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segunda-feira, 12 de junho de 2017

NÃO É BOMBRIL, MAS TEM 1001 UTILIDADES

VIVENDO E APRENDENDO.

O tema foge um pouco ao nosso convencional, mas eu resolvi abordá-lo mesmo assim, porque muita gente tem esse produto “milagroso” e casa e só o utiliza para repelir umidade e desengripar parafusos.

O email que eu recebi com as dicas que reproduzo a seguir começava dizendo que alguém estava arrancando os cabelos ao ver que seu carro novinho em folha havia sido pichado com tinta em spray, e um vizinho lhe sugeriu remover a pichação com... WD-40. E funcionou: em questão de minutos as inscrições desapareceram e a pintura original da lataria ressurgiu como nova.

Esse produto, que é basicamente um óleo em spray, foi desenvolvido em meados do século passado por técnicos da San Diego Rocket Chemical Company, e teria sido batizado de WD-40 porque somente depois de 40 tentativas o resultado final foi alcançado. Verdade ou não, interessa dizer que, além de facilitar a soltura de porcas e parafusos, o dito cujo serve para:

― Prevenir a oxidação da prata, evitando que objetos feitos desse material fiquem escuros;
― Remover respingos de asfalto da lataria do carro;
― Lubrificar cordas de guitarras;
― Dar brilho a pisos sem deixá-los escorregadios;
― Repelir moscas e mosquitos;
― Limpar e restaurar quadros-negros;
― Remover manchas de batom;
― Remover sujeira e gordura de grelhas de churrasqueiras;
― Ajudar a desembaraçar cordões e bijuterias;
― Remover manchas de pias de aço inoxidável;
― Tirar manchas de tomate de roupas;
― Evitar oxidação em vasos de cerâmica;
― Tirar manchas de portas de box de banheiro;
― Disfarçar arranhões e riscos em pisos de cerâmica e mármore;
― Manter tesouras em boas condições de manuseio;
― Lubrificar dobradiças e fechaduras de portas e assemelhados;
― Remover marcas de sola de sapato do piso da cozinha;
― Remover merda de passarinho da lataria do carro (especialmente do teto e do capô, que são os alvos preferidos das aves quando o veículo fica estacionado debaixo de árvores);
― Lubrificar escorregadores (de playgrounds infantis);
― Eliminar barulhos de balanços (idem);
― Lubrificar trilhos de portas e janelas corrediças (e o mesmo vale para gavetas);
― Lubrificar (e facilitar a abertura) de guarda-chuvas;
― Limpar e restaurar o revestimento dos bancos (de couro, napa, courvin, etc.) e os painéis e consoles plásticos de automóveis (idem para os para-choques);
― Silenciar ruídos estranhos em ventiladores domésticos;
― Lubrificar rodas e catracas de bicicletas;
― Evitar mau contato em placas de circuito e lubrificar ventoinhas dos coolers do computador (só aplique o produto nos componentes internos do gabinete depois de remover totalmente a poeira e outros detritos que se acumulam com o uso normal do aparelho).

ÀS FAVAS COM AS FAVAS!

Se não serviu para mais nada, a palhaçada encenada no TSE ― não vejo outra maneira me referir à estapafúrdia decisão de não aplicar nenhum tipo de punição à chapa Dilma-Temer, a despeito de nunca, em toda a nossa história eleitoral, se viram tantas provas de maracutaias numa campanha ― e capitaneada pelo homem das favas mostrou como Direito e Justiça são coisas distintas e resgatou uma expressão que há muito caiu em desuso, quando, incomodado pelo protagonismo do, ministro Herman Benjamin, o presidente da Corte disparou: “Essa ação só existe graças ao meu empenho, modéstia às favas”.

Favas, como se sabe, são as vagens da faveira ― planta leguminosa cultivada em Portugal ― e, por extensão, às sementes comestíveis que se formam dentro delas. A expressão “favas contadas” ― que alude a um resultado certo, seguro ― remonta às eleições dos abades dos mosteiros medievais, onde os monges votavam colocando favas brancas e pretas na urna, e a apuração era feita mediante a contagem dessas favas (quem recebesse o maior número de favas brancas estaria eleito). “Mandar às favas”, por seu turno, significa algo como “parar de discutir e submeter a julgamento, a pleito, a votação”, mas também corresponde a uma maneira menos deselegante de mandar alguém à merda.

Como bem salientou Roberto Pompeu de Toledo em sua coluna na revista Veja desta semana, o site BBC Brasil rastreou nada menos que oito encontros fora da agenda oficial entre essas duas proeminentes figuras, desde que Temer assumiu a presidência da República até o início de abril. Cinco foram no Palácio do Jaburu, um deles com a presença de outras pessoas, e os demais, até onde se sabe, só entre os dois. Três deles foram num domingo, dia ideal para as conversas descansadas e sem interrupção, como exigem os encontros confidenciais. Numa ocasião festiva ― comemorava-se o aniversário do senador José SerraTemer foi à casa de Mendes, que, noutra oportunidade, também mandou às favas o escrúpulo de viajar com o amigo no avião presidencial. E para dissipar qualquer dúvida sobre a estreita relação entre os dois, ainda há a foto, no dia da posse de Mendes na presidência do TSE, em que ambos mandaram às favas os bons modos e trocaram cochichos com a mão na boca.  

De uma família que domina a política na sua cidade natal (Diamantino, no Mato Grosso), o ministro Gilmar Mendes é o tipo, não propriamente novo, mas sem dúvida aperfeiçoado, no Brasil, do alto magistrado dobrado em ardiloso político. Às favas a Lava-Jato ele não diz abertamente, mas é o que faz na prática ― ao condenar as alongadas prisões de Curitiba ou ao articular, em sociedade com os políticos, medidas legislativas que contenham os ânimos de promotores e policiais. É inútil procurar onde termina o magistrado e começa o político; ambos se imbricam e se confundem. Como versão acabada de juiz político, Mendes é tanto mais eficiente quanto capaz de revestir os ardis políticos da capa do vasto conhecimento jurídico de que, não se discute, é possuidor. Sua excelência encontrou em Herman Benjamin um adversário inteligente e ágil, mas que, nas maquinações da política, está, diante do presidente da Corte, mais ao desamparo do que cego em tiroteio.  

Por essas e outras, está correto dizer que o resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer eram favas contadas. Até as pedras portuguesas do Palácio do Planalto sabiam que o placar de 4 votos a 3 pela absolvição era líquido e certo.

E viva o povo brasileiro.

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quarta-feira, 7 de junho de 2017

O WINDOWS 10 AINDA MELHOR

MANIA DE GRANDEZA É A DESSES SUPLEMENTOS LITERÁRIOS QUE TÊM UM AVISO DIZENDO QUE É PROIBIDO VENDER SEPARADAMENTE.


