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quinta-feira, 4 de maio de 2017

ADEUS, WINDOWS VISTA ― QUE A TERRA LHE SEJA LEVE

QUEM NÃO MUDA DE CAMINHO É TREM.

 Costumo dizer que a Microsoft sempre deu uma no cravo e outra na ferradura. Para não fazer como no julgamento da chapa Dilma-Temer pelo TSE ― onde resolveu-se reabrir a fase de instrução do processo e convocar novas testemunhas (talvez queiram ouvir Adão, Eva e a Serpente, como salientou o relator Herman Benjamin), vou relembrar apenas que o Windows nasceu na década de 80 como uma interface gráfica que rodava sobre o DOS, foi promovido a sistema operacional autônomo em 1995 e se consagrou mundialmente na versão 98 ― que muitos saudosistas consideram a melhor de todos os tempos.

WinME foi um fiasco, mas o XP fez tanto sucesso que continua sendo usado até hoje, inclusive por caixas eletrônicos da rede bancária (um absurdo, considerando que seu suporte estendido foi suspenso em 2014). Seu sucessor ― o malfadado Windows Vista ― foi um fracasso de crítica e de público, a despeito do aparato publicitário (digno do nascimento de um príncipe) utilizado no lançamento oficial, em janeiro de 2006. Na sequência, veio o Seven, que não só "arrasou" como deixou saudades. O Eight foi outro mico (mesmo com a atualização que o transformou em 8.1) e o 9 foi abortado para dar lugar ao 10, que é a edição atual, encarregada da ambiciosa missão de conquistar 1 bilhão de usuários em tempo recorde. Ainda não chegou lá, mas está a caminho. E vem recebendo aprimoramentos significativos desde seu lançamento, em julho de 2015, como o update de aniversário (que deu um bocado de dor de cabeça para uma porção de gente, como este articulista que vos escreve). Neste mês, o TEN deve ganhar um novo e abrangente pacote de atualizações, pomposamente batizado de Windows 10 Creators Update (volto a ele mais adiante).  

Interessa mesmo é dizer que o Windows Vista saiu de cena de vez no último dia 11, quando a Microsoft suspendeu seu suporte estendido (o suporte básico já havia sido encerrado em 2012). Com isso, o que nunca foi grande coisa fica agora ainda pior, sem direito a updates de segurança, suporte assistido (pago ou gratuito), atualizações de conteúdo técnico on-line, etc. Se você faz parte dos 0,8% de usuários do Windows que ainda utilizam o Vista, está mais do que na hora de substituí-lo pelo 10. Embora o prazo para upgrade gratuito tenha expirado em meados do ano passado ― e só contemplava usuários das edições 7 e 8.1 ― ainda é possível fazer uma maracutaia para obter o “novo sistema” na faixa (para mais informações e download, siga este link).

Voltando ao Creators Update: não se apresse a instalá-lo. Vale lembrar que “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito” ― como bem sabem os que se apressaram a instalar o update de aniversário do 10, conforme eu disse linhas atrás. Para saber por que você não deve ir com muita sede ao pote (por pote, leia-se Creators Update), veja o que este artigo diz a respeito.

SOBRE O VERGONHOSO JULGAMENTO DO HABEAS CORPUS DE JOSÉ DIRCEU

Depois de Bumlai, Genu e Eike Batista, chegou a vez de José Dirceu ser beneficiado pela ação laxante de alguns ministros do STF. Por 3 votos a 2, a segunda turma da Corte acolheu o habeas corpus impetrado pela defesa do petista.

Embora os ministros Edson Fachin e Celso de Mello tenham votado pela permanência do guerrilheiro de festim na cadeia, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski votaram pela soltura, no que foram prontamente seguidos pelo presidente da turma, ministro Gilmar Mendes, responsável pelo voto de minerva que culminou com o desempate. Como bem pontuou o professor Marco Antonio Villa, esses magistrados, que não têm moral para integrar o Supremo ― haja vista suas notórias ligações com a agremiação criminosa conhecida como Partido dos Trabalhadores ―, deveriam ter-se dado por impedidos de participar do julgamento.

