Depois de longo e tenebroso Inverno (embora ainda estejamos no Outono), a Marecela resolveu dar as caras (seja bem-vinda de volta, menina). Considerando que sua pergunta na "Janela no Tempo" (onde comentamos rapidamente as primeiras versões do Windows) possa servir para elucidar outros visitantes, resolvi respondê-la nesta póstagem, ao invés de simplesmente acrescentar um comentário próprio ao post original.
Conforme dissemos, até a versão 95 o Windows não era um sistema operacional completo, mas apenas uma interface gráfica baseada no DOS (alguns analistas consideram o NT (antecessor do Windows 2000) como marco de transição, mas por essa versão ser eminentemente corporativa, eu ainda fico com o Win95).
Então, quando o usuário ligava o computador, o Windows só funcionava depois que DOS fosse carregado e assumisse o controle da máquina (mal comparando, seria como iniciar o XP e, depois, abrir um aplicativo qualquer - o IE ou o Word, por exemplo). Isso era feito via prompt de comando, digitando-se WIN e pressionando-se em seguida a tecla <enter>.
Uma vez aberta a interface gráfica (que dava uma "nova cara" ao DOS), o operador podia rodar aplicativos sem saber seus nomes exatos (isto é, sem precisar digitar complicados comandos de prompt), como também usar o mouse para abrir múltiplas janelas - que não se sobrepunham, apenas compartilhavam o espaço na tela do monitor, ainda que fosse possível "dar zoom" em cada uma delas, individualmente, e depois encolhê-las para seu tamanho original.
A título de curiosidade, o Windows 1.0 custava US$99 em 1986, e exigia 256 KB de memória (640 KB eram recomendáveis), dois drives de disquete (disco rígido recomendável) e DOS 2.0 ou superior pré-instalado.
Bom dia a todos e até amanhã.