executar primeiro o DISM no Windows 10 e Windows 8.1 e inverter essa ordem no Windows 7

Para abrir o PowerShell com privilégios de administrador, clicamos com o botão direito em Iniciar e selecionamos a opção Windows PowerShell (Admin). Na janelinha de confirmação, autorizamos a execução clicando em Sim (ou fornecemos as credenciais de administrador, dependendo do que for solicitado). Na tela do interpretador, digitamos “Dism /Online /Cleanup-Image /ScanHealth (ou “Dism /Online /Cleanup-Image /CheckHealth”, tanto faz) na linha de comando e pressionamos Enter (desconsidere as aspas ao digitar o comando, mas assegure-se de dar um espaço antes de cada “/”).

Podemos acompanhar o processo pelo avanço do percentual na tela, que demora um pouco para atingir 100% e não raro empaca nos 20% e leva uma eternidade para seguir adiante, mas devemos resistir à tentação de fechar a tela. Sugiro tomar um café, fazer um lanche ou coisa parecida, pois, ainda que seja possível continuar usando o computador enquanto a verificação está em curso, eu acho melhor evitar.

Se a mensagem exibida ao final for igual a da figura que ilustra esta postagem, não precisamos fazer mais nada, mas se for de que não há como reparar os arquivos, devemos providenciar um backup atualizado dos arquivos pessoais importantes e de difícil recuperação e proceder a uma reinstalação do Windows do zero (mais detalhes no final desta postagem). Caso a ferramenta indique a existência de arquivos corrompidos, usamos o comando “Dism /Online /Cleanup-Image /RestoreHealth” para repará-los (lembre-se de digitá-lo sem as aspas e manter os espaços antes de cada “/”). 

Devemos manter o PC conectado à internet, visto que a ferramenta usa o Windows Update para substituir os arquivos corrompidos por versões em bom estado. Se quisermos executar o DISM offline, digitamos "Dism /Online /Cleanup-Image /RestoreHealth /Source:wim:X:\sources\instlall.wim:1" /Source:wim:X:\sources\install.wim:1” (sempre sem aspas e, neste caso, substituindo o “X” pela letra correspondente à partição que abriga os arquivos de reinstalação do Windows).

Concluída essa etapa, voltamos à tela do PowerShell (Admin), digitamos “sfc /scannow” (sem as aspas e com um espaço entre sfc e /scannow) e pressionamos. Enter. A ferramenta verificará todos os arquivos protegidos do sistema e substituirá os corrompidos por uma cópia em cache armazenada me em %WinDir%\System32\dllcache. Não devemos fechar esta janela do PowerShell até que a verificação esteja 100% concluída e a ferramenta exibir uma destas mensagens: 

1) A Proteção de Recursos do Windows não encontrou nenhuma violação de integridade (ou seja, não há arquivos do sistema ausentes ou corrompidos); 

2) A Proteção de Recursos do Windows não pode executar a operação solicitada (para resolver esse problema, rodamos o SFC no modo de segurança depois de nos certificarmos de que as pastas PendingDeletes e PendingRenames existam em %WinDir%\WinSxS\Temp); 

3) A Proteção de Recursos do Windows encontrou arquivos corrompidos e os reparou com êxito. Detalhes estão incluídos na pasta CBS.Log %WinDir%\Logs\CBS\CBS.log (clique aqui para saber como acessar informações detalhadas sobre a verificação e a restauração de arquivos de sistema); 

4) A Proteção de Recursos do Windows encontrou arquivos corrompidos, mas não pôde corrigir alguns deles. Detalhes estão incluídos na pasta CBS.Log %WinDir%\Logs\CBS\CBS.log (torça para que a mensagem não seja esta).

Observação: Para reparar os arquivos corrompidos manualmente, visualize os detalhes do processo do Verificador de Arquivos de Sistema, localize o arquivo corrompido e, em seguida, substitua-o manualmente por uma cópia em bom estado.

Se tudo falhar, o jeito será reinstalar seu Windows. Para isso, clicamos em Iniciar > Configurações > Atualização e segurança > Restaurar o PC > Começar e escolhemos uma das opções disponíveis, conforme explicado a seguir:

“Manter meus arquivos” irá reinstalar o Windows 10 removendo os aplicativos, atualizações e drivers instalados pelo usuário e desfazer as reconfigurações que ele implementou no sistema, embora preserve seus arquivos pessoais. Note que isso não nos desobriga de criar cópias de segurança dos arquivos importantes e de difícil recuperação (mais informações nesta postagem), embora os aplicativos que vieram pré-instalado de fábrica com o sistema serão automaticamente reinstalados.

