quarta-feira, 17 de agosto de 2016

OUVIDORIA CRITICA ANATEL E DIZ QUE A AGÊNCIA ERROU NO CASO DA BANDA LARGA FIXA

O INVERNO MAIS FRIO QUE JÁ PASSEI FOI UM VERÃO EM SAN FRANCISCO.

A Ouvidoria da Anatel divulgou ontem um extenso relatório de avaliação de atividades em que critica a posição do órgão regulador quanto ao modelo de franquias de dados na banda larga fixa, no qual afirma, dentre outras coisas, que a entidade tratou a questão da implantação de limites no uso da banda larga fixa de forma equivocada. "A Medida Cautelar adotada pela Anatel, é necessário reconhecer, foi insuficiente e inadequada em face da relevância da questão. E frente à repercussão negativa da decisão cautelar, a Agência se viu obrigada a rever sua posição inicial e determinar que por tempo indeterminado nenhuma limitação de acesso à internet seria imposta aos consumidores e que a decisão sobre o tema seria tomada pelo colegiado da Anatel, ou seja, pelo Conselho Diretor", diz a Ouvidora.

De acordo com o documento, a agência não soube interpretar a legislação porque permitiu que as operadoras alterassem contratos de maneira unilateral, e que avisar os consumidores sobre as mudanças não é suficiente e não contribui em nada para defender os direitos dos usuários. "Não entendemos de onde surgiu a ideia de que seja um direito das operadoras a liberdade de alteração dos contratos de serviço, de modo unilateral, e que ao consumidor deve ser resguardado apenas o direito de ser comunicado com antecedência dessa alteração. Vemos aqui uma inversão, onde a intenção de se estabelecer uma proibição às operadoras quanto à manutenção de condições contratuais quando houver renovação de leis ou regulamentos mais favoráveis aos consumidores, na interpretação da SRC, foi transformada numa garantia contra esses mesmos consumidores", destaca a Ouvidora.

Outro ponto discutido no documento é uma frase polêmica do ex-presidente da Anatel, João Rezende, que afirmou que a era da internet ilimitada estava chegando ao fim. "Conhecemos e respeitamos os argumentos e ponderações daqueles que defendem esta premissa. No entanto, discordamos profundamente dessa visão. (...) Não é possível dizer que a era da internet ilimitada está chegando ao fim", diz ainda o relatório.
As declarações de Rezende repercutiram de forma negativa para a agência, tanto que ele foi convocado para prestar explicações na Câmara dos Deputados, e até a OAB defendeu seu afastamento da presidência do órgão. Na semana passada, Rezende anunciou que deixaria o cargo, alegando razões de ordem pessoal.

O texto da ONU que dizem que não é benéfico para a população que a internet fixa siga modelos baseados em franquias de dados. "Constatou-se ainda que, nos planos limitados, quando se atinge a franquia contratada há tanto previsões de redução de velocidade como da cobrança pelo uso excedente, o que sugere orientar o debate brasileiro em outra direção, qual seja não se proibir planos de franquias, mas sim em estabelecer o quanto esses planos podem vir a prejudicar o consumidor na medida em que se permita que as operadoras possam ofertar planos de franquia que não levem em conta os perfis de uso do consumidor brasileiro", explica. E continua: “Bloqueio de internet é violação dos direitos humanos. Quase 70% dos países possui grande parte de seus planos de banda larga fixa sem franquia. Portanto, observando outros exemplos no mundo, constata-se que esta tendência [de modelos de franquia de dados] não se confirma".

A Ouvidoria conclui que a Anatel precisa estudar mais a fundo a legislação, pois teme que, caso a agência libere as operadoras para comercializar apenas planos de banda larga fixa com franquia de dados, os mais prejudicados serão os próprios consumidores, principalmente aqueles que possuem menos poder de compra. "É nossa percepção que vem aumentando (senão perpetuando) na cultura institucional uma resistência implícita, subliminar do acolhimento aos cidadãos que procuram a Anatel para apresentação de demandas (...) Como reguladora de um setor que adquire cada vez mais contornos de serviços essências ao pleno exercício das potencialidades cidadãs, a Anatel precisa aprimorar sua relação com a sociedade", finaliza.

Para acessar a matéria completa, siga este link.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

WINDOWS 10 ANNIVERSARY UPDATE - O CALVÁRIO

CUM IMPIIS NON SEDEBO.

Depois de instalar com sucesso o update de aniversário do Windows 10 no meu Dell Inspiron ― mediante um boot limpo e com o Avast Premium destivado ―, eu tentei (novamente) atualizar meu All-In-One. No entanto, mesmo desabilitando todos os serviços não Microsoft, seguindo os passos 1 e 2 sugeridos nesta postagem e procedendo à atualização via Ferramenta de Criação de Mídia disponibilizada pela mãe da criança, a máquina voltou a travar no segundo reboot, e o código 0xC1900101 - 0x40017 não ajudou a solucionar o problema ― que, aliás, continua me apoquentando.

Volto agora ao assunto para salientar o fato de que a ferramenta de preparação para atualização do sistema (DISM), sugerida na primeira etapa do tutorial que eu publiquei no post retro citado, demanda especial atenção. Primeiro, porque é preciso executá-la via Prompt de comando com privilégios de administrador. Segundo, porque, diferentemente do Sfc /ScanNow, ela não exibe, pelo menos num primeiro momento, qualquer mensagem indicando que esteja em execução, o que leva os mais apressados a fechar a janela depois de alguns minutos. Mas basta abrir o Gerenciador de Tarefas para constatar o significativo consumo de recursos pelo processo associado à dita-cuja.

Então, o jeito é você se munir de paciência. Ao cabo de 10 ou 15 minutos, a janelinha do Prompt de comando dará conta do andamento da operação (20%), e algum tempo depois, de ele foi concluído com êxito (100%).

Observação: Se você ainda não instalou a versão 1607 do Windows 10 ― devido a problemas na atualização ou por qualquer outro motivo ― deixe o troço em banho maria por mais algumas semanas, pois espera-se que a Microsoft disponibilize em breve uma solução para esse monumental festiva de problemas (para mais detalhes, leia esta postagem).  

Enfim, a ausência de comentários nas postagens sobre esse tema sugere pouco interesse dos poucos gatos pingados que leem estas dicas, mas achei que ainda assim valeria a pena esclarecer esse detalhe.

EM TEMPO: Li agora há pouco que a Microsoft reconheceu o problema e está envidando esforços para solucioná-lo. Quem quiser pode obter mais detalhes seguindo este link.

Boa sorte e até a próxima.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

VOCÊ É DESCUIDADO EM RELAÇÃO A SEUS DADOS? (conclusão)

A SUPREMA ARTE DA GUERRA É DERROTAR O INIMIGO SEM LUTAR.

