quinta-feira, 20 de maio de 2010

De volta ao RAID

Tempos atrás, por conta de uma sugestão do Leonardo (sumido, mas não esquecido), lembro-me de ter falado sobre RAID (embora pareça nome de inseticida, essa é a sigla em inglês para Arranjo Redundante de Discos Baratos). O assunto voltou à baila devido ao comentário que eu deixei tempos atrás numa postagem do Blog do Victor (cujo endereço consta da nossa área de links).
Passando ao que interessa, a maioria dos sistemas modernos de computadores e placas-mãe oferece suporte ao RAID, que, no caso de usuários domésticos, geralmente é implementado nos modos zero ou um.

O RAID 0 (zero) requer pelo menos dois drives, e sua implementação não implica em redundância, já que ele apenas divide os dados para maximizar o desempenho de leitura e escrita (assim, dois discos idênticos de 160 GB, por exemplo, são enxergados pelo sistema com um único drive de 320 GB; todavia, se um deles falhar, a perda dos dados se estenderá a ambos).

Já o RAID 1 (um) trabalha com redundância pura. Nesse caso, o conjunto de 320 GB do exemplo anterior seria visto como um único disco de 160 GB - como os dados são espelhados em ambos os discos, a escrita fica um pouco mais lenta, mas a leitura costuma ser mais rápida, pois um drive pode ler uma parte do arquivo e o outro, a parte restante. A grande vantagem dessa configuração é que, na hipótese de um disco apresentar problemas, o outro fornecerá as informações necessárias para que o computador continue funcionando normalmente.

Bom dia a todos e até mais ler.