Na véspera de mais esse episódio vergonhoso, a presidente do STF, Cármen Lúcia, participou da gravação da estreia do programa Conversa com Bial ― exibida pela Rede Globo na madrugada desta quarta-feira ―, e afirmou que: “A Lava-Jato não está ameaçada, não estará; eu espero que aquilo que cantei como hino nacional a vida inteira, nós, do Supremo, saibamos garantir aos senhores cidadãos brasileiros, de quem somos servidores: verás que um filho teu não foge à luta”. Questionada pelo apresentador sobre a possibilidade de Lula ser candidato à Presidência em 2018, a ministra, como boa mineira, saiu pela tangente: “Depende se ele for réu em primeira instância, se for em segunda instância, se o TSE, a Justiça Eleitoral, vai decidir sobre a Lei da Ficha Limpa… Não há como, abstratamente, dizer isto”, afirmou a ministra, ponderando, inclusive, que “a legislação eleitoral a ser aplicada em 2018 pode mudar até 16 de setembro”. Então tá.

Dirceu, que já passou férias compulsórias nos porões da ditadura militar, foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão no processo do Mensalão, mas obteve o benefício do regime semiaberto. Na época, como ainda não se havia cristalizado, no Supremo, o entendimento de que o réu deve começar a cumprir a pena logo após a confirmação da sentença pela segunda instância, o petralha permaneceu livre enquanto esgotava todas as possibilidades de recurso ― e acabou cumprindo somente parte da pena, pois foi indultado pela ex-presidanta Dilma Rousseff.

Em 2015, já como réu no âmbito da Lava-Jato, Dirceu foi preso preventivamente e acabou sendo condenado a mais de 30 anos pela 13ª Vara Federal de Curitiba (em dois processos). Como essas sentenças ainda não foram ratificadas pelo TRF-4, o habeas corpus lhe garantiu o “direito” de aguardar em liberdade o julgamento dos recursos. No mesmo dia do julgamento do HC, o MPF apresentou nova denúncia contra Dirceu, mas não tornou a pedir sua prisão preventiva, talvez para não dar a impressão de que estaria pressionando o Supremo ― só que estava, mas isso é história para uma próxima postagem. A questão é que, dentre outras consequências, a soltura dessa escumalha pode provocar uma enxurrada de pedidos de habeas corpus ao STF, além de desestimular importantes acordos de colaboração que já estão sendo negociados, como o de Antonio Palocci (aliás, prece que ele já dispensou os advogados especializados em delação premiada, que havia contratado semanas atrás).

Enfim, Dirceu será solto e poderá escolher onde irá aguardar a decisão do TRF da 4ª Região (fala-se em Vinhedo, em São Paulo, mas também se cogita que ele fique em Brasília ― onde não faltam picaretas para lhe fazer companhia). Qualquer que seja sua escolha, o petralha terá de usar tornozeleira eletrônica, não poderá manter contato com testemunhas e outros envolvidos nos processos em que é réu ― “a fim de preservar as investigações em andamento” ― e terá de entregar seu passaporte à Justiça. Segue trecho do despacho do juiz Sérgio Moro:

Considerando que José Dirceu de Oliveira e Silva já está condenado a penas totais de cerca de trinta e dois anos e um mês de reclusão, há um natural receio de que, colocado em liberdade, venha a furtar­-se da aplicação da lei penal. A prudência recomenda então a sua submissão à vigilância eletrônica e que tenha seus deslocamentos controlados. Embora tais medidas não previnam totalmente eventual fuga, pelo menos a dificultam. Assim, deverá o condenado utilizar tornozeleira eletrônica”.

Dirceu está apenas em “liberdade temporária” e, ao que tudo indica, não tarda a voltar para a prisão. Em face de todo o exposto, quanto antes, melhor.

Observação: Convém não confundir prisão preventiva com prisão temporária. Na primeira, não há prazo determinado; na segunda, o prazo é de 5 dias, podendo ser prorrogado por mais 5 ― e de 30 dias prorrogáveis por mais 30, em caso de crimes hediondos.

Falando em prisão, não deixem de assistir ao vídeo a seguir:

LUGAR DE LULA, O PSICOPATA, É NA CADEIA - POR MARCO ANTONIO VILLA


Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

terça-feira, 16 de junho de 2015

SOBRE O WINDOWS 10 E SEUS PREDECESSORES RECENTES

NÃO SE CONTRATA QUEM NÃO SE PODE DEMITIR.  