Prosseguindo com a lista de vacilos que põem em risco a segurança dos dados (objeto da postagem anterior), o próximo alerta remete ao uso de redes Wi-Fi públicas para acessar a Internet ― coisa que antigamente era limitada aos notebooks, mas que agora se estende também aos tablets e smartphones, facilitando sobremaneira a ação dos cibercriminosos. Nesse caso, a recomendação é utilizar sempre uma VPN (sigla em inglês para rede virtual privada), que cria um caminho privado na Web para a transmissão das informações (processo conhecido como tunelamento, conforme a gente discutiu em outras postagens), tornando-as “invisíveis” para quem está “fora do túnel”. Para usuários de smartphones e tablets com sistema Android, uma boa opção é a SuperVPN Free VPN Client.

Outra mancada é “abrir o coração” (ou, melhor dizendo, escancarar a privacidade) em redes sociais, onde, como sabemos, vale a velha regrinha do “menos é mais”. Divulgar em detalhes tudo que você faz ao longo do dia ― mencionando a empresa em que trabalha, a escola onde estuda, a rua onde mora, o restaurante onde almoça, e assim por diante) é dar de bandeja a pessoas eventualmente mal-intencionadas informações sobre seus hábitos e horários, especialmente se seu perfil estiver no modo público. Portanto, evite divulgar informações que revelem muito sobre a sua rotina. Lembre-se de que um dos axiomas da segurança é jamais deixar a mão esquerda saber o que a direita está fazendo.

Observação: Se, durante uma viagem de férias, você der detalhes sobre o seu roteiro, qualquer pessoa saberá onde você está/estará e por quanto tempo ficará longe de casa. Demais disso, fotos e vídeos podem dizer muito sobre você; evite compartilhar imagens excessivamente sensuais ou que possam causar constrangimento em situações cotidianas, como aquelas em que você aparece “bebaço”. Jamais publique fotos de amigos ou parentes sem prévia autorização, e se for compartilhar fotos de filhos pequenos, exclua as que foram tiradas na porta de casa ou com a criança vestindo o uniforme da escola, por exemplo, pois os criminosos podem se aproveitar desses dados para realizar assaltos e até mesmo sequestros. E o mesmo vale para fotos em que a placa do seu carro aparece legível. Pode parecer paranoia, mas é apenas bom senso.

A próxima dica é ativar o Bluetooth do seu tablet/smartphone somente quando for utilizar o recurso, pois ele não só consome energia ― e, portanto, reduz a autonomia da bateria ―, mas também permite que alguém mal-intencionado que esteja nas proximidades acesse seus dados sem que você se dê conta. Igualmente importante é fazer logoff e não salvar seu ID e senha de acesso tão logo termine de realizar transações de netbanking ou compras online. Melhor precisar digitar tudo de novo na próxima vez do que amargar prejuízos no caso de o aparelho cair em mãos erradas.

Por último, mas não menos importante, sempre que você trocar seu PC, smartphone ou tablet, destrua as informações gravadas no disco rígido/memória interna do aparelho, especialmente se for revende-lo ou doá-lo. E não basta simplesmente apagar a agenda de contatos, emails, fotos, vídeos e arquivos pessoais; é preciso reverter o dispositivo às configurações de fábrica e sobrescrever os dados. Do contrário, alguém com conhecimento de informática e aplicativos apropriados poderá recuperá-los com relativa facilidade e fazer sabe lá Deus o que com eles. No entanto, como também já discutimos essa questão em outras oportunidades, não faz sentido“espichar” ainda mais esta postagem com informações redundantes.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

domingo, 14 de agosto de 2016

AINDA NÃO CHEGAMOS, MAS ESTAMOS QUASE LÁ.


Promovida oficialmente à condição de ré, Dilma foi intimada logo após José Eduardo Cardoso ter protocolado na Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Senado (quando faltavam apenas três minutos para terminar o prazo regulamentar) as alegações finais da defesa ― um calhamaço de 670 páginas recheado de “mais do mesmo”.

Nessa peça processual, chamada de “Contrariedade ao Libelo Acusatório” em advogadês, o ex-advogado geral da União e esbirro da bruxa má diz explorar supostas contradições e erros encontrados no relatório de Antonio Anastasia ― “um parecer escrito para condenar, não para julgar”, segundo Cardozo. Mero jus sperniandi ― ou “direito de espernear”, numa tradução livre ― que não leva nada a lugar algum, muito menos à anulação do processo defendida pelo “conspícuo causídico”. Até porque, como bem ressalta o jornalista Reinaldo Azevedo, quem anularia o julgamento?

Pelo andar da carruagem, o julgamento final da dita-cuja terá início no dia 25 de agosto, uma quinta-feira. A acusação já afirmou que pretende abrir mão de três das seis testemunhas para acelerar as coisas. Afinal, urge virar essa página da história, pois a economia continua no buraco.
Passando agora à “Famiglia Lula da Silva”, dona Marisa Letícia e o primogênito do casal ― conhecido como Lulinha ―, intimados pela PF a prestar esclarecimentos sobre o famigerado sítio Santa Bárbara, foram instruídos a invocar o direito de manter o bico calado (art. 5o, inciso LXIII da Constituição Federal), evitando, assim, a produção de provas contra si próprios (nemo tenetur se detegere).

Vale salientar que, para se compatibilizar com os ditames constitucionais, o art. 186 do CPP, cuja redação original era “Antes de iniciar o interrogatório, o juiz observará ao réu que, embora não esteja obrigado a responder às perguntas que lhe forem formuladas, o seu silêncio poderá ser interpretado em prejuízo da própria defesa" (o grifo é meu)” foi alterado pela Lei 10.792/03 para: “Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas”. Além disso, a nova redação adicionou um parágrafo único, segundo o qual “O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa” (o grifo é meu). Todavia, essa questão suscita controvérsias, como dá conta o art. 198 do mesmo diploma legal, segundo o qual: “O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz” (o grifo é meu).

