domingo, 27 de abril de 2025

ALTERNATIVAS PARA O CHURRASQUINHO NOSSO DE CADA DOMINGO

DEMÊNCIA É COMO A PSICOLOGIA DEFINE O QUE NÃO CONSEGUE EXPLICAR.

 

Sobra mês no fim do salário para a maioria dos brasileiros, e a "volta da picanha e da cervejinha" foi mais uma das muitas promessas de campanha que Lula não cumpriu. 

Considerando que as carnes nobres continuam custando os olhos da cara e que ninguém merece se entupir de salada de batata porque só tem linguiça e asinha de frango na churrasqueira, o jeito é recorrer a cortes mais baratos, mas que não decepcionam em suculência, sabor e maciez.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Penabundado do Planalto há 33 anos e condenado em 2023 a 8 anos e 10 meses de reclusão por assaltar R$ 20 milhões de um cofre da Petrobras durante as gestões de Lula e Dilma, Collor foi preso na madrugada desta sexta-feira. O roubo não existiria se o "Rei-Sol" não tivesse sido brindado anteriormente com duas grandes anistias. 

Após amargar a cassação política, o ex-presidente foi presenteado pelo STF com uma anistia de proporções amazônicas: o arquivamento da denúncia sobre a corrupção que maculou os dois anos e nove meses de sua execrável passagem pelo Planalto. residência corrupta. 

Um ano depois do impeachment, Lula, que havia chamado o adversário de "corrupto" na campanha de 1989, disse sobre o ex-rival: "Em vez de construir um governo, construir uma quadrilha como ele construiu, me dá pena, porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor". No entanto, entregou ao ladrão débil mental a BR Distribuidora, sendo essa a segunda grande clemência concedida ao sacripanta.

Hoje, para livrar Collor da cadeira, o mesmo STF que anulou as condenações de Lula sacramentando a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro precisaria desfazer a si mesma. Gilmar Mendes suspendeu o julgamento da análise da ordem de prisão com um pedido de destaque quando o plenário virtual tinha os votos de Moraes e Dino pelo cumprimento imediato da pena, mas Fachin, Barroso e Cármen anteciparam os seus e seguiram o relator, de modo que o placar está em cinco a zero. 

Por uma ironia do destino, o sevandija collorido chega à prisão num instante em que fervilha na Câmara o debate sobre o projeto da anistia para o golpismo. Bolsonaro é um prepotente às voltas com uma impotência que retarda a votação da proposta. Interrompida tardiamente, a longa impunidade fez de Collor um mau exemplo, mas também um bom aviso: a reincidência revela o tamanho do abantesma que se esconde embaixo do lençol da anistia.

 
Churrasco pede linguiça, mas para os comensais beliscarem enquanto esperam a carne ficar pronta. A toscana custa em torno de R$ 22,00 o quilo. Para quem gosta, coração de frango não pode faltar, e sai por menos R$ 20 o quilo.

Sem embargo do que já foi sugerido em outros domingos, o coxão-mole provém da parte traseira do boi e é macio, suculento, bom para grelhar e custa metade do preço da picanha e do filé-mignon. O coxão-duro é uma opção acessível (cerca de R$ 40 o quilo), mas fica melhor assado no forno ou cozido na pressão. 

Já a costela de ripa ou de ponta de agulha são macias, suculentas, combinam carne e gordura na medida certa e custam entre R$ 17 e R$ 30 o quilo. Já o cupim, que é mais comum nas churrascarias do que nos churrascos domésticos, é uma carne fibrosa, caracterizada pela gordura entremeada, responsável pelo sabor acentuado e maciez, precisa ser assada por horas a fio (geralmente envolta em papel alumínio, para que seus sucos sejam retidos).
 
Se o orçamento permitir, prefira caipirinha de vodca à de pinga e cerveja Heineken à Itaipava. 
 
Bom churrasco.