O PROBLEMA DO MUNDO DE HOJE
É QUE AS PESSOAS INTELIGENTES ESTÃO CHEIAS DE DÚVIDAS E AS IDIOTAS, CHEIAS DE
CERTEZAS.
A despeito do nome Windows (janelas) e da interface gráfica que rodava no MS-DOS (e somente viria a se tornar um sistema operacional autônomo a partir de 1993, com o lançamento da versão NT, ou, no âmbito doméstico, do festejado Win95) ser baseada em janelas e menus clicáveis, o mouse e o GUI (sigla de graphical user interface, ou interface gráfica do usuário) foram criados por Douglas Englebart, do Instituto de Pesquisa de Stanford, em 1968 (quando Bill Gates tinha apenas 11 anos de idade) e aprimorados na década seguinte por pesquisadores da empresa californiana XEROX. Aliás, foi Steve Jobs quem desenvolveu o primeiro computador pessoal com interface gráfica, em 1983. Quatro anos mais tarde, quando Bill Gates lançou o Windows 2.0, a Apple processou a Microsoft por roubo da interface gráfica do Mac, mas acabou perdendo a ação.
Observação: Antes de se chamar Windows, a criação da Microsoft
atendia pelo nome de Interface Manager.
O registro da marca foi complicado, já
que Windows (que, como dito
anteriormente, significa janelas) é
uma palavra de uso corrente no idioma do Tio Sam.
Muito se falou (e ainda se fala) da suposta insegurança do Windows, que o levou a ser maldosamente acunhado de Ruíndows ─
ou, na versão NT (sigla de New Technology), de “Nice Try” (“boa tentativa”, numa alusão às brechas de brechas de segurança
exploradas pelos hackers/crackers de plantão). Todavia, a preocupação da
empresa de Redmond com a segurança de seus produtos é inegável, como, aliás,
comprova o grande número de remendos (patches,
em inglês) disponibilizados conforme a identificação de bugs e brechas de segurança
─ o que, inclusive, valeu ao
sistema o apelido de “colcha de retalhos”.
Por outro lado, é preciso levar em conta que a grande popularidade do Windows faz dele o alvo preferido da
bandidagem digital, até porque é mais vantajoso desenvolver malwares ou exploits para um sistema que abocanha 87% do seu segmento de mercado, do que para outro que mal chega a 10%, como o Mac OS, ou a míseros 1,7%,
como as distribuições Linux.
Observação: Igualmente digno de nota é o fato de a MS
não ter “criado” muitos de seus produtos, que foram adquiridos de seus
verdadeiros desenvolvedores e reformulados pela GIGANTE DO SOFTWARE. Um bom
exemplo disso é o tradicional navegador Internet
Explorer, cujo código foi adaptado do Mosaic,
desenvolvido originalmente pela NCSA e
licenciado pela Spyglass Inc. Mas
isso não desabona a empresa nem seus fundadores, ou Bill Gates não teria
acumulado encabeçaria o ranking dos bilionários da Forbes/2015, com patrimônio
próximo de US$ 80 bilhões.
Sabe aquela musiquinha que você ouve quando o Windows é iniciado? Para chegar a essa
inconfundível “melodia de abertura”, foram testadas nada menos que 84 opções ─ vale lembrar que é possível
personalizar esse e os demais “sons do Windows”; para saber como, basta rever esta
postagem. Enfim, o tema em questão foi composto por Brian Eno, a quem foi encomendado
um som "inspirador, universal, otimista, futurista, sentimental" e
com duração de exatos 3,25 segundos.
Era isso, pessoal. Cultura inútil, dirão alguns, mas nem só
de pão vive o homem. Abraços e até mais ler.