Deixando de lado a letra fria da lei e relembrando um velho adágio popular, “quem não deve não teme”. Meses atrás, quando o juiz Moro determinou a condução coercitiva de Lula para depor na Polícia Federal, o petralha rosnou: “Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo, porque a jararaca está viva.'' Lula acusou o magistrado de abuso de poder, disse que, intimado regularmente, não fugiria do interrogatório, e hoje recorre até à ONU para fugir da Lava-Jato.
Enfim, parece que o “destemor” do capo di tutti i capi não contagiou os demais membros da Famiglia. Como você pode conferir no Blog do Josias, o silêncio dos Lula da Silva, por eloquente, diz muito sobre a situação que o Brasil atravessa.

sábado, 13 de agosto de 2016

POR 59 VOTOS A 21, DILMA TORNOU-SE OFICIALMENTE RÉ NO PROCESSO DE IMPEACHMENT

Numa sessão que começou pouco antes das 10h00 da última terça-feira e se estendeu até as 2h38 da madrugada seguinte, o Senado aprovou, por 59 votos a 21, o parecer do senador Antonio Anastasia, promovendo a presidente afastada à condição de  (clique aqui para conferir o voto de cada senador).
ObservaçãoA demora nos trabalhos se deveu em grande parte aos artifícios de que lançaram mão os apoiadores da imprestável, que, a despeito de saberem que a derrota era favas contadas, abusaram, como de praxe, da falsa argumentação de que Dilma foi vítima de um “golpe”, e blá, blá, blá. Mas os integrantes da base do governo de transição tomaram medidas para acelerar os trabalhos ― no PSDB, somente o senador Aécio Neves, presidente da sigla, discursou, e a exemplo da legenda, oito parlamentares retiraram seus nomes da lista de inscritos, de modo a dispensar a interrupção dos trabalhos às 23h de ontem e o reinício nesta manhã de quarta-feira.
Embora estivesse presente, o senador peemedebista Renan Calheiros, atual presidente da Casa, absteve-se de votar ― com o propósito, segundo ele, “de se manter isento” (e depois dizem que os tucanos é que não saem de cima do muro!).
Após o apito final, esbirro dilmista José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa da anta petralha, disse acreditar que ainda é possível reverter o resultado no julgamento final, embora reconheça que não “é uma situação fácil”. Cardozo afirmou ainda que poderá questionar no STF procedimentos das sessões de votação do impeachment que, em sua deturpada visão, prejudicaram o direito de defesa de Dilma e que poderiam gerar "nulidade" ― o que não chega a surpreender, vindo de quem orquestrou uma tentativa desesperada (e descabida) de suspender a votação, que acabou rejeitada pelo presidente do Supremo, que considerou que o motivo das solicitações “estranho” ao processo de impeachment.
Talvez por Cardozo e os defensores informais da assombração do Planalto abusarem do “direito de espernear” que ela acalente, de tempos em tempos, devaneios surreais de voltar ao poder. Pessoas que estiveram recentemente com Dilma dizem que ela está no “mundo da lua”, descolada da realidade política, agindo como se ainda fosse possível se alterar o cenário de seu impedimento e falando como se realmente fosse recuperar o cargo.
Enfim, depois de a defesa de Lula anunciar que vai recorrer ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, parlamentares petistas ameaçam apela à Comissão de Direitos Humanos da OEA contra o julgamento de Dilma. Anunciam que vão acusar, inclusive, a omissão do Judiciário brasileiro. Como bem disse o jornalista Reinaldo Azevedo: “Fazer o quê? Einstein definia o louco como aquele que apela sempre a um mesmo procedimento ineficaz esperando obter resultado diferente, e os petistas, não é de hoje, enlouqueceram”.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

AINDA SOBRE O UPDATE DE ANIVERSÁRIO DO WINDOWS 10

NÃO HÁ NADA QUE FAZER PELO SER HUMANO: O HOMEM JÁ FRACASSOU.

Conforme eu comentei dias atrás, o tão esperado update de aniversário do Windows 10 pode se tornar um “presente de grego”. Quando eu instalei a atualização via Windows Update, meu PC entrou em loop infinito durante uma das (várias) reinicializações exigidas pelo processo, o que me obrigou a forçar 3 boots seguidos para tentar recuperar a instalação).

Observação: Só depois desse episódio que me dei conta de que a restauração do sistema estava ativa, mas sem espaço algum configurado para armazenar os pontos. Felizmente, meu sistema foi capaz de reverter ao “status quo ante” sem a ajuda dessa “tábua de salvação” ― que eu me apressei a ajustar em meus dois PCs com Windows 10 (curiosamente, a máquina da Dell, cujo upgrade para o Ten eu havia feito na semana passada, para não perder o prazo de gratuidade, estava exatamente do mesmo jeito).

O fato é que muita gente além de mim teve problemas com o update de aniversário, como dão conta os comentários deixados na postagem que publiquei na Microsoft Community (clique aqui para mais detalhes). Sobre esse assunto, aliás, vale a pena ler o que diz Woody Leonhard, editor sênior da InfoWorld, neste artigo).

Volto agora ao assunto porque recebi de Luis Paulo Lima, moderador da Microsoft Community, as instruções que reproduzo a seguir ― vale frisar que ainda não tive oportunidade de segui-las; se você quiser tentar, faça-o por sua conta e risco, e não sem antes criar um backup dos seus arquivos importantes e um ponto de restauração do sistema. Dito isso, passemos ao tutorial:

Etapa 1: Execute ferramentas de reparação Dism e Scannow (ferramentas de diagnóstico nativas do Windows que auxiliam no reparo da imagem do sistema).

Pressione as teclas Windows + X, selecione Prompt de comando (Admin), copie e cole os comandos abaixo e dê Enter depois de cada um deles.
Sfc /ScanNow
Dism /Online /Cleanup-image /RestoreHealth
Feito isso, veja se a anormalidade se repete. Caso afirmativo, passe para a etapa seguinte.

Etapa 2: Dê um boot limpo (esse procedimento serve para determinar se algum app em segundo plano está interferindo no sistema).

Digite msconfig na caixa de diálogo do menu Executar e clique em Ok. Na tela das Configuração do Sistema, clique na aba serviços. Na parte inferior da tela, marque a caixa Ocultar todos os serviços Microsoft e clique Desativar tudo. Clique na aba Inicialização de programas e em Abrir gerenciador de tarefas. Na aba inicializar, desabilite todos os programas que não-Microsoft, feche o gerenciador, clique ok em configuração do sistema e reinicie o computador se solicitado. 

NOTA:Este procedimento desabilita todos serviços e programas de terceiros., Se o problema for solucionado desta forma, você pode posteriormente habilitar os programas e serviços que serão inicializados com o Windows seletivamente, um de cada vez. Se o problema tornar a acontecer após determinado serviço ou programa ser reativado, você encontrou o responsável e, portanto, dever desinstalá-lo. 

Etapa 3: Adicionar Um Valor Na Chave de Registro.

Torne a abrir o menu Executar, digite Regedit, tecle Enter, localize e clique na subchave HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Policies\Microsoft\System. No menu Editar, aponte para Novo, clique em DWORD Value, digite CopyFileBufferedSynchronousIo e pressione Enter. Dê um clique direito em CopyFileBufferedSynchronousIo, clique em Modificar, e, na caixa Dados do valor, digite 1, clique em OK e saia do Editor do Registro.

Etapa 4: Altere o Registro do Windows.

