O QUE ABUNDA NÃO EXCEDE.
A telefonia celular precedeu a Internet; o primeiro aparelho capaz de acessar a Rede Mundial de Computadores não foi o iPhone; a Microsoft não inventou a interface gráfica; e primeiro veio o ovo, depois a galinha.
Os celulares nasceram como telefones sem fio de longo alcance, popularizaram-se no final do século passado, tornaram-se “inteligentes”(smart) depois que a Apple lançou o iPhone (em 2007) e se transformaram em microcomputadores pessoais ultraportáteis.
Controlados por sistemas operacionais — Android ou iOS, na maioria dos casos — e capazes de rodar aplicativos como seus irmãos maiores, eles precisam de memória RAM para funcionar. Aparelhos com menos de 6GB de RAM devem ser evitados, assim como modelos com armazenamento interno inferior a 128GB.
Desktops e notebooks são amigáveis a upgrades de hardware, mas os smartphones nascem, vivem e morrem com a configuração definida pelo fabricante. À luz das exigências dos softwares atuais, é recomendável escolher um aparelho com 8GB de RAM e 256GB de armazenamento — tecnologia equivalente aos HDD/SSD dos computadores tradicionais, mas que utiliza memórias flash eMMC ou UFS otimizadas para dispositivos móveis.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Dudu Bananinha não concretizou o sonho da anistia, mas vem realizando gradativamente todos os seus pesadelos. Convertido em réu na última sexta-feira, vê seu futuro político mudar de postulante ao Planalto para candidato ao ostracismo, enquanto o pai vive a síndrome de ser hospedado na Papuda antes do final do ano. O julgamento da denúncia em plenário virtual termina no dia 25, mas a Primeira Turma do STF deve convertê-la em ação penal muito antes disso. Como o fruto não cai longe do pé, o filho do pai se apaixonou pela irracionalidade, chegando mesmo a chamar de "caça às bruxas" a abertura da ação penal em que é acusado de coagir a Justiça para obter a impunidade do progenitor no caso do complô do golpe, atacar Alexandre de Moraes e defender a anistia:
"Não vamos parar", declarou. "Vamos vencer", acrescentou, parecendo não ter noção de que a contagem regressiva para ingressar na fase do regime fechado, de a proposta de anistia estar no freezer e de já não se falar num projeto alternativo que reduzisse o tamanho da pena do ex-presidente aspirante a golpista.
Bananinha exerceu sua influência nos subúrbios da administração Trump com a sensação de que enfiava os dedos em favos de mel. A cada nova sanção da Casa Branca, lambia os dedos como se saboreasse o néctar dos deuses. Agora, foge das abelhas enquanto aguarda a cassação de seu mandato por excesso de faltas, a expulsão dos quadros da PF e mais que provável condenação, que o impedirá, inclusive, de disputar cargos eletivos.
Ao dizer "vamos vencer" no vídeo que postou nesta sexta-feira, Dudu esqueceu de definir "vencer", demonstrando que sua paixão pela irracionalidade é integralmente correspondida.
Se o preço não for um problema, escolha um dispositivo com 12 ou 16GB de RAM e 512GB ou 1TB de espaço interno, e que assegure pelo menos 5 anos de atualizações do Android e outros tantos de patches de segurança. Em alguns modelos é possível ampliar o espaço interno com um cartão microSD e emular RAM via software.
O cartão de memória oferece mais espaço para fotos, vídeos, músicas e documentos, e pode ser transferido para outros dispositivos, mas a velocidade de leitura e gravação dificilmente se equipara à da memória interna — o que impacta na instalação e execução de aplicativos e pode apresentar falhas, corromper arquivos ou simplesmente morrer de repente.
Já a memória virtual ajuda em situações pontuais, mas o acesso é mais lento, o ganho, limitado, e seu uso contínuo gera ciclos extras de leitura e escrita no armazenamento, acelerando seu desgaste — sobretudo em aparelhos de entrada e em alguns intermediários, que tendem a integrar chips de memória mais baratos.
Convém ter em mente que cerca de 10GB do armazenamento interno são consumidos pelo sistema operacional e pelos aplicativos pré-instalados — a maioria dos quais não pode ser removida — e que o desempenho despenca quando o espaço livre fica abaixo de 10% a 15% do total, já que o sistema precisa de uma folga para gerenciar arquivos temporários, caches e processos em segundo plano.
Se seu celular estiver com pouco espaço, considere a possibilidade de transferir arquivos volumosos (vídeos, áudios, fotos, músicas etc.) para o Google Drive ou outro serviço de armazenamento em nuvem. Caso isso não seja suficiente, desinstale todos os apps que você não utiliza e interrompa os que não conseguir remover (como é o caso da maior parte do crapware pré-instalado pelo fabricante do celular).
Vale também ativar o Arquivamento Automático, que coloca em hibernação os aplicativos que rodam desnecessariamente em segundo plano, liberando recursos do sistema para as tarefas que realmente importam. Para habilitá-lo, abra o Google Play, toque no ícone do seu avatar (ou foto), acesse Configurações > Geral > Arquivar apps automaticamente e arraste o botão para a direita.
É possível liberar bastante espaço limpando o cache dos aplicativos. Basta tocar em Configurações > Apps e notificações > Informações do app, escolher o aplicativo desejado e, em Armazenamento e cache, acionar a opção Limpar cache. Para limpar o cache do Chrome, abra o navegador, toque nos três pontinhos > Histórico > Excluir dados de navegação > Imagens e arquivos em cache > Excluir dados.
O Google Files está presente nos aparelhos da linha Pixel e em alguns modelos Motorola, Nokia, Xiaomi e Realme. A Samsung o substitui pelo app Meus Arquivos, ao passo que a Huawei não oferece o Files nem uma alternativa própria que lhe faça as vezes. No entanto, sempre se pode acessar a Play Store e baixar o Google Files ou outro gerenciador de arquivos confiável.
Continua...