Como foi dito em outras postagens, o WINDOWS 10 deve chegar ao mercado no final do mês que vem, o upgrade será gratuito no primeiro ano a contar do lançamento, e os usuários das versões 7 SP1 e 8.1 cujo hardware ofereça compatibilidade com a nova edição já podem fazer a respectiva reserva (para mais detalhes, clique aqui).

No entanto, como cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém , recomenda-se "cozinhar o upgrade em fogo brando" durante algum tempo; afinal, os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito.
  
Observação: Embora seja submetido a exaustivos testes durante seu desenvolvimento, um programa complexo como o Windows não está livre de apresentar alguns probleminhas na versão pronta e acabada. Esses “acidentes de percurso” são corrigidos à medida que a Microsoft os identifica. Até recentemente, eu sugeria esperar o lançamento do SP1 (primeiro service pack), mas, doravante, a mãe da criança deve proceder às correções/atualizações somente através de patches (remendos), de modo que vai ficar mais difícil dizer a partir de quando se pode considerar “segura” a adoção do novo sistema.

Como também já foi dito aqui no Blog, faz mais de um ano que a Microsoft deixou de oferecer suporte estendido ao velho XP, e com isso tornou desaconselhável manter em uso um programa com mais de 13 anos de bons serviços prestados (leia sua “carta de despedida” nesta postagem). Aliás, o principal motivo de sua longevidade foi o fiasco do Windows Vista, lançado em junho de 2005. É certo que o Seven (julho/2009) mostrou a que veio e até hoje mantém o primeiro lugar no seu segmento de mercado (em março passado, ele contava com quase 54% da preferência dos usuários do mundo inteiro, dando de lavada no 8.1, que somava pouco mais de 15%).

A questão é que essas “idas e voltas” deixaram muita gente em compasso de espera. Ao contrário do que ocorria nas primeiras edições do Windows, hoje em dia é mais comum os usuários pensarem duas, três, ou mesmo quatro vezes antes de migrar. Por outro lado, devido à evolução tecnológica e as exigências dos softwares atuais, um computador fabricado na primeira metade da década passada está indiscutivelmente ultrapassado, quase obsoleto. E como a relação custo/benefício desaconselha um upgrade de hardware, o melhor a fazer é comprar uma máquina nova, com o novo sistema pré-instalado pelo fabricante. Mas tenha em mente que o Windows 10 não é sua única opção, como veremos na postagem de amanhã.

Abraços e até mais ler.

terça-feira, 15 de abril de 2014

WINDOWS 7, 8 OU 9?

CORAGEM NÃO É A AUSÊNCIA DO MEDO, MAS O TRIUNFO SOBRE ELE.

Pelo que foi dito na carta de despedida que eu reproduzi no post da última sexta-feira, a esta altura o XP deve estar gozando da merecida aposentadoria em alguma exótica ilha do Pacífico Sul, tomando um não menos exótico drinque decorado com um daqueles igualmente exóticos guarda-chuvinhas.
Por outro lado, dentre os milhões de usuários conquistados nestes quase 13 anos de excelentes serviços prestados, muitos ainda não se decidiram entre mantê-lo – ainda que sem suporte da Microsoft –, migrar para uma das versões mais recentes do Windows ou chutar o da barraca e adotar o Mac OS ou uma distribuição Linux (para mais detalhes, clique aqui e aqui).
Se eu fosse arriscar um palpite, diria que a esmagadora maioria não demora a migrar para o Windows 7 ou o 8.1, já que, pelos motivos amplamente expostos em diversas postagens, o Vista nem de longe é uma opção a ser cogitada. Todavia, alguns senões devem ser levados em consideração.
Primeiramente, cumpre salientar que muito embora continue sendo a edição do Windows mais utilizada em todo o mundo, o Seven vem sumindo do mercado, tanto em mídia óptica quanto em OEM. Ainda assim, sites como o Buscapé oferecem a versão HP (que é a meu ver é mais indicada para usuários domésticos) por preços que vão de R$ 297 a R$ 414, sem falar que é possível negociar um downgrade com a maioria dos fabricantes de PCs. Já o Eight, lançado em outubro de 2012, pode ser encontrado tão facilmente quanto carne de segunda em açougue de mercadinho popular, mas por ter sido desenvolvido com vistas a aumentar a pífia participação da Microsoft no mercado de smartphones e tablets, tornou-se pouco amigável para usuários de desktops e notebooks – plataformas nas quais touchscreen é mosca branca de olho azul.
A princípio, a Microsoft fez vista grossa para essa questão e gritou aos quatro ventos que seu mais novo rebento, estrondoso sucesso de público e de crítica, logo suplantaria o festejado Windows 7. Mais adiante, no entanto, ela acabou se curvando aos fatos – contra os quais não há argumentos – e, para reconquistar a simpatia dos usuários da dupla teclado/mouse, lançou o Windows 8.1 (17/10/13) e o Windows 8.1 Update 1 (poucos dias atrás; esse update foi incluído no Patch Tuesday deste mês, mas também pode ser obtido através da atualização KB2919355).

