O aumento da oferta e a redução no preço dos computadores pessoais podem induzir os consumidores mais afoitos a comprar "gato por lebre". Aliás, esse assunto já foi abordado aqui no Blog - quando apresentamos dicas e sugestões para a escolha adequada de um PC -, mas vale revisitá-lo rapidamente para focar alguns aspectos que devem ser levados em conta na hora de escolher entre um equipamento de mesa e um laptop.
- Os portáteis deixaram de ser apenas um sonho de consumo: com menos de R$ 2 mil, já é possível adquirir um modelo de boa marca e procedência (note que não estamos falando de produtos contrabandeados ou comercializados por importadores independentes, sem nota fiscal e/ou garantia do fabricante).
- Suas grandes vantagens são a mobilidade (leves e fáceis de transportar, eles podem ser levados para onde o usuário quiser) e o consumo de energia elétrica (que chega a ser até 80% inferior ao de um PC convencional).
- Por outro lado - e tudo sempre tem um outro lado - os laptops continuam sendo muito cobiçados pelos amigos do alheio e apresentam manutenção cara e difícil - sem falar na expansão dos recursos de hardware, que pode ser inviável ou até impossível em certos casos.
- Quanto ao preço, embora estejam bem mais acessíveis que algum tempo atrás, os notes custam geralmente o dobro de um PC convencional de configuração equivalente.
- Ademais disso, é preciso tomar muito cuidado com o sistema operacional: portáteis baratos geralmente não vêm acompanhados do Windows (XP ou Vista), mas de SOs com os quais a maioria dos usuários não está familiarizada. E ainda que isso possa ser modificado, a dificuldade em fazê-lo costuma ser bem maior nos notes do que nos desktops, especialmente se os recursos de hardware do portátil forem insuficientes para suportar um sistema mais exigente (o que não é exatamente incomum em produtos de baixo preço).
Bom dia a todos e até amanhã.