Sempre que lança uma nova edição do Windows, a Microsoft procura vender a ideia de que o que já era bom ficou ainda melhor. Na prática, todavia, a teoria costuma ser outra, e nem todos os usuários têm a mesma percepção, até porque que algumas mudanças podem não agradar a muitos, como foi o caso do consumo exagerados de recursos do Windows 8 e do navegador Edge, dentre uma porção de outros exemplos.

O Windows nasceu em 1985, mas não como um sistema operacional autônomo, e sim como uma interface gráfica que rodava no MS-DOS (clique aqui para mais detalhes). E assim permaneceu até o lançamento do festejado Win95, que já dependia bem menos do DOS. Embora ainda não fosse o sistema pronto e acabado que se tornaria a partir da edição 98, ele trouxe inovações memoráveis ― como a tecnologia Plug’n’Play, o menu Iniciar e o Internet Explorer ― e vendeu barbaridades. 

Três anos depois, foi a vez do Win98, que chegou a ser considerado o melhor Windows de todos os tempos ― e era mesmo, pelo menos na sua época. Já o Windows Millennium Edition foi um fiasco retumbante de crítica e de público; ao contrário do XP, que conquistou os usuários e se tornou a edição mais longeva da história do Windows ― embora seu suporte estendido tenha sido suspenso em 2104, o velho guerreiro ainda comanda 140 milhões de máquinas mundo afora. 

O Vista foi outro mico; o Seven, outro sucesso; o Eight decepcionou, mas o 10 agradou ― e vem conquistando mais usuários a cada dia que passa: no mês passado, ele comemorou 500.000.000 instalações, embora precise “comer muito feijão” para atingir a ambiciosa meta de 1 bilhão de máquinas (que a Microsoft esperava alcançar já no primeiro ano com a estratégia do upgrade gratuito).

A despeito de alguns deslizes, o Ten ficou ainda melhor depois de dois updates abrangentes (Anniversary, de agosto do ano passado, e Creators, lançado dois meses atrás). Mas você pode obter resultados ainda melhores com alguns truques simples e reconfigurações fáceis de implementar, como veremos na próxima postagem.

Até lá. 

JULGAMENTO DA CHAPA DIMA TEMER JÁ NO SEGUNDO DIA

Assunto mais “quente” é a situação do presidente Temer no TSE, até porque a cassação da chapa vem sendo vista como a melhor solução para afastá-lo de maneira mais ou menos honrosa e causar o menor abalo possível à governabilidade do país. Na sessão de reabertura do julgamento, ontem à noite, marcada pela leitura do relatório com o resumo do processo, o ministro-relator Herman Benjamin recomendou a rejeição de quatro preliminares (que envolviam a impossibilidade do TSE cassar diploma do presidente, a extensão de uma das ações que foram aglutinadas na ação julgada nesta terça, a perda do objeto da ação em virtude da cassação pelo processo de impeachment, e a inversão de ordem de testemunhas), sendo seguido pelos demais ministros da Corte. A sessão foi retomada nesta manhã, quando deverão ser analisadas outras seis questões (para ler a íntegra da matéria, siga o link http://cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/caderno/janot-temer-henrique-alves-e-o-2-dia-de-julgamento-no-tse-125298.html).


LENHA NA FOGUEIRA QUE A QUADRILHA VAI DANÇAR

Antes de deixar o cargo, em setembro, Rodrigo Janot vai brindar o assim chamado “Quadrilhão” com denúncias contra 23 integrantes da organização criminosa, de Lula a Palocci, de Renan Calheiros a Jucá, passando por Cunha, Henrique Alves, Benedito Lira, Mário Negromonte; enfim, uma cáfila de políticos corruptos dos três principais partidos da base aliada do (igualmente corrupto) governo federal.

De acordo com a PGR, o PT, o PMDB e o PP se associaram para saquear os cofres públicos, formando uma teia criminosa única, mas com núcleos políticos diferentes, que dividiu entre seus membros as diretorias de Abastecimento, Serviços e Internacional de Petrobras.

O PT, por exemplo, tinha o controle da Diretoria de Serviços, comandada por Renato Duque; o PMDB controlava a área Internacional ― a cargo de Nestor Cerveró e Jorge Zelada ― e o PP, o setor de Abastecimento, dirigido por Paulo Roberto Costa.

No PT, quem exercia esse papel era o ex-tesoureiro João Vaccari, que já acumula penas que somam mais 33 anos de prisão. No PP, o principal arrecadador era o doleiro Alberto Youssef, que só está em prisão domiciliar devido a um acordo de colaboração premiada. No PMDB, esse papel era feito pelos lobistas Fernando Soares, Milton Lyra e Jorge Luz, que repassavam o dinheiro para os senadores e deputados peemedebistas.

Como se vê, tudo gente da melhor qualidade, de reputação ilibada e honestidade acima de qualquer suspeita. Enfim, dizem que o exemplo vem de cima. Considerando que foram e como agiram os três últimos presidentes da República, não dá para estranhar o comportamento dessa gentalha.

Leia a íntegra da matéria em http://istoe.com.br/o-quadrilhao-em-apuros/

Para encerrar, assista ao vídeo a seguir (são só 6 minutinhos, mais vale a pena ver).


Se você não estiver lendo a postagem diretamente no meu Blog, o link para o vídeo é: https://youtu.be/SXXzZXK22Ow

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

O SISTEMA BINÁRIO E A ÁLGEBRA BOOLEANA

O ESPERANTO É A LÍNGUA UNIVERSAL QUE NÃO SE FALA EM LUGAR NENHUM.

Computadores só entendem linguagem de máquina: mesmo quando trabalhamos com textos, figuras, músicas, vídeos, animações e comandos operacionais, eles manipulam e processam os dados na forma de zeros e uns (para mais detalhes, clique aqui e aqui).

O sistema binário (que é a base para a Álgebra Booleana) opera com apenas dois algarismos (0 e 1), embora seja possível codificar qualquer valor decimal dividindo-o sucessivamente por dois, marcando zero quando o resultado for exato e um se sobrar resto e, ao final, lendo esses zeros e uns de trás para diante, como se vê na figura acima, onde o decimal 45 resulta no binário 101101 (para saber mais, clique aqui).

Observação: Se você tem interesse nesse tema, não deixe de ler os artigos sobre Lógica Digital e Álgebra Booleana de Benito Piropo – um dos mais respeitados colunistas de informática do Brasil –, começando por este aqui. Se não for a sua praia, as considerações a seguir e as informações adicionais para as quais remetem os links que eu incluí no texto são suficientes para dar uma ideia elementar.