Após atualizar os drivers, digite notepad na caixa de diálogo do menu Executar e tecle Enter. No bloco de notas, cole os comandos abaixo: 
Windows Registry Editor Version 5.00
[HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\WindowsUpdate\UX]
"IsConvergedUpdateStackEnabled"=dword:00000000
[HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\WindowsUpdate\UX\Settings]
"UxOption"=dword:00000000
Salve o arquivo na área de trabalho como registro.reg e dê duplo clique sobre ele (para que novos valores sejam inseridos no registro). Se ocorrer algum tipo de erro, torne a abrir o Prompt de comando (Admin) e execute os comandos abaixo:  
Reg Add “HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\WindowsUpdate\UX” /v IsConvergedUpdateStackEnabled /t REG_DWORD /d 0 /f e pressione Enter
Reg Add “HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Mic e pressione Enter.

Feito isso, siga o link http://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=691209, baixe a ferramenta de atualização e, ao final, clique em "Atualizar este PC agora".

Observação: Caso queira postergar o update de aniversário do Windows 10 para não fazer como os pioneiros e ser reconhecido pela flecha espetada no peito, siga este link para  ver como evitar que atualização seja disparada automaticamente no seu computador. Lembre-se: em rio que tem piranha, jacaré nada de costas, e cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém. 

E como hoje é sexta-feira:

Um avião em pane levava 5 passageiros, mas dispunha de apenas 4 paraquedas. O primeiro passageiro disse: 
― Eu sou Pelé, o maior ídolo do futebol de todos os tempos, e o mundo precisa de mim.
Ato contínuo, vestiu o primeiro paraquedas e pulou do avião.
A segunda passageira era Hillary Clinton, que disse:
― Eu sou a próxima presidente dos EUA e, portanto, não posso morrer.
Então, ela pegou o segundo paraquedas e saltou.
O terceiro passageiro era Lula, que disse:
― Eu fui presidente mais esperto da história, e o povo ainda acredita que sou a alma viva mais honesta do Brasil. Também não posso morrer.
Dito isso, o abominável molusco de nove dedos vestiu o terceiro paraquedas e saltou.
O quarto passageiro era o Papa, que disse à última passageira, uma garotinha de 10 anos de idade:
― Eu sou o líder da maior Igreja do mundo, mas estou velho e já cumpri minha missão. Vou abrir mão dos poucos anos que me restam e deixar você saltar com o último paraquedas.
E a menininha respondeu:
― Relaxa, Santidade, ainda restam dois paraquedas. Aquela besta que se achava o presidente mais inteligente da história e a alma viva mais honesta do Brasil saltou com a minha mochila.

Um ótimo final de semana a todos.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

VOCÊ É DESCUIDADO EM RELAÇÃO A SEUS DADOS?

SUBDESENVOLVIMENTO NÃO SE IMPROVISA; É OBRA DE SÉCULOS.

Na pré-história da computação pessoal, os ainda incipientes vírus eletrônicos eram inócuos ou apenas reproduziam imagens e sons engraçados ou assustadores. Posteriormente, essas pestes passaram a danificar os sistemas infectados, e, mais recentemente, capturar informações confidencias dos usuários (notadamente senhas diversas e números de cartões de crédito) e repassá-las à bandidagem digital de plantão ― para mais detalhes, clique aqui e aqui.

Hoje em dia, além do indispensável aplicativo antivírus, é fundamental dispor de um verdadeiro arsenal de defesa (composto também por firewall, antispyware, antispam etc.) e estender essa proteção também ao tablet e smartphone, já que esses gadgets vem sendo cada vez mais usados em tarefas que, até algum tempo atrás, a gente executava somente no PC convencional. Todavia, é preciso ter em mente que ainda não inventaram um programa que seja “idiot proof” a ponto de nos proteger de nós mesmos, e, por isso, não basta ter uma suíte de segurança competente e clicar despreocupadamente em qualquer link que chegue por email, programas mensageiros e/ou redes sociais.

Pensando nisso, o site The Next Web listou 8 sinais que indicam se o internauta é descuidado com seus dados na Web. Segundo a resenha feita pela Oficina da Net, a primeira mancada é não proteger o smartphone com senha, pois isso deixará os dados expostos a qualquer pessoa que ponha as patas no aparelho, seja num momento de distração do usuário legítimo, seja no caso de perda ou furto do telefoninho.

O segundo vacilo é usar a mesma senha para múltiplos propósitos (webmail, netbanking, sites de compras, etc.). Embora isso seja óbvio, a dificuldade inerente à memorização de uma quantidade cada vez maior de passwords com que somos obrigados a conviver no dia a dia leva muitos de nós a ceder a essa tentação. Aliás, esse assunto já foi objeto de várias postagens no meu Blog e aqui na comunidade, razão pela qual seria redundante descer a detalhes nesta oportunidade.

Em seguida vêm os links mal-intencionados, que eu mencionei de passagem parágrafos atrás. Até porque basta clicar num link desses para que o software malicioso se abolete no computador, tablet ou smartphone. Portanto, desconfie sempre de promoções imperdíveis ou notícias bombásticas de sites desconhecidos. Afinal, se você não participou de algum concurso, dificilmente irá ganhar qualquer premiação, sem mencionar que ninguém vai lhe dar dinheiro por você ser o visitante de número mil em determinado site. E como nem sempre é fácil separar o joio do trigo “a olho nu”, o jeito é recorrer a ferramentas dedicadas, como o AVG ONLINE WEB PAGE SCANNER, o

Observação: Aprimore a segurança do seu navegador com o WOT (que alerta para sites perigosos), o AdBlock (que bloqueia anúncios incômodos e/ou suspeitos), o ViewTru (que permite visualizar o endereço completo de URLs encurtados) e o KB SSL ENFORCER (que força o navegador a usar conexões seguras HTTPS e criptografia SSL em sites que suportem estas tecnologias, evitando que malfeitores interceptem sua conexão).

O resto fica para a próxima, pessoal. Abraços a todos e até lá.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

FONES DE OUVIDO (FINAL)

TODO AMOR É ETERNO. SE NÃO FOR ETERNO, NÃO É AMOR.

Conforme eu mencionei no post anterior, a PROTESTE testou 10 modelos de fones de ouvido intra-articulares ― os preferidos pela maioria dos usuários, a despeito de serem menos confortáveis que os supra auriculares e circum-auriculares) e concluiu que os produtos mais caros nem sempre são os melhores.

Observação: Basicamente, os fones de ouvido se dividem em quatro tipos: os auriculares (ou earbuds), os intra-auriculares (ou in-ear), os supra auriculares (ou on-ear) e os circum-aurais (ou around-ear). Os primeiros são os mais vendidos (cerca de 150 mil unidades/mês, 68% delas em lojas de departamentos e hipermercados). São leves e práticos, mas, por ficarem apenas encaixados no ouvido, não vedam bem os ruídos externos, o que os torna mais indicados para uso em ambientes silenciosos. Os intra-auriculares são introduzidos no canal do ouvido e, por isso, vedam boa parte do som externo, permitindo ouvir música com qualidade aceitável em volume mais baixo. Em contrapartida, são menos confortáveis, e nem todo mundo se acostuma a usá-los. Os supra auriculares, semelhantes aos tradicionais headphones, são colocados sobre as orelhas e proporcionam mais conforto e melhor reprodução de graves, conquanto sejam maiores e mais pesados, o que os torna contraindicados para uso em trânsito. Já os circum-auriculares, ainda maiores, envolvem a orelha como uma concha. São confortáveis e costumam proporcionar reproduções de melhor qualidade, mas são volumosos, pesados e incômodos de carregar, sem falar que seu uso prolongado esquenta as orelhas, o que torna seu uso desagradável em ambientes quentes.