“Remover tudo” irá reinstalar o Windows 10 desfazendo as personalizações e reconfigurações que implementamos no sistema, removendo os aplicativos e drivers que instalamos e apagando arquivos pessoais, mas também nesse caso os programas adicionados pelo fabricante do PC serão automaticamente reinstalados. Devemos usar essa opção quando formos vender ou doar o computador, pois ela reformata a unidade do sistema e apaga todos os arquivos. Mas é bom lembrar que é apagar manualmente os dados gravados nas demais unidades lógicas, caso tenhamos particionado o HD.

Boa sorte.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

QUANDO O COMPUTADOR NÃO LIGA OU O WINDOWS NÃO CARREGA... (3ª Parte)

MELHOR DO QUE SER BEM RECEBIDO NA ENTRADA É SER BEM FALADO NA SAÍDA.

Já vimos como criar e usar uma unidade de recuperação para usar no caso de uma falha grave impedir o Windows de iniciar, mas se você não dispõe desse “salva vidas” e seu sistema empacar, há basicamente dois cenários possíveis: no primeiro, o sistema chega a exibir a tela de logon; no segundo, o boot empaca antes disso, dificultando, inclusive, o desligamento do computador.

A partir da tela de logon, você pode acessar as opções de desligamento (clicando no terceiro ícone, da esquerda para a direita, no canto inferior direito da tela) e escolher “desligar”. Sugiro evitar a opção “reiniciar”, que refaz o boot muito rapidamente, podendo não dar tempo para o total esvaziamento do conteúdo das memórias voláteis). Aguarde alguns minutos e ligue o computador novamente. Com alguma sorte, o Windows se recuperará automaticamente ou reabrirá no modo de segurança ou no ambiente de recuperação (WinRE).

Quando o sistema empaca antes de exibir a tela de logon, não há como desligar ou reiniciar o computador via software. Nessa situação, deve-se forçar o desligamento mantendo o botão liga/desliga (power) pressionado por 5 segundos. De novo: depois que a máquina desligar, espere um ou dois minutos, cruze os dedos e torne a ligar... Com alguma sorte, tudo voltará a ser como antes no Quartel de Abrantes.

Observação: Evite desligar o aparelho simplesmente interrompendo o fornecimento de energia elétrica, seja desplugando o cabo da tomada, seja desligando o estabilizador de tensão. Nos notebooks isso não adianta de nada, já que a bateria continua fornecendo energia; nos desktops pode até funcionar, mas sob pena de corromper dados ou causar danos físicos no disco rígido.

Quando não é capaz de inicializar normalmente, o Windows tenta fazê-lo no modo de segurança. Na impossibilidade, ele exibe as opções avançadas de inicialização. Se nada disso acontecer, ou  seja, a máquina realmente se fingir de morta, desligue-a e religue três vezes seguidas. Na terceira tentativa, a tela das opções avançadas de inicialização deverá ser exibida e você poderá avaliar o que fazer a partir daí.

Observação: O modo de segurança é uma modalidade de inicialização em que o Windows é carregado com um conjunto limitado de arquivos e drivers e resolução gráfica em VGA (não estranhe, portanto, a aparência dos ícones e demais elementos exibidos na tela). Se o sistema iniciar dessa maneira, você saberá ao menos que o problema não está nas configurações-padrão do sistema, e poderá desinstalar uma atualização do próprio sistema ou de driver, e até mesmo um programa qualquer que possa estar impedindo o Windows de carregar normalmente. Vale também executar a restauração do sistema, que, se funcionar, reverterá a máquina a um ponto criado anteriormente, quando tudo funcionava direitinho. Se der certo, você economizará tempo e trabalho.

Para convocar o modo de segurança, pressionamos simultaneamente as teclas Win+R, digitamos msconfig na caixa do menu Executar e clicamos em OK. Na aba Inicialização do Sistema, marcamos as caixas de seleção ao lado de Inicialização Segura e de Mínimo, confirmamos em OK e reiniciamos o computador. A questão é que não há como fazer isso quando sistema empaca durante o boot. E agora, José?  