Observação: Windows 9 – que, dentre outras novidades, trará de volta o consagrado menu Iniciar – tem lançamento previsto para abril do ano que vem, embora algumas fontes garantam que uma versão RTM  (para os fabricantes de componentes adequarem seus produtos à nova edição) seja liberada em outubro próximo.

A meu ver, o Seven se revelou um substituto à altura do velho XP, e a despeito das modificações implementadas no Eight para torná-lo mais palatável aos usuários de PCs, eu, particularmente, vou ver se toco adiante com este note e o 7 HB até a chegada do Nine. Aí então veremos.

Abraços e até mais ler.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

WINDOWS E HORÁRIO DE VERÃO

O lançamento comercial da nova edição do Windows, previsto para a próxima sexta-feira, me levou a preparar duas postagens sobre a conveniência (ou não) de se adotar um enigma antes de decifrá-lo. Entretanto, considerando que o horário brasileiro de verão entrou em vigor à zero hora de ontem, resolvi aproveitar nosso bate-papo de hoje para tecer algumas considerações a propósito – e deixar o Eight para amanhã e depois.
Primeiramente, vale lembrar que a prática de adiantar os relógios em uma hora nessa época do ano – visando ao melhor aproveitamento da luminosidade natural – teve início em 1931 e ganhou periodicidade anual em 1985, mas foi somente com o Decreto nº 6558, de 2008, que o terceiro domingo dos meses de outubro e fevereiro foram instituídos como datas oficiais de início e término do HBV. Vale lembrar também, por oportuno, que esse expediente se aplica somente às regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste do Brasil.
Em tese, as versões mais recentes do Windows são capazes de ajustar o horário automaticamente, mas como seguro morreu de velho, não custa você dar duplo clique sobre o relógio, na extremidade direita da Área de Notificação do sistema, e verificar se a mensagem “O Horário de Verão começou em domingo, 21 de outubro de 2012 às 00:00. O relógio foi adiantado 1 hora nesse momento” é exibida logo abaixo do calendário. Caso negativo, rode o Windows Update e instale o hotfix KB2732052, disponibilizado em agosto passado (para mais detalhes, clique aqui).
Neste ano, a Bahia ficou de fora, ao passo que o Tocantins foi incluído no regime de exceção, mas não houve tempo para que o hotfix da Microsoft contemplasse essas alterações. Então, se você mora na Bahia, dê duplo clique sobre o relógio e, no item Alterar configurações de data e hora, clique em Alterar fuso horário e selecione (UTC -03:00) Caiena, Fortaleza;  no Tocantins, a opção é (UTC -03:00) Brasília. Feito isso, clique em OK, em Aplicar e reiniciar o computador.
Se você  utiliza um smartphone com sistema Android, selecione Configurações (ou Configurar, ou Ajustes) e, em Data e Hora, certifique-se de que o ajuste seja GMT -03:00, Horário de Brasília (ou São Paulo (Brasil) GMT -3:00) e que as opções Data e hora automáticas e Fuso horário automático (no Android 4) ou Automático - Usar valores fornecidos pela rede (nas versões 2.3) estejam marcadasNa hipótese (remota) de você ter um aparelho com o Windows Phone 7.5, acesse o item Configurações e verifique se a atualização automática de acordo com a operadora está habilitada (caso negativo, proceda ao ajuste).
Era isso, pessoal. Amanhã a gente volta com as considerações sobre o mais novo rebento da Microsoft. Abraços a todos e até lá.