Quanto à qualidade de som, os modelos das marcas Skullcandy, Koss, Cooler Master e Sennheiser tiveram melhor desempenho. O JBL J22i foi considerado ruim, apesar de custar quatro vezes mais que o Sony MDR-EX15LP, eleito como a ESCOLHA CERTA. Os demais foram avaliados como bons ou aceitáveis.

No que concerne à capacidade de bloquear o barulho ambiente, todos se saíram bem, embora alguns não se fixem adequadamente ou provoquem desconforto quando se tenta ajustá-los ao ouvido. Nesse quesito, a Proteste aprovou com louvor os produtos das marcas Sony, Skullcandy
e Sennheiser, mas reprovou o Cooler Master ― devido aos ruídos incomodativos que ele produz quando o cabo roça na roupa, o que torna seu uso desconfortável em caminhadas, corridas e atividades afins.

Os modelos da Cooler Master e da Skullcandy agregam microfone (que permite falar ao celular) e controle no cabo, sendo por isso considerados os mais versáteis entre os concorrentes testados. No quesito durabilidade, o produto da Philips foi o que se saiu melhor; o JBL e o Cooler Master foram considerados aceitáveis, e o Multilaser, o pior da amostragem: apesar do material resistente, o fio já vem enrolado e assim fica permanentemente, reduzindo o tempo de vida útil do dispositivo. Os fios do Edifier e do Sennheiser também enrolam facilmente ― embora não venham assim ―, e os demais foram considerados bons, pois o cabo chato evita o indesejável enrolamento.

Os modelos da Skullcandy, Cooler Master e Everlast são os preferidos da garotada e de quem utiliza esses dispositivos enquanto faz caminhadas ou jogging, pois a cor vermelha, nos dois primeiros, e amarela, no último, chamam a atenção dos motoristas que trafegam pelo local. Mas é bom ter em mente que aparência descolada nem sempre anda de mãos dadas com qualidade e/ou segurança. 

Adicionalmente, o artigo da revista recomenda não dobrar os cabos na hora de guardar os fones ― em vez disso, deve-se enrolá-los com movimentos circulares, para prevenir o rompimento dos circuitos internos ―, acondicioná-los em local limpo, seco, ao abrigo do sol e da poeira, bem como desconectá-los do aparelho puxando pela parte rija próxima ao conector, nunca pelo fio.

Para acessar o arquivo em PDF com o artigo publicado na revista impressa, clique aqui.  

Era isso, pessoal. Abraços e até a próxima.    

terça-feira, 9 de agosto de 2016

FONES DE OUVIDO

SÓ NÃO ESTAMOS DE QUATRO, URRANDO NO BOSQUE, PORQUE O SENTIMENTO DE CULPA NOS SALVA.

A “paternidade” do rádio é tão controversa quanto a do avião, que até hoje gera polêmicas. Para alguns, o posto cabe ao padre gaúcho Roberto Landell de Moura, pioneiro na transmissão de som e sinais telegráficos sem fio através de ondas eletromagnéticas. Para outros, no entanto, o posto cabe ao italiano Guglielmo Marconi, que não inventou nenhum dispositivo em particular, mas foi pioneiro no das as ondas hertzianas de forma prática ou rotineira no âmbito da comunicação.

Na verdade, tudo começou com o inglês Michael Faraday ― descobridor da indução magnética ― e o físico escocês James C. Maxwell ― cujos estudos resultariam na teoria moderna do eletromagnetismo. Isso sem mencionar o empresário estadunidense Thomas Alva Edison, mais conhecido como o inventor da lâmpada elétrica incandescente, mas que registrou nada menos que 1.063 patentes, dentre elas a do diodo termiônico, precursor das válvulas usadas nos antigos aparelhos de rádio e de televisão.

Os primeiros rádios portáteis remontam a meados do século passado. Eles começaram a ser fabricados logo após a invenção do transistor, em 1947, tornaram-se populares nas décadas se 60 e 70 ― notadamente porque funcionavam com pilhas e eram pequenos e leves, o que permitia leva-los para praticamente qualquer lugar ― e foram fabricados aos bilhões. Como não há nada como o tempo para passar, os jurássicos aparelhinhos cederam espaço para o walkman e o discman (invenções da empresa nipônica Sony), e o fato de esses gadgets não disporem de alto-falantes embutidos popularizou o uso dos fones de ouvido.

Observação: A maioria dos radinhos portáteis de antigamente vinha com fone de ouvido ― monoaural, incômodo de usar e de péssima qualidade sonora ―, mas que ao menos evitava incomodar as demais pessoas com o nem sempre sofisticado gosto musical do dono do aparelho. Já os modelos que acompanhavam o walkman/discman e, mais adiante, o festejado iPod, da Apple (lançado em 2001), eram estereofônicos ― ou seja, capazes de reproduzir som a partir de dois canais distintos, proporcionando uma audição mais próxima da música ao vivo ― e bem menos desconfortáveis.

Mais adiante, quando os telefones celulares se popularizaram e evoluíram a ponto de armazenar e reproduzir arquivos multimídia, fones de ouvido cada vez mais sofisticados foram surgindo no mercado. Hoje em dia, diante da vasta gama de recursos providos pelos smartphones, há uma profusão de opções para todos os gostos e bolsos, dos mais elementares, vendidos nos melhores camelódromos por cerca de R$ 10, aos mais rebuscados, que podem custar milhares de dólares.

Recentemente, a PROTESTE organização não governamental voltada à defesa do consumidor ― testou 10 modelos intra-articulares (preferidos pela maioria dos usuários, ainda que sejam menos confortáveis do que os supra auriculares) e constatou, mais uma vez, que preço elevado não é necessariamente sinônimo de melhor qualidade. Para que você tenha uma ideia, o modelo da marca Skullcandy, que se destacou como melhor do teste, custa mais barato que o da consagrada fabricante JBL e teve desempenho superior, como veremos em detalhes na próxima postagem.

Abraços a todos e até amanhã.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

UPDATE DE ANIVERSÁRIO DO WINDOWS 10

OS HOMENS MENTIRIAM MENOS SE AS MULHERES FIZESSEM MENOS PERGUNTAS.

Finalmente, depois de muita expectativa, o update de aniversário do Windows 10 começou a ser disponibilizado pela Microsoft para todos os usuários dessa edição do sistema ― até o início deste mês, ele só estava disponível para os participantes do programa Windows Insider.

