Gente, a verdade é uma só: em que pese todo o avanço da tecnologia, o ser humano continua sendo o elo mais fraco da corrente. Muitos analistas de desk help costumam dizer que o componente problemático do computador costuma ser a peça que fica entre a cadeira e o monitor, e isso vale também para as infecções virtuais. O usuário é geralmente avesso a utilizar ferramentas de segurança, e quando as utiliza, passa a ser omisso, limitando-se a instalar o programa e deixar o barco correr.
Antivírus requerem monitoração e atualização constantes. Nos softwares de varejo, a licença expira geralmente após um ano (a contar da instalação, não da compra do programa), e ao contrário do que muita gente pensa, remover e reinstalar o software não prorroga sua validade. Ou você paga pela nova licença, ou troca de antivírus.
Não há nada de errado em usar freewares de segurança, embora a barreira do idioma possa ser um problema para muita gente (se você não tem a menor noção de inglês, fica difícil tomar a decisão adequada quando o antivírus abre uma tela com informações ininteligíveis e apresenta, ao final, as opções "Yes" ou "No"). Seja como for, qualquer antivírus gratuito, se devidamente atualizado e adequadamente configurado (ou mesmo se mantido nas configurações padrão) oferece proteção mais eficiente do que um produto renomado, mas desatualizado e com a licença vencida.
Mas sempre tem aquele usuário "tradicionalista" que "não se arrisca" com softwares gratuitos, Ele se mantêm "protegido" com programas pagos, só que geralmente instalados na mesma época que o sistema operacional, lá pelos idos da virada do século. É mole?
Há também quem peque por ação: para se proteger melhor, o camarada instala dois ou mais antivírus no PC. Só que isso não ajuda; na verdade, até atrapalha: primeiro, porque os programas possivelmente irão entrar em conflito; segundo, porque o desempenho do sistema será prejudicado. O que você pode (e deve) fazer é obter regularmente uma segunda opinião sobre a saúde do seu PC. Muitos fabricantes de ferramentas de segurança oferecem check-ups on-line (alguns dos quais identificam e removem tanto vírus quanto spywares; outros, todavia, limitam-se a apresentar uma lista interminável de pragas e sugerir que você compre o produto que eles comercializam).
Outra coisa que você deve fazer é combinar seu antivírus com um aplicativo de firewall e um (ou mais) softwares anti-spyware, por exemplo. Sem isso, meu amigo, bastam quinze ou vinte minutos on-line para ter sua máquina invadida, infectada ou - no mínimo - atopetada de programinhas espiões.
Amanhã a gente volta ao assunto, depois de dar continuação à matéria sobre performance e manutenção.
Abraços a todos e até lá.