Nas edições vetustas do Windows, acessávamos o modo de segurança pressionando repetidamente a tecla F8 no momento do boot, durante a contagem da memória, mas isso deixou de funcionar a partir do Windows 8 e/ou em máquinas com UEFI e SSD (nas quais o boot leva cerca de dois décimos de segundo). No Windows 10, se você conseguir ao menos acessar as opções de desligamento da tela de logon, mantenha a tecla Shift pressionada e clique em Reiniciar. Se tudo correr bem, as opções de inicialização avançadas serão exibidas, e você poderá convocar o modo de segurança clicando em Solução de Problemas > Configurações Avançadas > Configurações de Inicialização > Reiniciar e selecionando a modalidade desejada a partir das teclas F4 ou F5 — escolha esta última se precisar acessar a Internet enquanto estiver no modo de segurança.

ObservaçãoUEFI (de Unified Extensible Firmware Interface) é uma interface de firmware padrão para PCs que representa uma sensível evolução em relação ao limitado BIOS (para mais informações, clique aqui; para saber mais sobre drives SSD, reveja esta postagem).

Se o modo de segurança não resolver seu problema, há outras possibilidades a explorar, mas talvez seja melhor reinstalar o Windows logo de uma vez: ainda no ambiente de recuperação do sistema, na sessão Solução de Problemas (oriente-se pela figura 02), selecione a opção Restaurar este PC, informe se deseja ou não manter seus arquivos pessoais, siga as instruções do assistente e torça para dar certo.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

QUANDO O COMPUTADOR NÃO LIGA OU O WINDOWS NÃO CARREGA... (2ª Parte)

AS RELIGIÕES PODEM MELHORAR NOSSA VIDA PORQUE AJUDAM A CARREGAR O FARDO DA MORTALIDADE. MAS OS SERES HUMANOS CONTINUAM FRÁGEIS E LIMITADOS COMO SEMPRE FORAM.

Para usar a unidade de recuperação criada segundo as instruções do post anterior, pode ser necessário redefinir a sequência de boot, ou seja, mudar a ordem de inicialização do computador, de maneira que os arquivos do sistema sejam buscados primeiro na unidade mídia removível — do contrário a máquina tentará iniciar a partir do HD, o que não adianta de nada se o Windows não consegue carregar normalmente.

Esse ajuste é feito através da tela do CMOS Setup. Para ter acesso a ela, ligue ou reinicie o computador e pressione (insistentemente) a tecla <Delete>. Note que, dependendo do modelo ou versão do BIOS, a tecla em questão pode ser <F2>, <F10>, ou mesmo combinações como <Ctrl+Esc>, <Ctrl+Alt+Enter> ou <Ctrl+Alt+F2>. Essa informação é exibida rapidamente durante o boot, mas você a encontrará no manual do aparelho ou da placa-mãe (para mais detalhes sobre o BIOS e o CMOS Setup, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui).

Na tela do Setup, procure um separador ou um menu que faça referência a “boot” — se os dizeres estiverem em português, procure algo como “início” ou “inicialização”) e siga as instruções exibidas no pé da tela para navegar pelas opções (via de regra, as setas do teclado são usadas para navegar e <Enter>, para selecionar, já que o mouse não costuma funcionar no CMOS Setup). Uma vez localizada a tela desejada, altere a sequência de inicialização de modo que a unidade de mídia removível (USB) seja o dispositivo primário (1st boot device). Na própria tela haverá informações de quais teclas usar para proceder a essa alteração (as setas e/ou os teclas de + e são as opções mais comuns). Feita a reconfiguração, pressione F10 para salvar e sair (ou siga a indicação na tela para obter esse mesmo resultado).

Observação: Se você configurar a unidade USB como primária e mantiver o HD como segunda opção, não precisará reverter a ordem mais adiante — em não havendo uma unidade de resgate conectada à portinha USB, o boot será feito pelo HD. Note que, em computadores de fabricação recente, um sistema mais moderno e intuitivo (chamado UEFI) faz as vezes do BIOS, mas o procedimento é basicamente o mesmo, a exemplo das teclas usadas para alterar e salvar as configurações. Aliás, há casos em que o mouse é suportado, mas isso já é outra conversa.

