terça-feira, 30 de setembro de 2008

Defeitos no HD

Reza um velho ditado da informática que usuários de computador se dividem em duas categorias: aqueles que já perderam um HD e aqueles que ainda vão perder.
A maioria dos problemas no disco rígido decorre de desgastes cumulativos, mas, antes de morrer de vez, o drive costuma avisar o usuário de que alguma coisa está errada, seja com a redução (progressiva) no desempenho, seja com um ruído de "castanhola" durante o boot, que vai se tornando mais e mais freqüente (esse barulhinho indica problemas de posicionamento das cabeças eletromagnéticas causados pelo envelhecimento da mídia ou por danos cumulativos nas próprias cabeças).

Observação: é normal o HD emitir um “click” ao ser ligado ou quando retorna do modo de economia de energia, mas clicks repetidos sugerem problemas.

Sintomas menos evidentes podem ser monitoradas pela própria placa lógica do drive. Todos os HDs atuais contam com sistema chamado S.M.A.R.T., que gera um relatório e o armazena numa área de memória não volátil do disco. Embora esse recurso não tenha o condão de prever defeitos súbitos - como os causados por picos de tensão, por exemplo -, ele costuma ser eficiente na hora de alertar sobre o risco de defeitos mecânicos. Você pode acessar o relatório utilizando programas como o HDTune (http://www.hdtune.com/) e o SmartExplorer (http://adenix.net/downloads.php), ambos freeware.
Qualquer computador de fabricação recente - mesmo um modelo barato, de entrada de linha - já traz um HD de 60 ou mais Gibabytes (o que não é muita coisa, visto que existem modelos de 500 GB, mas pode parecer um "absurdo" para quem usava PCs no final do século passado, quando discos de 3 ou 4 GB eram considerados mais do que suficientes para um usuário doméstico).
Claro que espaço nunca é demais, não só devido ao "inchaço" dos sistemas e programas recentes, mas também por conta da vocação que muita gente tem para armazenar toneladas de arquivos (especialmente multimídia). Entretanto, é preciso avaliar outros parâmetros além do tamanho - tais como a interface de comunicação com a placa-mãe (se sua placa não oferecer suporte nativo ao SATA, fique com um disco ATA 100 ou ATA 133); a rotação do motor (opte por um modelo cujo motor opere a pelos menos 7.200 RPM, de preferência com rolamentos FDBM, para reduzir o nível de ruído); o tamanho do cache de memória (quanto maior, melhor) e o tempo de acesso (quanto menor, melhor a perforamance do HD).
Para mais informações, visite http://www.maxtor.com/, www.wdc.com/pt/ e www.sansung.com/br/.

Bom dia a todos e até mais ler.