EU ATÉ FARIA UMA PIADA SOBRE OS POLÍTICOS, MAS ELES ROUBARAM A GRAÇA.
Reza a lenda que a pizza foi criada pelos egípcios há cerca de 4 mil anos, como uma massa fina à base de farinha de trigo ou de arroz — algo parecido com o "pão sírio", que, aliás, rende boas minipizzas caseiras.
Mais adiante, os antigos fenícios passaram a cobrir a massa com carne e cebola, e, em 1889, o padeiro napolitano Raffaele Esposito criou a redonda como a conhecemos hoje, espalhando molho de tomate sobre a massa, cobrindo com muçarela, rodelas de tomate e folhas de manjericão — as cores da bandeira italiana — e batizando de Margherita, em homenagem à esposa do rei Umberto I.
Foi também em Nápoles que surgiu a primeira pizzaria (Port'Alba), que se tornou ponto de encontro de artistas da época — como Alexandre Dumas (pai), que citou diversos tipos de pizzas em seus livros.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Se não houve golpe no Brasil em 2022, não foi por falta de vontade. A intentona só não prosperou devido à burrice e à incompetência daqueles que não se conformaram com a derrota eleitoral, à ausência de ambiente social e político propício a uma ruptura dessa natureza e à recusa dos então chefes das FFAA em aderir a qualquer tentativa golpista.
O julgamento do “núcleo crucial do golpe” deve terminar no dia 12, e a dúvida principal reside apenas na extensão da pena, já que a condenação dos réus são favas contadas. Há quem não reconheça a legitimidade do STF para julgar o ex-presidente — como há quem acredita que a Terra é plana e que o homem jamais pisou na Lua —, mas essa desconfiança não está relacionada ao processo penal em si, mas ao papel que a Corte passou a exercer na política nacional.
A fragilidade da democracia brasileira A degradação de diversas instituições e a paralisia de um embate político extremamente polarizado, que tem impedido o enfrentamento dos gravíssimos desafios que o país enfrenta, escancaram a fragilidade da democracia brasileira — que se agrava ainda mais com o episódio em que o grupo bolsonarista recorreu à Casa Branca, em busca de apoio internacional para evitar que o líder do clã fosse preso. Internamente, a situação é ainda mais preocupante: os brasileiros sequer conseguem chegar a um acordo mínimo sobre o que são os fatos.
Não se pode esperar que, passado este julgamento, o país “volte à normalidade”. Não há uma situação anterior que possa ser simplesmente reencontrada, como uma espécie de data-base institucional ou política. O que se tem é um país enfraquecido, vulnerável, e que, além de suas mazelas históricas, vem sendo tratado com descaso pela superpotência americana.
Para além do aspecto jurídico, esse julgamento histórico lança luz sobre quem somos, onde estamos e para onde poderemos ir.
A pizza foi trazida ao Brasil pelos imigrantes italianos. As primeiras pizzarias surgiram na década de 1910, como estabelecimentos familiares voltados principalmente à comunidade italiana, e se espalharam pelos bairros paulistanos no final dos anos 1940. A modalidade "para viagem" ganhou força nos anos 1960 e 70, acompanhando o crescimento urbano e o ritmo acelerado das grandes cidades. O "delivery" (entrega em domicílio) revolucionou o setor a partir de 1982, quando a Telepizza popularizou o conceito de "pizza por telefone".
Pedir pizza por telefone e recebê-la quentinha meia hora depois é prático — e geralmente mais econômico do que degustá-la no salão da pizzaria, não só por conta do aperitivo, do vinho, da sobremesa e da gorjeta, mas também pela taxa do valet. Já fazer a pizza em casa dá trabalho — a menos que se opte por versões de liquidificador ou de pão de forma, entre outras adaptações.
Você vai precisar de:
2 colheres (sopa) de fermento biológico seco;2 ½ xícaras de água morna;
6 xícaras de farinha de trigo;
2 colheres (chá) de sal;
¼ de xícara de azeite extravirgem;
Farinha de trigo para polvilhar a bancada.
Misture o fermento e o açúcar numa tigela, junte a água morna, mexa até dissolver e deixe descansar em temperatura ambiente por cerca de 5 minutos. Quando começar a espumar, acrescente a farinha, o sal e o azeite, misturando com uma espátula apenas o suficiente para incorporar os ingredientes.
Use uma batedeira com gancho para sovar a massa em velocidade baixa por cerca de 5 minutos. Aumente a velocidade aos poucos e deixe bater até que a massa se solte da lateral da tigela. Amasse-a com os dedos, coloque numa tigela grande untada com azeite, cubra com plástico-filme e deixe descansar por uma hora.
Quando a massa dobrar de tamanho, polvilhe farinha sobre a bancada, abra com rolo e divida em quatro porções. Espalhe molho de tomate e a cobertura de sua preferência sobre os discos que for assar — e guarde os restantes na geladeira.
Ir a Buenos Aires para saborear uma pizza al molde — feita com a massa esticada dentro de uma assadeira, o que a deixa alta e fofa — ou uma pizza a la piedra — assada diretamente no forno a lenha, o que a torna mais parecida com as que estamos acostumados a comer — é quase um dever gastronômico. Ambos os estilos levam rios caudalosos de muçarela derretida, a exemplo da fugazzeta, que não leva molho de tomate e é coberta com cebola, muçarela, orégano e azeitonas verdes (tanto lá quanto cá, azeitonas e orégano são parte integrante de toda boa pizza).
A fugazzeta foi criada no início do século passado na pizzaria Banchero, de uma família de genoveses radicada na capital argentina. Há uma versão turbinada — a fugazzeta rellena (recheada) —, composta por dois discos de massa. O primeiro recebe o queijo, é coberto com o segundo e fechado para não vazar. Sobre tudo isso, um oceano de cebola e mais queijo.
Você vai precisar de:
200 g de farinha de trigo;
1 colher (café) de fermento biológico seco;
1 colher (café) de sal;
120 ml de água;
200 g de muçarela ralada;
2 cebolas fatiadas finas;
Azeitonas verdes sem caroço a gosto;
Orégano a gosto.
Misture os ingredientes secos, acrescente a água aos poucos e amasse com as mãos até que ela seja absorvida pela farinha. Quando obtiver uma massa lisa, cubra com um pano úmido e deixe descansar por 1 hora (ou até que ela dobre de volume). Aqueça o forno na temperatura máxima e, em fogo alto, aqueça também uma frigideira ou chapa por 5 minutos.
Divida a massa em duas bolas, uma ligeiramente maior que a outra. Numa superfície enfarinhada, abra com o rolo a bola maior até obter um disco de aproximadamente 18 cm de diâmetro. Com a outra, faça um disco um pouco menor. Coloque 2/3 do queijo sobre o disco maior, ponha o menor por cima e feche bem as bordas, como se fosse um pastelão redondo.
Coloque a fugazzeta na frigideira quente e deixe tostar até surgirem as primeiras manchas de queimado. Vire e repita a operação. Transfira para uma assadeira, cubra com o queijo restante, as cebolas, a azeitona e o orégano, e leve ao forno até tostar as cebolas, gratinar o queijo e terminar de assar a massa.
Bom proveito!