quinta-feira, 26 de abril de 2007

SPAM, SCAM & Cia.

Atire o primeiro mouse quem já não está de saco cheio de receber diariamente uma enxurrada de mensagens com denúncias de supostas traições, correntes "da sorte", pedidos de ajuda para localizar pessoas desaparecidas, produtos para melhorar seu desempenho sexual e outras bobagens que tais. Todo usuário de correio eletrônico (e quem não o é?) se tornou uma vítima potencial do spam (termo que remete a uma marca de carne enlatada, mas que, no léxico da informática, designa e-mails não solicitados que tomam tempo e testam nossa paciência, além de trazer vírus, trojans e outras ameaças virtuais).
Dentre várias receitas para evitar esse inconveniente, a mais funcional talvez seja simplesmente deixar de usar o correio eletrônico - mas aí o remédio acaba sendo pior do que a doença, não é mesmo? Então, quem sabe você possa minimizar o problema adotando algumas medidas preventivas menos radicais:

1. Sempre que possível, use contas de e-mail diferentes para assuntos pessoais, profissionais e cadastros em lojas virtuais (se você participa de discussões em grupos de e-mails, crie uma conta exclusiva para essa finalidade).
2. Quando preencher cadastros online, preste atenção nas caixinhas que autorizam a remessa de material de divulgação do site e de seus parceiros - elas normalmente já estão marcadas e, se você não as desabilitar, começará a receber enxurradas de newsletters e promoções totalmente dispensáveis.
3. Antes de informar seu endereço eletrônico em um cadastro, verifique se a política de privacidade do site garante que seu e-mail não será repassado ou vendido para terceiros. Caso negativo, fuja dali.
4. Lembre-se de que o e-mail constitui uma informação tão pessoal quanto o endereço da sua casa. Não o divulgue a desconhecidos e nem o publique em sites, blogs e redes sociais.
5. Evite criar endereços simples, como seunome@provedor.com.br. Os spammers possuem ferramentas que formam listas combinando nomes comuns e palavras do dicionário para desfechar seus ataques.
Além do indiscutível aborrecimento inerente à prática do spam, o recurso vem sendo utilizado para aplicar golpes virtuais e roubar dados pessoais e financeiros das vítimas - caso em que passa a ser chamado de scam ou phishing scam -, bem como para transformar PCs em "zumbis", e recrutá-los para propagar mais spam e realizar outros "trabalhos" pouco recomendávis.
E como os spammers mudam freqüentemente de estratégia, a melhor maneira de lidar com essas mensagens indesejáveis é aprender a identificá-las, para poder deletá-las o quanto antes.
Amanhã a gente volta a esse assunto com algumas dicas práticas.
Abraços a todos e até lá.