O Windows XP foi lançado comercialmente no final de 2001, e o Vista, que até pouco tempo atrás atendia pelo codinome "Longhorn", deve chegar mesmo no ano que vem, caso não ocorram novos atrasos. Entretanto, isso não significa que todo mundo irá fazer o upgrade imediatamente - afinal, ainda tem muita gente usando o Win98. Além disso, o Vista requer um hardware de respeito, e se o seu PC tem quatro ou cinco anos de estrada, talvez seja melhor esperar a poeira assentar e partir para um equipamento novo, de configuração compatível e preferencialmente já com o novo sistema pré-instalado pelo fabricante (não custa nada lembrar, mais uma vez, que os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito).
A verdade é que o XP ainda tem muita lenha para queimar. Aliás, ele é um programa altamente sofisticado, prenhe de recursos ocultos e macetes - muitos dos quais são manjados, mas alguns nem sequer foram documentados. E já que falamos em nomes, você sabia que o termos "Windows" (janelas) foi usado para batizar originalmente uma interface gráfica que rodava em DOS, que só se tornaria um Sistema Operacional autônomo a partir da versão 95, cujo codinome era "Chicago"?
Mas vamos deixar essa cultura inútil para outra hora e ver, agora, algumas dicas interessantes. A primeira delas envolve os principais dispositivos de entrada que você usa para operar seu PC, ou seja, o teclado e o mouse. O teclado é mais tradicional e vem sendo utilizado há mais tempo (desde quando se digitavam instruções via prompt de comando), até porque não fazia sentido usar um dispositivo apontador antes da popularização das interfaces gráficas. Hoje em dia, porém, o simpático ratinho se tornou tão popular que a maioria dos usuários se sente totalmente perdida quando esse dispositivo apresenta problemas (alguns dos quais podem ser resolvidos facilmente, bastando você remover a esfera e limpar os eixos que existem dentro da respectiva cavidade).
Claro que, quando o mouse pifa, a solução indicada é correr até a loja mais próxima (embora você vai se arrepender se comprar um daqueles modelos vendidos em bazares e supermercados, de marca desconhecida, que custam 5 ou 6 reais). Todavia, antes que um substituto seja providenciado, você pode mover o ponteiro e clicar nos ícones, pastas e arquivos usando um recurso que muita gente desconhece (mas só vale recorrer a esse procedimento em caso de real necessidade, porque a coisa é trabalhosa e especialmente chata de fazer). Acompanhe:
1 - Usando o teclado, pressione a tecla com o logotipo do Windows (isso faz o mesmo efeito que clicar no botão Iniciar, na barra de tarefas).
2 - Com as setas direcionais, abra "Painel de controle" e vá navegando até acessar as "Opções de Acessibilidade". Feito isso, tecle "enter".
3 - Na janelinha que irá se abrir, usando a tecla "Tab" e as setas direcionais, vá percorrendo as opções até alcançar a aba "Mouse" e conseguir marcar a caixa "Usar teclas para mouse" (quando essa opção aparecer contornada por uma linha pontilhada, pressione uma vez a barra de espaço).
4 - Finalmente, tecle "enter", ative o NumLock e use as setas do teclado numérico para mover o ponteiro do mouse e a tecla "5" para clicar.
Na próxima postagem, veremos como usar o teclado virtual do Windows como substituto do componente de hardware, quando for ele que apresentar problemas. Até lá.