Redefinida a sequência de boot, espete sua unidade de resgate numa portinha USB, ligue o computador e siga as instruções na tela para rodar a ferramenta que tenta corrigir o problema que está impedindo o Windows de inicializar normalmente. Se não funcionar, tente reverter o sistema a um ponto de restauração previamente criado. Se nem isso funcionar, tente retornar à versão anterior do sistema essa é a melhor alternativa quando o problema decorre da instalação de algum update abrangente fornecido pela Microsoft. Na pior das hipóteses, valha-se da opção que permite reinstalar o Windows, lembrando que ele permite preservar seus arquivos pessoais — o que evita um bocado de trabalho, mas nem sempre soluciona problemas mais graves, como os causados por vírus e outras pragas. Se a coisa estiver mesmo feia, o melhor a fazer e formatar a unidade e reinstalar do sistema a partir do zero.

Com exceção da restauração do sistema, todas essas soluções são, digamos, radicais, devendo ser adotadas somente quando tudo o mais falhar. Como eu disse, o próprio Windows tenta resolver problemas que o impedem de carregar, e na maioria das vezes ele consegue. Assim, não recorra a medidas invasivas (e irreversíveis) sem antes tentar reiniciar o sistema — uma, duas, ou três vezes, se for necessário. E tenha fé — se não ajudar, atrapalhar é que não vai.

Continua na próxima postagem.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

QUANDO O COMPUTADOR NÃO LIGA OU O WINDOWS NÃO CARREGA...


NÃO HÁ PODER DE CONTROLE SOBRE O UNIVERSO MAIOR DO QUE O PODER QUE NOS CONTROLA.

Mesmo com as facilidades do smartphone e da conexão móvel, às vezes precisamos ou preferimos usar um PC convencional. No ambiente Windows contemporâneo, mensagens de erro, travamentos, reinicializações aleatórias e “telas azuis da morte” não são tão frequentes quanto eram nas edições 9x/ME, mas ninguém está livre de ligar o PC e ele se fingir de morto, ou o Windows 10 se recusar a carregar. Máquinas são máquinas, e se até mesmo o corpo humano, que, dizem, foi criado a partir de um projeto divino e aperfeiçoado ao longo de centenas de milhares de anos, tem lá seus piripaques, o que esperar de obras idealizadas, projetadas e construídas por seres sabidamente falíveis?

Um sistema computacional é composto basicamente de dois segmentos distintos — mas interdependentes —, que são o hardware e o software. Normalmente, o próprio Windows tenta se recuperar de falhas de software que o impedem de carregar, e, na impossibilidade, exibe a tela das opções de recuperação (voltaremos a essas opções mais adiante). Mas há casos em que o "problema" é uma simples falta de energia. Ou então a faxineira desplugou o cabo do PC para ligar o aspirador de pó, por exemplo. Ou aconteceu alguma coisa com o plugue, com a própria tomada ou com o estabilizador de tensão.

Mas há casos em que pode ser preciso usar um disco de resgate para recolocar o bonde nos trilhos. O CD que era fornecido com a documentação do computador — e que servia para reinstalar o software — cumpria esse papel, mas deixou de ser fornecido pelos fabricantes, que passaram a economizar alguns trocados gravando os arquivos de instalação numa pequena partição oculta, criada no HDD exclusivamente para esse fim. Então, quem quiser um disco de resgate terá de criá-lo. Veja como.   

- Depois de providenciar um pendrive (ou HDD externo) com pelo menos 4 GB de espaço livre, ligue o PC (que deve estar funcionando direitinho), conecte a internet, dê um clique direito no botão que convoca o menu Iniciar, clique em Sistema e anote a versão do seu Windows 10.

- Acesse a página de downloads da Microsoft, baixe a ferramenta de criação de mídia e execute-a no computador.

- Clique em Criar mídia de instalação para outro computador e em Avançar. Na tela seguinte, selecione o idioma, a versão (Home ou Professional) e a arquitetura (x86 para 32-bits ou x64 para 64-bits, conforme o caso) e, no campo Edição, escolha a que você anotou anteriormente.

- Marque Unidade flash USB, espete o pendrive (ou o cabinho do HD externo) numa portinha USB do PC, clique em avançar e aguarde a conclusão do processo.

Observação: Se houver arquivos importantes no pendrive ou no HD externo, copie-os previamente para outro local, pois todo o conteúdo será apagado durante a formatação.