A Lógica Digital se baseia em operações onde VERDADEIRO e FALSO são os únicos valores possíveis, de modo que, para tomar decisões, o computador simplesmente gera equações lógicas e as resolve com auxílio das operações NOT, AND, OR, NAND, NOR e XOR. Para facilitar a compreensão, vou simplificar um exemplo usado pelo Mestre Piropo, no artigo cuja leitura eu sugeri linhas atrás:

Imagine que você resolve ir à praia, mas somente no caso de não chover. Então, a decisão (ir à praia) depende da condição (estar chovendo), o que resulta na equação lógica (vou à praia) = [NOT (estar chovendo)], onde o valor da condição (estar chovendo) pode ser verdadeiro ou falso. Se não chover, teremos (Está chovendo) = (FALSO), portanto [NOT (está chovendo)] = [NOT (FALSO)] = VERDADEIRO, e o resultado será (vou à praia) = VERDADEIRO (decisões mais complexas dependem da combinação de valores de duas ou mais condições, mas isso já é outra conversa).

O ideal seria seguir discorrendo sobre transistores e a possibilidade de combiná-los para criar dispositivos capazes de emular operações lógicas e tomar decisões, mas isso exigiria detalhar alguns aspectos básicos de eletrônica digital, o que foge aos propósitos e possibilidades desta postagem.

Um bom dia a todos e até a próxima.

A MORTE, A DEMAGOGIA E O PROSELITISMO POLÍTICO

Durante o velório da esposa, no último sábado, Lula proferiu um discurso emocionado, regado a lágrimas. É compreensível. Mesmo que a ex-primeira-dama já tivesse soprado sua 66ª velinha, fosse hipertensa, portadora de um aneurisma, sedentária e fumante, sua morte foi inesperada. Mas o imprevisto costuma ter voto decisivo na assembleia dos acontecimentos. E como a vida segue para quem fica, o show tem de continuar. Mais do que ninguém, o molusco abjeto sabe disso ― e se aproveita disso, como veremos mais adiante.

A imprensa concedeu ampla cobertura à desgraça que se abateu sobre o Clã Lula da Silva. Nas redes sociais, mensagens de solidariedade, pêsames e congêneres dividiram espaço com posts publicados por gente que não morre de amores por Lula, pelo PT ou por dona Marisa. Alguns resvalaram do mau gosto para o grotesco, o que é indesculpável, mas ainda assim compreensível.

Militantes de esquerda em geral e puxa-sacos em particular relembraram a infância pobre da falecida, que estudou somente até a 7ª série, começou a trabalhar aos 9 anos, enviuvou do primeiro marido aos 20, liderou a marcha pela libertação do segundo ― preso durante as greves do ABC no fim da década de 70 e começo da de 80 ―, costurou a primeira bandeira do PT, apoiou o comandante da ORCRIM nas campanhas; enfim, pintaram-na como uma Amélia melhorada, com a inteligência de Marie Curie, a abnegação de Madre Teresa, a têmpera de Margaret Thatcher e a fleuma de Hillary Clinton (no episódio Monica Lewinsky).

Curiosamente, porém, ninguém mencionou que essa “quintessência da virtude” deixou patente ― bem antes de o escândalo do mensalão vir à tona ― a notória incapacidade petista de separar o público do privado, mandando plantar no gramado do Alvorada um canteiro de flores vermelhas no formato da estrela símbolo do partido. Tampouco foi lembrado que ela ― muito convenientemente ― teria “fechado os olhos” (aqui metaforicamente) para o affair do marido com Rosemary Noronha (entendeu agora o que eu quis dizer com a “fleuma de Hillary”?).

Rose ― como a “segunda-dama” era chamada pelos puxa-sacos do sapo barbudo ― foi apresentada ao então líder sindical Lula pelo “cumpanhêro” José Dirceu. O “caso” teria começado na década de 90, mas só viria a público em 2012, quando a PF deflagrou a Operação Porto Seguro. Nesse entretempo, a moçoila acompanhou “O Chefe” ― ou “Deus”, como costumava se referir ao então presidente ― em pelo menos 32 viagens oficiais. Seu nome não constava do manifesto de voo e o casal não compartilhava a mesma suíte, naturalmente, mas ela ficava nos melhores hotéis, comia do bom e do melhor em restaurantes estrelados e, segundo Leo Pinheiro, recebia R$ 50 mil por mês da OAS (também a pedido do petista, o empreiteiro incluiu o marido da figura na folha de pagamento da empresa).

Quando a história ganhou notoriedade, o repórter Thiago Herdy e o jornal O Globo entraram na Justiça com um pedido de quebra do sigilo dos gastos de Rose no cartão corporativo da Presidência, mas o STJ empurrou a coisa com a barriga. Em 2014, quando o movimento “Volta, Lula” ganhou corpo, Dilma ― que “fez o diabo” para se reeleger ― ameaçou divulgar as despesas da concubina real, levando o petralha a recuar.

Observação: Segundo o jornalista Cláudio Humberto, do site Diário do Poder, os gastos com cartões corporativos no período de 2003 a 2015 somaram R$ 615 milhões (mais de R$ 51 milhões por ano), enquanto que, no último ano do governo FHC, a conta foi de “apenas” R$ 3 milhões. A farra chegou a tal ponto que um alto funcionário do Ministério das Comunicações chegou a pagar duas mesas de sinuca com o cartão corporativo, que também foi usado por seguranças da “primeira-família”, em SBC, para pagar equipamentos de musculação e materiais de construção para Lurian, filha de Lula.

Em setembro de 2013, o jornalista Augusto Nunes publicou em sua coluna: 

"Neste sábado, Lula completará 288 dias de silêncio sobre o escândalo que protagonizou ao lado de Rosemary Noronha. Ele parece ainda acreditar que o Brasil acabará esquecendo as bandalheiras que reduziram a esconderijo de quadrilheiros o escritório da Presidência da República em São Paulo. No mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório, a edição de VEJA tratará de reiterar que a memória da imprensa independente não é tão leviana. As revelações contidas nas quatro páginas tornarão mais encorpada e mais cinzenta a pilha de perguntas em busca de resposta. Por exemplo: quem está bancando os honorários do oneroso exército de advogados incumbido de livrar de punições judiciais a vigarista de estimação do ex-presidente? Num depoimento à Polícia Federal, Rose não conseguiu explicar como comprou o muito que tem com o pouco que ganha. De onde vem o dinheiro consumido pela tropa de bacharéis que cobram em dólares americanos? Lula sabe”. Segue um excerto da matéria: A discrição nunca foi uma característica da personalidade de Rosemary Noronha. Quando servia ao ex-presidente em Brasília, ela era temida. Em nome da intimidade com o “chefe”, fazia valer suas vontades mesmo que isso significasse afrontar superiores ou humilhar subordinados. Nos eventos palacianos, a assessora dos cabelos vermelhos e dos vestidos e óculos sempre exuberantes colecionou tantos inimigos — a primeira-da­ma não a suportava — que acabou sendo transferida para São Paulo. Mas caiu para cima. Encarregada de comandar o gabinete de Lula de 2009 a 2012, Rose viveu dias de soberana e reinou até ser apanhada pela Polícia Federal ajudando uma quadrilha que vendia facilidades no governo. Ela usava a intimidade que tinha com Lula para abrir as portas de gabinetes restritos na Esplanada. Em troca, recebia pequenos agrados, inclusive em dinheiro. Foi demitida, banida do serviço público e indiciada por crimes de formação de quadrilha e corrupção. Um ano e meio após esse turbilhão de desgraças, no entanto, a fase ruim parece ter ficado no passado. Para que isso acontecesse, porém, Rosemary chegou ao extremo de ameaçar envolver o governo no escândalo."