A atualização ocorrerá em etapas, o conjunto de aprimoramentos liberado dias atrás inclui a tão esperada assistente virtual Cortana ― que já estava disponível há algum tempo para usuários do Windows 10 em inglês ―, a sincronização das notificações de smartphones baseados no sistema operacional Android com o centro de notificações do Windows 10 e a adição de suporte a extensões no navegador Microsoft Edge, além de diversas melhorias visuais.

Caso você ainda não tenha sido notificado de que o update de aniversário foi baixado e está pronto para ser instalado no seu PC, abra o menu Iniciar, clique em Configurações > Atualização e segurança, selecione a opção Windows Update, clique em Verificar se há atualizações e veja se a atualização 1607 figura na lista dos updates disponíveis. Caso negativo, você pode instalá-la seguindo este link e clicando em Atualizar agora.

Embora o Windows crie um ponto de restauração durante o processo de atualização, não custa você se antecipar e fazê-lo manualmente ― afinal, seguro morreu de velho. Aliás, é bom verificar se essa proteção se encontra habilitada e devidamente configurada (no meu sistema, ela estava ativada, mas o espaço reservado para armazenar os pontos era zero). Para tanto, dê um clique direito no botão que convoca o menu Iniciar, selecione a opção Painel de Controle, clique em Sistema e Segurança > Sistema > Configurações avançadas do sistema e, em seguida, na aba Proteção do sistema. No campo Configurações de proteção, clique no botão Configurar, para ativar a proteção e ajustar o espaço destinado aos pontos de restauração.

Observação: A Restauração do Sistema é um recurso valioso, embora não constitua um remédio infalível para todos os males ― até porque ela pode não funcionar justamente quando a gente mais precisa dela. Ainda assim, é fundamental mantê-la habilitada e adequadamente configurada, bem como criar novos “pontos” antes de instalar aplicativos e drivers de dispositivos, ou de rodar programas de manutenção que excluem arquivos, limpam e desfragmentam o registro ou promovem outros “ajustes invasivos”. Para evitar que esses pontos ocupem muito espaço, é recomendável eliminar os mais antigos, e como o Windows não permite fazê-lo de forma seletiva (ou seja, ele remove todos, com exceção do mais recente, que é mantido por questões de segurança), o melhor é gerenciá-los com o CCleaner.

Se faço todas essas recomendações, é porque uma atualização dessa magnitude sempre envolve o risco de algo não sair como esperado. A despeito de poder contar nos dedos de uma só mão quantas vezes eu enfrentei aborrecimentos por conta de atualizações problemáticas ou malsucedidas (e olhe que uso o Windows desde meados dos anos 1990 e passei a atualizar o sistema quando a Microsoft criou o Windows Update ― nos tempos áureos da conexão discada, o que me levava a baixar e instalar os patches de madrugada ou nos finais de semana ―, ninguém ainda revogou a Lei de Murphy. Durante o update, que, além de demorado, requer diversas reinicializações, meu sistema empacou durante um reboot.

Se a tela de logon fosse exibida, a solução seria clicar com o botão direito no ícone que dá acesso às opções de desligamento (no canto inferior direito) e, mantendo a tecla Shift pressionada, selecionar a opção Reiniciar, clicar em Solução de Problemas > Configurações Avançadas > Configurações de Inicialização > Reiniciar, usar as teclas de função (F4, F5 ou F6) para definir a opção desejada. 

Como não foi o caso, quando finalmente me convenci de que o sistema entrara em loop infinito, forcei o desligamento do computador (para tanto, basta manter o botão de power pressionado por cerca de 5 segundos) e tornei a ligá-lo 3 vezes seguidas. No Windows 10, esse procedimento, tradicionalmente, força a reinicialização no ambiente de recuperação do sistema, em que, na tela Selecione uma opção, devemos escolher Solucionar problemas; na tela Solucionar problemas, selecionamos Restaurar este PC; na tela Restaurar este PC, definimos Manter meus arquivos, selecionamos nossa conta de usuário, digitamos a senha, se solicitado, clicamos em Reiniciar e rezamos para dar certo. Mas nem foi preciso: no terceiro reboot, uma mensagem na tela me deu conta de que “o Windows estava tentando recuperar a instalação” e, depois de alguns minutos, o computador foi reinicializado normalmente (ufa!).

Pensei em tentar fazer a atualização novamente, desta vez usando a Ferramenta de Criação de Mídia oferecida pela Microsoft — basta acessar a página, clicar em Atualizar agora e seguir as instruções na tela para baixar a versão mais atual da plataforma. Todavia, diz um velho ditado que, em rio que tem piranha, jacaré nada de costas, de modo que postei uma remissão ao problema na Microsoft Community e vou aguardar mais uns dias para ver que bicho dá.

Em tempo: Segundo Woody Leonhard, o melhor a fazer é esperar a poeira baixar ― ou seja, declinar do update de aniversário até que a dona Microsoft corrija os (inúmeros) problemas relacionados com a instalação e/ou com resultados danosos, que vêm aporrinhando um número cada vez maior de usuários do Windows 10. Se calhar, não deixe de ler também este artigo, no qual o editor sênior da InfoWorld ― que conhece o sistema Windows como poucos ― dá dicas de como solucionar 20 problemas comuns na atualização para o Ten.

Boa sorte a todos.

domingo, 7 de agosto de 2016

LULA E SEU (CADA VEZ MAIS QUIMÉRICO) SONHO DE VOLTAR À PRESIDÊNCIA

Lula tem colecionado tantos reveses que, segundo a Folha, será surpresa se chegar a 2018 com sua candidatura de pé. Alguns dirão que a sucessão de embaraços nada mais é que o corolário de sua manobra mais desastrada ― a escolha do “poste” que o sucedeu no Planalto ― e que, com a afastada em vias de ser defenestrada de vez, ele estaria buscando lustrar a própria biografia, ao menos perante a minguada torcida petista.

Isso talvez explique a retomada de peregrinações saudosistas a redutos de popularidade lulista, como o Nordeste, mas bem mais difícil seria aplicar tal racionalização à canhestra iniciativa de denunciar o juiz Moro ao COMITÊ DE DIREITOS HUMANOS DA ONU por suposta violação de direitos, cuja eficácia jurídica é zero. Até porque, ainda que agasalhasse o pleito do petralha ― o que é improvável ―, o comitê poderia, quando muito, expedir recomendações inócuas ao Judiciário brasileiro, que serviriam apenas para fomentar antipatia entre os magistrados tupiniquins.

