SEGREDO ENTRE TRÊS, SÓ MATANDO DOIS.
Com quase 3 bilhões de usuários, o WhatsApp é o app de mensagens mais usado em mais de 100 países — da América Latina à Europa, passando por boa parte da África e da Ásia.
Ativada por padrão, a criptografia de ponta a ponta garante que só o remetente e o destinatário tenham acesso às mensagens. Para reforçar ainda mais a segurança, a Meta lançou a “Privacidade Avançada da Conversa”, que bloqueia o repasse de conteúdo para fora do chat — como exportação de mensagens, downloads e até o acionamento da Meta IA.
O recurso funciona em grupos e conversas individuais, mas precisa ser ativado manualmente (bastas tocar no nome da conversa e acessar a opção correspondente).
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Pior do que o bolsonarismo primário é o bolsonarismo inocente de Tarcísio de Freitas, que aceita bovinamente todas as alegações de Bolsonaro a seu próprio respeito e concorda com a tese de que tudo o que está na cara não passa de conspiração do sistema contra um democrata injustiçado.
À luz da desfaçatez criminosa de Bolsonaro e de seu sucesso entre aqueles que rezaram para pneus e pediram intervenção militar defronte aos quartéis, o fato de os "bolsomínions raiz" tratarem seu ídolo como perseguido político não causa estranheza. Estranho mesmo é Tarcísio e seus apoiadores do Centrão, intimados pelas circunstâncias a escolher entre o capetão e a democracia, optarem pelo cinismo — mesmo sabendo que, para a direita nacional, o "mico" vale mais na tranca do que solto. A questão é saber se a hipotética eletricidade do preso vale o curto-circuito do indulto que o hoje governador paulista teria de assinar se chegasse à Presidência.
Juridicamente, testemunhos como o de Tarcísio têm serventia nula para Bolsonaro, pois desconversa não apaga fatos. Politicamente, o conservadorismo hipoteticamente sensato do vassalo beija a morte sem a garantia de que seu nome estará no inventário político do suserano. Caso nao esteja, ele terá sujado sua biografia com o golpismo a troco de nada. Enfim, cada um escolhe a corda com que quer se enforcar.
As chaves de acesso são outro avanço importante, pois oferecem proteção mais robusta contra golpes como o SIM swapping — em que criminosos assumem o número da vítima para interceptar o código de verificação por SMS. Com uma chave de acesso, a autenticação é feita direto no aparelho — por impressão digital, reconhecimento facial ou PIN — o que dificulta o acesso de terceiros.
Para usar essa função, é preciso ter um celular com Android 9 ou superior e uma conta Google conectada e o bloqueio de tela ativo. Satisfeitos esses requisitos, é só abrir o WhatsApp e seguir o caminho: Configurações > Conta > Chaves de acesso > Criar chave de acesso.