Voltemos ao discurso emocionado de Lula no velório da esposa. Ao se referir à investigação contra eles no âmbito Lava-Jato, sua insolência disse que ambos foram vítimas de injustiça, que a esposa morreu “triste com a maldade que fizeram com ela”, e que espera que “os facínoras que fizeram isso com ela um dia peçam desculpas” e blá, blá, blá. Confira um trecho do comício:

Se alguém tem medo de ser preso, este que está aqui, enterrando sua mulher hoje, não tem. Não tenho que provar que sou inocente. Eles que precisam dizer que as mentiras que estão contando são verdadeiras. Marisa foi mãe, foi pai, foi tia, foi tudo; eu e ela nunca brigamos. Marisa nunca pediu um vestido, um anel. Eu vou continuar agradecendo à Marisa até o dia que eu não puder mais agradecer, o dia em que eu morrer. Espero encontrar com ela, com esse mesmo vestido que eu escolhi para colocar nela, vermelho, para mostrar que a gente não tinha medo de vermelho quando era vivo, e não tinha medo de vermelho quando morre”.

Tocante? Para os sentimentaloides, talvez; para mim, não. E, pelo visto, nem para o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, para o economista e colunista Rodrigo Constantino, para a jornalista Joice Hasselmann ― que sintetizou de maneira irreprochável, neste vídeo de 6 minutos, o que eu penso da desfaçatez do viúvo que transformou esquife em palanque (e foi aplaudido pelos micos amestrados de costume) ― e tantos outros que leram nas entrelinhas a monstruosidade moral de um safardana nauseabundo, capaz de usar o AVC da mulher para fazer proselitismo político.

Não dá para ter dó de um desqualificado dessa catadura.

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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

WINDOWS 10 ― SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (Conclusão)

HOJE EM DIA, NINGUÉM É BONZINHO DE GRAÇA.

Prosseguindo de onde paramos no capítulo anterior, a tela de Configurações do Windows 10 oferece, a partir da opção Recuperação, duas opções (Restaurar o PC e Inicialização avançada). Na primeira delas, clicamos no botão Introdução, que convoca uma caixa de diálogo com suas possibilidades: Manter meus arquivos ou Remover tudo.

Neste ponto, cabe abrir um parêntese: 

Até não muito tempo atrás, os fabricantes de PCs forneciam os arquivos de instalação do sistema operacional em mídia óptica. Na pré-história da computação pessoal, aliás, era o próprio usuário quem instalava e configurava o Windows, inicialmente a partir de uma coleção de disquetes e, posteriormente de um CD-ROM ― que tanto podia ser idêntico ao disco de instalação vendido “em caixinha” (FPP) pelas lojas parceiras da Microsoft quanto uma versão personalizada pelo fabricante, que, além dos drivers da placa-mãe, chipset, dispositivos e periféricos, costumava incluir diversos aplicativos (a maioria deles freeware ou Trial). De uns tempos a esta parte, no entanto, a mídia óptica deixou de ser fornecida, e os arquivos para reverter o software do computador às configurações originais de fábrica passaram a vir armazenados numa partição oculta, criada no disco rígido especialmente para essa finalidade. Para saber mais, reveja esta postagem

Fecho o parêntese.  

A escolha da modalidade de reinstalação irá depender daquilo que você pretende obter com o processo. A segunda opção, como o nome sugere, reverte o sistema à configuração original de fábrica e inclui a formatação da unidade lógica ― resultando, consequentemente, no apagamento de todos os dados. Já a primeira, menos invasiva, preserva seus arquivos, configurações e preferência pessoais, mas não é tão eficaz na neutralização de vírus e outros possíveis problemas que o tenham levado a reinstalar o Windows.

Depois de sopesar os prós e os contras das opções de reinstalação, escolha a que melhor lhe convier e siga as instruções na tela. “Manter meus arquivos” irá reinstalar o Windows 10, remover os aplicativos, atualizações e drivers que você instalou e desfazer as reconfigurações que você implementou, mas preservará  seus arquivos pessoais. Ao final, rode o Windows Update para instalar todas as atualizações críticas e de segurança disponibilizadas pela Microsoft refaça as personalizações que porventura não tenham sido mantidas.

Observação: Note que recorrer à primeira opção não o desobriga de criar previamente cópias de segurança dos arquivos importantes e de difícil recuperação (mais informações nesta postagem).

No caso de seu PC ter vindo com o Windows 10 instalado de fábrica, os aplicativos adicionados pelo fabricante do aparelho serão automaticamente reinstalados. Já os demais programas terão de ser instalados novamente, seja a partir das mídias respectivas, seja mediante novo download feito a partir dos sites dos desenvolvedores ou de repositórios de software como BaixakiSuperdownloads, Gr@tis, FileHippoDownload.com, etc.

Observação: Não se preocupe em incluir no backup os arquivos de instalação desses aplicativos, pois é bem provável que eles estarão desatualizados quando você precisar reinstalá-los. Faça apenas uma lista daquilo que realmente é importante para você e baixe novamente os programinhas. Assim, fica tudo atualizado e, de quebra, livra seu sistema de uma porção de inutilitários que você porventura instalou pelo simples fato de eles serem gratuitos.

Era isso, pessoal. Espero que tenham gostado.

Dona Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Lula, foi internada no Hospital Sírio-Libanês. Até onde se sabe, o motivo foi um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.

Até o momento em que eu escrevi este texto, a assessoria de imprensa do Instituto Lula não havia se pronunciado, mas o hospital já teria confirmado a notícia, embora sem entrar em detalhes sobre o estado de saúde da paciente.

Do nada, sem motivo algum, veio-me à memória a prisão de Guido Mantega, em setembro do ano passado, que ganhou especial destaque na mídia por acontecido no Hospital Albert Einstein, onde a mulher do petralha estava sendo submetida a um procedimento cirúrgico.

Lula já está no hospital.

Dizem que o mundo gira, a vida descreve círculos e determinadas situações tendem a se repetir. Será? 

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quarta-feira, 18 de maio de 2016

HACKER DE MENTIRINHA

MADRUGA E VERÁS, TRABALHA E TERÁS.

Como você já deve ter reparado, filmes que envolvem hackers e assemelhados costumam mostrá-los batucando no teclado como se estivessem possessos, e conforme as letras verdes preenchem o negro da tela, seus sorrisos diabólicos vão se alargando até que... voilà, surge o escudo do FBI, da CIA, da Casa Branca ― ou seja lá do que for ― com a mensagem de acesso concedido.