Do ponto de vista midiático, porém, essa manobra teve vida curta, pois sumiu das manchetes assim que o molusco foi promovido à categoria de réu ― não em Curitiba e nem por Sergio Moro, mas por um juiz federal de Brasília, que considerou suficientes para tanto os indícios de tentativa de obstrução da Justiça no petrolão. De acordo com postagem do jornalista Cláudio Humberto no site Diário do Poder, esse teatro armado na ONU se destina a pavimentar o caminho da fuga. Se preso e condenado, o petralha quer passar de reles criminoso a perseguido político, e caso não suporte viver anos atrás das grades, pedir asilo a algum país.

Denúncia não significa condenação, naturalmente. Mas não é fardo leve para se carregar. E Lula já conta com farta bagagem a onerá-lo no trajeto até 2018, do mensalão às nebulosas transações imobiliárias em Guarujá e Atibaia.
Segundo o site O Antagonista, a Justiça Federal em Brasília tornou público um depoimento dado pelo ex-presidente em abril, no âmbito da investigação por obstrução à Lava-Jato, no qual ele afirma que Delcídio teria mentido ao acusá-lo de envolvimento na operação, e que sua a relação com o ex-senador do PT “era pequena” e só aumentou depois que o senador virou líder do governo Dilma. Mas o fato é que Delcídio é do grupo do PT em Mato Grosso do Sul, o mesmo grupo de Vander Loubet e Zeca do PT; o mesmo grupo que acolheu Paulo Bernardo; o mesmo grupo de José Carlos Bumlai e dos publicitários Armando Peralta Barbosa e Giovane Favieri.

Lula disse ainda que “Delcídio vem de um Estado longínquo”, mas, muito convenientemente, deixou de mencionar que o senador passava sempre por lá, em época de campanha, para arrecadar com os fazendeiros da região. Então, quem mentiu? Delcídio ou Lula?

sábado, 6 de agosto de 2016

SÓ NÃO VIA QUEM NÃO QUERIA!

Segundo a FOLHA noticiou dias atrás, um laudo produzido pelo setor de perícia da Polícia Federal aponta indícios de que o ex-presidente Lula e sua mulher orientaram reformas feitas no sítio em Atibaia (SP) ― aquele que o petralha frequentava regularmente com seu clã, mas cuja propriedade ele continua negando com uma insistência que beira o patético.

De acordo com  os peritos, as obras milionárias começaram a ser projetadas em setembro de 2010, tiveram início em novembro daquele ano ― no apagar das luzes do segundo mandato do petralha, portanto ―, e prosseguiram até outubro de 2014. A primeira etapa, realizada no fim de 2010 e ao longo de 2011, contou com a participação da Odebrecht por meio do engenheiro da empresa Frederico Barbosa ― o mesmo que conduziu as obras do estádio do Corinthians, em São Paulo (e que, como a Folha revelou em janeiro, foi o responsável pela condução dos trabalhos no sítio do ex-presidente).

O laudo aponta que a "execução foi coordenada por arquiteto da empreiteira OAS, Sr. Paulo Gordilho a mando do presidente da empreiteira, Léo Pinheiro, e orientado Lula e sua esposa. Em mensagens de texto trocadas com Léo Pinheiro e Gordilho se refere à propriedade como “fazenda do Lula” e diz que o assunto deve ser tratado com sigilo absoluto: “Sigilo absoluto hein. Amanhã vou em um churrasco em Atibaia com o Léo [Pinheiro] na fazenda do Lula e vamos encontrar com ele na estrada e vou passar o dia com ele e D. Marisa”, recomenda o arquiteto da OAS em comunicação interceptada pelos investigadores. Em outra mensagem, Gordilho diz que Lula queria uma coisa e Marisa, que ele e Léo davam opiniões, e, em mensagem posterior, dá a entender que a visita ao sítio fora concluída: “Bebemos eu e ele [Lula] uma garrafa de cachaça da boa Havana mineira e umas 15 cervejas”.

Como Folha noticiou em março, Bittar ― que, segundo o molusco de nove dedos, é o dono do sítio ― afirmou em depoimento à força-tarefa da Lava-Jato que Marisa coordenou parte das obras. Indagado na época sobre quem foi o autor dos pagamentos, o laranja afirmou não saber, e ressaltou que tal questão deveria ser esclarecida pela mulher de Lula. Segundo seu advogado, Bittarprimeiro fez um projeto com uma arquiteta da confiança dele, mas Marisa não gostou. Aí foi feito um segundo projeto por um engenheiro da OAS, que a agradou. Ele sempre dizia ao engenheiro da OAS: 'Me apresenta a conta'. E o engenheiro respondia: 'Não, pode deixar, pode deixar'".

A perícia indica que no período compreendido entre 2010 e 2011, Bittar teria gasto cerca de R$ 1,7 milhão com a compra e reformas da propriedade, mas seus rendimentos são incompatíveis com tais gastos. Os procuradores investigam se as empreiteiras Odebrecht e OAS e o pecuarista José Carlos Bumlai favoreceram ilegalmente o ex-presidente por meio do pagamento de obras e melhorias para o sítio. O relatório será analisado pela força-tarefa da Lava-Jato, que decidirá se denunciará ou não o petralha por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

Observação: Não custa lembrar que o ex-presidente responde a processos em três capitais, e dois de seus filhos ― o primogênito Fábio Luiz, conhecido como Lulinha, e o caçula Luiz Cláudio ― também são investigados na Lava-Jato (veja mais detalhes nesta postagem).

Depois de recorrer sem sucesso ao STF para fugir das mãos do juiz Sergio Moro, o sumo-pontífice da petralhada encaminhou ao Comitê de Direitos Humanos da ONU um recurso para tentar barrar ações que classifica como “abuso de poder” do magistrado e dos procuradores da Lava-Jato. Na petição, seus advogados dizem haver “clara falta de imparcialidade” nas investigações e classificam como “atos ilegais” a gravação e divulgação de conversas privadas com a presidente afastada, além de sua condução coercitiva para um depoimento.

A conversa entre Lula e Dilma é um dos mais claros exemplos, na avaliação do Ministério Público Federal, de que a nomeação do petista como ministro da Casa Civil do governo tinha o propósito claro de blindá-lo das investigações da Lava-Jato, transferindo seu caso para o STF, tribunal que o petista chamou nos grampos de “acovardado”. Lula também cita posicionamentos da Comissão de Direitos Humanos da ONU e outras cortes internacionais a respeito das ações “enviesadas” de Moro e, portanto, na avaliação da defesa do petista, o juiz não teria condições de julgá-lo ou prendê-lo. “Se isso acontecer, que seja decidido por um juiz imparcial”, diz o recurso.

Lula imaginou que seria reconduzido à presidência da República depois de um intervalo de quatro anos. Ao ver-se acuado pela Lava-Jato, empenhou-se em obstruir a Justiça. Disso são provas cabais várias de suas conversas grampeadas, sendo remota a possibilidade de a Justiça, agora, se atemorizar com as suas manobras, como também é remota a possibilidade de a ONU, por falta de cabimento, socorrê-lo, METENDO-SE EM ASSUNTOS INTERNOS DE UM PAÍS SOBERANO E DEMOCRATA.