Também é possível criar a unidade de regate sem o concurso da ferramenta da Microsoft. Para isso:

- Digite criar unidade na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas (ou na caixa de diálogo da Cortana, conforme a configuração do seu Windows) e clique na opção Criar unidade de recuperação Painel de Controle.

- A tela seguinte permite escolher entre simplesmente criar a unidade ou incluir um backup do sistema. Escolha a segunda opção, ainda que o processo seja mais demorado e os arquivos ocupem mais espaço na mídia removível (cerca 16 GB), pois ela poupará tempo e trabalho quando e se você precisar reinstalar o sistema.

- Espete o pendrive (ou o cabo do HD externo) numa portinha USB, indique-o ao assistente de criação, clique em Avançar e em OK na mensagem de que a unidade será formatada, clique no botão Criar e aguarde a conclusão do processo. Quando for exibida uma mensagem dando conta de que a unidade de recuperação está pronta, clique em Concluir.

Continua na próxima postagem.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

FIXWIN 10 – A CAIXA DE FERRAMENTAS PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS NO WINDOWS 10



A HUMANIDADE NÃO É RUIM, APENAS DESINFORMADA.

Vai longe o tempo em que travamentos constantes e reinicializações aleatórias “inexplicáveis” infernizavam a vida dos usuários do Win9X/ME. Com o lançamento do XP ― edição que se tornou a mais longeva da história do Windows devido ao fiasco do Vista ―, a estabilidade do sistema foi aprimorada, e aumentou ainda mais no festejado Windows 7 (do Eight eu nem vou falar, já que foi um fiasco retumbante, tanto de crítica quanto de público), sem mencionar que o Windows 10, a despeito de alguns percalços iniciais, vem contabilizando mais e mais usuários satisfeitos a cada dia que passa.

Mas software é software, e mesmo o “melhor SO para PCs de todos os tempos” ― na avaliação da mãe da criança, naturalmente ― não está livre de um ou outro probleminha (ainda que a culpa nem sempre seja do Windows, e sim de incompatibilidades de hardware, drivers inadequados, aplicativos não suportados, e por aí afora, mas enfim...). Então, é bom saber que, além das ferramentas nativas destinadas a corrigir uma vasta gama de problemas, usuários do Windows 10 contam com o FIXWIN, que foi desenvolvido originalmente para o Seven e, depois receber uma série de ajustes e melhoramentos, passou a suportar também a mais nova edição do sistema.

As correções estão divididas em seis categorias: File Explorer, que disponibiliza soluções para problemas no Explorador de Arquivos; Internet & Connectivity, que soluciona problemas relacionados ao acesso à internet; Windows 10, para solucionar questões atinentes ao menu Iniciar e Windows Update; System Tools, que atua sobre as ferramentas nativas do sistema; Troubleshooters, que dá acesso direto às ferramentas do próprio Windows 10 para solução de problemas; e Additional Fixes, que apresenta uma série correções adicionais que não se encaixam nas demais categorias.

A ferramenta é gratuita, ocupa pouquíssimo espaço no disco (cerca de 500KB) e funciona como uma verdadeira varinha mágica, dada sua capacidade de solucionar anomalias que levam a maioria dos usuários de PCs a buscar ajuda especializada. Para saber mais e fazer o respectivo download, siga o link http://www.thewindowsclub.com/fixwin-for-windows-10.
Boa sorte a todos e até mais ler.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

WINDOWS – Correção de problemas com o PARAGON RESCUE KIT


O TEMPO É O SENHOR DA RAZÃO.

Inúmeros problemas podem deixar o PC inoperante, e ainda que o âmbito do software proporcione farta
gama de soluções possíveis, nem sempre é fácil encontrar a mais adequada, ou mesmo uma que funcione.
Via de regra, diante de um probleminha qualquer, muitos usuários cogitam da reinstalação do sistema, que é um processo trabalhoso e demorado – não a reinstalação propriamente dita, mas as atualizações, reconfigurações, personalizações, ajustes, adição de aplicativos e por aí afora, de modo que essa opção só deve ser levada a efeito se e quando tudo o mais falhar.
Sem prejuízo do que já discutimos sobre esse tema aqui no Blog – para conferir, digite deu pau, backup, disco de reparo, imagem do sistema ou termos afins no campo de pesquisas (vide ilustração)
–, vale lembrar que as soluções variam conforme a versão do sistema, e a possibilidade de elas funcionarem ou não depende da natureza do problema.