Para simular esse efeito e impressionar a namorada ou o chato do seu cunhado, digite (dissimuladamente) o URL http://hackertyper.com/ na barra de endereços do navegador, tecle Enter e, em seguida, pressione F11 (para que a janela seja exibida em tela cheia). Aí é só digitar freneticamente qualquer frase que lhe vier à cabeça ou pressionar aleatoriamente quaisquer teclas e conferir o resultado.

Até a próxima.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

WINDOWS 10 ― ÁREA DE TRABALHO

O QUE ME PREOCUPA NÃO É O GRITO DOS MAUS. É O SILÊNCIO DOS BONS.

O menu Iniciar foi criado quando o Windows passou de interface gráfica baseada no MS-DOS à condição de sistema operacional autônomo ― com o lançamento do WIN95 ―, e mantido em todas as demais versões lançadas até 2012, quando a Microsoft simplesmente resolveu “quebrar a corrente do bem” e eliminar do Windows 8 tanto o menu em questão quanto o botão que lhe dá acesso (tradicionalmente exibido na extremidade esquerda da barra de tarefas). E como quebrar correntes costuma trazer má-sorte (ou pelo menos é isso que reza o folclore da Web), o Eight se revelou um fiasco de crítica e de público, mesmo depois de ser acochambrado para se tornar mais amigável quando operado via teclado e mouse (versão Eight.1).

Ciente de que “errar é humano, mas persistir é burrice”, a empresa de Redmond reincorporou o menu Iniciar no Windows 10. Como nas edições 7 e anteriores, basta clicar no ícone à esquerda da barra de tarefas ou pressionar a tecla com o logo do sistema para convocar o dito-cujo, que, dentre diversos aprimoramentos, passou a exibir blocos dinâmicos configuráveis ― inicialmente, isso pode causar certa estranheza, mas a gente logo percebe que eles são bastante úteis. E, claro, continuam presentes a lista Todos os aplicativos e os atalhos para outros locais no computador, tais como Explorador de arquivos (como foi rebatizado o Windows Explorer) e Configurações (que dá acesso ao conteúdo do Painel de Controle).

Observação: Falando em Painel de Controle, quem gosta de ter amplo acesso aos ajustes do computador ficará feliz em saber que continua sendo possível usar o “Modo de Deus”, que concentra mais de 200 configurações em uma única pasta. Para tanto, dê clique direito num ponto vazio da sua área de trabalho, clique na setinha à direita de Novo, selecione Pasta, dê um clique direito na nova pasta e renomeie-a como XXX.{ED7BA470-8E54-465E-825C-99712043E01C} ― substitua os "XXX” pelo nome que você quiser, mas mantenha o ponto e os caracteres entre as chaves. Feito isso, feche a janelinha, dê duplo clique sobre o ícone e confira o resultado.

Como no Seven, o menu Executar não é exibido por padrão na lista de atalhos do menu Iniciar, embora possa ser convocado facilmente através do atalho de teclado Win+R. Para facilitar o acesso, podemos fixá-lo no menu Iniciar (onde ele será exibido como um novo bloco) ou na barra de tarefas, bastando digitar “executar” (sem aspas) na caixa de pesquisa, dar um clique direito sobre a entrada que será exibida na lista e escolher a opção desejada.

Observação: Diferentemente do Windows 8, o TEN não oferece uma maneira simples e intuitiva, via interface do sistema, para a gente reverter o menu Iniciar ao modo de exibição “clássico”. Talvez seja possível fazê-lo editando o Registro manualmente ou usando alguma ferramenta de Tweak, mas eu ainda não tentei, de modo que vamos deixar essa conversa para outra oportunidade.

Antes de encerrar, uma ressalva: alguns usuários repararam que, depois de realizar o upgrade para o Windows 10, não conseguiam abrir o menu Iniciar pelas vias convencionais. No mais das vezes, isso decorria de incompatibilidades com determinados drivers ou aplicativos (como o antivírus Kaspersky), de modo que bastava atualizar o driver problemático ou remover o aplicativo suspeito para que tudo solucionar o problema. No entanto, é bom saber como criar um atalho para o menu Iniciar na área de trabalho, just in case. Interessado? Então clique aqui e siga os passos do tutorial. 

Por hoje é só, gente. Abraços e até a próxima.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

AINDA O TECLADO E O BLOQUEIO DO WHATSAPP POR 48 HORAS

TODO AMOR É ETERNO. SE NÃO FOI ETERNO, NÃO ERA AMOR.

Vimos no post anterior sobre algumas “sutilezas” do teclado, que, como dito, é o principal dispositivo de entrada de dados do computador desde as mais priscas eras — até porque o mouse surgiu depois e só se tornou popular bem depois, com o advento da interface gráfica em sistemas e aplicativos. Seja como for, muita gente prefere o teclado ao mouse para comandar o PC, valendo-se de miríades de “atalhos” (combinações de duas ou mais teclas pressionadas sequencialmente ou em conjunto), conforme eu já tive oportunidade de comentar em outras postagens.

Sem embargo da ampla lista de atalhos que eu apresentei nesta postagem (e em diversas outras, como você pode conferir lá no meu Blog inserindo termos-chave como “atalho” ou “atalho de teclado” no campo de buscas), não custa oferecer, aqui, uma relação revista e atualizada. Mas vale frisar que esse expediente só trará bons resultados se você memorizar as combinações de teclas. Então, anote as que mais lhe interessarem e passe a utilizá-las sempre que possível, até que a digitação se torne automática.

Os atalhos a seguir funcionam em dispositivos ABNT 2 (padrão para o português brasileiro) ou modelos importados devidamente configurados.
Observação: Para configurar seu teclado, abara o Painel de Controle, selecione a categoria RELÓGIO, IDIOMA E REGIÃO, clique em TECLADOS E IDIOMAS > REGIÃO E IDOMA > TECLADOS > ALTERAR TECLADOS e faça os ajustes desejados.

Passemos à lista de atalhos, lembrando que uma vírgula entre duas teclas indica que elas devem ser pressionadas sequencialmente, ao passo que o sinal de adição sugere o pressionamento conjunto, ou seja, manter a primeira tecla premida enquanto a segunda é pressionada (e as subsequentes, se houver):