O que o deus pai da Petelândia tenta é pavimentar o caminho da fuga. Se preso e condenado, quer passar de reles criminoso a perseguido político; caso não suporte viver anos atrás das grades, poderá pedir asilo a algum país ― e como toda nulidade tem sempre outra maior que a admira, sempre haverá uma ditadura ou republiqueta de bananas disposta a acolhê-lo.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

VÍRUS ― VOCÊ SABIA? (final)

SÓ O ROSTO É INDECENTE. DO PESCOÇO PARA BAIXO PODIA-SE ANDAR NU.

Como vimos, o vírus THE CREEPER é considerado o precursor dos antivírus, mas o primeiro programa comercial dessa natureza foi desenvolvido pela IBM e lançado em 1988 ― aliás, a empresa foi logo seguida pela Symantec, McAfee e outros desenvolvedores de aplicativos de segurança, que se multiplicaram a partir da virada do século. Todavia, alguns anos antes o indonésio Denny Yanuar Ramdhani havia desenvolvido um programa destinado a imunizar sistemas contra o vírus de boot paquistanês “Brain”, que é considerado por uma ala dos especialistas em segurança digital como o primeiro antivírus da história.

Note o leitor que pragas eletrônicas não são coisas sobrenaturais ou prodígios de magia, mas simples programas capazes de executar instruções maliciosas e/ou potencialmente destrutivas. Em princípio, qualquer software atende aos desígnios de seu criador, que tanto pode programá-lo para interagir com o usuário através de uma interface quanto para realizar automática e sub-repticiamente as mais variadas tarefas.

De uns tempos a esta parte, a maioria dos antivírus deixou de trabalhar apenas com “assinaturas” (trechos específicos do código das pragas a partir dos quais o programa identifica arquivos possivelmente infectados; daí a importância de se manter a licença em dia e as definições atualizadas) e passou a se basear também em técnicas que permitem identificar vírus desconhecidos com base em seu “comportamento” (tais como Heurística, HIPS e outras mais). Alguns até “mesclam” a proteção residente com serviços na nuvem (atualizados em tempo real), permitindo ao usuário usufruir do melhor desses dois mundos.

Retomando o fio da meada, um dos malwares de maior destaque, no finalzinho do século passado, foi o vírus de macro Melissa. Essa praga se alastrou pelo mundo bem mais rapidamente que as predecessoras ― para que você tenha uma ideia, a primeira notícia na mídia especializada relatando os estragos foi publicada apenas seis horas depois de ela ter sido detectada pela primeira vez. O Melissa foi escrito especificamente para o Word 97, e, quando ativado, se espalhava através de anexos de emails enviados a partir do Outlook, sem o conhecimento do usuário e, em muitos casos, com dados pessoais/confidenciais do mesmo.

Depois de muita relutância, os internautas parecem ter se conscientizado da necessidade de investir em segurança, o que contribuiu para o surgimento de um vasto leque de ferramentas, inclusive gratuitas, muitas das quais, atualmente, são tão competentes quanto suas correspondentes pagas. Quem já usava PCs nos primeiros anos deste século deve estar lembrado do sucesso retumbante das versões gratuitas dos antivírus AVG e AVAST, que até hoje são excelentes escolhas ― ou eram, melhor dizendo, já que a AVAST Software acabou de comprar a AVG Technologies pela bagatela de US$ 1,3 bilhão, incorporando à sua carteira cerca 400 milhões de usuários da ferramenta da (ex) concorrente.

Observação: Corre à boca pequena que a gigante dos microchips (INTEL) pretende se desfazer da sua divisão de segurança e pôr à venda a McAfee, que adquiriu em 2010 por US$ 7,7 bilhões. Também há poucos dias foi divulgado que a Symantec ― fabricante dos conceituados produtos NORTON ― está negociando a compra da BLUE COAT por US$ 4,65 bilhões, visando fortalecer seu portfólio de ferramentas de segurança e ajudar os clientes a rumarem para Cloud. A aquisição deve ser formalizada ainda no terceiro trimestre deste ano.

Como dito alhures, do ponto de vista da segurança dos dados, é fundamental contar com uma boa suíte antimalware, capaz de proteger o sistema não só contra vírus, mas também contra spywares, adwares, phishing-scam, além de integrar um firewall robusto. Aliás, esse é um dos principais diferenciais das suítes comerciais em relação às gratuitas, geralmente mais espartanas. E ainda que seja possível suprir as lacunas com programinhas individuais ― ou mesmo “se virar” com as ferramentas disponibilizadas gratuitamente pela Microsoft (como o Windows Firewall, o Security Essentials e o Windows Defender) ―, eu recomendo uma suíte paga. Até porque não faltam boas opções a preços acessíveis, com condições especiais para quem for instalá-las em mais de um PC e/ou no smartphone e/ou no tablet.

Segundo o conceituado site AV COMPARATIVES, que testou os antivírus mais populares numa máquina com Windows 7 Home Premium 64 bits SP1 com todas as atualizações críticas e de segurança instaladas, a ferramenta que se saiu melhor, tanto na proteção em tempo real quanto na remoção de pragas, foi a da empresa russa Kaspersky ― que também se destacou por não acusar falsos positivos. Claro que preferências pessoais, facilidade de uso e outras questões subjetivas também têm seu peso, mas, considerando que a maioria dos fabricantes permite fazer um “test drive” de seus produtos antes de registrá-los, não há porque você não aproveitar.

Para encerrar, vale relembrar que podemos (e devemos) obter uma segunda opinião sobre a saúde do sistema com serviços baseados na Web, como o Security Scanner (da Microsoft), o ESET Online Scanner, o House Call Free Online Virus Scan (da TrendMicro) e o Norton Security Scan (da Symantec) ― todos são gratuitos e eficientes, mas nenhum deles o desobriga de manter um antivírus residente operante e devidamente atualizado. Também é uma boa ideia baixar e instalar a versão freeware do consagrado Malwarebytes Antimalware, que, por não oferecer proteção em tempo real, não conflita com o antivírus residente.  

E para dirimir possíveis dúvidas sobre um arquivo específico, o Virus Total é sopa no mel: basta fazer o upload do arquivo duvidoso e aguardar o resultado da análise, que é feita com mais de 50 ferramentas de segurança dos mais diversos fabricantes.

E como hoje é sexta-feira:

Há alguns anos, perguntado por um repórter se as belíssimas jovens com quem era
frequentemente visto gostavam realmente dele, Olacyr de Moraes - o bilionário octogenário Rei da Soja - respondeu:
- Quando vou ao restaurante e peço uma lagosta, a menor das minhas preocupações é se ela gosta de mim; eu simplesmente como, pago a conta e ponto final.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado. Bom f.d.s. a todos.