quarta-feira, 19 de novembro de 2025

ESPAÇO NUNCA É DEMAIS — CONCLUSÃO

SE NÃO EXISTE VIDA FORA DA TERRA, ENTÃO O UNIVERSO É UM GRANDE DESPERDÍCIO DE ESPAÇO.

O Google Files está presente em aparelhos Pixel e em alguns modelos da Motorola, Nokia, Xiaomi e Realme. A Samsung oferece um aplicativo próprio — Meus Arquivos — e a Huawei deixa a escolha por conta do usuário — há diversas opções disponíveis na Google Play, incluindo o próprio Files do Google.

 

Para fazer uma faxina nas versões vetustas do Android, abríamos o Files, selecionávamos a aba Limpar, escolhíamos Remover arquivos com backup e definíamos o intervalo (30 ou 60 dias, por exemplo). A partir do Android 15, digitamos limpar na caixa de pesquisas, selecionamos a opção limpar arquivos de backup, tocamos em Data e escolhemos o período desejado. Os arquivos apagados são removidos do aparelho, mas continuam acessíveis no backup online — caso o recurso esteja ativado, naturalmente.


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Não são apenas os erros que arruinam um político, mas também o modo como ele age depois de cometê-los. O atual presidente da camarilha dos deputados aprendeu tanto com os erros cometidos no encaminhamento do projeto anti-facção do governo que exibe disposição para cometer mais alguns.

Na avaliação deHugo Motta, o debate sobre o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado é sinal de uma democracia viva. Mas o nobre deputado finge não ver que o debate foi intoxicado pelo equívoco que ele próprio cometeu ao escalar Guilherme Derrite para o posto de relator, que o cipoal de críticas que soaram após a divulgação de cada um dos quatro relatórios que Derrite produziu em apenas seis dias, e de nada adianta tentar explicar o que não se compreende, sobretudo quando se tira a conclusão errada com extraordinária segurança.

Derrite, o relator errado que derrete junto com o governador bolsonarista Tarcísio de Freitas, licenciou-se do cargo para impulsionar a candidatura presidencial do chefe e a sua própria (ao Senado) a partir da apropriação do projeto de Lula. Se o endurecimento de penas fosse solução mágica para combater o crime organizado, o Brasil seria um Éden de paz e segurança.

Num futuro próximo, quando o fracasso produzir um novo surto de insatisfação social, Hugo Motta engrossará o coro dos políticos que dirão que faltou um endurecimento de penas ainda maior.

 

Para deletar arquivos de erro criados pelo sistema — que ocupam espaço e não têm serventia — com o Files do Google, toque em Armazenamento interno e esvazie a pasta Dumpstate (ou dump). Se preferir, abra as configurações do telefone e toque em Armazenamento > Arquivos. Como cada fabricante decide onde armazenar logs, não existe um padrão; como é preciso acesso root para esvaziar essas pastas pelas configurações do Android, sugiro usar o CCleaner ou Avast Cleanup, que liberam espaço sem root, com praticidade e segurança.

 

A lixeira dos celulares Motorola exclui definitivamente os arquivos 30 dias depois que eles foram apagados. Se o armazenamento do seu aparelho estiver no limite, abra o app Fotos, toque no menu de três pontos  > Configurações, localize Lixeira e desabilite essa função — mas tenha em mente que os arquivos excluídos a partir de então não poderão mais ser recuperados.

 

Quando o Google Fotos deixa de fazer backup automático na nuvem por falta de espaço, os arquivos de mídia são salvos apenas na galeria. Para não comprometer o armazenamento interno, abra o aplicativo, toque na sua foto de perfil e, em Gerenciar armazenamento, confira as sugestões de arquivos que podem ser apagados com segurança — como capturas de tela antigas, imagens borradas, vídeos pesados e itens duplicados.

 

Para agilizar a execução dos aplicativos, a memória cache armazena temporariamente dados e instruções que acabam ocupando bastante espaço. Nos PCs, falamos geralmente do cache de CPU (L1, L2, L3), que é uma memória interna muito mais rápida do que a RAM. Há ainda o cache de disco (no SSD ou HD) e o cache de sistema, mas o cache do processador é mais crítico para o desempenho. Já os smartphones com processadores ARM modernos têm caches L1/L2 (e às vezes L3) extremamente rápidos. O cache dos aplicativos não é tão rápido, mas evita acessos repetidos ao armazenamento flash — que é mais lento que a RAM e o cache do processador. 

 

Ainda que o gerenciamento do cache tenha sido otimizado ao longo das edições do Android, convém fazer uma faxina manual ou com ferramentas de terceiros, sobretudo em aparelhos pouco armazenamento interno. Toque em Configurações > Armazenamento > Interno (ou Armazenamento interno compartilhado, caso utilize um SD Card para expandir a memória interna do seu aparelho, selecione Dados em cache, aguarde o cálculo ser concluído e, na telinha que pergunta Limpar os dados em cache?, toque em OK para confirmar a exclusão e reinicie o telefone.

 

Para apagar somente os arquivos de um app específico, toque em Configurações > Apps > Todos os aplicativos, selecione o programa desejado, toque em Armazenamento e em Limpar dados para revertê-lo às configurações originais (eliminando todas as músicas, fotos, bancos de dados, configurações, etc.) ou em Limpar cache para apagar apenas o cache desse aplicativo específico.