Ctrl+Alt+Tab convoca o alternador de janelas, que exibe uma telinha com os programas que estão em execução naquele momento.
Ctrl+Shift+N abre uma janela para navegação anônima no Google Chrome (desde que o browser esteja sendo executado, naturalmente; clique aqui para saber mais sobre navegação in-private).
Ctrl+Alt+P faz o mesmo que o atalho anterior, mas nos navegadores Mozilla Firefox e Microsoft Internet Explorer.
Ctrl+T abre uma nova aba no navegador (funciona nos três programas retrocitados).
Ctrl+Alt+Del abre a central de segurança do Windows e permite bloquear o computador, fazer logoff, trocar usuário, alterar senhas e acessar o Gerenciador de Tarefas
Ctrl+Tab permite alternar entre as janelas do navegador (funciona tanto no Chrome, quanto no Firefox e no Internet Explorer).
Ctrl+Esc abre o menu Iniciar.
Alt+F4 fecha uma janela ou encerra um aplicativo
Shift+F3 alterna entre maiúsculas e minúsculas o texto selecionado num arquivo do MS Word (pressionando uma terceira vez esse atalho, você mantém maiúscula apenas a primeira letra de cada palavra.
Ctrl+F abre a caixa de pesquisas por palavras-chave em diversos navegadores e programas.
Ctrl+N abre outra instância — exibida como uma nova página — do navegador (Chrome, Firefox e Internet Explorer).
F1 Aciona a ajuda/suporte na maioria dos aplicativos.
F3 Abre a caixa de pesquisas do navegador.
PrtScr captura um “instantâneo” da tela (que pode ser colado num documento do Word ou arquivo criado no Paint ou outro editor de imagens qualquer).
Alt+PrtScr faz o mesmo que PrtScr, mas limita a captura ao elemento exibido em primeiro plano.
Windows+L bloqueia o computador de forma rápida e impede o acesso ao sistema sem que a senha de um usuário cadastrado seja fornecida. Ideal quando você precisa se afastar por algum tempo da máquina e não quer deixar os arquivos à vista dos curiosos de plantão.
CTRL+A ou CTRL+T seleciona todo o texto na barra de endereços do navegador, em sites e nos mais diversos programas (no Word, use o Ctrl+T).
Ctrl+C e Ctrl+V executam as mesmas funções dos menus Copiar e Colar, respectivamente.
Ctrl+Z desfaz a última ação (é útil para recuperar textos apagados).
Ctrl+Shift+Del convoca a janela que permite limpar o cache do navegador (Chrome, Firefox e Internet Explorer).
Shift+Del apaga um item qualquer sem encaminhá-lo para a lixeira (use com moderação, pois a recuperação é possível, mas nem por isso fácil).
Win+Break exibe a janela das Propriedades do Sistema.
Win+D minimiza todas as janelas abertas.
Wind+R abre o menu Executar.

Haveria muitos outros atalhos a sugerir, naturalmente, mas há casos em que menos é mais. Então, vamos ficar com esses, pelo menos por enquanto. Escolha os que lhe parecerem mais interessantes, anote-os num post-it, cole na moldura do monitor, faça um esforço para utilizá-los sempre que possível e ao cabo de algumas semanas você estará economizando tempo e cliques do mouse.

Abraços e até a próxima.

EM TEMPO: Alguém resolveu calar o bico do irritante passarinho que pia quando os usuários do WHATSAPP recebem novas mensagens. A medida judicial foi imposta sob pena de uma multa diária cujo valor não foi revelado, e o autor da ação que originou o bloqueio — que passou a valer a partir da 00h00 desta quinta-feira e deve se estender por 40 horas — está sendo mantido sob sigilo. Se você não é capaz de viver sem esse aplicativo, bem, 48 horas passam depressa. Demais disso, é possível recorrer a diversas alternativas para não ficar “incomunicável” (como se não fosse possível realizar chamadas por voz ou recorrer ao velho SMS). Anote aí:


Viber (https://www.viber.com/pt/): permite troca de mensagens, vídeos e imagens em uma plataforma simples e intuitiva. 

Hangouts (https://hangouts.google.com/): dá ao usuário a opção de bater papo pela rede social Google+ e recentemente adicionou o serviço de trocar de SMS. Está disponível para Android, IOS e computadores, mas só é possível trocar mensagens com usuários do Google. 

Skype (www.skype.com/pt-br/): uma excelente opção para conversar por texto. Com a possibilidade de trocar mensagens individuais ou em grupo, o Skype só peca no excesso de propagandas em sua interface. 

KaKaoTalk (www.kakao.com/talk): permite trocar mensagens de texto, voz, imagens, nota de áudio, compartilhar eventos e contatos, além de sincronizar os números da agenda telefônica do usuário e adicioná-los automaticamente a lista do app. 

Line (line.me/pt-BR): permite trocar mensagens de voz e de texto com simpáticos stickers exclusivos - pena que não mostre quando um amigo está online. 

Kik Messenger (www.kik.com): oferece troca de mensagens de texto, voz e imagens instantaneamente, e está disponível para Android, IOS, Windows Phone. 

WeChat (www.wechat.com/pt/): além de trocar mensagens de texto, imagens, chamadas de voz e de vídeo, o app permite passar o tempo com jogos disponíveis na plataforma e tem a função "Olhar ao Redor", que localiza pessoas próximas. 

GroupMe (https://groupme.com/): ótimo para quem curte juntar os amigos em uma grande conversa, pois ele sincroniza contatos da agenda para ajudar a criar grupos, mas não permite abrir um bate-papo individual. 

Facebook Messenger: permite trocar mensagens de texto, voz e emoticons divertidos, mas só entre usuários que tenham conta na rede social. Versões para Android (http://goo.gl/2BBla1), iOS (http://goo.gl/f7KSUU) e Windows Phone (http://goo.gl/TlnEv3)  

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

PROCURANDO CONTEÚDO ADULTO? ENTÃO VOCÊ PRECISA CONHECER O BOODIGO

REATAR UMA RELAÇÃO É COMO COMPRAR UM CARRO QUE JÁ FOI SEU, PORQUE ELE VEM COM OS MESMOS DEFEITOS, SÓ QUE MAIS RODADO.

Serviços como o Google, o Bing e outros que tais são ótimos para fazer pesquisas na Web, mas costumam bloquear buscas de conteúdo adulto ou apresentar algumas páginas que não correspondem exatamente tema desejado.

Como aqui ninguém é criança para ser tutelado (já bastam políticos como os que, no Espírito Santo, criaram leis proibindo colocar saleiros em mesas de restaurantes), o Boodigo não só facilita as buscas, mas também exclui dos resultados das buscas links com pragas digitais e filmes pirateados.

Nenhum dado dos usuários é armazenado no site, que também dispensa cadastro e não grava “cookies” ou qualquer outro arquivo capaz de rastrear o internauta que realizou a pesquisa.

Fica aqui a sugestão.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

WINDOWS 10, MICROSOFT EDGE E O DIABO QUE CONHECEMOS

BETTER THE DEVIL YE KEN, THAN THE DEVIL YE DON'T

Não sei se a estratégia de marketing usada pela Microsoft para impulsionar a adoção do Windows 10 — mediante o upgrade gratuito para usuários das versões 7 e 8 — vem correspondendo às expectativas da empresa (fala-se em algo em torno de 110 milhões de upgrades realizados até agora). Eu, particularmente, ainda não me animei a fazer a evolução, a despeito das insistentes “convites” que recebo nesse sentido. E parece que não estou sozinho nessa. Senão, vejamos:

De acordo com o site ZDNet, diversos usuários vêm relatando que esses “lembretes” deixaram de oferecer uma opção para declinar do upgrade e, para piorar, que não conseguem retornar às versões anteriores depois que a nova é instalada (vale frisar que até agora isso não aconteceu comigo). A “mãe da criança”, afirma que o “problema” se deve a uma atualização recente disponibilizada pelo Windows Update, que coloca a atualização como padrão, o que isso já está sendo corrigido. Vamos aguardar para ver que bicho vai dar.