Observação: Quando o velho Win 98/ME empacava na inicialização, a gente forçava o modo de segurança e tentava reverter o quadro com o SCANREG (utilitário do DOS que exibia uma lista de backups do registro, organizadas por data e hora). No XP, que não conta com o SCANREG, o jeito era reiniciar o PC no modo seguro com prompt de comando, digitar windows\system32\restore\rstrui.exe, teclar Enter e tentar reverter o sistema a uma configuração anterior capaz de funcionar normalmente. No Seven, a restauração do sistema continua presente e não deixa de ser uma opção válida (caso ela não solucione o problema, clique aqui para conhecer outras soluções alternativas).

Com a possível exceção da pura e simples restauração do sistema, todas as demais ações – baseadas em ferramentas nativas ou atreladas ao disco de instalação do Windows ou a mídias de recuperação e outras que tais – são pouco amigáveis, e acabam levando o usuário a reinstalar o Windows ou a procurar ajuda especializada. Para piorar, visando ganhar tempo e poupar trabalho, muitos técnicos optam igualmente pela formatação do HD e reinstalação do sistema, sem nem mesmo criar um backup dos arquivos pessoais da vítima – digo, do cliente. Então, se perspectivas como essas lhe causam arrepios, não deixe de conhecer o freeware Paragon Rescue Kit.
Durante o processo de instalação, você deverá preencher um cadastro para receber por email o serial que ativa o programinha (não deixe de verificar se a mensagem não foi barrada pelo seu filtro anti-spam). De posse dos dados em questão, cole-os no campo correspondente, clique em Avançar e então grave o disco de recuperação ou crie um arquivo ISO para gravá-lo posteriormente (caso seu sistema esteja inacessível, realize esse procedimento em outro computador para queime a mídia e utilizá-la no seu).
O disco criado é inicializável, de modo que basta colocá-lo na gavetinha da leitora, ligar o PC e escolher a opção desejada. A primeira permite criar cópias de segurança de seus dados (sem iniciar o Windows). Teclando Enter, você terá acesso à estrutura de diretórios do seu HD, a partir da qual poderá copiar os arquivos que deseja salvar. A opção Boot Corrector serve para corrigir problemas nos arquivos de inicialização, registro e outros; Undelete Partition permite resgatar partições excluídas acidentalmente e Log Saver, para gravar relatórios de erros que podem ajudar um técnico ou usuário avançado a resolver o problema da sua máquina.

Boa sorte a todos e até mais ler.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

COMPUTADOR - TELA AZUL DA MORTE - PROBLEMAS E SOLUÇÕES

Se quiseres derrubar uma árvore na metade do tempo, passa o dobro do tempo amolando teu machado.

As temíveis telas azuis da morte ocorriam mais frequentemente no tempo do 9x/ME, conquanto ainda possam dar o ar da graça no XP e nas versões mais recentes do Windows. Para piorar, nem sempre é fácil identificar a origem do problema (se você desligar e religar o computador e a anormalidade se repetir de forma recorrente, clique aqui e aqui).

Observação: Se o “crash” ocorrer logo depois da instalação de um novo componente de hardware ou de um aplicativo qualquer, restabeleça o “status quo ante” e use o computador por alguns dias, para ver se o sistema estabiliza. Caso não tenha havido quaisquer modificações dessa natureza, desconfie da RAM. O Windows 7 tem sua própria ferramenta de diagnóstico de memória, mas se você continua fiel ao velho XP, o freeware Windows Memory Diagnostic é uma excelente alternativa.

Falando no Seven, vale lembrar que essa versão mantém um registro do que a Microsoft chama de “Stop Error” (“nome oficial” das temidas telas azuis); para interpretar esses dados, baixe o freeware BlueScreenView, que mostra quais drivers estavam rodando no momento da pane e aponta os possíveis suspeitos.
Falando em drivers, procure mantê-los sempre atualizados – para evitar a trabalheira inerente à atualização manual desses programinhas, baixe e instale o freeware SlimDrivers, que varre o sistema e aponta os itens que precisam de atualização (registre gratuitamente o programinha e ele se encarregará de baixar os novos drivers e instalá-los para você, tomando o cuidado de criar um ponto de restauração antes de cada atualização).

Abraços e até mais ler.