Dentre várias receitas para evitar esse inconveniente, a mais funcional talvez seja simplesmente deixar de usar o correio eletrônico - mas aí o remédio acaba sendo pior do que a doença, não é mesmo? Então, quem sabe você possa minimizar o problema adotando algumas medidas preventivas menos radicais:
1. Sempre que possível, use contas de e-mail diferentes para assuntos pessoais, profissionais e cadastros em lojas virtuais (se você participa de discussões em grupos de e-mails, crie uma conta exclusiva para essa finalidade).
2. Quando preencher cadastros online, preste atenção nas caixinhas que autorizam a remessa de material de divulgação do site e de seus parceiros - elas normalmente já estão marcadas e, se você não as desabilitar, começará a receber enxurradas de newsletters e promoções totalmente dispensáveis.
3. Antes de informar seu endereço eletrônico em um cadastro, verifique se a política de privacidade do site garante que seu e-mail não será repassado ou vendido para terceiros. Caso negativo, fuja dali.
4. Lembre-se de que o e-mail constitui uma informação tão pessoal quanto o endereço da sua casa. Não o divulgue a desconhecidos e nem o publique em sites, blogs e redes sociais.
5. Evite criar endereços simples, como seunome@provedor.com.br. Os spammers possuem ferramentas que formam listas combinando nomes comuns e palavras do dicionário para desfechar seus ataques.
Além do indiscutível aborrecimento inerente à prática do spam, o recurso vem sendo utilizado para aplicar golpes virtuais e roubar dados pessoais e financeiros das vítimas - caso em que passa a ser chamado de scam ou phishing scam -, bem como para transformar PCs em "zumbis", e recrutá-los para propagar mais spam e realizar outros "trabalhos" pouco recomendávis.
E como os spammers mudam freqüentemente de estratégia, a melhor maneira de lidar com essas mensagens indesejáveis é aprender a identificá-las, para poder deletá-las o quanto antes.
Amanhã a gente volta a esse assunto com algumas dicas práticas.
Abraços a todos e até lá.