Falando em medidas impositivas, o EDGE — navegador de internet criado com o propósito de reconquistar usuários do Chrome e do Firefox — vem causando polêmica, conforme noticiado pelo The Verge, pois build 10568 do novo sistema exibe uma caixa de diálogo com a mensagem “Dê uma chance ao Microsoft Edge” quando o usuário tenta configurar outro browser como padrão. Vale lembrar que, na época do lançamento do Windows 10, no final de julho, o CEO da Mozilla, desenvolvedora do Firefox, chegou a publicar uma carta aberta criticando a postura da Microsoft no caso. Enfim, quem pode mais chora menos, e o jeito é esperar para ver que bicho vai dar.

Antes de concluir, volto rapidamente à adoção (ou não adoção, melhor dizendo) do TEN para relembrar que, conforme eu já disse em diversas oportunidades, a migração para uma nova edição de um sistema operacional — que é o “software-mãe” de um computador — não deve ser feita assim que ela seja lançada comercialmente, já que uma infinidade de “bugs” (erros de programação, brechas de segurança e outros probleminhas que tais) costuma ser corrigida a posteriori. E como “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”, melhor não ir com muita sede ao pote.

Em abono dessa tese, este link traz no mínimo 10 razões importantes para desestimular os mais afoitos, que podem ser resumidas pela seguinte frase: “BETTER THE DEVIL YE KEN, THAN THE DEVIL YE DON'T” (ou “melhor ficar com o diabo que conhecemos do que com o que não conhecemos”, numa tradução livre).

Um ótimo dia a todos e até a próxima, se Deus quiser.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O GOOGLE CHROME ESTÁ LENTO OU INSTÁVEL? VOCÊ NÃO ESTÁ CONSEGUINDO DESINSTALAR UM APLICATIVO? VEJA AQUI O QUE FAZER.


EXISTEM TRÊS COISAS QUE NÃO PODEM SER ESCONDIDAS POR MUITO TEMPO: O SOL, A LUA E A VERDADE.

A dica a seguir se propõe a mostrar como solucionar problemas com o Google Chrome, que, embora seja um excelente navegador de Internet, tem o "mau hábito" de passar a consumir muita memória e/ou se tornar lento e instável sem qualquer razão aparente. (O Google afiram que o problema foi solucionado na versão mais recente do browser, mas como na prática a teoria costuma ser outra, não custa saber como proceder, se necessário).

Observação: Depois de vencer a assim chamada "Guerra dos Browsers", o festejado MS Internet Explorer criou fama e deitou na cama, como se costuma dizer, até que, por uma série de fatores que agora não vem ao caso detalhar, acabou sendo superado pelo Chrome e não pelo Mozilla Firefox, que seu principal concorrente (veja mais detalhes nesta postagem), que assumiu a dianteira em maio de 2012 e então só fez crescer na preferência dos internautas.

Via de regra, a melhor maneira de você domar um aplicativo mal-comportado consiste em remover e reinstalar o dito-cujo, embora seja recomendável, antes, fechar e abrir o programa e, se não resolver, reiniciar o computador. Se nem assim você obtiver o resultado desejado, aí, sim, deve partir para o "tratamento de choque". No entanto, não custa esgotar as opções menos drásticas, que, no caso específico do Chrome, são as seguintes:

Primeiramente, habilite a extensão gratuita THE GREAT SUSPENDER, que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em animação suspensa as que estão ativas. Para tanto, pressione o botão que exibe três traços horizontais, na extremidade direita da barra de endereços, clique em Mais ferramentas > Extensões > Obter mais extensões e pesquise por great suspender. Quando localizar a extensão, clique sobre ela e em Usar no Chrome. Concluída a instalação (que demora poucos segundos), reinicie o navegador e clique no novo ícone que irá surgir à esquerda da barra de endereços (oriente-se pela figura que capeia esta postagem). No menu suspenso, selecione configurações e ajuste o tempo de inatividade da página que, por padrão, é de 1 hora, mas você pode alterar para o mínimo de 20 segundos o máximo de 3 dias (sugiro algo entre 30 segundos e 1 minuto).

Caso seu browser continue a apresentar problemas, torne a pressionar o botão de configuração (aquele dos três traços), selecione a opção Configurações, role a tela até o final e clique em Mostrar configurações avançadas. Desça então a barra de rolagem até o último item, logo após a seção Sistema, clique em Redefinir configurações do navegador e confirme quando solicitado. Isso irá limpar todos os dados armazenados, desativar as extensões e redefinir as páginas e abas iniciais com as configurações-padrão. Se o browser voltar a funcionar direitinho, você poderá acionar novamente os apps através da aba de extensões.

Se realmente for necessário desinstalar o navegador, encerre-o, abra o Gerenciador de Tarefas do Windows (basta dar um clique direito num ponto vazio da barra de tarefas e selecionar Iniciar Gerenciador de Tarefas), clique na aba processos e vasculhe a lista em busca de alguma entrada identificada como chrome.exe. Se encontrá-la, dê um clique direito sobre ela e, no menu suspenso, selecione Finalizar Arvore de Processos e confirme quando solicitado. Proceda então à remoção do aplicativo através do desinstalador nativo do Windows ou de ferramentas como o Revo Uninstaller ou o IObit Uninstaller, que, como dito em outras oportunidades, fazem um serviço mais completo.

Por último, mas nem por isso menos importante, se você tiver problemas para desinstalar um aplicativo (seja o Chrome, seja outro programa qualquer), experimente proceder à remoção depois de reiniciar o computador no modo de segurança (para saber o que é, como acessar e como instalar/remover programas no modo de segurança, leia a dupla de postagens iniciada por esta aqui).

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira, mas com um enfoque um pouco diferente do habitual:

Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entra na sala e pergunta o nome de um aluno sentado na primeira fila.

- Chamo-me Nelson, senhor – responde o estudante.

- Saia de minha aula e não volte nunca mais! – grita então o professor.

Nelson se levantou rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Os demais alunos se assustaram, mas nenhum deles se manifestou.

- Agora, sim, vamos começar! – retoma o professor. - Para que servem as leis?

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade – responde alguém, timidamente.

- Não! - contesta o professor.

- Para cumpri-las.

- Não!

- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.

- Não! Será que ninguém sabe responder essa pergunta?

- Para que haja justiça - diz uma garota, com a voz quase inaudível.

- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?

Ainda que incomodados com a postura do mestre, alguns responderam:

- Para salvaguardar os direitos humanos; para diferenciar o certo do errado; para premiar a quem faz o bem...

- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta: eu agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"

Podia-se ouvir uma mosca, se uma mosca ousasse quebrar o silêncio.

- Quero uma resposta decidida e unânime!

- Não! - responderam todos, a uma só voz.

- Quer dizer que eu cometi uma injustiça?

- Sim!

- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de protestar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vou buscar o Nelson - disse. Afinal, ele é o professor, eu sou apenas um aluno de outra turma.

Bom final de semana a todos e até a próxima, se Deus quiser.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

REGISTRO DO WINDOWS ─ PARQUE DE DIVERSÕES OU CAIXA DE PANDORA?


DUAS COISAS SÃO INFINITAS: O UNIVERSO E A ESTUPIDEZ HUMANA.

Desde que o mundo é mundo o Windows "esconde" um vasto leque de possibilidades nos meandros do seu Registro. Entretanto, como a edição manual desse importante banco de dados dinâmico (que o sistema consulta a cada inicialização, modifica no decorrer da sessão e salva ao final, com as respectivas alterações) pode facilmente comprometer a estabilidade do computador ─ ou mesmo impedi-lo de reiniciar, em certos casos ─, é enfaticamente recomendável que você não faça qualquer modificação sem antes criar um ponto de restauração e um backup da chave do Registro que será manipulada durante o processo.

Observação: Sempre que trocamos o plano de fundo da Área de Trabalho, modificamos as propriedades da Barra de tarefas ou implementamos qualquer outro ajuste no Windows, estamos editando o Registro, embora de forma indiretas, pois as modificações procedidas através dos menus da interface gráfica ou dos miniaplicativos do Painel de Controle.

Se, para usuários avançados, o Editor do Registro é um parque de diversões, para os menos experientes ele é a versão revista e atualizada da Caixa de Pandora ─ onde, segundo a mitologia grega, Zeus teria trancafiado todos os males do mundo. ─, razão pela qual a Microsoft achou por bem não lhe facultar acesso via Menu Iniciar ou Painel de Controle (para convocar esse editor, deve-se digitar regedit na caixa do Menu Executar e clicar em OK).

Observação: O Menu Executar permite acionar programas, abrir documentos e pastas e acessar websites sem que seja preciso trilhar caminhos muitas vezes tortuosos. Não obstante, no Seven, a Microsoft deixou de incluí-lo no Menu Iniciar – talvez porque a caixa Pesquisar programas e arquivos ofereça praticamente a mesma funcionalidade. Assim, se você acha incômodo convocá-lo através da combinação de teclas Win+R, abra o Painel de Controle, clique em Aparência > Barra de Tarefas e Menu Iniciar > Personalizar o Menu Iniciar, selecione a aba Menu Iniciar, pressione o botão Personalizar, marque a caixa de seleção Comando Executar, dê OK e veja que a entrada em questão foi incluída na coluna direita do Menu Iniciar.

Se você não gosta de "viver perigosamente", saiba que é possível editar o Registro mais facilmente e com maior segurança utilizando as assim chamadas "ferramentas de tweak".  Nos tempos áureos do XP, o Tweak-UI, que integrava os festejados XP Power Toys , era sopa no mel, mas, lamentavelmente, ele não é suportado pelo Seven. Por outro lado, não faltam programinhas de terceiros, inclusive gratuitos, que preenchem satisfatoriamente essa lacuna.

Um bom exemplo é o Tewk-Me (compatível com as versões XP, Vista e 7 do Windows), que disponibiliza várias opções de ajustes divididas em diversas áreas – Windows, Internet Explorer, Windows Media Player, Performance, Segurança, Controle de Contas, Aero e Windows update – e acompanhadas de informações detalhadas sobre as mudanças e seus respectivos efeitos.

Outras opções dignas de nota são o Tweak-7, o TweakNow WinSecret, o TweakNow PowerPack, o Windows 7 Manager, o Glary Utilities e o Quick Config. Escolha a que achar melhor e bom proveito.

Abraços e até mais ler.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

WINDOWS 7 - FECHANDO ESTE CICLO DE DICAS, TRUQUES E MACETES

DÊ UM PEIXE A UM HOMEM E ELE O COMERÁ. ENSINE-O A PESCAR E ELE FICARÁ O DIA INTEIRO TOMANDO CERVEJA À BEIRA DO RIO.

  • Pousando o ponteiro do mouse sobre os botões da barra de tarefas que correspondem aos aplicativos ativos, você visualiza pequenas miniaturas que dão uma ideia aproximada do conteúdo das janelas. Para aumentar o tamanho dessa representação, abra o editor do Registro do Windows (basta digitar regedit no menu Executar e teclar Enter), navegue até HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\CurrentVersion\Explorer\Taskband, clique com o botão direito num ponto vazio do porção direita da tela, crie um novo valor DWORD com o nome MiniThumbSizePx, dê duplo clique sobre ele, selecione Decimal, configure como 300, encerre o editor e reinicie o computador.
  • Para navegar via teclado pelos botões que representam os aplicativos na barra de tarefas, é só pressionar e liberar as teclas Windows+T e usar as setinhas (direita e esquerda) que ficam próximas ao bloco numérico do teclado. Caso queira executar um aplicativo, tecle Enter quando ele estiver selecionado.
  • Se você clicar em qualquer dos ícones da barra de tarefas que representam aplicativos abertos, suas janelas serão exibidas ou ocultadas, mas se o clique for dado com botão central do mouse (scroll), uma nova janela do programa se abrirá. Supondo que seu mouse não dispõe do botão do meio, você pode obter o mesmo resultado mantendo a tecla Shift pressionada enquanto clica com o botão direito sobre o ícone do aplicativo cuja nova janela deseja abrir.
  • Esta dica já tem cabelos brancos, mas muita gente ainda não a conhece: caso você precise se ausentar por um breve período e não quer dar moleza para os abelhudos de plantão, pressione a combinação de teclas Win+L. Isso fará com que a tela inicial seja exibida, solicitando uma senha de logon válida para liberar o acesso ao sistema (desde que você tenha habilitado essa exigência no seu plano de energia, naturalmente). Note que nada será alterado nesse entretempo; quando você cumprir a exigência, terá sua área de trabalho de volta, do jeitinho que a deixou.
  • Um clique direito sobre o botão de qualquer programa aberto na barra de tarefas abre um considerável leque de opções. Experimente com o seu navegador, por exemplo, e veja como fica fácil tornar a acessar os sites mais visitados, reabrir páginas fechadas recentemente ou mesmo abrir uma nova janela normal ou anônima (as opções e respectiva nomenclatura variam um pouco de um browser para outro, mas as opções em si são basicamente as mesmas no IE, Chrome e Firefox). Se preferir, você pode acessar essas listas de atalhos dando um clique normal (esquerdo) no botão desejado e movendo o cursor para cima.
E como hoje é sexta-feira:


Bom final de semana a todos e até segunda, se Deus quiser.